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Brasil
Em comemoração ao aniversário de Campinas, a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas se apresenta neste domingo, 16 de julho, às 18h, na Concha Acústica do Taquaral com o Clube da Esquina. Os amigos mineiros Wagner Tiso, Beto Guedes e Toninho Horta vão cantar sucessos dos anos de 1970 e 1980 sob a regência do maestro Carlos Prazeres. A apresentação é aberta ao público e a entrada é solidária com a doação de 1kg de alimento não perecível, que será doado ao Banco de Alimentos da Ceasa.O público poderá relembrar canções como “Amor de Índio”, “Sol de Primavera” e outros que marcaram época, além da música “Clube da Esquina”, que deu o nome ao grupo.
Clube da Esquina é um termo usado para se referir a um grupo de músicos, compositores e letristas surgido na década de 1960 em Belo Horizonte: Milton Nascimento, Toninho Horta, Wagner Tiso, Lô Borges, Beto Guedes e Márcio Borges. Nos anos 70, esses artistas tornaram-se referência de qualidade na MPB pelo alto nível de composições e performance, disseminando suas inovações e influência em nível mundial.
Serviço:
Concerto Aniversário de Campinas – Clube da Esquina – Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas
Dia: 16/7 (domingo)
Hora: 18h
Local: Concha Acústica Taquaral
Informações: Entrada solidária – 1k de alimento não perecível.
(Fonte: Prefeitura de Campinas)
O Voo da Serra, tirolesa dentro do Caminhos do Mar, unidade de conservação que faz parte do Parque Estadual Serra do Mar, oferece nos dias 15 e 16 de julho e 22 e 23 de julho uma programação especial para quem gosta de aventura: os visitantes poderão reservar, com antecedência, três novas experiências de voo em meio à mata atlântica: assistir a 110m do chão o nascer do sol, contemplar pôr do sol ou o anoitecer. Cada experiência é limitada a 20 pessoas por dia e os ingressos são válidos para o dia escolhido, sem direito a reembolso. A compra é feita pelo site www.voodaserra.com.br.
O voo ao amanhecer é realizado das 6h às 7h. O ingresso custa R$275 por pessoa e inclui estacionamento, ingresso da tirolesa, ingresso para o Caminhos do Mar e café da manhã no charmoso Café 1922, atração que fica dentro do Pouso Paranapiacaba, um dos monumentos restaurados. O voo para assistir ao pôr do Sol acontece entre 17h30 até às 18h30, também custa R$275 e inclui estacionamento, ingresso da tirolesa, ingresso para o Caminhos do Mar, vinhos e apetitivos no Café 1922. Já o voo noturno começa às 20h e vai até às 21h. O ingresso custa R$250 por pessoa e inclui estacionamento, tirolesa, vinho e aperitivos no Café 1922.
A tirolesa Voo da Serra percorre 500m em cerca de 60 segundos, a 110m de altura, levando seus passageiros de São Bernardo do Campo a Cubatão. A decolagem é da Casa de Visitas, construção de 1926, e depois de sobrevoar o Pouso Paranapiacaba – um dos nove monumentos históricos que celebram a Independência do Brasil – e a Estrada Velha de Santos, a aterrissagem é nas Ruínas, monumento que ainda está em processo de restauração e que nunca perdeu seu charme.
Os voos podem ser duplos ou individuais, sendo que o voo duplo suporta até 170 kg com idade mínima de 5 anos e 35 kg e o voo individual até 120 kg com idade mínima de 8 anos e 35 kg. A atividade só fecha em condições extremas do clima, e aguarda autorização da Cetesb – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo para finalizar a parte do projeto que torna a Tirolesa Voo da Serra acessível para todos os públicos.
Os mais conservadores podem aproveitar a Tirolesa Voo da Serra nos mesmos horários do Caminhos do Mar, de quarta-feira a domingo, entre 8h e 16h20. Neste caso, a compra também pode ser feita pelo site http://voodaserra.com.br/ ou na portaria de acesso ao parque (São Bernardo do Campo).
Além desta nova atração, no Caminhos do mar também é possível realizar o Roteiro Histórico (8 km), trilha asfaltada da Estrada Velha de Santos e do Roteiro Ecoturístico (3,5 km), trilha pavimentada em pedras da Calçada do Lorena. Os mais aventureiros podem ainda agendar antecipadamente a visita para realizar o Roteiro Aventura (4,5 km) pela trilha da Cachoeira da Torre. Para conhecer outras atrações e a programação do parque, acesse www.caminhosdomar.com.br.
Serviço:
Tirolesa Voo da Serra
Valores do Ingresso até 31/7/2023
Ingresso Voo duplo: O lançamento é feito somente com duas pessoas (que não precisam ser do mesmo grupo/família) ao mesmo tempo, em cabos individuais, porém interligados.
Das 8h às 16h20, por ordem de chegada. R$60,00 de quarta a sexta-feira, por pessoa e R$89,00 aos sábados, domingos e feriados prolongados, por pessoa.
Ingresso Voo exclusivo: Voo individual. O visitante desce por cabo exclusivo sem que haja espera por outra pessoa.
Das 8h às 16h20, por ordem de chegada. R$100,00 de quarta a sexta-feira, por pessoa e R$149,00 aos sábados, domingos e feriados prolongados, por pessoa.
Combo Nascer do Sol: Combo Estacionamento + Tirolesa Voo da Serra + Ingresso acesso parque + Café especial no Café 1922 = R$275,00 por pessoa.
Das 6h às 7h, limitado a 20 pessoas por dia. Válido para os dias 15 e 16 de julho de 2023.
Combo Pôr do Sol: Combo Estacionamento + Tirolesa Voo da Serra + Ingresso acesso parque + Vinho e aperitivos no Café 1922 = R$275,00 por pessoa. Das 17h30 às 18h30, limitado a 20 pessoas por dia. Válido para os dias 15 e 16 de julho de 2023.
Combo Voo noturno: Combo Estacionamento + Tirolesa Voo da Serra + Vinho e aperitivos no Café 1922 = R$250,00 por pessoa.D as 20h às 21h, limitado a 20 pessoas por dia. Válido para os dias 15 e 16 de julho de 2023.
Siga Tirolesa Voo da Serra no Instagram: @voodaserra.
(Fonte: ELA Comunicação)
Destino certo para os amantes do inverno, Monte Verde (MG) terá uma programação cultural recheada durante o Inverno nas Montanhas, que acontecerá em julho, com apresentações de dança e música gratuitas todos os sábados. A expectativa é receber 200 mil turistas durante o mês no distrito, eleito pelo segundo ano seguido um dos destinos turísticos mais acolhedores do Brasil na premiação Traveller Review Awards, da plataforma Booking.
“Este é o quarto ano que organizamos o evento, levando cultura para a população e para os turistas que buscam aproveitar o inverno em Monte Verde, que promete muito frio. Novamente, esperamos atrair milhares de turistas para o nosso distrito e a realização desse evento só é possível graças à parceria com a Prefeitura de Camanducaia”, afirma Rebecca Wagner, presidente da Agência de Desenvolvimento de Monte Verde (MOVE).
A programação do Inverno nas Montanhas foi aberta em 1º de julho com uma performance de dança do grupo de balé da ABMV (Associação Beneficente de Monte Verde). Duas atrações musicais completaram a programação: o cantor e compositor Francis Rosa e o grupo Os Catireiros da Mantiqueira. No dia 8 houve uma apresentação das orquestras Paulistana e Camanducaiense de Viola Caipira.
Já no dia 15, o jazz toma conta da Avenida Monte Verde com a apresentação da New Orleans Jass Band a partir das 15h. A música irlandesa também terá espaço na programação com a apresentação da Oran Band, que será acompanhada pela performance dos bailarinos da Companhia Celta Brasil no dia 22, às 15h.
Encerrando o “Inverno nas Montanhas”, no dia 29, Monte Verde recebe o Circuito Amantikir Festival, evento que leva o universo do jazz, blues e MIB (Música Instrumental Brasileira) para as cidades em torno da região da majestosa Serra da Mantiqueira.
Inverno nas Montanhas 2023
Local: Avenida Monte Verde – Monte Verde (MG)
Evento gratuito
Programação cultural:
15/7 – sábado
15h – New Orleans Jass Band
22/7 – sábado
15h – Oran Band e Cia Celta Brasil
29/7 – sábado
14h – Circuito Amantikir Festival com shows dos grupos de jazz e blues.
(Fonte: WGO Comunicação)
A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (OSI) se apresenta pela primeira vez no maior e mais tradicional evento de música clássica da América Latina: o Festival de Inverno de Campos do Jordão, que está em sua 53ª edição. Sob regência do maestro Paulo de Paula, o concerto acontece no Parque Capivari, região central da cidade, neste domingo, 16 de julho, a partir das 11h, e será aberto ao público. “Estamos felizes em colocar o nome de Indaiatuba na rota da música clássica brasileira”, destaca o maestro.
No programa do concerto, ‘Carmen’, de Georges Bizet (1875); ‘Dança Húngara nº 5’, de Johannes Brahms (1869); o ‘Concerto para Violoncelo’ de Saint-Saëns com a participação do violoncelista sérvio Viktor Uzur, e ‘O Danúbio Azul’, de Johann Strauss II (1866). “Recebemos o convite do diretor do Festival, o violonista Fábio Zanon, que fez uma participação como solista em nossa temporada do ano passado”, conta o maestro. Para ele, participar do Festival de Inverno de Campos do Jordão e fazer parte da programação que reúne algumas das maiores orquestras brasileiras é o reconhecimento da qualidade musical que a Sinfônica de Indaiatuba alcançou. “Estamos muito gratos com isso”, completa.
Para que o público da cidade, que não poderá estar presente no evento, tenha acesso ao repertório, o maestro Paulo de Paula confirmou que o mesmo programa será apresentado na abertura do Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn) no dia 18 de julho, às 20h na sala Acrísio de Camargo, no Ciaei.
Solista convidado | Viktor Uzur nasceu em Jagodina, na Sérvia, onde se formou na Escola para Crianças Musicalmente Superdotadas ‘Horeum Margi’ em Ćuprija. É bacharel e mestre em Performance de Violoncelo com diploma de solista do Conservatório Tchaikovsky, em Moscou. Já se apresentou como solista, músico de câmara e artista convidado na Áustria, Espanha, Itália, França, Rússia, Canadá, Coréia, China, Letônia, Brasil, Estados Unidos e ex-Iugoslávia. De material próprio, inclui obras-primas russas aclamadas pela crítica, que fazem parte da programação de diversas rádios ao redor do mundo, inclusive da Rádio Cultura no Brasil.
Vídeo – Orquestra Sinfônica de Indaiatuba.
Serviço:
Orquestra Sinfônica de Indaiatuba no 53º Festival de Inverno de Campos do Jordão
Data: 16 de julho l Horário: 11h
Local: Parque Capivari – Rua Engenheiro Diogo José de Carvalho – Capivari, Campos do Jordão (SP) | mapa aqui
Ingresso: aberto ao público
(Fonte: Armazém da Notícia)
Inundações e secas são imprevisíveis no Brasil? Não. Seja por força da variabilidade, mudança climática ou de ambas, há décadas algumas regiões como o Nordeste e o Sul vivenciam esses eventos e suas consequências. Apesar disso, normalizamos a seca como se ela não fosse um desastre e, nesse contexto, tratamos o gasto público com resposta emergencial como se fosse uma solução. Faremos o mesmo com a inundação? Até quando? E quanto às atuais e futuras vítimas desses eventos que, diante da falta ou excesso de água, perdem tudo o que têm, inclusive seus meios de subsistência?
Essas perguntas devem desencadear a urgente reflexão sobre auxílio e recuperação de desastre no país, especialmente em um momento de aumento da frequência e magnitude de eventos extremos. Movimentos como a elaboração do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil e de orçamentos públicos devem colocar as vítimas no centro do debate.
Historicamente inundações e secas levam a respostas como ajuda humanitária, formação de redes de solidariedade e deslocamento temporário da área de risco para abrigos. Por parte do Estado, há a destinação de recursos emergenciais por meio de créditos extraordinários ou provenientes do orçamento de outros ministérios, a abertura de linha de crédito para determinados grupos e a liberação de fundo de garantia e benefícios fiscais enquanto durar a situação de emergência, entre outros. Embora tenham o seu valor, esses auxílios não são suficientes para recuperar a área atingida e, ao mesmo tempo, auxiliar as vítimas na reconstrução de suas vidas. Além disso, por lacuna da legislação brasileira sobre o tema, eles dependem do poder executivo e costumam demorar.
Como resultado, a verdade é que boa parte da população brasileira afetada por seca e/ou inundação consegue ter, no máximo, acesso à ajuda humanitária, como doações de cestas básicas, colchões, roupas, o que dura por pouquíssimo tempo. Esta realidade está muito distante do que se pode considerar uma solução à garantia dos direitos humanos e fundamentais presentes em acordos internacionais assinados pelo Brasil e assegurados pela Constituição Federal. O direito à alimentação, moradia, saúde física e mental, ao trabalho, para citar apenas alguns, ficam completamente descobertos passadas duas ou três semanas da fase emergencial.
A mudança deste quadro requer a estruturação de um sistema emergencial, mas que também garanta um auxílio de médio e longo prazos para as vítimas. Existem algumas alternativas encaminhadas – como o Projeto de Lei nº 920/23, que quer destinar parte das multas por infrações e crimes ambientais ao Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap). Criado para o custeio de ações de prevenção em áreas de risco de recuperação de áreas atingidas por desastres, o fundo nunca exerceu sua finalidade por falta de regulamentação e de fontes suficientemente robustas. Espera-se que com a aprovação dos valores venha também a esperada regulamentação da União diretamente aos fundos constituídos pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios.
Sobre os autores:
Fernanda Dalla Libera Damacena é advogada, consultora e pesquisadora especialista em Direito Público, com ênfase em Direito dos Desastres.
Victor Marchezini é sociólogo pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais/ MCTI.
(Fonte: Agência Bori)