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Museu Republicano oferece palestra sobre história, política e cultura argentina

Itu, por Kleber Patricio

Foto: Rafael Leão/Unsplash.

O Museu Republicano de Itu oferece no dia 22 de julho, no auditório do seu Centro de Estudos (Rua Barão do Itaim, 140, Centro), a palestra “Editores, editoriales y cultura de izquierdas en la Argentina, 1930–1960”, que será ministrada pela Profa. Dra. Adriana Petra, da Universidad Nacional de San Martín, de Buenos Aires.

Historiadora e pesquisadora, ela se dedica à história intelectual, história das esquerdas e das culturas políticas. Atualmente é investigadora independente do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet) da Argentina, com sede no Laboratório de Investigações em Ciências Humanas (LICH).

Após a palestra, que será ministrada em espanhol, os participantes ainda terão a oportunidade de realizar uma visita técnica à Biblioteca Edgard Carone, mediada pelo bibliotecário José Renato Galvão, e uma visita guiada ao Museu Republicano, promovida pelo Serviço Educativo da instituição.

Gratuita, a palestra terá início às 10h e não é necessária inscrição prévia. Ao final, haverá emissão de certificado com carga horária para os participantes. Aos interessados, para mais informações a respeito, entrar em contato com o Museu Republicano por e-mail (biblmrci@usp.br) ou por telefone (11 4023-2525 menu 4).

História do Museu Republicano

O Museu Republicano “Convenção de Itu” foi inaugurado pelo então presidente do Estado de São Paulo, Washington Luis Pereira de Sousa, a 18 de abril de 1923 e, desde então, subordinou-se administrativamente ao Museu Paulista que, em 1934, tornou-se Instituto complementar da recém-criada Universidade de São Paulo e a ela se integrou em 1963.

É uma instituição científica, cultural e educacional, especializada no campo da História e da Cultura Material da sociedade brasileira, com ênfase no período entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, tendo como núcleo central de estudos o período de configuração do regime republicano no Brasil.

Encontra-se instalado em sobrado histórico em Itu, erguido nas décadas iniciais do século XIX, e que se tornou residência da família Almeida Prado. Foi nesse local que se realizou, em 18 de abril de 1873, uma reunião de políticos e proprietários de fazendas de café para discutir as circunstâncias do país e que, posteriormente, se transformou na famosa Convenção Republicana de Itu, marco originário da campanha republicana e da fundação do Partido Republicano Paulista.

(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

MIS realiza mostra gratuita em comemoração aos 85 anos de Sylvio Back

São Paulo, por Kleber Patricio

Cena de “A guerra dos pelados” (1971), de Sylvio Back.

De 18 a 23 de julho, o Museu da Imagem e do Som – MIS realiza uma mostra gratuita em comemoração aos 85 anos do cineasta Sylvio Back. A programação exibe, em duas sessões diárias, seus doze longas, detentores de excelentes críticas e de uma centena de láureas nacionais e internacionais. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria do Museu.

A mostra “Sylvio Back, 85 anos” abre com o primeiro filme do autor, “Lance maior”, realizado em 1968, que colocou Curitiba e o Paraná no mapa do cinema brasileiro. Cada filme do repertório em tela é um capítulo da vida e obra de Back, constituída por 25 livros (poesia, roteiro, ensaio) e 38 filmes de curta, média e longa-metragens escritos e dirigidos ao longo de sessenta anos.

Na sequência cronológica, estão “A guerra dos pelados” (1971), resgate ficcional da sangrenta Guerra do Contestado (1912–1916); “Aleluia, Gretchen”, que aborda o nazi-fascismo no Sul do Brasil; “República Guarani”, que atualiza a questão indígena desde o Descobrimento; “Revolução de 30”, a revelação dos primórdios da ditadura Vargas; “Guerra do Brasil”, o primeiro filme brasileiro sobre a Guerra do Paraguai; “Rádio Auriverde”, que traz o desmonte crítico da saga da FEB na II Guerra Mundial; “Yndio do Brasil”, um retrato de como o cinema vê o nosso indígena ao longo do século XX; “Cruz e Sousa – O poeta do Desterro”, a polêmica biografia do maior poeta negro da língua portuguesa; “Lost Zweig”, representação da vida, obra e suicídio do autor do livro “Brasil, país do futuro”; “O Contestado – Restos mortais”, abordagem mediúnica da revolta separatista do Contestado; e “O Universo Graciliano”, docudrama existencial sobre o escritor Graciliano Ramos.

Sylvio Back é um cineasta, poeta, roteirista e escritor. Filho de imigrantes húngaro e alemã, nascido em Blumenau (SC), detém o título de Doutor Honoris Causa pela UFSC. Ex-jornalista e crítico de cinema, realizou e produziu 38 filmes. Tem publicados 25 livros, incluindo poesia, contos, ensaios e roteiros. Com uma centena de prêmios nacionais e internacionais, é um dos autores mais laureados do Brasil.

Serviço:

Sylvio Back, 85 anos

AO VIVO no Auditório MIS

Data: 18 a 23/7

Ingresso gratuito (retirada com uma hora de antecedência na bilheteria do MIS)

Classificação de acordo com cada filme

Mais informações: https://www.mis-sp.org.br/programacao/e41811de-f990-4376-bf9f-38e35e725711/sylvio-back-85-anos.

O Núcleo de Cinema do MIS tem como Patrono o Goldman Sachs. A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e com o apoio do ProAC. O MIS tem como mantenedoras as empresas Youse, B3 e Lenovo e tem o apoio institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence, Grupo Veneza, John Deere, TozziniFreire Advogados e Siemens. O apoio de mídia é da Folha de S.Paulo, JCDecaux, Nova Brasil FM e TV Cultura. O apoio operacional é da Kaspersky, Pestana Hotel Group e Telium.

Site: www.mis-sp.org.br

Redes:  museudaimagemedosom | @mis_sp | /missaopaulo

Museu da Imagem e do Som – MIS

Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117-4777 | www.mis-sp.org.br.

(Fonte: MIS)

Grupos de fandango caiçara têm músicas gravadas por projeto apoiado pela TCP

Ilha de Valadares, por Kleber Patricio

Iniciativa faz parte de programa do terminal para preservar e divulgar a cultura caiçara, principalmente nas escolas da região. Fotos: divulgação.

Entre os dias 10 e 20 de julho, a Ilha dos Valadares está sendo palco das gravações dos CDs de grupos musicais de Fandango Caiçara. A ação faz parte do Programa de Gestão de Bens Imateriais Fandango Caiçara, financiado pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), por meio de aportes na Lei de Incentivo à Cultura, e conta com o apoio operacional da empresa DTA Engenharia Ltda.

As gravações acontecem no Estúdio Papagaio Loro Records, localizado na Associação de Cultura Popular Mandicuera, na Ilha de Valadares. A Associação também conta com uma sala para montagem de violas, rabecas e machetes, instrumentos utilizados pelos grupos caiçaras.

Neste mês, gravam os grupos Mandicuera e Folclórico Mestre Romão, compostos por músicos jovens e adultos. Em fevereiro, foi a vez dos grupos Mestre Brasílio e Pés de Ouro, formados por membros com mais de 70 anos, participarem das gravações. Ao final de mais esta semana de estúdio, haverá as etapas de mixagem, prensagem, confecção das artes para os álbuns e, posteriormente, o lançamento dos discos.

Aorelio Domingues, artesão de instrumentos musicais, no Estúdio Papagaio Loro Records.

Em contrapartida, está prevista para o mês de outubro a realização de uma apresentação musical em uma escola da região, ainda a ser definida. “Promover o registro e a difusão do fandango caiçara é um dos compromissos do terminal com a preservação dos costumes e tradições da população parnanguara”, afirmou o superintendente institucional da TCP, Allan Chiang.

Ao final do projeto, cada um dos quatro grupos musicais beneficiados fará o lançamento dos CDs com 12 faixas. “Apesar de o fandango existir e resistir desde a época da colonização portuguesa, ele não é tão conhecido em nosso país. O trabalho de pesquisa, registro e difusão do fandango é de extrema importância para preservar a cultura caiçara”, destaca a produtora da Associação de Cultura Popular Mandicuera, Mariana Zanette.

TCP e a preservação da cultura caiçara

O Terminal de Contêineres de Paranaguá desenvolve, desde 2018, o Programa de Gestão de Bens Imateriais Fandango Caiçara (PFC), que integra diversos projetos independentes. Entre as ações desempenhadas pelo programa, estão as reformas dos espaços Associação Mandicuera e Grupo Mestre Romão (Casa de Fandango Mestre Eugênio), a locação e reforma do espaço Mestre Brasílio e Mestre Nemésio e a doação de instrumentos e figurinos usados no fandango. Também houve a realização de bailes de fandango em comunidades caiçaras de Paranaguá, a gravação de CDs dos grupos musicais, a integração com unidades de educação municipal e estadual do Paraná, entre outros.

Outro marco para a cultura caiçara aconteceu em março deste ano, quando a TCP celebrou o encerramento do Projeto da Caxeta, que resultou na publicação da portaria IAT nº 466, de 20 de dezembro de 2022, responsável por regulamentar a extração da madeira base para a construção de instrumentos musicais do fandango. O terminal participou do desenvolvimento do projeto, o qual busca proteger a cultura do fandango caiçara e garantir a legalidade das atividades envolvendo os artistas locais.

(Fonte: 203 Comunicação)

Inteligência artificial salva mais de 1 mil toneladas de alimentos que seriam descartados em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Há cada vez mais discussões sobre o uso da inteligência artificial (IA) para tarefas do dia a dia, mas poucas pessoas sabem que a solução tecnológica pode ser utilizada até mesmo para combater o descarte de alimentos e a insegurança alimentar. Esse cenário já é uma realidade no aplicativo SuperOpa, que atua diretamente com a indústria para evitar o desperdício de alimentos e disponibiliza produtos com até 70% de desconto para democratizar o acesso à alimentação.

Em 2022, a startup cresceu cerca de 146%, o que representa mais de 1 mil toneladas de alimentos e produtos salvos e mais de 20 milhões de reais gerados em economia. O SuperOpa atendeu 10 mil consumidores das classes C e D, que economizaram mais de R$3 milhões em compras. Ao evitar o descarte de alimentos, o aplicativo também colabora com o meio ambiente e, em 2022, impediu a emissão de mais de 2,1 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. A expectativa para 2023 é de aumentar o faturamento em cerca de 350%.

O aplicativo nasceu com o objetivo de combater um problema na cadeia de suprimentos: o desperdício anual de 27 milhões de toneladas de alimentos, enquanto 120 milhões de pessoas enfrentam a insegurança alimentar no Brasil, segundo dados do movimento Pacto Contra a Fome. Em 2022, 33 milhões de pessoas (15,5% da população) tinham um grau de insegurança alimentar grave, informou a ação. A maior parte dos produtos excede a data de validade antes de chegar às prateleiras dos supermercados ou não são aceitos em mercados convencionais por conta de pequenas avarias, mas o SuperOpa mapeia as indústrias que possuem este problema e realiza a venda e entrega dos itens por um preço muito menor em comparação aos varejistas tradicionais.

Antes de utilizar a tecnologia, a equipe do SuperOpa fez um mapeamento para verificar as variáveis que mais impactam os preços dos produtos. Entre elas estavam a sazonalidade, o equilíbrio entre oferta e demanda e os valores praticados por outras redes de supermercados. A IA coleta preços de vários estabelecimentos na internet, alimenta um banco de dados e descobre o menor preço de um produto, assim como seu valor médio e máximo, analisando o comportamento do preço nos últimos meses e o histórico de vendas do produto para averiguar a precificação ideal. Com a precificação adequada, os consumidores conseguem adquirir as mercadorias por valores mais baixos, evitando o desperdício.

“Precisávamos explicar para a indústria que ela teria que oferecer descontos maiores se quisesse vender para um público com menor renda –  mas qual é o desconto ideal para este consumidor? Aí entra a Inteligência Artificial, que foi criada alinhada ao nosso propósito de acabar com desperdício e com a insegurança alimentar. Ela consegue acessar a internet, alimentar nosso banco de dados e cruzar diversas informações que uma pessoa levaria muito mais tempo para fazer”, explica Luís Borba, CEO do SuperOpa.

Análise abrange desde preços de alimentos até nomenclaturas de produtos

Para tornar esse processo mais preciso, a IA aprende a fazer uma comparação entre os nomes dos produtos e compreende a variação de nomenclaturas adotadas para o mesmo item. Dessa maneira, ocorre a identificação correta de cada alimento analisado. O SuperOpa também criou um index com informações sobre o comportamento do preço das mercadorias para auxiliar a ferramenta a calcular os valores adequados para comercialização.

Diferentemente de um comprador comum, a IA possui a capacidade de examinar os dados obtidos com uma agilidade muito maior, acelerando a venda dos alimentos. Há também a necessidade de serem ágeis, pois alguns produtos necessitam de uma entrega mais rápida, além das variáveis do mercado. “O tempo é nosso maior desafio; cada minuto conta nessa operação e a inteligência artificial nos ajuda a ganhar velocidade nessas análises e a fazer a precificação da maneira mais assertiva possível para realizarmos parcerias com a indústria e vender esses produtos para as pessoas que mais precisam”, conclui Luís.

Como funciona

O SuperOpa está disponível para download em celulares com sistema operacional Android e iOS e possui todos os produtos encontrados em supermercados. As categorias mais vendidas são laticínios, snacks, mercearia, higiene, alcoólicos e bebidas. De maneira similar às redes convencionais, o SuperOpa também oferece a super terça, um dia em que alguns produtos têm maiores descontos.

Uma tendência que o SuperOpa espera que se torne rotina para seus consumidores é a de adaptação aos produtos disponíveis no dia, o que também contribui para um menor desperdício. Nem toda semana os itens comprados poderão ser os mesmos, porque a venda depende da disponibilidade dos fornecedores. A ideia é que o consumidor realize a compra e tenha uma alimentação de acordo com os produtos disponíveis no dia, ajudando a salvar alimentos que muitas vezes podem ser perecíveis e que, caso não sejam vendidos, irão estragar.

Atualmente, a plataforma possui quase 100 mil usuários cadastrados, que possuem uma renda mensal bruta bastante variada. Até 72% dos alimentos desperdiçados no Brasil podem ser reaproveitados com a ferramenta. O negócio possui um centro de distribuição (Green Store), localizado em Campinas (SP). De lá saem os produtos que os consumidores recebem em suas residências ou em um ponto de pickup próximo. Há também contêineres que facilitam a entrega dos pedidos para consumidores que moram em periferias e em comunidades de difícil acesso, gerando ainda mais economia para os usuários.

Sobre SuperOpa | Fundado em 2020, o SuperOpa é um aplicativo que atua diretamente com a indústria para evitar o desperdício de alimentos e disponibiliza produtos com até 70% de desconto. O aplicativo aumenta a democratização a uma alimentação saudável e de qualidade, combatendo a insegurança alimentar e o desperdício da indústria e contribui para um mundo mais justo e igualitário. Mais informações: https://superopa.com/.

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)

Prefeitura distribui abafadores de ruídos nos espaços públicos

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Prefeitura do município de Indaiatuba, na Região Metropolitana de Campinas, realizou a distribuição de 205 abafadores de ruídos em unidades básicas de Saúde (UBS), escolas, núcleos esportivos, culturais, de lazer e da Assistência Social, além de departamentos administrativos de atendimento ao público.  O objetivo é oferecer às pessoas que possuam sensibilidade auditiva o acesso ao equipamento de maneira gratuita quando estiverem nos espaços públicos.

“O empréstimo dos abafadores é uma iniciativa para que os espaços sejam cada vez mais inclusivos. Nossos eventos já são pensados com o formato de acessibilidade para todos. A proposta é de que todos tenham acesso aos abafadores em todo o setor público”, explicou a secretária de Relações Institucionais e Comunicação, Dra. Graziela Milani.

(Fonte: Secretaria Municipal de Relações Institucionais e Comunicação)