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Afeto: Homenagem a Carlos Lyra no Sesc Pinheiros

São Paulo, por Kleber Patricio

Carlos Lyra (1933–2023). Foto: Reprodução/Divulgação.

Afeto é um testemunho da relevância atemporal de Carlos Lyra (1933–2023), que, ao longo de sua carreira, se consolidou como um dos maiores melodistas da música brasileira. O álbum um projeto e direção artística de Regina Oreiro coletânea com 14 faixas, lançada pelo Selo Sesc em 2023, abrange clássicos da Bossa Nova e outras canções emblemáticas de sua carreira e será celebrada no palco do Sesc Pinheiros, em única apresentação, marcada para o dia 13 de dezembro. O show contará com as vozes de Wanda Sá, Paula Morelenbaum e Mônica Salmaso acompanhadas de um quarteto formado especialmente para a ocasião.

A apresentação trará ao público sucessos imortais como ‘Saudade fez um samba’, ‘Influência do jazz’, ‘Você e eu’ e ‘Primavera’, além de canções raramente interpretadas, como ‘Quando chegares’ e ‘Ciúme’. As três cantoras irão interpretar essas músicas tanto em números solos quanto em duetos e encontros inéditos, com a direção de Hugo Sukman e arranjos especiais de Adriano Souza.

A proposta de Afeto vai além da simples celebração de uma carreira; o projeto é uma verdadeira imersão no universo da Bossa Nova e da MPB, com a interpretação das músicas de Carlos Lyra por artistas que representam diferentes gerações da música brasileira. Para Wanda Sá, Paula Morelenbaum e Mônica Salmaso, participar desse tributo é uma oportunidade de reverenciar um dos maiores nomes da música brasileira e resgatar a profundidade e a beleza de suas composições.

Sobre Carlos Lyra – Carlos Eduardo Lyra Barbosa (1933–2023), carioca, foi compositor e intérprete da música popular brasileira. Considerado por Tom Jobim (1927–1994) o ‘maior melodista do Brasil’, Lyra teve sua obra marcada por suas composições e harmonias. Seu trabalho se inscreve na história da Bossa Nova, movimento do qual foi um dos principais nomes, e sua carreira se estendeu por mais de seis décadas. Seus álbuns dos anos 1960 e 1970, como Depois do Carnaval e Pobre Menina Rica, são referências para a música brasileira e ele segue sendo uma figura essencial para o entendimento da evolução da MPB.

Sobre Wanda Sá – Iniciou sua carreira ainda jovem em meados de 1962. Hoje com 80 anos e com a carreira consolidada como intérprete de Bossa Nova, cantora e violonista, carrega influências de Carlos Lyra, desempenhando um papel importante na popularização da música brasileira no exterior. Sua voz e suas interpretações de canções da Bossa Nova e da MPB a tornaram uma artista de renome internacional. Ao lado de artistas como João Gilberto (1931–2019), Wanda ajudou a levar a Bossa Nova para outros lugares com sua música marcada pela precisão rítmica.

Sobre Paula Morelenbaum | Representante da terceira geração da Bossa Nova, durante dez anos fez parte da banda de Tom Jobim, o que a consolidou como cantora e intérprete de MPB. Seu trabalho é caracterizado pela suavidade e pela profundidade de suas interpretações. Paula tem se destacado pela versatilidade e pela capacidade de transitar entre diferentes estilos musicais, mantendo sempre uma forte conexão com as raízes da Bossa Nova e da música brasileira.

Sobre Monica Salmaso | Uma das grandes vozes da atual geração da música brasileira. Seu trabalho é reconhecido por sua técnica vocal e pela forma que interpreta músicas de diferentes gêneros da MPB, incluindo a Bossa Nova. A cantora se destaca pela interpretação profunda e pessoal das canções, trazendo novos significados a cada uma delas. Ela já gravou diversos álbuns solo e trabalhou com grandes nomes da música, sempre com foco em preservar a tradição da música brasileira.

Ficha Técnica

Wanda Sá – Voz

Paula Morelenbaum – Voz

Mônica Salmaso- Voz

Adriano Souza – Piano e Direção Musical

Jefferson Lescowich – Contrabaixo

Jurim Moreira – Bateria

Marcelo Martins – Sopro.

Serviço:

Afeto – 90 anos de Carlos Lyra

Dia: 13 de dezembro, sexta, às 21h

Duração: 60 minutos

Local: Teatro Paulo Autran

Classificação: 12 anos

Ingressos: R$70 (inteira); R$35 (meia) e R$18 (credencial plena)

Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195

Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h.

(Com Gleice Nascimento/Assessoria de imprensa Sesc Pinheiros)

Música e imigração: documentário resgata a memória do Maestro Ágide Azzoni

Campinas, por Kleber Patricio

A Banda Santa Cecília. Fotos: Divulgação.

Resgatando a vida e a obra do maestro Ágide Azzoni, regente, músico, compositor, professor de música e arranjador ítalo-brasileiro, o documentário ‘Ágide Azzoni: Um Imigrante na Cena Cultural de Campinas’ será lançado em Campinas no dia 9 de dezembro (segunda-feira), às 19h30, no auditório da ADunicamp, na Av. Érico Veríssimo, 1479, na Cidade Universitária Zeferino Vaz. A noite de estreia é um evento gratuito, que vai contar com uma apresentação especial da Banda Sinfônica da Unicamp, que gravou quatro composições do Maestro para o documentário.

De forma intimista, a produção, idealizada pela produtora cultural e bisneta do maestro, Lúcia Bachiega, destaca não apenas a vida e a carreira musical do maestro, mas também suas contribuições como criador de bandas musicais que enriqueceram o cenário cultural de Campinas e região no início do século XX. Como regente, músico, compositor e arranjador, ele participou e fundou várias bandas instrumentais que marcaram essa época.

Com direção de Marcos Rogatto, o documentário é um curta-metragem que reúne depoimentos de familiares, além de profissionais da música, como o maestro Vilmar Sartori, a musicista Cláudia Felipe da Silva, da banda Lira de Serra Negra, e Fernando Helh, regente e coordenador da Banda Sinfônica da Unicamp.

A produção foi contemplada no Edital de Fomento nº 02/2023 – audiovisual e realizada com patrocínio da Prefeitura Municipal de Campinas, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Governo Federal, Ministério da Cultura e Lei Paulo Gustavo.

Sobre Ágide Azzoni

Ágide Azzoni nasceu em 18 de agosto de 1855, em Gonzaga, na província de Mantova, Itália. Chegou ao Brasil em 1891, acompanhando seus pais e irmão, e estabeleceu-se no distrito de Sousas, em Campinas. Atuou como barbeiro e se dedicou ao ensino de música, tornando-se professor de diversos instrumentos. No início do século XX, fundou várias bandas musicais, como a Banda Santa Cecília, em 1916, com seus alunos, e a Banda Carlos Gomes, em 1929.

“Descobri que meu bisavô havia sido maestro ainda criança, quando eu e minhas irmãs achamos sua batuta num armário. Mas foi só há pouco tempo que encontrei partituras com composições de sua autoria, separadas em acervos de duas bandas locais e na Banda Lira de Serra Negra. Contar um pouco da sua história é resgatar também um pouco da história da música em Campinas e no interior paulista”, conta Lúcia, que elaborou o roteiro em parceria com Rogatto, que é jornalista e tem vários documentários no currículo, como ‘Flavio de Carvalho: O Revolucionário Romântico’ (1992) e ‘Sob o céu que nos inspira’ (2024), sobre o primeiro Observatório Municipal do Brasil, que fica em Campinas.

Próximas sessões | Depois da estreia, o documentário Ágide Azzoni: Um Imigrante na Cena Cultural de Campinas vai ser exibido em sessão única no dia 15 de dezembro, às 19h30, na Sala Glauber Rocha do Museu da Imagem e do Som de Campinas (MIS), que fica na Rua Regente Feijó, 859, no Centro.

Serviço:

Lançamento do Documentário Ágide Azzoni – Um Imigrante na Cena Cultural de Campinas

Grátis

Data: 9/12/2024 (2ªf) | Horário: 19h

Local: Auditório da Adunicamp

Endereço: Av. Érico Veríssimo, 1479 – Cidade Universitária Zeferino Vaz.

(Com Andréa Alves/A2N Comunicação)

[Artigo]: ‘Por que reciclamos tão pouco?’, por Isabela Bonatto

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: iStock.

Quando se discutem soluções que promovem a economia circular e protegem o meio ambiente, é crucial evitar termos como ‘difícil’. Por outro lado, ao se deparar com resultados insatisfatórios, é comum identificar as dificuldades e reconhecer que o processo pode não ser fácil, a fim de encontrar soluções. A reciclagem vive esse paradoxo. Deve-se, então, abordar a verdade? Revelar as baixas taxas de reaproveitamento de materiais ou, ao contrário, incentivar a ideia de que se está avançando? Embora dados precisos sejam fundamentais para debater cenários e buscar melhorias, eles não devem desmerecer o processo.

Não há como negar que a reciclagem é um elo fundamental da economia circular. Por meio dela, é possível recuperar matéria-prima, gerar novos insumos, reduzir a extração de recursos virgens e minimizar impactos ambientais, além de contribuir para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa. A reciclagem deve, sim, ser incentivada, valorizada e considerada uma peça-chave na gestão sustentável de resíduos.

No entanto, existem vários desafios para aumentar a porcentagem de materiais reciclados no Brasil e no mundo. Ainda assim, a reciclagem continua sendo essencial para a economia circular. Embora não figure como prioridade na hierarquia de gestão de resíduos, é imprescindível reconhecer seus benefícios. É necessário entender os gargalos em determinados segmentos ou materiais, pois a apresentação de números negativos sem a devida contextualização pode gerar um falso diagnóstico, dificultando uma discussão mais séria entre o poder público e a sociedade.

Reciclagem no Carnaval. Foto: Reprodução/Youtube/Divulgação.

Por isso, é necessário examinar os dados atuais, que, embora não sejam tão motivadores, ajudam a entender melhor por que a reciclagem ainda não alcançou o sucesso desejado, permitindo, assim, a busca por soluções adequadas.

No Brasil, embora não haja um consenso oficial entre as diferentes fontes de pesquisa, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), ISWA, Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estima-se que apenas 4% a 9% dos materiais descartados sejam reciclados.

Infelizmente, a América Latina e a África são as regiões que menos reciclam no mundo, com taxas em torno de 4%, enquanto a média global é de 13,5%. A maior parte dos resíduos continua sendo destinada a locais inadequados.

Curiosamente, países com níveis de desenvolvimento e renda semelhantes aos do Brasil, como Chile, Argentina, África do Sul e Turquia, apresentam taxas de reciclagem na faixa de 16%. Então, onde está a falha? Em comparação com países desenvolvidos, a distância é ainda maior.

Na Alemanha, por exemplo, a reciclagem atinge quase 70%, consolidando-se como o maior reciclador da União Europeia, com uma taxa estimada de 69,1% em 2022. Na União Europeia, oito países reciclam mais de 50% de seus resíduos municipais, enquanto outros, como Chipre, Romênia e Malta, registram taxas abaixo de 20%.

O Brasil possui grande potencial para aumentar seus índices de reciclagem, mas enfrenta diversos fatores que contribuem para a estagnação. Entre eles:

Falta de infraestrutura e coleta seletiva adequada: Menos de 20% da população têm acesso a um sistema eficaz devido à carência de planejamento e infraestrutura nas prefeituras;

Falta de conscientização: Apesar do aumento do debate sobre resíduos, poucas cidades tratam o tema com seriedade. A falta de investimento em educação impede muitos cidadãos de separarem seus resíduos corretamente;

Escassez de políticas públicas e privadas: A regulamentação, fiscalização e parcerias para o tratamento de resíduos sólidos são limitadas;

Desinteresse político e má formulação de contratos e impostos: A má formulação de contratos e a alta tributação sobre materiais reciclados desincentivam a coleta seletiva, onerando ainda mais a reciclagem;

Custo elevado da coleta seletiva: A coleta seletiva é pelo menos quatro vezes mais cara e depende de infraestrutura adequada e participação da população;

Dificuldade em valorizar o setor informal: A maioria dos materiais reciclados no Brasil é coletada por catadores, que enfrentam remuneração baixa e priorizam materiais de maior valor;

Desafios com embalagens e design: Muitos materiais são mal projetados, dificultando sua reciclagem. A indústria de embalagens ainda não se ajustou totalmente à cadeia de reciclagem, e a introdução de novos materiais pode agravar os problemas existentes.

Os desafios enfrentados pela reciclagem no Brasil exigem atenção e ações coordenadas para promover melhorias. Embora existam obstáculos, também há soluções viáveis que podem tornar a reciclagem mais competitiva em relação às matérias-primas virgens, além de mecanismos que valorizem as indústrias que utilizam materiais reciclados. A evolução tecnológica pode otimizar os processos de coleta e triagem, enquanto a valorização da economia circular abre oportunidades para novos negócios e inovações.

Isabella Donato é porta-voz do Movimento Circular.

É crucial reconhecer o trabalho daqueles que atuam na linha de frente da reciclagem, pois cada avanço contribui para um sistema mais eficiente e sustentável. A transição para uma economia circular requer a colaboração de governos, empresas e sociedade. Com comprometimento e esforço conjunto, é possível superar os desafios e construir um futuro mais consciente e ambientalmente responsável.

*Isabela Bonatto é embaixadora do Movimento Circular e possui doutorado e mestrado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina, além de MBA em Gestão Ambiental. É consultora socioambiental com foco em gestão de resíduos, Economia Circular e sustentabilidade corporativa e tem experiência em diversos setores, incluindo ONGs e instituições internacionais

(Com Bartira Betini/Betini Comunicação)

Projeto social na Barra da Tijuca muda vida de crianças e jovens de comunidades por meio da arte

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Aula de teatro. Foto: Divulgação/Alexandre Aquino.

Em 2022, a bailarina, coreógrafa e empreendedora Flávia Tápias, junto com a mãe, Giselle Tápias, começou um projeto na nova sede do Espaço que leva seu sobrenome, na Barra da Tijuca. A ideia era fazer algo diferente e, assim, dar chance de escolha a pessoas que são cerceadas dos seus sonhos. Sair do lugar comum e passar adiante toda a história e a experiência de quem já correu o mundo era necessário. Com o intuito de trazer novas oportunidades às crianças que sonhavam em entrar no mundo das artes, mas não tinham acesso. Juntamente com o Instituto Cultural Vale, criou o Engenho das Artes, que acontece há dois anos no Centro Cultural Espaço Tápias, conta com 35 alunos, entre crianças e jovens entre 6 e 15 anos, além de uma turma especial para adultos de baixa renda. Cada participante ganha em dinheiro uma ajuda de custo para a passagem e o lanche por dia de aula.

Alunos como Laura Oliveira Araújo (10 anos), moradora da Rocinha, Letícia de Alvarenga Alves (17 anos), moradora do Recreio dos Bandeirantes, os irmãos Paulo Arthur Rodrigues Trindade (11 anos) e Isabelle Rodrigues Trindade (25 anos), residentes em Vargem Pequena, estão entre aqueles que colocaram a arte em suas vidas através do projeto. As mudanças são visíveis aos olhos dos pais.

Aula de teatro. Foto: Divulgação/Alexandre Aquino.

Letícia leva adiante o sonho. Entrou no projeto em 2022 e observa que a atividade tem ajudado muito na sua formação artística. “No Engenho eu realmente sinto que a cada aula eu evoluo mais e mais. Os professores sempre trazem um desafio pra gente e é ótimo. Quero trabalhar como atriz profissionalmente algum dia, então com isso em mente eu tento tirar o máximo que consigo de toda aula. O professor de teatro, por exemplo, tá sempre instigando a gente a pensar por si próprios, criar nossas próprias cenas”.

Para Edvania e Paulinho, pais de Paulo Arthur e Isabelle, o projeto é super importante para os filhos e para eles enquanto pais, por criar um suporte incrível para a continuidade ao desejo deles. “O Paulo Arthur desde bebê sempre pulava, dançava e cantava. Na escola não conseguia ficar parado, nas apresentações do colégio fazia questão de participar e se destacava. As professoras já o chamavam de artista. Quando surgiu esta oportunidade, ele ficou super feliz e se dedica ao máximo, participa das aulas com interesse e grande entusiasmo”, diz Edvania.

Já Isabelle comenta que a dança preenche uma lacuna na sua vida, algo que jamais pensou: “Desde criança sempre estive muito interessada em tudo que incluísse arte. Fazia aulas de teatro, dança, canto, sapateado e circo e amava estar nesse ambiente de tanta aprendizagem e trocas. Com o passar dos anos, correria dos estudos e demandas da vida, precisei sair das minhas aulas artísticas e sofri por precisar me distanciar de algo que tanto amava. Ficamos na expectativa de sermos selecionados e termos essa oportunidade, até que recebi a mensagem dizendo que tínhamos sido comtemplados no Engenho das Artes e foi uma felicidade sem tamanho. Estamos desde o início do projeto e somos muito gratos por tamanha chance de fazermos aulas de teatro, dança e canto sem precisarmos pagar nada e ainda tendo apoio para continuar no desenvolvimento dessas aulas”, avalia.

Giselle Tápias e Flávia Tápias. Foto: Thales Ferreira.

Laura faz parte do Engelho das Artes e os pais colhem frutos do processo de crescimento artístico e pessoal da filha. “No dia a dia, mostrou-se mais responsável e mais certa dos seus objetivos. Depois que Laura entrou no projeto, ela teve uma desenvoltura excelente, sabe controlar seus limites e a cada dia desperta mais interesse se doando cada vez mais. Como moramos em comunidade, Laura ficava muito dentro de casa sem ter com quem brincar e isso fazia com que ela ficasse muito nas telas, então para mim o projeto foi uma grande oportunidade para que minha filha se desconectasse um pouco do mundo digital e fizesse o que mais gosta, como teatro, canto e dança. A arte abre portas para um mundo de imaginação e criatividade e possui diversas funções importantes para o desenvolvimento físico, social e pessoal. E é lindo ver o crescimento pessoal e artístico da Laura a cada projeto apresentado pelo Espaço Tápias”, retrata orgulhosamente a mãe, Beatriz Santos.

Reconhecida dentro e fora do Brasil, Flávia se diz privilegiada por abrir este caminho. O projeto recebe aos sábados alunos de baixa renda das proximidades – muitos vêm também de outro município – para terem aulas gratuitas de teatro, dança e música no Espaço Tápias. E o sonho vira realidade quando se veem cima do palco para uma plateia: todo final de ano há montagens com estes alunos para que possam vivenciar essa experiência.

Sala Maria Thereza Tápias. Foto: Acervo Centro Cultural Espaço Tápias.

Segundo Flávia, o Brasil é um celeiro artístico e há um caminho aberto para investir em dança profissional e, proporcionar acesso a quem não tem condições financeiras adequadas, é fundamental. “Esta é uma grande conquista para nós; muitos não teriam condições de estarem ali se não fosse essa ajuda e assim estamos conseguindo dar uma continuidade na formação desses jovens. Eu acredito que tudo é possível com trabalho e estudo em qualquer lugar do mundo. Hoje existem muitos projetos sociais onde jovens podem começar a educação artística. Tenho muito orgulho de ter fundado um centro cultural em um formato de coletivo artístico e de ter organizado o Engenho das Artes”, diz.

O projeto fará apresentações de circo e teatro (infantil, juvenil e adulto) nos dias 7 e 8 de dezembro na Sala Maria Thereza Tápias.

Dia 7 de dezembro, sábado

TEATRO

Espetáculo A Aurora da Minha Vida

Professora Sabrina Faerstein

Infantil

16 horas

Texto de Naum Alves de Souza, com adaptação de Sabrina Faerstein

Sinopse: Desde sua estreia em 1982, esta obra tem sido um sucesso de público e crítica, consolidando-se como um clássico do teatro brasileiro. Ao trazer à tona temas atemporais, a peça nos convida a refletir sobre educação, as relações de poder e a busca por identidade. A obra, que já cativou plateias por todo o país, continua a ser essencial para entendermos as raízes de questões que ainda nos desafiam hoje, em uma jornada que gira em torno de um grupo de alunos com personalidades diversas, retratando as dinâmicas e os desafios presentes em uma sala de aula. https://www.sympla.com.br/evento/aurora-da-minha-vida-coletivo-artistico-mostra-de-teatro/2753460?share_id=copiarlink.

Espetáculo Pluft, o Fantasminha

Infantil

18 horas

Texto de Maria Clara Machado, com adaptação de Marcelo Cavalcanti

Sinopse: Um fantasminha, que tem medo de gente, tenta superar esse sentimento para ajudar sua nova amiga Maribel. Com essa adaptação, Marcelo Cavalcanti vem homenagear este texto do Teatro Infantil, que completa 70 anos em 2025 e continua atual. https://www.sympla.com.br/evento/pluft-o-fantasminha-coletivo-artistico-turma-de-teatro-do-espaco-tapias/2753524?share_id=copiarlink.

Espetáculo O Monte da Agulha Gelada

Juvenil

20 horas

Texto de Marcelo Cavalcanti

Sinopse: Após o sequestro de sua parceira Mayta, Kurti sai em uma aventura com o seu melhor amigo Nash, para encontrá-la. https://www.sympla.com.br/evento/o-monte-da-agulha-mostra-do-coletivo-artistico-espaco-tapias/2753563?referrer=www.google.com&share_id=copiarlink.

Dia 8 de dezembro, domingo

CIRCO

17h

Variedades Circenses: turmas de circo do Espaço Tápias apresentam um show de variedades, uma apresentação que reúne diferentes linguagens, como circo, a dança e o teatro numa noite emocionante. Os alunos apresentam cenas de diferentes técnicas circenses, onde a força, o equilíbrio e a delicadeza encantam os olhos dos espectadores. https://www.sympla.com.br/evento/circo-mostra-do-coletivo-artistico-espaco-tapias/2753628?referrer=www.google.com&share_id=copiarlink.

TEATRO ADULTO

18:30

Espetáculo Crash Zone (Zona de Impacto)

Sinopse: Três irmãs vão ao local exato de um acidente aéreo, em busca de vestígios do irmão desaparecido. https://www.sympla.com.br/evento/crash-zone-zona-de-impacto-mostra-do-coletivo-artistico-turma-de-teatro/2753592?share_id=copiarlink.

(Com Alexandre Aquino)

Natal no Parque Horto Florestal: Palácio de Verão é transformado na Casa do Papai Noel

São Paulo, por Kleber Patricio

Papai Noel recebe crianças Horto Florestal. Foto: Divulgação/Urbia.

A região Norte da capital celebra o início de uma nova tradição: o Parque Horto Florestal, gerido pela Urbia, realiza a 1ª edição do Natal no Horto. Com o tema ‘Dias Divertidos, Noites Encantadas’, o espaço já está em transformação: o Palácio de Verão ganha luzes natalinas e se torna na Casa do Papai Noel, ponto de encontro dos pequenos com o bom velhinho. A árvore de Natal estará localizada em frente ao local e a decoração natalina se estende por todo o parque, prometendo emocionar os visitantes. Além de um belo cenário, a concessionária oferece uma experiência única para famílias que buscam a magia natalina, com a programação especial que conta com apresentações de corais e oficinas para crianças. Para isso, o parque está aberto até mais tarde todos os dias, sempre das 5h30 às 21h, proporcionando momentos alegres e divertidos durante o dia e noites encantadas sob as luzes da linda decoração natalina.

Com a expectativa de receber mais de 250 mil visitantes em dezembro, o diretor dos Parques Horto Florestal e da Cantareira, Paulo Bernardes, reforça a relevância do evento para a população da região: “Estamos extremamente felizes em anunciar o Natal do Horto e queremos que todos se sintam acolhidos e encantados com a decoração e atrações que preparamos. Nosso objetivo é proporcionar experiências únicas para as famílias que já vivem o dia a dia nos parques, assim como para aqueles que irão nos visitar pela primeira vez. Temos certeza de que este é só o primeiro Natal e que o evento se tornará tradicional na Zona Norte.”

No Centro de Visitantes inicia-se uma Parada de Natal com personagens que levam, em cortejo, Papai Noel e os visitantes até o Palácio de Verão. As famílias têm a oportunidade de capturar momentos mágicos ao lado do bom velhinho durante toda a caminhada, criando lembranças que irão durar para sempre, inclusive na Casa do Papai Noel, que fica aberta aos sábados e domingos até o dia 22/12, sempre das 14h às 20h.

As visitas ao parque em dezembro estão mágicas. Os frequentadores têm uma grande surpresa logo que passam pelo Portão 1, quando atravessam um deslumbrante portal natalino. A decoração segue por todo o entorno do lago até chegar a um novo portal iluminado posicionado no acesso ao Palácio e que também guia as famílias até a Alameda Gastronômica, decorada com arcos luminosos para receber os visitantes. Os serviços de alimentação e bebidas oferecidos pelos restaurantes, quiosques e food trucks estão disponíveis até às 21h durante o mês festivo. Cardápios natalinos também são oferecidos.

Conheça as opções gastronômicas do Horto Florestal:

O Velhão

Cafeteria: segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 12h.

Café Colonial: aos finais de semana e feriados, das 8h às 21h.

Restaurante: segunda-feira a sexta, das 12h às 21h. Aos finais de semana e feriados, das 13h às 21h.

Lanchonete

Verdant: de segunda-feira a domingo, das 10h às 21h.

Food Trucks e quiosques

Expresso do Chopp: terça-feira a domingo, das 10h às 21h.

Polpanorte: de segunda-feira a domingo, das 10h às 21h.

Rocca Churros: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.

Área Gourmet

Carrinhos: de segunda-feira a domingo, das 10h às 21h.

(Fonte: Emilly Moreira/Máquina Cohn & Wolfe)