Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
O Musicou, programa de educação musical em expansão no Brasil, que oferece aulas de música gratuitas para crianças, adolescentes, jovens, adultos e pessoas idosas, está com matrículas abertas nas cidades de Euclides da Cunha Paulista (SP) e Paulínia (SP). São mais de 300 vagas disponíveis nestes núcleos e divididas entre os cursos de canto coletivo/iniciação musical, violão e percussão. Não há exigência de conhecimento prévio de música nem de instrumento musical. Os (as) interessados (as) devem se inscrever presencialmente no núcleo Musicou de escolha. Antes da efetivação da matrícula é possível agendar uma aula experimental.
Os cursos são voltados para crianças a partir de seis anos, adolescentes, jovens, adultos e pessoas idosas, divididos em cursos de iniciação musical para as crianças de 6 a 8 anos; para as crianças a partir de 8 anos, adolescentes e jovens com ou sem conhecimento musical que queiram aprender a tocar um instrumento ou cantar, serão oferecidos cursos de formação com até duas aulas por semana. Já para os adultos (as) interessados (as) são ofertados cursos de formação com uma aula por semana. Todas as aulas são coletivas, realizadas no formato presencial, com horários, modalidades e número de vagas diferentes para cada núcleo.
O Musicou conta com uma sólida experiência em música, educação e desenvolvimento social, pois é um programa criado pela Sustenidos Organização Social de Cultura, instituição sem fins lucrativos especialista na implantação e gestão de políticas públicas de cultura. A Sustenidos é responsável pela gestão do Conservatório de Tatuí e Complexo Theatro Municipal de São Paulo, além de promover o projeto especial MOVE, e os festivais Ethno Brazil e Big Bang.
A realização do Musicou é feita de forma compartilhada: a Sustenidos entra com a expertise, os profissionais, equipamentos, materiais didáticos e atuação nas áreas administrativa, educacional e desenvolvimento social. E o parceiro (que pode ser público ou privado) fica responsável pelo local (espaço e manutenção), e em alguns casos fornecimento de lanche e transporte.
O núcleo de Euclides da Cunha Paulista conta com o patrocínio incentivado da CTG Brasil e o núcleo de Paulínia com o patrocínio da Bayer.
MUSICOU – SÃO PAULO
Núcleo Musicou Euclides da Cunha Paulista
Endereço: Avenida Antônio Joaquim Mano, 614 – Euclides da Cunha Paulista/SP
Dias e horários das aulas: 2ª e 5ª, das 13h30 às 16h30
Dias e horários da coordenação: 2ª a 6ª, das 13h às 17h
Cursos: Canto Coletivo/Iniciação Musical, Violão e Percussão
Vagas: 161
Patrocinador: CTG Brasil
Parceria: Prefeitura Municipal de Euclides da Cunha Paulista.
Núcleo Musicou Paulínia
Endereço: Av. Olivia Favero Piva, 671 – Alto de Pinheiros, Paulínia – SP
Dias e horários das aulas: 2ª e 4ª, das 13h30 às 16h30
Dias e horários da coordenação: 2ª a 6ª, das 13h às 17h
Cursos: Canto Coletivo/Iniciação Musical, Violão e Percussão
Vagas: 189
Patrocinador: Bayer
Parceria: Prefeitura Municipal de Paulínia.
(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)
Um clássico dos cinemas dos anos 90 – essa é a melhor definição de Jurassic Park, que deixou uma legião de fãs pelo mundo todo e inspirou a Iron Studios, marca brasileira reconhecida internacionalmente por transformar os personagens favoritos da cultura pop em itens colecionáveis de alto padrão, a embarcar em um novo projeto: o Jurassic Park Burger Restaurant. Agora, localizado no Golden Square Shopping, em São Bernardo do Campo, o espaço promete trazer ao público uma nova modalidade de entretenimento, unindo gastronomia, conforto, segurança, diversão e muita experiência.
Inaugurado em julho, em celebração aos 30 anos do primeiro filme, a novidade é uma parceria da Iron Studios com a Universal Studios e pretende proporcionar, em um espaço de dois mil metros quadrados, experiências imersivas por dentro das cenas mais icônicas do filme Jurassic Park. Mais do que um restaurante temático, o Jurassic Park Burger Restaurant é uma grande experiência que leva o público para dentro do filme.
O visitante participa de um tour por mais de 20 ambientes relacionados ao primeiro Jurassic Park, decorados com dinossauros e diversos itens cenográficos produzidos exclusivamente pela Iron Studios, memorabília original e experiências sensoriais por meio de sons, cheiros e objetos táteis, além da exibição de cenas exclusivas concedidas e autorizadas pela Universal Studios e Amblin Entertainment, produtora que representa os interesses do cineasta Steven Spielberg.
“O Jurassic Park Burger Restaurant é um sonho de infância que se realiza. Sou aficionado pelo filme até hoje e, como tudo o que fazemos é de fã para fã, realmente recriamos o espaço mais fiel do primeiro filme já feito até hoje. É um novo entretenimento para todas as gerações; desde aqueles que sentiram a emoção de assistir ao Jurassic nas telonas até às crianças que foram contagiadas pela paixão dos pais e hoje são fascinadas pela obra de Steven Spielberg. Nossa intenção é transportar todos para a Ilha Nublar e, por todo o tempo que estiver dentro do Jurassic Park, se sentir realmente no filme. Queremos que os visitantes tenham aquele gosto dos parques dos Estados Unidos aqui no Brasil”, afirma Renan Pizii, CEO da Iron Studios e idealizador do Jurassic Park Burger Restaurant.
Com atualizações constantes todos os anos, o Jurassic Park receberá sempre atualizações com novas tecnologias ou ambientação, garantindo assim que a magia sempre se renove e que todas as vezes seja uma surpresa imersiva em um dos mais famosos filmes da história do cinema. A expectativa de Pizii é que o projeto faça parte do roteiro tanto dos paulistas quanto de quem estiver de passagem por São Paulo à procura de um lugar onde possa ter uma experiência divertida, digna dos grandes parques internacionais. Além dos ambientes temáticos, a atração conta com uma loja oficial da Universal Studios, integrada à Iron Studios Store, onde os visitantes podem adquirir action figures e gifts exclusivos.
Localizado no ABC paulista, próximo à rodovia Anchieta e ao Rodoanel, com fácil acesso ao litoral e algumas cidades do interior, como Jundiaí, Campinas, Valinhos e Vinhedo, o Jurassic Park Burger Restaurant tem capacidade para acomodar confortavelmente 186 pessoas e funciona com reservas feitas pela internet ou aplicativo, mediante o pagamento de uma taxa de R$30, que será revertida em consumação no restaurante.
A experiência é iniciada pela parte gastronômica. Ao chegar, os visitantes têm a opção de fazer seus pedidos com atendentes no balcão ou em totens de autoatendimento com tempo de permanência máxima de 1h30 para degustar os pratos, sanduíches e sobremesas no salão da hamburgueria. Em seguida, os visitantes que adquirirem o “Combo Experience” serão direcionados ao Centro de Visitantes e receberão uma credencial exclusiva com acesso ao Jurassic Park para viver uma experiência única com duração de cerca de mais uma hora.
Além de pet friendly, um dos destaques e diferenciais do novo espaço, aniversários ou pequenos eventos podem ser comemorados no local, em área fechada que acomoda 32 convidados.
Cardápio exclusivo
Parte importante da experiência, o cardápio foi desenvolvido pelo chef Bazilho e conta com um menu todo temático, incluindo entradas compartilháveis, hamburgueres de 150g, saladas, pratos especiais, opções vegetarianas e sobremesas desenvolvidas exclusivamente para completar o clima imersivo do restaurante.
O Jurassic Park Burger Restaurant funciona de domingo a domingo, das 11h às 22h, com estacionamento do próprio shopping e acessível por escadas rolantes e elevadores.
Todas as informações sobre o local, cardápio e reservas podem ser encontradas no site oficial do Jurassic Park Burger Restaurante.
Serviço:
Jurassic Park Burger Restaurant
Onde: Golden Square Shopping – 2º andar
Endereço: Av. Kennedy, 700 – Jardim do Mar, São Bernardo do Campo – SP
Horário de funcionamento: de domingo a domingo, incluindo feriados e finais de semana: das 10h30 às 22h30.
Valores: combo experience a partir de R$99,00 – burger a partir de R$19,00
(Fonte: Approach Comunicação)
Cientistas conseguiram realizar o primeiro registro de um gato-palheiro-pampeano da cor preta, em Campo de Instrução Barão de São Borja (CIBSB), popularmente conhecido como Saicã, território do Comando Militar do Brasil, no Rio Grande do Sul. O registro do gato com mutação genética que altera a cor da sua pelagem foi descrito em artigo publicado na sexta (28) na revista “Biota Neotropica”. Ameaçado de extinção, o único e último registro do gato-palheiro-pampeano da cor preta ocorreu em 8 de julho de 2021. Indivíduos da mesma espécie, com pelagem típica, haviam sido fotografados pelo grupo de pesquisadores em maio de 2021 e, mais recentemente, em junho de 2023.
O registro do gato selvagem foi feito por Fábio Dias Mazim, zoólogo especialista em mamíferos silvestres da ONG Instituto Pró-Carnívoros e empresa Ka’aguy Consultoria Ambiental, em conjunto a uma equipe formada por biólogos e veterinários de diversas instituições privadas e públicas, entre elas, o Centro de Triagem de Animais Silvestres da Superintendência do Ibama no Rio Grande do Sul e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O estudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs).
Para conseguir a fotografia foram utilizadas entre seis e nove câmeras trap, instrumento com sensores de movimento e/ou temperatura que dispara fotos automáticas sempre que um animal passa diante de seu visor. Os equipamentos foram distribuídos com um espaçamento em média de 500 metros cada, com foco em campos nativos, livres de agricultura por ao menos 40 anos.
O gato-palheiro-pampeano é uma espécie endêmica do Pampa brasileiro, Uruguai e de uma pequena porção do extremo leste argentino, sendo considerada criticamente ameaçada de extinção nesses três países. Em toda sua área de distribuição, esse felino possui sete registros por armadilhas fotográficas no Brasil, quatro na Argentina e nenhum no Uruguai.
Devido ao fato dele ser raro, foi necessário que as câmeras trabalhassem ininterruptamente para conseguir o registro. Segundo Mazim, o feito tem potencial de trazer mais atenção para este animal, algo essencial na garantia de que medidas e ações em prol da conservação sejam tomadas para minimizar seu risco de extinção.
Esta é uma das espécies de felino mais ameaçadas do mundo e, ressaltam os atores, a informação de melanismo, que é o excesso de melanina na pele, é inédita e precisa ser investigada mais a fundo. “Talvez possa estar associado a endogamia ou enfraquecimento genético de uma população com menos de uma centena de indivíduos restantes no planeta ou talvez seja fruto de cruzamento parental”, comenta Mazim, membro do Instituto Pró-Carnívoros e fundador da empresa Ka’aguy Consultoria Ambiental.
Futuramente serão realizadas outras tentativas de registro do mesmo gato-palheiro-pampeano ou de novos indivíduos com o mesmo padrão de pelagem. Além disso, os pesquisadores também pretendem conduzir estudos genéticos, sanitários e ecológicos com os animais.
(Fonte: Agência Bori)
O espetáculo “3 Meses e 3 Dias” estreia dia 29 de julho, na Sala Maria Thereza Tápias, na Barra da Tijuca, levantando importantes questões sobre a fragilidade masculina e a paternidade. Com dramaturgia de Ricardo Burgos e dirigida por Marcéu Pierrotti (que também colaborou no texto), o enredo aborda temas profundos e delicados, que são frequentemente evitados na sociedade moderna, mas que precisam ser tratados com atenção.
No palco, Marcéu Pierrotti e Ricardo Burgos atuam em um emocionante espetáculo que traz à tona temas complexos, como perda, luto e culpa. Por meio dos monólogos de dois personagens masculinos, Ivan e Caio, a peça retrata a jornada pessoal de cada um após uma tragédia que mudou suas vidas para sempre.
“3 Meses e 3 Dias” é uma história pessoal para os autores, que se basearam em fatos reais para criar esse novo trabalho. Os autores encontraram na autoficção, uma forma de rever suas crenças sobre a masculinidade e explorar suas próprias relações com os seus pais e com a paternidade. Além disso, uma forma de honrar aqueles que estiveram envolvidos nos acontecimentos reais, como o neurocirurgião que salvou a vida de Ricardo Burgos e o pai que foi tão importante para Marcéu Pierrotti.
“A fragilidade da masculinidade e a paternidade são temas que, muitas vezes, são negligenciados e, por isso, é importante que essas histórias sejam contadas. Através desta narrativa teatral, essas questões podem ser exploradas de maneira mais intrínseca e as emoções devem ser colocadas para fora de forma mais vívida e palpável”, observa Marcéu.
“A peça é uma forma de agradecer aos pais e a todos os pais e mães que se culpam constantemente por não terem sido melhores, quando tudo o que fizeram foi o melhor que puderam fazer. É importante ver homens em um lugar vulnerável, compartilhando suas emoções e seus medos. Isso ajuda a combater a ideia de que a masculinidade é sinônimo de força e certezas. Ao mostrar homens nessa posição, o espetáculo desconstrói estereótipos de gênero e promove a empatia entre as pessoas “, diz Ricardo.
Sob o olhar do diretor, a encenação busca em seu caminho, não a reflexão contemplativa, mas sim indagadora e transformadora. Dois relatos diretos e sinceros. Isso é potencializado pela fricção entre a ficção e a realidade – a necessidade de refletir é antes de tudo dos atores, que transpuseram essa exigência para os personagens que irão compartilhar com cada pessoa na plateia.
“3 Meses e 3 Dias” é um turbilhão interno de dois homens. É uma sala de cirurgia. É uma noite de Natal. É a perda de quem mais se ama. É a descoberta que eles continuam vivos dentro de nós, e em eterna transformação.
Sobre o espetáculo
Ivan, um neurocirurgião experiente, relembra o dia em que fez de tudo para salvar um garoto de dez anos durante uma cirurgia de emergência, mas infelizmente não obteve sucesso. Este é o ponto de partida para Ivan compartilhar histórias sobre a morte prematura de seu pai e as consequências emocionais que isso teve em sua vida. Enquanto questiona suas habilidades como cirurgião e a competência para ter um filho, ele também enfrenta o medo de não ter conhecido verdadeiramente seu pai em vida.
No monólogo seguinte, Caio conta a história de seu filho Abel, que faleceu aos dez anos de idade em um acidente trágico em casa. Caio relembra anedotas divertidas sobre Abel e expõe as dificuldades que precisou carregar ao lidar com a perda do filho e as consequências que isso teve em seu casamento com Danilo. Ele também questiona a sua capacidade como pai e o temor de esquecer do seu filho, já que as memórias são a única coisa que lhe resta de Abel.
Ao longo da peça, fica evidente que Ivan e Caio compartilham uma conexão profunda através da tragédia que os afetou de maneiras diferentes, mas igualmente dolorosas. A história mostra como a perda pode afetar profundamente a vida das pessoas e como a culpa pode se manifestar de diferentes formas. Além disso, “3 Meses e 3 Dias” aborda questões fundamentais sobre paternidade e a relação entre pai e filho, deixando uma mensagem emocionante e reflexiva sobre a importância de valorizar cada momento com aqueles que amamos.
Ficha Técnica:
Dramaturgia: Ricardo Burgos
Direção e Colaboração dramatúrgica: Marcéu Pierrotti
Atuação: Marcéu Pierrotti e Ricardo Burgos
Interlocução Artística: Camila Moreira
Direção de Movimento e Preparação de atores: Thiago Félix
Iluminação e assistência de direção: Fernanda Mantovani
Cenário: Marcéu Pierrotti
Figurino: Vitor Roque
Trilha Sonora: Seth Evans
Produção executiva: Olivia Vivone
Realização: Hit the Lens e Marcéu Pierrotti Prod.
SOBRE OS ATORES
Marcéu Pierrotti – Ator e Diretor
Graduado em Direção Teatral pela UFRJ, Artes Cênicas pela UNESA e formado em Adler Technique pelo Stella Adler Studio of Acting em Nova York, o profissional é um diretor e produtor renomado. Seus trabalhos incluem o filme “Moléstia” (2021), a websérie “Shakespeare em Casa” (2020) e o curta-metragem “À Francesa” (2020), que está sendo exibido em festivais internacionais. No teatro, dirigiu peças como “Hamlet & Laertes” (2017), “Moléstia” (2018/2019) e “O lado B” (2019), além de estrear a peça inédita “Grau Zero” (2022) de Diogo Liberano. Como ator, fez parte do elenco em séries de TV como “(Des)encontros” (Sony, 2018), “Pela Fechadura” (Prime Box Brazil, 2019), “Jezabel” (Record TV, 2019), “Gênesis” (Record TV, 2021), “Poliana Moça” (SBT, 2022) e “Reis” (Record TV, 2023). Foi indicado como melhor ator no Festival de Cinema de Gramado em 2020 pelo seu trabalho no curta-metragem “Blackout”. Seus mais recentes trabalhos como ator no teatro incluem “Moléstia” (2019), “O Beijo no Asfalto – O Musical” dirigido por João Fonseca (2018), “Match” dirigido por Bruno Guida (2018) e “O Tempo e os Conways” dirigido por Vera Fajardo (2014).
Ricardo Burgos – Ator e Dramaturgo
No teatro, Ricardo teve destaque em produções como “Inside the Wild Heart” (Off-Broadway, NYC, 2018), “Nunca Nade Sozinho” (Temporada RJ, 2013) e “Dzi Croquettes em Bandália” (RJ, 2012-15). No cinema e na TV, atuou como Joel no longa-metragem americano “The Hill and The Hole” (2018), Paulo no filme “Depois da Chuva” (2013) e Alfonso Guerrite na série “Rio Connection” (Sony/Globoplay, que estreia em 2024), e Abiel na novela “Guerreiros do Sol”(Globoplay, com estreia em 2024), além de participações em séries como “Impuros” (FOX/Star+, 2021), “Dom” (Amazon Prime, 2021) e na novela “Cara e Coragem” (Globo, 2022). Em 2018, foi indicado como Melhor Ator no Brazilian Press Awards pela sua performance em “Inside the Wild Heart” em Nova York. Ele possui formação em teatro, cinema e interpretação pela Playhouse West em Nova York.
Serviço:
“3 Meses e 3 Dias”
Estreia: 29 de julho
Temporada: 29 de julho a 20 de agosto
Sábados e domingos, às 20h
Duração: 90 minutos
Classificação: 12 anos
Local: Centro Cultural Espaço Tápias – Sala de espetáculos Maria Thereza Tápias
Endereço: Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)
80 lugares
Ingressos: Inteira R$50,00 e meia-entrada R$25,00 – pela plataforma Sympla – https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias.
(Fonte: Claudia Tisati Assessoria de Imprensa)
A artista visual Myriam Glatt apresenta a solo “O outro lado da superfície” a partir do dia 29 de julho de 2023 (sábado), 11h–17h, na Casa Contemporânea, na Vila Mariana, em São Paulo. Com texto crítico de Renato De Cara, a mostra reúne 25 obras recentes em vários suportes, como descartes de caixa de papelão, embalagens de produtos, jornais e pintura acrílica sobre tela.
Usando do Geometrismo como base da sua pesquisa, a artista resolveu, pela primeira vez, trabalhar com suportes fora da tradição da pintura, escolhendo as caixas de papelão ao ver o excesso delas descartadas no seu bairro, no Rio de Janeiro, no dia da coleta dos recicláveis.
“Desde 2019, comecei a usar a caixa de papelão como um fim e não mais como um meio para representar algo. Eu respeitei as abas das caixas, que desde então vem permeando todas as minhas séries. Ela (aba) pra mim é uma possibilidade de criar uma escultura e a relação do neoconcretismo e o espectador participativo me interessava”, afirma Glatt, que apresenta a peça “AbaMóvel 1” em São Paulo, em que o público pode interagir. No seu processo criativo, a artista desenvolve uma dualidade, entre a materialidade da escultura e a plasticidade da pintura, quebrando a questão de limites entre técnicas.
A peça cinética fez parte da série “AbaMóvel” apresentada no 11º Salão Artistas Sem Galeria na Galerias Zipper, Lona SP e Murilo Castro BH, que aconteceu em janeiro/2020, pouco antes da Pandemia de Covid-19. Ela foi premiada, ganhando 3º lugar no salão organizado pelo curador Celso Fioravante.
Na entrada, o visitante se depara com uma instalação de papelões que dialoga com a arquitetura da casa. A exposição culmina no segundo andar com cinco pinturas sobre tela, em grande formato, na série Abas (representadas no plano).
Sobre a artista visual
Myriam Glatt nasceu no Rio de Janeiro/RJ, onde vive e trabalha. Estudou Arquitetura pela Santa Úrsula R.J., em 1980 e fez Pós-graduação em arte\filosofia na PUC RJ em 2014. Estudou arte no San Francisco Art Institute e no Santa Barbara City College, CA, USA (83/84). Estudou pintura/teoria no Parque Lage R.J. com Charles Watson (95/97), João Magalhães, Ivair Renaldim, Daniel Senise, Fernando Cocchiarale e Marcelo Campos (2008 a 2013). Participou de grupo de estudos dos curadores Marcelo Campos (2015), da Daniela Labra (2017), Keyna Eleison (2018), Marisa Flórido (2019), Julia Lima SP (2021) e Paulo Pasta SP (2022).
Realizou uma dezena de solos, sendo os destaques “Arquiteturas Instáveis”, na Galeria da Cândido Mendes, RJ, curadoria Paulo Sergio Duarte, em 2020/21; “Plano Pictórico Piloto”, no Museu dos Correios Brasília, curadoria Ivair Reinaldim, em 2019; “descartes”, no Centro Cultural Correios RJ, crítica curatorial Keyna Eleison, em 2017; “Flor, da contenção à Expansão”, no Centro Cultural Correios Niterói, curadoria Isabel S.Portella, em 2017 e “Coletivos, manchas e contornos”, na Galeria TAC, curadoria de Mario Gioia, em 2015.
Participou de diversas coletivas, como “Quadrantes da Miragem”, no Ateliê 31, no Rio de Janeiro, com curadoria de Shannon Botelho, em 2023; “Artistas do papel”, no Museu Judaico SP, curadoria Ruth Tarasantchi e Felipe Chaimovich, em 2023; “A alegria não é a prova dos nove”, na Casa França Brasil RJ, curadoria Alexandre Sá, em 2022; 1º Salão de artes Visuais da Galeria Ibeu On Line, curadoria Cesar Kiraly, em 2021; “Nas águas que se escondem”, no Espaço Cultural Correios Niterói, curadoria Marisa Flórido, em 2019; Arte Formatto – Espaço Bossa Cidade Jardim SP – curadoria Gisele Rossi e Lica Pedrosa, em 2018; “Carpintaria para Todos” – curadoria Marcelo Campos, Bernardo Mosqueira e Luisa Duarte, em 2017; Circuito Interno fevereiro, na Fábrica Bhering, em 2017; “Qual é seu link?”, no Centro M. Calouste Gulbenkian, Curadoria Lúcia Avancini e Marilou Winograd, em 2016; “Ponto Transição (Vade Retro Abacaxi)”, na Fundição Progresso, Curadoria Xico Chaves, Luiza Interlenghi e Sonia Salcedo, em 2016, e “O Cortiço”, na Galeria Ceperj, curadoria Marcelo Campos, em 2012.
Tem obras em coleções particulares e instituições brasileiras. https://www.myriamglatt.com.br/.
Sobre o curador
Renato De Cara é formado em Jornalismo pela PUC/SP, em 1985. Interessado em arte, cultura e moda, especializou-se em estética contemporânea produzindo, escrevendo, editando e fotografando para marcas e veículos de comunicação. Hoje é curador do Paço das Artes, em São Paulo, e dá consultoria em arte e mentoria para vários clientes, artistas e instituições privadas.
Colaborou para jornais como Folha de S.Paulo e O Estado de São Paulo; revistas como Vogue, World Fashion, Select e Bravo; e estúdios de criação. Em 2006, criou a Galeria Mezanino e, até 2017, produziu e curou exposições individuais e coletivas apresentando novos nomes e resgatando artistas em meio de carreira, cruzando linguagens e propondo novas abordagens no mercado de arte contemporânea.
Em 2018, foi convidado pelo secretário de Cultura da cidade de São Paulo, André Sturm, para assumir a direção do Departamento de Museus da Cidade, com 15 equipamentos em casas e prédios históricos, além de um importante acervo fotográfico, de bens móveis, de memória oral e, também, de arte popular, folclórica e etnográfica. A rede se configura como o Museu da Cidade de São Paulo. De 2020 a 2022, colaborou com conteúdo de artes visuais para o Centro Cultural b_arco e também para a galeria e arte contemporânea de mesmo nome. https://br.linkedin.com/in/renato-de-cara-615b6463
Sobre a Casa Contemporânea
Há 14 anos, a Casa Contemporânea é um espaço multidisciplinar que realiza exposições, encontros e debates sobre arte e assuntos correlatos. Idealizado por Marcia Gadioli, artista visual e por Marcelo Salles, arquiteto e curador, está instalada em um sobrado da década de
40 que, com adaptações pontuais, transformou-se em galeria para exposições de arte contemporânea e comercialização, além de atelier voltado à grupos de discussão e de estudos, propiciando a complementação da formação de artistas visuais. É uma casa que acolhe novos artistas com interesse e produção em arte contemporânea e áreas afins. Um local para discutir, ver e pensar. https://casacontemporanea370.com/
Serviço:
Mostra O outro lado da superfície, da artista visual Myriam Glatt – 25 obras em vários suportes: descartes de caixa de papelão, embalagens de produtos, jornais e pintura acrílica sobre tela
Texto crítico: Renato De Cara
Abertura: 29 de julho de 2023 (sábado), 11h -17h
Visitação: 1º a 26 de agosto de 2023 (ter a sex,14-19h, sáb 11h-17h)
Onde: Casa Contemporânea – Rua Capitão Macedo, 370 – Vila Mariana – São Paulo – SP
Quanto: gratuito e livre
Site: https://casacontemporanea370.com/
Redes sociais
Myriam Glatt: @myriamglatt
Renato De Cara: @renatodecara
Casa Contemporânea: @casacontemporanea370.
(Fonte: Marmiroli Comunicação)