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Brasil
“Ivald Granato era e ponto final. Um artista que nasceu para as artes; um pintor que nasceu para as cores e pincéis. Um ser a serviço do fazer artístico cuja liberdade e experimentação foram marcas preponderantes de uma movimentada trajetória transdisciplinar”, afirma Daniel Rangel, curador da exposição “Seres”, que a Dan Galeria inaugura no dia 19 de agosto. A mostra traz para o público peças do Acervo Ivald Granato, empresa criada por sua família para conservar e difundir seu legado de 50 anos de dedicação rigorosa, livre, experimental e ininterrupta para a arte brasileira.
Granato, que morreu precocemente há sete anos, em julho de 2016, foi um artista plural. Pintor e um dos pioneiros na arte performance no Brasil, transitou entre desenho, pintura, escultura, performance, vídeo e múltiplos suportes, linguagens, estilos, lugares e pessoas. Conectado a todos os movimentos de vanguarda, para Rangel, ele foi um pop-surrealista na década de 1960, um performático-tropicalista na década de 1970, e um roqueiro-expressionista na década de 1980. Segundo Jacob Klintowitz, crítico de arte brasileiro, o artista tinha sua própria linguagem, intitulada por ele de “Granatês”.
Em “Seres”, a curadoria explora esse universo inventado por Granato, marcado por sua força colorista, traços expressivos e uma constante pulsação rock and roll, que destaca os vários seres criados pelo artista. No recorte escolhido pelo curador, o figurativo, abrange meados dos anos 1980 até o ano 2000. “O figurativo está voltando com força total no mundo e por isso minha escolha. Mas Granato é tão múltiplo que poderia ter diversos outros recortes: só desenhos ou só abstratos ou só surrealistas e muitos outros”, complementa Rangel.
O recorte marca, contudo, uma época áurea do trabalho de Granato. Nesse período, seu atelier na Avenida Henrique Shaumann com a Avenida Brasil era um ponto de encontro dos mais efervescentes de São Paulo, reunindo a nata dos artistas e intelectuais. Em 1987, Granato foi capa da revista Veja São Paulo, que o chamou de “O Agitador dos Pincéis”. É para se destacar também o sucesso que ele fez na Alemanha, encantando inclusive a princesa Gloria Thurn und Taxis, que criou um atelier para o artista em seu castelo em Regensburg, de onde desenvolveu uma série de obras, algumas presentes nesta mostra.
A exposição evidencia como os Seres de Granato são únicos ao mesmo tempo em que estão conectados entre eles – a semelhança vai além da visualidade. Para o curador, as figuras retratadas incorporam trejeitos comuns, presentes na personalidade expansiva do artista. Nela o público encontrará possíveis autorretratos multifacetados, como um ‘pavilhão de eus’, citando o músico suíço Walter Smetak, além de esboços, cadernos do artista, anotações e mais objetos.
Sobre a pintura figurativa, o curador explica que um resgate dela vem sendo feito, conduzida por uma crescente produção identitária na qual os artistas reproduzem seus entornos. O tão evidenciado atualmente “lugar de fala” na sociedade, incluindo o meio artístico, se torna necessário ao incorporar novas vozes, formas, cores e sons, cuja experiência é vívida e real.
“Desde os anos 1960 ou até mesmo desde Marcel Duchamp, ‘arte e vida’ se misturam e tangenciam a produção contemporânea. Nesse sentido, Granato representou o que ele era de fato a vanguarda. O espaço-ser da experimentação artística, cujo tempo é histórico e, por isso, circular, que incorpora o passado, revisitado aqui a partir de uma visão atual. Os Seres de Granato são a essência dele mesmo e de sua pintura”, afirma o curador.
A mostra marca a chegada do artista ao acervo da galeria, que segundo Peter Cohn, fundador da Dan, significa um resgate de um momento histórico da arte brasileira. “Ele é parte integrante deste movimento significativo que rompeu todas as barreiras após os concretistas e neoconcretistas”, explica. “Granato é um ícone do movimento vanguarda dos anos 70”. Para Peter, o artista é um dos líderes deste movimento por sua postura contundente e irreverente. Ulisses Cohn, que atua ao lado do pai na Dan Galeria, complementa: “Sua entrada na galeria dá continuidade para a evolução da arte brasileira que percorremos, como galeria de percurso”, pontua. “Ele vem completar a linha do tempo e ocupar o lugar da vanguarda, da expressão contestadora, da pluralidade estética. Renova nosso programa artístico”.
A jornalista Alice Granato, filha do artista, dirige o Acervo e participa ativamente da exposição. Ela comemora o retorno do pai ao mercado de arte com a representação da Dan Galeria. “Uma alegria ver a obra do meu pai viva, pulsante e com seu merecido lugar na história da arte”, afirma. “Ele deixou um legado de máxima importância e trabalhamos muito, minha família e eu, para preservar e difundir sua obra e memória”.
Sobre o Acervo Ivald Granato
Desde a morte de Ivald Granato, em 2016, sua família começa a trabalhar na preservação de sua obra e memória. Granato deixou um verdadeiro tesouro para as artes plásticas do Brasil e do mundo. Produziu de forma obsessiva e plural e construiu um acervo e arquivos grandiosos ao longo de meio século de trabalho. Em abril de 2017, foram iniciadas as atividades de conservação preventiva, gestão de risco, catalogação e acondicionamento de obras. Em 2018, foi criada a empresa Acervo Ivald Granato, com o objetivo de cuidar, preservar e divulgar o trabalho, a trajetória artística e sua memória. Estão à frente da empresa a viúva do artista, Laïs Granato, os três filhos de Granato, Alice, Diogo e Pedro, e seus enteados Nelson e Marcelo.
O Acervo tem uma atuação permanente nas redes sociais e mídias. Em 2019, foi realizada a primeira grande exposição após a morte do pintor, a retrospectiva no Sesc Belenzinho “My name is Ivald Granato – eu sou”, com curadoria de Daniel Rangel, que reuniu 500 obras, e produção de Ana Helena Curti e Fernando Lion. A família de Granato participou da exposição ao lado da equipe do Sesc. A exposição, de extrema importância e abrangência, mostrou as várias fases do seu trabalho e foi também uma grande homenagem à sua vida e obra. Trouxe um painel iconográfico sobre ele, 30 vídeo-entrevistas com artistas, amigos, jornalistas e críticos de arte, dirigidos por Alice Granato, reconstruiu seu atelier, com a ajuda de Diogo Granato, e teve também a colaboração de Pedro Granato em todas as esferas. A mostra exibiu três salas em Realidade Virtual idealizadas por Rangel e dirigidas por Tadeu Jungle.
Ainda em 2019, quando o artista completaria 70 anos, é lançado o documentário “Granato 70”, de Rogério Gallo, no Canal Arte 1, com uma grande entrevista com Granato (gravada em 2010) ilustrada por suas obras e fotografias. Em 2020 a Mostra “My name is Ivald Granato – Eu sou” seguiu para o Sesc Guarulhos e ganhou o Prêmio Arcanjo de Cultura na categoria de artes visuais. O Acervo, que permanecia na casa-atelier de Granato desde sua morte, ganha agora uma sede própria na Vila Madalena, em São Paulo, com um trabalho contínuo de preservação e pesquisa da obra coordenado pela conservadora responsável Talita Desserie Santos e pela documentarista Fernanda Gonçalves. Somente o ano passado, com apoio do ProAC Expresso, foram tratados e digitalizados mais de cinco mil arquivos do artista, que estão disponíveis para pesquisa na página www.acervoivaldgranato.org.
Sobre a galeria
A Dan Galeria foi fundada em 1972, em São Paulo, por Gláucia e Peter Cohn. Nos primeiros anos de atividade, a galeria concentrou-se na arte moderna brasileira, apresentando obras de importantes artistas do movimento modernista de 1920, tais como Di Cavalcanti, Antonio Gomide, Ismael Nery e Tarsila do Amaral, entre outros. Ainda nos primeiros anos de funcionamento, artistas como Alfredo Volpi, Cícero Dias, Antonio Bandeira e Yolanda Mohalyi foram incorporados ao grupo representado pela galeria que, ao longo das últimas décadas, expandiu-se também para a produção internacional e para a arte contemporânea.
O departamento de arte contemporânea foi criado em 1985 por Flávio Cohn, filho do casal fundador. Posteriormente, seu irmão Ulisses Cohn também se associou ao quadro de direção da Dan. Juntando pesquisa histórica e sintonia com o mercado internacional, nos últimos vinte anos a galeria exibiu obras de Lygia Clark, Lothar Charoux, Luiz Sacilotto, Gonçalo Ivo, Ascânio MMM, Macaparana e Sérgio Fingermann, e artistas internacionais, como Sol LeWitt, Antoni Tapies, Jesus Soto, Cesar Paternosto, Eduardo Stupía, Adolfo Estrada, Knopp Ferro, Ian Davenport, Max Bill, Joseph Albers, além dos britânicos Tony Cragg, Kenneth Martin e Mary Martin.
A Dan Galeria incluiu mais recentemente em sua seleção importantes artistas concretos: Francisco Sobrino, François Morellet e Getúlio Alviani, bem como os artistas geométricos abstratos históricos Sandu Darié, Salvador Corratgé, Wilfredo Arcay e Dolores Soldevilla, só para mencionar alguns dos cubanos do grupo Los Once (The Eleven). O fotógrafo brasileiro Cristiano Mascaro; os artistas José Spaniol e Teodoro Dias (Brasil); os internacionais Tony Cragg (G. Bretanha), Lab [AU] (Bélgica) e Jong Oh (Coréia) se juntaram ao departamento de Arte Contemporânea da galeria. A Dan Galeria sempre teve por propósito destacar artistas e movimentos brasileiros desde o início da década de 1920 até hoje. Ao mesmo tempo, mantém uma relação próxima com artistas internacionais, uma vez que os movimentos artísticos historicamente se entrelaçam e dialogam entre si sem fronteiras.
Serviço:
“Seres” – Ivald Granato
Quando: 19 de agosto a 21 de outubro
Dan Galeria – Rua Estados Unidos, 1638 – São Paulo, SP
Horários: segunda a sexta-feira, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 13h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
E-mail: info@dangaleria.com.br.
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)
Imagine vivenciar uma experiência única ao observar as baleias jubarte no paraíso baiano. Nesse cenário deslumbrante, a beleza natural do local se mistura com um momento fascinante. Esses magníficos mamíferos percorrem uma incrível jornada de ida e volta de quase 9.000 km, partindo da Antártica até chegarem ao nosso país. Durante os meses de julho a outubro, eles procuram águas calmas e mornas no Brasil, onde podem acasalar e alimentar seus filhotes. No Tivoli Ecoresort Praia do Forte, os hóspedes têm a oportunidade de agendar um emocionante passeio em lanchas privativas, com saída da base náutica do hotel, para observar o comportamento dessas gigantes do mar.
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A imperdível experiência traz para adultos e crianças um momento de interação genuína com a natureza, proposta que vai ao encontro dos valores do hotel de preservação do meio ambiente.
Com duração de 2 horas, o passeio pode ser realizado por grupos de 2 a 6 pessoas. O valor para hóspedes adultos é de R$300,00, enquanto para hóspedes crianças até 10 anos o valor é de R$150,00.
Horário: 8h00/10h30/14h00, podendo sofrer alterações conforme condições do mar. Idade mínima recomendada: 5 anos com companhia dos pais.
Serviço:
Tivoli Ecoresort Praia do Forte
End.: Avenida do Farol s/nº, Praia do Forte | Bahia – Brasil
Tel: +55 (71) 3676-4000
Instagram: @Tivoliecoresort
Facebook: @TivoliEcoresortPraiadoForte.
(Fonte: Pre4ssPass)
Do dia 19 de julho ao dia 7 de agosto de 2023, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro recebe a mostra “Retrospectiva Geraldo Sarno”, um grande inventário sobre a obra de um dos mais combativos cineastas brasileiros. Quase toda filmografia do homenageado estará disponível ao público. Ao todo, serão apresentados 26 filmes, entre curtas, médias e longas – além de um episódio de uma série ainda inédita, permitindo que o público mergulhe na obra de Geraldo Sarno, falecido em 2022, aos 83 anos, de Covid-19. A programação é inteiramente gratuita e inclui ainda mesas de debates presenciais, além de um catálogo online. A retrospectiva conclui sua trajetória no Rio de Janeiro após passar pelos CCBBs Brasília e São Paulo. O patrocínio é do Banco do Brasil.
Os curadores Ewerton Belico e Leonardo Amaral se empenharam no cuidado com a seleção das obras e na distribuição das mesmas na programação. Elaboraram, pois, uma retrospectiva inédita, incluindo documentários e ficções, de um diretor combativo perseguido pela ditadura militar e cuja carreira se estendeu por mais de 5 décadas, sempre empenhado em registrar as diversas faces da cultura tradicional brasileira: a religiosidade popular, a herança cultural e espiritual afro-brasileira, a literatura de cordel, os santeiros, a memória do cangaço, o artesanato e as formas de cantoria tradicional.
Ewerton Belico diz que “a mostra pretende fazer jus à importância histórica deste cineasta com uma carreira de mais de 50 anos e que é ainda pouco conhecido do grande público. Sua obra é marcada por impressionante consistência temática e notório engajamento político, atravessada pela preocupação com as permanências das culturas populares e dos efeitos da migração sobre as populações tradicionais. Embora pouco exibidos e, principalmente, raramente debatidos em âmbito nacional nos últimos anos, alguns dos filmes de Sarno foram analisados no calor da época por críticos e pesquisadores de grande relevância. Passados vários anos, é importante que seus filmes sejam revisitados e reprogramados a fim de se estabelecer novos diálogos e novas análises, sobretudo diante da quase ausência de exibições de trabalhos muito relevantes ao longo dos últimos anos. É importante destacar que toda programação da mostra é gratuita”.
Como pontos altos da mostra, os curadores ressaltam: “Sertânia”, premiado último dos longas dirigidos por Sarno, em sessão com acessibilidade moviereading; cópias novas de “Iaô” e “Plantar nas estrelas” feitas especialmente para a mostra, com apoio do CTAv; distribuição gratuita de DVDs com seis curtas de Geraldo Sarno na sessão de abertura com apoio do CTAv, responsável pela produção desse material, e a exibição de um episódio de “Sertão de Dentro”, série inédita dirigida por Geraldo Sarno.
A mostra “Gerado Sarna” realizará ainda um debate sobre “Documentário e tradição em Geraldo Sarno” com Bernardo Oliveira e Clara Flaksman, no dia 29 de julho, às 14h.
Debate sobre Documentário e Tradição em Geraldo Sarno
Data: 29/7
Horário: 14h
Palestrantes: Bernardo Oliveira e Clara Flaksman
Acessibilidade – Libras
Ementa: Geraldo Sarno foi em grande medida o cineasta das experiências – culturais e sociais – das comunidades tradicionais. Essa mesa irá discutir em que medida seu cinema é tocado pela religiosidades tradicionais, em especial àquelas de matriz africana.
SOBRE OS PALESTRANTES
Bernardo Oliveira | Professor adjunto da Faculdade de Educação da UFRJ, pesquisador, crítico de música e cinema, produtor. Possui Graduação em Filosofia pelo IFCS/UFRJ, Mestrado e doutorado em Filosofia pela PUC-RIO. Realizou Doutorado-sanduíche em Brown University e Pós-doutorado no IFCS/UFRJ, ambos explorando as relações entre cultura e política na obra de Nietzsche. Participa como colaborador do GEM – Grupo de Educação Multimídia (Letras/UFRJ), do LISE – Laboratório do Imaginário Social e Educação (Educação/UFRJ) e do NFC- Núcleo de Filosofias da Diferença (IFCS/UFRJ). É produtor do selo musical QTV Selo. Co-produziu o filme “Noite e Sutis Interferências”, de Paula Maria Gáitan e publicou “Tom Zé – Estudando o Samba” (Editora Cobogó) em dezembro de 2014.
Clara Flaksman | Doutora (2014) em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, possui graduação em Economia (2000) e mestrado (2007) em Antropologia Social pela mesma instituição. Possui um pós-doutorado (CNPq) na Universidade Federal da Bahia (2017-2018) e atualmente realiza um pós-doutorado (Faperj) no PPGAS/Museu Nacional/UFRJ. Desde 2008 pesquisa sobre religiões de matriz africana, com enfoque nos conceitos de noção de pessoa, relação e parentesco. Tem experiência de campo em Salvador, Bahia, no terreiro Ilê Iyá Omi Axé Iyamasé, conhecido como Gantois. Pesquisadora vinculada ao NAnSi (Núcleo de Antropologia Simétrica) do PPGAS/Museu Nacional e ao ECSAS (Núcleo de Estudos em Ciências Sociais, Ambiente e Saúde) do PPGCS/UFBA.
Hernani Heffner | Gerente da Cinemateca do MAM, montador e ator bissexto. Trabalhou como pesquisador e restaurador nos Estúdios Cinédia, é professor licenciado da Puc-Rio e foi Curador do festival Cine Música e da Mostra de Cinema de Ouro Preto. Idealizou a série “/lost+found”, sobre preservação de filmes.
Milena Manfredini | Cineasta, antropóloga, artista visual e curadora independente. Graduou-se em Antropologia pela PUC-Rio e em Cinema pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Atualmente realiza sua pesquisa de mestrado no programa de Cultura e Territorialidades da UFF, na linha Fronteiras e Produção de Sentidos. Dirigiu e roteirizou os filmes “Eu Preciso Destas Palavras Escrita” (2017); “Camelôs” (2018); “Guardião dos Caminhos” (2019); “De um lado do Atlântico” (2020) filme idealizado a convite do Instituto Moreira Salles para a chamada IMS Convida; “Mãe Celina de Xangô” (2021); e “Grandes Senhoras” (2022), filme desenvolvido como desdobramento da Residência Artística do Goethe-Institut. Tem participado de residências artísticas e produz videoartes para museus. Recentemente esteve com quatro trabalhos comissionados pelo MAR – Museu de Arte do Rio, na exposição “Crônicas Cariocas”. Atua como curadora em mostras e festivais de cinema e é idealizadora e curadora da Mostra de Cinema Narrativas Negras, projeto voltado à pesquisa, exibição e visibilização das filmografias negras. Também exerce as funções de pesquisadora, professora e consultora no campo audiovisual.
Sobre o CCBB RJ
Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o CCBB está instalado em um edifício histórico projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva. Marco da revitalização do centro histórico do Rio de Janeiro, o Centro Cultural mantém uma programação plural, regular e acessível nas áreas de artes visuais, cinema, teatro, dança, música e pensamento. Em 33 anos de atuação, foram mais de três mil projetos oferecidos ao público e, desde 2011, o CCBB incluiu o Brasil no ranking anual do jornal britânico The Art Newspaper, projetando o Rio de Janeiro entre as cidades com as mostras de arte mais visitadas do mundo. O prédio dispõe de três teatros, duas salas de cinema, cerca de dois mil metros quadrados de espaços expositivos, auditórios, salas multiuso e biblioteca com mais de 250 mil exemplares. Os visitantes contam ainda com restaurantes, cafeterias e loja, serviços com descontos exclusivos para clientes Banco do Brasil. O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de quarta a segunda, das 9h às 20h, e fecha às terças-feiras. Aos domingos, das 8h às 9h, o prédio e as exposições abrem em horário de atendimento exclusivo para visitação de pessoas com deficiências intelectuais e/ou mentais e seus acompanhantes, conforme determinação legal (Lei Municipal nº 6.278/2017).
Ficha técnica:
Patrocínio: Banco do Brasil
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Produção: Anacoluto
Curadoria e coordenação: Ewerton Belico e Leonardo Amaral
Produção Executiva: Marisa Merlo
Empresa produtora: Anacoluto Produções.
SINOPSES
1 –Viramundo
(16mm/Digital, p&b, 38 minutos, 1965)
Sinopse: A chegada de nordestinos à cidade de São Paulo ilustrada com depoimentos dos próprios migrantes e músicas com letras de José Carlos Capinan. A busca do trabalho é o grande tema apresentado, e a partir dele, é possível perceber percursos de vidas que se cruzam em uma nova cidade, onde desemprego, caridade e religião ocupam a ordem do dia.
Classificação indicativa: Livre.
2 – Brasil Verdade
(16mm/Digital, p&b, 130 minutos, 1968)
Sinopses:
Compilação de quatro médias-metragens realizados entre 1964 e 1965 e lançados na forma de um longa de episódios em 1968 que veio a se tornar um dos clássicos do documentário brasileiro. A produção geral dos filmes foi de Thomas Farkas e todos eles tiveram músicas especialmente compostas por Gilberto Gil. Viramundo faz parte da complicação. Os outros são:
– Memórias do cangaço | Com roteiro e direção de Paulo Gil Soares, trata sobre o Cangaço, movimento armado de bandoleiros que atuou no nordeste brasileiro na década de 1930, incluindo depoimentos de sobreviventes da luta (policiais e cangaceiros), análise do antropólogo Estácio de Lima e imagens originais de 1936, filmadas por Benjamim Abrahão, mascate que se infiltrou nas fileiras de Lampião.
– Nossa escola de samba | Roteiro e direção de Manuel Horácio Gimenez, é um documentário social sobre o bairro carioca onde surge a Escola de Samba Unidos de Vila Isabel: o cotidiano do morro, as transformações que ocorrem todo ano quando se aproxima o Carnaval, os preparativos, os ensaios e finalmente o desfile na avenida.
– Subterrâneos do futebol | Roteirizado em 1964 por Celso Brandão (texto), Clarice Herzog, João Batista de Andrade, Francisco Ramalho Jr. e dirigido por Maurice Capovilla, são expostos a paixão brasileira pelo futebol, o sonho de ascensão econômica dos jovens pobres que tentam ingressar na carreira de jogador e a válvula de escape das tensões sociais da maioria da população torcedora. Imagens de grandes jogos no Maracanã e no Pacaembu (nas quais aparecem o árbitro Armando Marques), com destaque para Pelé e o Santos, campeão paulista de 1964. Cenas com vários jogadores que participaram daquela campanha pelo clube santista: Pepe, Toninho Guerreiro, Lima, Coutinho, dentre outros. Classificação indicativa: 12 anos
3 – Dramática popular | (35mm/Digital, p&b, 28 minutos, 1968)
Sinopse: Dirigido por Geraldo Sarno em 1969, é Dramática Popular, abordando a literatura de cordel e manifestações como zabumba, dança do maribondo e o bumba-meu-boi, teatro de rua que trata da vida, da morte e da mitologia sertaneja.
Classificação indicativa: Livre.
4 – Viva Cariri! | (35mm/Digital, colorido, 39 minutos, 1969)
Sinopse: Os confrontos e conflitos entre a cidade dos romeiros do Padre Cícero e as tentativas de desenvolvimento da região. Classificação indicativa: Livre.
5 – Vitalino/Lampião | (16mm/Digital, colorido, 9 minutos, 1969)
Sinopse: Dentre os artesãos do barro do Nordeste, o mais famoso, sem dúvida, foi Vitalino. A herança de sua arte se espalhou pela família. O filme se fixa na arte das mãos do mestre, através de seu filho, desde o instante em que pega o barro até quando o transforma numa imagem detalhada de Lampião, o rei do Cangaço, com todos os ícones de sua história.
Classificação Indicativa: Livre.
6 – Os Imaginários | (16mm/Digital, colorido, 9 minutos, 1970)
Sinopse: Os romeiros nordestinos têm o hábito de comprar imagens de personagens nos quais identificam um comportamento exemplar. Talhando a madeira para dar forma a estas figuras, os imaginários, artesãos que fazem imagens de personagens típicos do nordeste tradicional perpetuam uma tradição que se modificou com o tempo. As formas do artista tradicional se adaptar às exigências do mercado de turismo e a dissociação entre sua consciência e o significado real da obra a que se dedica. Classificação indicativa: Livre.
7 – O engenho | (16mm/Digital, p&b, 10 minutos, 1970)
Sinopse: A fabricação da rapadura – açúcar mascavo em forma de tijolos – em um engenho do Vale do Cariri no Ceará. A plantação da cana-de-açúcar em rico solo de massapê, o atraso tecnológico da produção em relação ao litoral, e o consumo final do produto no comércio local. Classificação indicativa: Livre.
8 – A cantoria | (16mm/Digital, colorido, 15 minutos, 1970)
Sinopse: Os cantadores profissionais Severino Pinto e Lourival Batista se encontram para uma disputa poética, desafios de repente na fazenda Três Irmãos em Caruaru, Pernambuco. Do encontro desenrolam-se Sextilhas, Dez pés a quadrão, Mourão, Martelo e Gemedeira, gêneros de cantoria marcados pela fidelidade às formas tradicionais do improviso e do canto. Classificação indicativa: Livre.
9 – Jornal do Sertão | (16mm/Digital, P&B, 15 minutos, 1970)
Sinopse: Através dos improvisos dos cantores-repentistas e da literatura de cordel, uma visão de como essa forma cultural se transforma num verdadeiro jornal do sertão. Classificação: Livre.
10 – Herança do Nordeste | (16mm/Digital, colorido, 82 minutos, 1972)
Sinopse: O filme documenta aspectos diversos da cultura e da economia do Nordeste, registrando uma realidade em rápida transformação. Abrangem cinco capítulos que relatam o que de mais típico tem a região.
– Casa de farinha | Dirigido por Geraldo Sarno, o documentário apresenta o processo de fabricação de farinha sertaneja.
– O rastejador | Dirigido por Sérgio Muniz, o documentário mostra a profissão de rastejador no Nordeste.
– Erva bruxa | Dirigido por Paulo Gil Soares, a produção de fumo tipo Bahia-Brasil é mostrada no documentário.
– Jaramantaia | Dirigido por Paulo Gil Soares, o filme apresenta um dia de trabalho numa fazenda.
– Padre Cícero | Dirigido por Geraldo Sarno, o documentário apresenta a figura icônica Padre Cícero, alvo catalisador da religiosidade da região nordeste. Classificação indicativa: Livre.
11 – Semana de Arte Moderna
(16mm/Digital, colorido, 54 minutos, 1972)
Sinopse: Este documentário aborda o que ficou definitivamente sepultado naqueles sete dias de 1922 e o que permaneceu vivo até hoje, ressaltando o significado de Tarsila do Amaral, Mario de Andrade, Di Cavalcanti e outros nomes. Classificação indicativa: Livre.
12 – O Picapau Amarelo | (35mm/Digital, colorido, 82 minutos, 1972)
Sinopse: O Visconde de Sabugosa está trancado na biblioteca escrevendo uma enciclopédia sobre os personagens das fábulas infantis. Dona Benta recebe uma carta do Pequeno Polegar, escrita em uma pétala de rosa em que ele, constatando que os habitantes do mundo das fábulas estão esquecidos nos livros das estantes, solicita que todos morem no Sítio do Picapau Amarelo. Emília e as crianças adoram a ideia e Dona Benta responde que sim. Eles se mudam. O Capitão Gancho aprisiona o príncipe da Branca de Neve e exige resgate em ouro. O Visconde de Sabugosa vai ter com Gancho e o convida para comer bolinhos de fubá no Sítio. Enquanto isto, Pedrinho e Narizinho convencem Sancho Pança a se fazer passar pelo Capitão Gancho, enganar os piratas e ordenar a soltura do príncipe. Este, quando se vê livre, cai perto de um jacaré e é comido. Branca de Neve chora inconsolada. O Capitão Gancho descobre que foi ludibriado e foge furioso, jurando vingança. Emília quer ajudar Branca de Neve. Pega o arco e a flecha de Cupido e promove o romance de Branca de Neve com o Príncipe. O Capitão Gancho volta e toma o Sítio. Todos os personagens das fábulas querem arrumar uma solução para a situação. Don Quixote diz que derrotará o pirata, mas cai numa armadilha e é preso, juntamente com todos do Sítio do Picapau Amarelo. O Visconde enlouquece, por causa do excesso de cultura. Ele, Emília e as crianças cheiram pó de pirlimpimpim e se transportam atrás de Hércules, para buscar ajuda. O Visconde toma banho em uma panela para limpar o excesso de cultura e voltar ao normal. Hércules resolve se banhar no caldo do Visconde e fica horrivelmente culto e, por conseguinte, inútil para salvar o Sítio. Emília, Narizinho e Pedrinho decidem enfrentar o pirata sozinhos. Eles conseguem afugentar o Capitão Gancho, com a ajuda de um jacaré e estilingues. Finalmente a vida no Sítio do Picapau Amarelo volta ao normal. Classificação indicativa: Livre.
13 – Segunda-feira | (16mm/Digital, colorido, 11 minutos, 1975)
Sinopse: Um documentário que Sarno realizou em 1975 na Feira de Caruaru, Pernambuco, esmiúça as particularidades desses mercados a céu aberto, com seus rostos, canções populares e grande sorte de produtos à venda, vinculando esses ambientes à mais genuína cultura brasileira. Classificação indicativa: Livre.
14 – Iaô | (35mm/Digital, colorido, 70 minutos, 1976)
Sinopse: Africanos da língua ‘Iorubá’ originários da costa ocidental foram trazidos para o Brasil a fim de trabalhar nos engenhos, nas minas e nos serviços domésticos. Seus descendentes até hoje conservam suas tradições, que sobreviveram às ofensivas da cultura dos brancos. Classificação indicativa: 16 anos.
15 – Espaço Sagrado | (16mm/Digital, colorido, 17 minutos, 1976)
Sinopse: O culto dos orixás no terreiro, na cidade de Cachoeira, Recôncavo Baiano. A casa de Exu e a comida sagrada. A camarinha, as ervas para fins rituais e os presentes para Yemanjá. Classificação indicativa: Livre.
16 – Coronel Delmiro Gouveia | (35mm/Digital, colorido, 90 minutos, 1978)
Sinopse: Delmiro Gouveia é um homem rico e influente que decide ingressar na carreira política contra os tradicionais mandachuvas de Recife. Por ser idealista e populista, ele é expulso da cidade e acolhido no interior por um poderosíssimo coronel. No novo lar, ele planeja montar uma indústria bem no meio do sertão, e mais uma vez encontra poderosos inimigos em sua empreitada. Classificação indicativa: Livre.
17 – Casa Grande e Senzala | (35mm/Digital, colorido, 90 minutos, 1978)
Sinopse: Sobre o livro “Casa Grande e Senzala”, de Gilberto Freyre, publicado em 1933, obra que marcou uma nova fase estudos de Sociologia e Antropologia Social no Brasil. Análise da sociedade patriarcal, escravocata e latifundiária, essencial ao estudo da formação da sociedade e do homem brasileiro. Classificação indicativa: Livre.
18 – Plantar nas estrelas | (16mm/Digital, colorido, 17 minutos 1979)
Sinopse: Moçambique, ex-colônia portuguesa na África, independente desde 1975, é um país que busca seu próprio caminho lutando pela erradicação do analfabetismo e a reconquista de seus valores culturais. A prática da discussão comunitária e a educação pelo cinema são amplamente utilizadas nas aldeias. (…) o funcionamento da escola, o trabalho comunitário e as manifestações culturais deste povo. Classificação indicativa: Livre.
19 – Eu carrego um sertão dentro de mim | (16mm/Digital, colorido, 14 minutos, 1980)
Sinopse: Com narração baseada em texto de João Guimarães Rosa, são apresentados aspectos do sertão nordestino com depoimentos de Mestre Noza, um imaginário, artesão que se dedica ao artesanato em madeira produzindo imagens para os romeiros; declamação de versos e cantoria na voz de Severino Pinto, cantador profissional de repente; “o Coronel” Chico Heráclio, dono de terras e pai de dois deputados. Vaqueiros em cantoria feita por Raimundo Silvestre dos Santos. Classificação indicativa: Livre.
20 – O Coco de Macalé | (Vídeo, colorido, 40 minutos, 1982)
Sinopse: Documentário sobre Jards Macalé. Classificação indicativa: 14 anos.
21 – A Terra Queima | (35mm/Digital, colorido, 58 minutos, 1984)
Sinopse: O Nordeste é uma questão nacional em muitos sentidos. Não foi o clima que produziu o Nordeste como problemas, mas os senhores donos de terra, gente de carne e osso que vive no chão e não nas nuvens. Nenhuma fatalidade obrigou o Nordeste a trabalhar a cana-de-açúcar, a plantar o algodão, a criar o gado, mas os mesmos senhores de terra. O Nordeste não inventou o trabalho escravo, nem a exploração do trabalho das mulheres e das crianças, nem os imensos latifúndios. Foram os senhores donos da terra que para cá vieram e cá ficaram. O fato de não chover não produz miséria, assim como o fato de chover não produz riqueza. São os homens concretos. Por isso milhões de nordestinos ficaram sem trabalhar; assim se produziu a migração. Antes que o sol queimasse as costas dos imigrantes, queimou-se o fogo da concentração da terra. Classificação indicativa: 12 anos.
22 – Deus é um fogo | (16m/Digital, colorido, 80 minutos, 1992)
Sinopse: O movimento católico da Teologia da Libertação. Classificação indicativa: Livre.
23 – Tudo isto me parece um sonho | (Digital/Digital, colorido, 150 minutos, 2008)
Sinopse: Documentário e ficção se unem para realizar pesquisa sobre a vida do General Abreu e Lima, pernambucano que participou, ao lado de Bolívar, de batalhas que libertaram Colômbia, Venezuela e Peru da coroa espanhola. Classificação indicativa: 14 anos.
24 – O Último Romance de Balzac | (Digital, colorido, 74 minutos, 2010)
Sinopse: Médico e médium espírita, Waldo Vieira psicografou, em 1965, o romance “Cristo Espera por Ti”, atribuído ao escritor francês Honoré de Balzac. O filme retrata a polêmica em torno da obra, mesclando documentário e ficção. Classificação indicativa: 12 anos.
25 – Sertânia | (Digital, colorido, 97 minutos, 2018)
Sinopse: Quando o bando de Jesuíno invade a cidade de Sertânia, Antão é ferido, preso e morto. O filme projeta a mente febril e delirante de Antão, que rememora os acontecimentos. Classificação indicativa: 16 anos.
26 – Sertão de Dentro | (Digital, colorido, 52 minutos, 2023)
Sinopse: Episódio inédito de série dirigida por Geraldo Sarno que revisita temas caros à sua carreira. Neste episódio, Sarno investiga a presença sertaneja na cidade de São Paulo, desde artistas até militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto. Classificação indicativa: 10 anos.
Programação:
FILMES
Quarta, 26/7
18h Vitalino Lampião (9’, 1969) | Herança do Nordeste (82’, Geraldo Sarno, Sérgio Muniz, Paulo Gil Soares, 1972) | Livre.
Quinta, 27/7
16h Os imaginários / Viramundo / Viva Cariri! (Livre)
18h15 Coronel Delmiro Gouveia (78′, 1990) | Livre.
Sexta, 28/7
16h Casa Grande e Senzala (15’, 1978) | Deus é um fogo (80’, 1987) | Livre
18h15 Brasil Verdade (130’, Geraldo Sarno, Paulo Gil Soares, Manuel Horácio Gimenez, Maurice Capovilla, 1968) | Livre.
Sábado, 29/7
15h Debate sobre Documentário e Tradição em Geraldo Sarno | Livre
18h O Picapau Amarelo (82’, 1972) | Livre.
Domingo, 30/7
15h Sertão de Dentro (52′, 2023) | 10 anos
17h15 Tudo Isto me Parece um Sonho (150′, 2008) | 14 anos.
Segunda, 31/7
18h Jornal do Sertão (15’, 1970) | O Engenho (10’, 1970) | A Cantoria (15’, 1970)
Segunda-feira (11’, 1975) | Plantar nas Estrelas (17’, 1979) | Livre.
Quarta, 2/8
18h Eu Carrego um Sertão Dentro de Mim (14′, 1980) | A Terra Queima (58’, 1984) | Livre.
Quinta, 3/8
16h O Picapau Amarelo (82’, 1972) | Livre
18h15 O Coco de Macalé (12′, 1982) | Último Romance de Balzac (74’, 2010) | 12 anos.
Sexta, 4/8
16h Espaço Sagrado (17’, 1976) | Iaô (17’, 1976) | 16 anos
18h15 Jornal do Sertão (15’, 1970) | O Engenho (10’, 1970) | A Cantoria (15’, 1970)
Segunda-feira (11’, 1975) | Plantar nas Estrelas (17’, 1979) | Livre.
Sábado, 5/8
14h Sertânia (97′, 2020) | 16 anos*
*Sessão com Libras, LSE e audiodescrição pelo App MovieReading
16h30 Vitalino Lampião (9’, 1969) | Herança do Nordeste (82’, Geraldo Sarno, Sérgio Muniz, Paulo Gil Soares, 1972) | Livre.
Domingo, 6/8
14h Casa Grande e Senzala (15’, 1978) | Deus é um fogo (80’, 1987) | Livre
16h30 Os imaginários / Viramundo / Viva Cariri! (Livre).
Segunda, 7/8
18h Dramática Popular (28′, 1968) | Semana de Arte Moderna (58’, 1972) | Livre.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Sábado, 29/7 – 15h
Debate sobre Documentário e Tradição em Geraldo Sarno
Palestrantes: Bernardo Oliveira (UFRJ) e Clara Flaksman (UFRJ), Ewerton Belico (mediador)
Ementa: Geraldo Sarno foi em grande medida o cineasta das experiências – culturais e sociais – das comunidades tradicionais. Essa mesa irá discutir em que medida seu cinema é tocado pela religiosidades tradicionais, em especial àquelas de matriz africana.
Acessibilidade: Libras.
Serviço:
Mostra Retrospectiva Geraldo Sarno
19 de julho a 7 de agosto 2023
Programação gratuita
Ingressos: disponíveis na bilheteria do CCBB ou em bb.com.br/cultura
Classificação indicativa: consultar programação
Site: bb.com.br/cultura e www.anacoluto.art/retrospectivageraldosarno-mostra.
Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Contato: (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br.
(Fonte: Alexandre Aquino Assessoria de Imprensa)
Com um total de 16 espetáculos, a Mostra de Artes Cênicas chega à sua oitava edição na modalidade Teatro e segunda na modalidade Circo. As primeiras apresentações acontecem no Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU) do Jardim São Conrado, no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano) e no Museu Ferroviário com entrada franca. Os ingressos devem ser retirados uma hora antes do início de cada peça. A realização é da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
Os objetivos da Mostra são promover a difusão de trabalhos de grupos de pesquisa continuada na área de artes da cena, contribuir para a formação de público e plateia no município, bem como fomentar o teatro em Indaiatuba.
Os projetos foram selecionados mediante avaliação de uma curadoria externa composta por três membros contratada pela Secretaria Municipal de Cultura, que utilizou os seguintes critérios: qualidade artística e cultural, impacto cultural da proposta para o município, factibilidade, técnica e originalidade.
Conheça abaixo a equipe de curadoria da Mostra de Artes Cênicas:
Fernanda Zancopé
Mestranda em Artes da Cena pelo Instituto de Artes e bacharela em Artes Cênicas pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) em 2017. Participou da última turma do Centro de Pesquisa Teatral (CPT) com Antunes Filho, em 2019. Também se formou em Técnica em Arte Dramática no Senac em 2011. É técnica artístico-pedagógica e membro da equipe de curadoria do Programa de Qualificação em Arte-Teatro (edições 2023, 2022 e 2021) do Poiesis – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura, onde também foi monitora curatorial de 2018 a 2020 e fez estágio de orientação artística de 2016 a 2017. É dramaturga, diretora e atriz do Manás Laboratório de Dramaturgia desde 2019, com o qual estreou a peça digital “Uma cena de amor para Francis Bacon” (ProAC Lab 2020) e a série #OAmordasBaratas de 30 intervenções urbanas e virtuais, 2019.
No V ROTA Festival de Roteiro Audiovisual, ganhou o concurso de Roteiros de Curta, na categoria Melhor Personagem, com “Loucura de Amor”, que escreveu com Stefani Mota em 2021. Na MALDITA Revista de Dramaturgia publicou excertos da peça teatral “O Auto do Fim do Tempo” em dezembro de 2020. Também dirigiu e fez a concepção dramatúrgica do espetáculo “Atritos”, do Grupo Galhofas, de Descalvado (ProAC Inéditos 2018).
Desde 2021, é assistente de direção de Johana Albuquerque, da Bendita Trupe, nos projetos Desmascarados, contemplado pela Lei de Fomento de São Paulo 2021, e no espetáculo “Fortes e Vingativos como o Jabuti”.
Fernando Aveiro
É dramaturgo, diretor, ator e professor de teatro. Bacharel em Artes Cênicas pelo Centro Universitário Barão de Mauá e formado dramaturgo pelo Núcleo de Dramaturgia do SESI. Integrou o CPT – Centro de Pesquisa Teatral, coordenado por Antunes Filho, de 2008 a 2014, atuando nos espetáculos “A Falecida Vapt-Vupt”, “Policarpo Quaresma” e “Toda Nudez Será Castigada”.
Escreveu os textos “Em Abrigo”, “Hospedeira”, “Obra sobre Ruínas” e “Ex-Gordo”, todos já encenados com temporadas na cidade de São Paulo, interior e litoral. É coidealizador e diretor do CaTI – Caxote Teatro Íntimo, companhia que investiga, desde 2013, o teatro intimista atravessado por diversas linguagens.
Como professor, ministra aulas na Práxis Formação de Atores, na AIC – Academia Internacional de Cinema e atua como diretor teatral na Escola Waldorf Francisco de Assis desde 2016. Atualmente é assistente de curadoria do Programa de Qualificação em Artes – Teatro, do Governo do Estado de São Paulo.
Bruna Schroeder Araujo
Bacharel em Artes Cênicas pela Unicamp, é gestora e produtora cultural atuante na cidade de Campinas. Sócia-proprietária da Território Produções Culturais e coordenadora geral do Feverestival – Festival Internacional de Teatro de Campinas, trabalha com a elaboração e execução de projetos culturais em diversas linguagens, principalmente de Artes Cênicas.
Foi parecerista do ProAC 07/2022 – Circo/Produção de espetáculo inédito, parecerista dos editais da Lei Aldir Blanc na cidade de Ervália (MG) e mediadora do Edital FICC (Fundo de Investimentos Culturais de Campinas) em 2022. Como produtora audiovisual, foi diretora de produção do curta-metragem “OCUPA”, realizado pelo ProAC ICMS, e entre 2018 e 2020 trabalhou como produtora de base e de campo na série de 12 episódios “Economia do Bem Viver” e nos curtas “Pluma Forte” e “Territórios Marginais”, do Laboratório Cisco, produtora audiovisual campineira.
Destaca-se também a coordenação geral da 16ª e 17ª edição do FEIA – Festival Estudantil do Instituto de Artes da Unicamp. Em sua formação complementar, fez cursos com Rômulo Avelar (Grupo Galpão), Cynthia Margareth (Lume Teatro) e Maria Helena Cunha.
Do total de 16 espetáculos, quatro são da modalidade Circo. Confira abaixo a relação completa de peças, além dos locais e datas de apresentação.
21 de julho
Indaiatrupe com As Viagens de Suspiro
13h30 – Escola Municipal Dom Ildefonso Stehle (para os alunos)
Conheça a história de uma capitã que foi abandonada por sua tripulação em alto mar, o que a faz entrar em uma aventura nunca antes imaginada. Após a aquisição de um misterioso mapa, Suspiro sai em busca dos quatro mestres dos elementos, viajando por todo o mundo e conhecendo diferentes culturas com a esperança de encontrar o incrível tesouro perdido.
Classificação indicativa: Livre
Texto: Alexandre Valentin, Diego Grego, Giulia Pinissoli
Direção: Alexandre Valentin
Cenografia, figurinos e adereços cênicos: Colaborativo
Coreografias: Alexandre Valentin
Elenco: Alexandre Valentin, Diego Grego, Giulia Pinissoli, Karin Dobler, Letícia Prado e Lorena Crepaldi.
29 de julho
Grupo de Teatro Espelho Cênico, com Quase Nada
19h – Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
Escrita pelo dramaturgo Marcos Barbosa, apresenta o conflito vivenciado por um casal de classe média alta, Antônio e Sara, após o marido ter assassinado um menino de rua, Ismael. A trama fica ainda mais envolvente quando Vânia, mãe do menino morto, vai à casa do casal dizer que viu tudo o que aconteceu na madrugada do ocorrido. Além desses personagens, há também César, uma figura misteriosa contratada por Antônio e Sara. O grupo irá utilizar essa dramaturgia como base para reflexão de questões latentes em nossa sociedade, como a violência e as estruturas de poder.
Classificação indicativa: 12 anos
Dramaturgia: Marcos Barbosa
Direção: Bruna N. Frari
Elenco: Alê Calefo, Bruna Frari, Marcelo Cruz e Virgínia de Oliveira
Técnica: Mya Lima
30 de julho
Um Drink de Teatro, com Poesia Industrial
19h – Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
Performance poético-teatral que combina palavras e elementos de tecnologia para criar uma experiência artística única. Com um repertório exclusivo de poemas, as declamações ao vivo são acompanhadas por efeitos sonoros pré-gravados, criando uma atmosfera sonora e visual única. Para isso, serão usados uma variedade de pedais instrumentais, como sample, looping, distorção, reverb, delay e outros tipos de efeitos sonoros que ajudam a compor paisagens sonoras diversas, ambientando cada poesia. A concepção da performance envolve não somente a declamação, mas também atuação, iluminação, música, sons e projeções interativas – tudo isso para transportar o público para um mundo encantador da oralidade.
Classificação indicativa: 14 anos
Autor: Nando Almeida
Direção, cenários e sonoplastia: Bruno Fernandez e Nando Almeida
Elenco: Nando Almeida , Bruno Fernandez, Edu Mattos e Altju
Figurinos: Silmara Pugliessi
Iluminação e produção: Cia. Um Drinque De Teatro.
5 de agosto
Grupo de Teatro Lê Theatre, com A Anja da Guarda e o Menino de Rua
16h – CEU São Conrado
Uma anja recebe uma missão especial e assume o disfarce de guarda para não ser descoberta. Ela conta com o apoio de uma rainha, que não gosta tanto de se disfarçar, mas são enviadas juntas para cuidar de um menino que não tem casa e precisa ser afastado dos perigos que a rua oferece. Elas recebem ainda a ajuda de dois meninos, que se preocupam com as pessoas em situação de vulnerabilidade e adoram pensar em projetos para transformar a situação.
Classificação indicativa: 10 anos
Direção: Giovanna Campos Quitzau e Bruna Sampaio Ferreira
Elenco: Erik Pereira Reis, Evelyn Talita Pereira Reis, Mirela Lages Neres, Danilo de Almeida dos Santos e Danielle Caroline Vidal
Grupo de Teatro Fântaso, com DESencontros
19h – Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
O espéculo é um drama que transita entre performance e teatro narrativo. O ator transitará entre personagem e narrador, sendo que por alguns momentos haverá a quebra da quarta parede. Um espetáculo imersivo, onde os atores recebem a plateia no hall de entrada com uma performance, até o seu desfecho, quando pessoas da plateia participam da cena final.
Classificação indicativa: Livre (não infantil)
Texto, direção, cenário e figurinos: Márcio Guimarães
Iluminação: Márcio Guimarães e Bruno Brito
Sonoplastia: Bruno Blanco
Maquiagem: Thabata Cavalcante
Coreografia: Fernanda Xavier.
6 de agosto
Vagamundo Teatro de Bonecos com As bravatas do professor Tiridá na Fazenda do Coronel de Javunda
9h – Museu Ferroviário
Conheça a história do professor Tiridá e suas aventuras na fazenda do Coronel de Javunda. De uma maneira divertida, é explorada a relação do administrador Simão com seus empregados, incluindo o próprio Tiridá, e as reviravoltas que a vida pode dar. Com muita música e interação com o público, a história é contada ao longo de oito passagens. Uma adaptação da comédia de Januário de Oliveira, no estilo teatro de bonecos popular do Nordeste, o Mamulengo.
Classificação indicativa: Livre
Integrantes: Antônio Augusto de Albuquerque Leitão (artista, brincante, músico, bonequeiro), Luiza Salla Marchiori (artista, brincante, organização), Rogério de Oliveira Braz (músico, técnico de som) e Maria Cristina Garcia (apoio).
12 de agosto
Grupo Diversão e Magia, com Direção Divertida
16h – CEU São Conrado
Em um reino mágico tão distante, um grupo de amigos decide viajar para um final de semana na praia, mas eles não imaginavam que dirigir um carro seria tão difícil, já que o pirata desta história só estava acostumado com navios. Dois fiscais de trânsito visualizam pela câmera de segurança as manobras incorretas do pirata e, ao abordar ele e os amigos, decidem ensinar muitas coisas sobre o trânsito. No meio de toda esta história, eles descobrem que um dos fiscais tem um sonho.
Classificação indicativa: Livre
Direção: Mauricio Rezitano
Elenco: Maria Fernanda de Albuquerque, Diogo Henrique de Lima, Eduardo Alexandre de Lima Junior, Igor Lino de Lima, Giovanna Ragazini Gonzaga e Leticia de Siqueira Santos.
Grupo de Teatro Estrada, com Em Off
19h – Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
A peça retrata fragmentos da vida de Ana e Augusto, um casal com relacionamento conturbado e que fica ainda mais fragilizado após Ana descobrir uma traição de Augusto com Maria Rita por meio de redes sociais. Ao ter contato com a realidade abordada pela peça, alguns questionamentos poderão surgir e abrir espaço para um diálogo: qual o limite para as redes sociais? Como nossas relações humanas são afetadas pelos dispositivos virtuais?
Classificação indicativa: 12 anos
Texto e direção: Paloma Dourado
Elenco: Dayane Moura, Douglas Lyra, Mayara Roberta, Simone Franzen e Davi Augusto
Cenário e figurino: O Grupo
Sonoplastia: Alec Gonzales
Iluminação: André Lupercio.
18 de agosto
Cia. Palhaça Edufina, com Entre Risos e Improvisos
15h – Projeto Gente Eficiente (Centro de Referência em Atenção à Pessoa com Deficiência – para os alunos)
Um espetáculo cômico e interativo baseado no livro “O Palhaço”, de Mário Fernando Bolognesi, resgata os esquetes clássicos do universo do palhaço de um ponto de vista familiar. A trilha do espetáculo será ao vivo com músicos de Indaiatuba que irão compor a cena. Espetáculo acessível em Libras.
Classificação indicativa: Livre
Roteiro e figurino: Kátina Sousa
Direção: Suelem Zacarias e Kátina Sousa
Direção musical: André Carlos e Geilson Santos
Cenário: Oscar Honorio
Produção: Rafaela Paiva
Elenco: Katina Sousa, Lorena Mainardi
Músicos: Geilson Santos, André Carlos e Lucas Almeida
Intérprete em Libras: Rosana Megiato e Ligia Cristina.
19 de agosto
Cia. Matéria Prima, com Menina Alice em Defesa das Águas
16h – CEU São Conrado
O espetáculo conta a história da menina Alice e o seu cachorrinho, o Caramelo, que são protetores do meio ambiente. Alice e Caramelo estranham quando a água de reuso da máquina de lavar começa a sumir e resolvem chamar a Dona Água para investigar. Assim, descobrem o Desperdiçador e o ensinam a importância de proteger a natureza.
Classificação indicativa: Livre
Direção e texto: Gerê Canova
Cenário: Marcelo Rosa e Gerê Canova
Figurinos: Zenaide Barroni e Maria Clara
Músicas compostas: Gerê Canova
Elenco: Maria Clara, Flávia Fernandes, Pedro Mathias e Gerê Canova.
Fá Sustenido Realizações Artísticas, com O Surto
19h – Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
Uma obra interativa que possibilita ao público uma imersão no desenvolvimento do enredo contado na cena teatral. Em determinado momento, o público se divide para acompanhar a história pela perspectiva que escolheu. São utilizadas diferentes mediações para narrar a história: vídeo, texto, áudio e cena ao vivo. A plateia é guiada como personagens da ficção que se desenrola e como mediadores da experiência interativa.
Classificação indicativa: 12 anos
Direção e produção geral: Fabio Pimenta
Performers: Fabio Pimenta e Herberth Vital
Sonoplastia: Diego Angelini e Victor Simões
Equipe técnica e figuração: Nathan Barros, Janete Russ e Guilherme Vecchi.
20 de agosto
Coletivo Exórdio, com Pequenas Histórias
19h – Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
Ouvir… sentir… ver. Essas são as principais coisas que vocês farão aqui. As histórias? São pequenas. Existem as grandes histórias, as robustas, as maiores, as melhores. Melhores? O que faz uma grande história ser melhor que uma pequena? O que faz uma história ser melhor que a outra? O que te fez parte das histórias?
Classificação indicativa: 14 anos
Diretor e dramaturgo: Afonso Torres
Operador de luz: Bruno Galbiati
Operador de som: Jefferson Santos
Cenário, figurino, maquiagem: Coletivo Exórdio
Elenco: Afonso Torres, Andressa Vaccari, Nara Oliveira, Rose Kramer e Thiago Paranhos.
26 de agosto
TCMarcon Produções, com Tarefa de Casa
16h – CEU São Conrado
Enzo tenta encontrar o caminho das flores para usar seu estilingue nos animais, mas no meio do caminho encontra Cora, uma amiga da escola que ensina que isso não se faz e que eles precisam terminar a tarefa de casa sobre o meio ambiente. Pelo caminho encontram seres do folclore transformados. Enzo conhece Caipora, Lobisomem, Boitatá, Iara e Saci e resolve ajudá-los a descobrir quem é o causador disso tudo. Será que foi a Cuca?
Classificação indicativa: Livre
Texto, direção e sonoplastia: Tiago Marcon
Iluminação: Erick Cardoso
Cenário: Lais Honorato
Maquiagem: Andy Mota
Figurino: Tiago Marcon e Adriana Oliveira
Operador de luz: Erick Cardoso
Operador de som: Lais Honorato.
T.Art, com João e o Pé de Feijão
16h – E.E. Prof. Milton Leme do Prado (para os alunos)
A história de um menino que vivia com sua mãe em uma pequena fazenda que não produzia nada para comer. Um dia, João vai à cidade para vender sua vaquinha, mas no meio do caminho encontra um sujeito que o convence a trocar o animal por três feijões mágicos. Ao voltar para casa, sua mãe enfurecida derruba as sementes no chão. No meio da noite, algo mágico acontece na vida do João.
Classificação indicativa: Livre
Cenário e figurino: Udachi Candeiras
Iluminação e sonoplastia: Tassia Tonolie Rafael
Elenco: Udachi Candeiras, Agatha Polegato, Dri Moraes, Sabrina Brito, Hugo Renato e Damn Moraes.
3 de setembro
Acredite… é Mágica, com Acredite… é Mágica 2
9h – Museu Ferroviário
Três ilusionistas profissionais de Indaiatuba, juntamente com duas assistentes de palco, levarão ao público apresentações distintas de números mágicos, como um ato de mentalismo (mágicas psicológicas que mexem com a lógica e a emoção da plateia), mágica cômica e mágica geral, utilizando objetos de pequeno e médio porte.
Classificação indicativa: Livre
Ilusionistas: Lucas Bras, Sidney Bedin e Fernando Souza
Assistentes de palco: Tainara Furlan de Souza e Alessa Mariana.
11 de novembro
Trupe do Tio Bocão, com A Faixa é Nossa
16h – E.E. Prof. Milton Leme do Prado (para os alunos)
A trupe conta com Capitão Farolin (cor vermelha), guarda sério que exige que as regras e leis de trânsito sejam respeitadas; Guarda Farolito (cor amarela), para quem falta atenção e está sempre se esforçando para que tudo corra bem; Guarda Faroleta (cor verde), pessoa exemplar, branda, serena, correta, não vê maldade em ninguém e acredita em tudo e em todos. Juntos, eles irão se aventurar em situações e conflitos do nosso cotidiano no trânsito, com muitas técnicas circenses como: malabarismo, equilibrismo, acrobacias e muita palhaçada, até porque é rindo que se aprende.
Classificação indicativa: Livre
Direção, roteiro, cenário e figurino: Jader Ferreira (Tio Bocão)
Iluminação e sonoplastia: Kevin Richard Scachetti
Elenco: Givani Rebonato Evangelista, Karina Santos Ferreira Barros, Jader Ferreira, Giovana Aguiar, Ana Carolina de Campos Oliveira e Athos Morais.
Endereços:
CEU do Jardim São Conrado – Rua Jordalino Pietrobom, 1.300
Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano) – Av. Eng. Fabio Roberto Barnabé, 5.924 – Jardim Morada do Sol
Museu Ferroviário – Praça Newton Prado, s/nº – Jardim Pompeia.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Uma boa notícia para jovens que estão concluindo ou que já concluíram o Ensino Médio em escola pública em todo o estado de São Paulo: o Instituto PROA está com inscrições abertas para preparação on-line e gratuita para quem quer iniciar no mercado de trabalho. São 13 mil vagas de capacitação profissional para todo o estado, dirigidas a jovens de 17 a 22 anos.
O curso do PROA tem 100 horas e é dividido em 4 módulos que preparam os alunos para definirem metas profissionais e se saírem bem nas entrevistas de emprego: autoconhecimento, projeto profissional, raciocínio lógico e comunicação. São 7h30 de aulas por semana, em média 1h30 por dia, de segunda a sexta-feira. Semanalmente há também encontros ao vivo mediados por tutores, sempre às quintas-feiras.
Os jovens podem optar por cursar um 5º módulo com uma trilha técnica específica. São sete carreiras à escolha, patrocinadas por grandes empresas, com 50 horas de preparação para cada: Análise de Dados (patrocinado pelo iFood), Varejo (Fundação Casas Bahia), Administração (P&G), Logística (P&G), UX Design (Accenture), Promoção de Marcas (BRF) e Educação Financeira (Bloomberg e Dahlia Capital).
Ao final do curso, os participantes recebem certificado de conclusão e acesso a uma plataforma exclusiva de vagas de emprego. As inscrições estão abertas até o dia 4 de setembro e as aulas começam no dia 11 do mesmo mês. “Todos os dias eu aplico conhecimentos que adquiri na Plataforma PROA, seja no planejamento dos estudos ou no meu trabalho. Minha experiência profissional está sendo maravilhosa, a maioria das aulas feitas durante o curso retratam muito o meu cotidiano na empresa, foi uma experiência única e sou muito agradecido ao PROA”, afirma Ítalo Costa Gouvêa, ex-aluno do PROA e hoje aprendiz na área de atendimento cooperativo da empresa Copastur.
Para participar, os interessados devem fazer a inscrição no site do PROA, depois responder a um teste básico de língua portuguesa, matemática e análise de perfil e, se for aprovado, segue para a etapa de preenchimento dos dados pessoais para realizar a matrícula no curso. “Nosso trabalho está focado na formação desses jovens para o mercado de trabalho. Sabemos o quanto esses jovens sofrem com a falta de qualificação profissional e o quanto isso reflete na busca pelo primeiro emprego – estamos oferecendo qualificação e oportunidades reais. Esse é o nosso comprometimento”, afirma Alini Dal’Magro, CEO do Instituto PROA.
Sobre o Instituto PROA | O Instituto PROA foi fundado em 2007 com o objetivo de auxiliar jovens de baixa renda a ingressarem no mercado de trabalho, dividindo conhecimentos sobre carreiras, planejamento, autoconhecimento para vocações e comunicação. Desde então, já formou e impactou mais de 36 mil alunos com seus dois principais projetos: Plataforma PROA – preparação para o primeiro emprego – e PROPROFISSÃO – curso de programação para quem deseja ser um(a) desenvolvedor(a) web Java Junior. Atualmente, a Plataforma PROA atua nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Serviço:
Processo seletivo para a Plataforma PROA
Até 4 de setembro de 2023
Início das aulas: 11 de setembro de 2023
Inscrições através do site
Requisitos:
– Ter entre 17 e 22 anos;
– Morar no estado de São Paulo
– Estar cursando ou ter concluído o 3º ano do Ensino Médio em escola pública.
Vagas para o todo o estado de São Paulo: 13 mil.
(Fonte: Betini Comunicação)