Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Pouca gente sabe, mas o Brasil é o sétimo produtor mundial de cacau e o segundo maior comprador da Barry Callebaut no mundo – e a Barry, por sua vez, é a maior processadora de cacau do planeta. Ou seja: o Brasil ama chocolate. Mas pouca gente conhece os segredos por trás da produção desse queridinho.
Durante o mais recente lançamento de produtos Barry Callebaut, realizado no Hard Rock Cafe Curitiba, na capital paranaense, o chef Cássio Cevallos revelou inúmeras curiosidades sobre o chocolate.
Ele, que é especialista em chocolataria, confeitaria e sorveteria pela Barry Callebaut, contou com a parceria de Alyne Mundt, da marca curitibana Feito Chocolate, para listar as seguintes informações sobre a produção dessa delícia. Confira:
1 – A Amazônia é o berço do cacau: o cacau tem origem na região amazônica, especificamente nas áreas que atualmente abrangem o Brasil, o Peru e outros países da América do Sul. Os vestígios mais antigos de cacau foram encontrados em sítios arqueológicos na região amazônica do Equador, mais de cinco mil anos atrás.
2 – O cacau nasce no meio da floresta, não numa lavoura: sim, o terroir ideal é no meio da mata. O fruto geralmente é cultivado em sistemas agroflorestais, com as árvores de cacau plantadas sob a copa de árvores maiores, com a sombra necessária para o seu desenvolvimento. Essa abordagem de cultivo ajuda a proteger as árvores de cacau contra altas temperaturas e excesso de luz solar direta.
3 – Assim como o vinho, o chocolate é resultado de uma fermentação: o cacau passa por um processo de fermentação antes de ser transformado em chocolate. A fermentação é uma etapa crucial no processamento, pois afeta significativamente o sabor e a qualidade do chocolate final. Após a colheita, as vagens de cacau são abertas e as sementes (também conhecidas como amêndoas de cacau) são removidas para serem fermentadas.
4 – Inicialmente, o chocolate era uma bebida: o cacau foi cultivado e consumido por antigas civilizações mesoamericanas muito antes da chegada dos europeus. Essas civilizações valorizavam o fruto e o utilizavam para fazer uma bebida chamada “xocoatl” ou “chocolatl”, que era considerada sagrada e associada a rituais e cerimônias.
5 – O cacau viajou pelo mundo e se transformou: existem três tipos de cacau e eles são resultado do transporte desse fruto mundo afora. O primeiro é o cacau criolo: o fruto original, mais antigo, mais aromático e saboroso, representa hoje 5% dos frutos colhidos. O segundo tipo é o cacau forasteiro: aquele que foi da Amazônia para outras regiões e lá nasceu mais forte e resistente, representando hoje 80% da produção. O terceiro tipo é o trinitário, resultado da viagem do cacau forasteiro de volta às Américas, gerando uma versão híbrida do criolo com o forasteiro. O trinitário representa hoje 15% da produção.
6 – Existe um “Cinturão do Cacau” no planeta: é uma região geográfica que engloba vários países dos diferentes continentes e áreas produtoras de cacau ao redor do mundo. É chamado de “cinturão” porque essas áreas estão localizadas principalmente em uma faixa estreita próxima à linha do Equador, que é conhecida por fornecer condições climáticas adequadas para o cultivo de cacau.
7 – A África é hoje a grande produtora de cacau do mundo: a produção é mais proeminente em países da África Ocidental, como Costa do Marfim e Gana, que respondem pela maior parte da produção global. Nigéria e Camarões também estão entre os principais produtores.
8 – Mas é principalmente na Europa e nos Estados Unidos que o cacau vira chocolate: produzir cacau é uma coisa, transformá-lo em chocolate é outra. Os países que mais processam o cacau no mundo são os Países Baixos, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Suíça. Eles desempenham um papel importante, transformando o cacau em produtos de chocolate, além de serem centros de inovação e qualidade na indústria.
9 – O Brasil faz as duas coisas: produz e processa cacau: embora não esteja entre os grandes produtores e processadores, o país tem uma longa história de cultivo de cacau, especialmente na região da Amazônia e na região sul da Bahia. Também possui indústrias de processamento, onde os grãos são transformados em produtos de cacau, como pasta de cacau, manteiga de cacau e chocolate. Entre eles, o chocolate Sicao.
10 – Os fabricantes de chocolate disputam cacau com a indústria cosmética: a indústria cosmética e a indústria do chocolate estão envolvidas na disputa pelo cacau. O cacau possui componentes benéficos para a pele e é usado na produção de cremes hidratantes, sabonetes, máscaras faciais e produtos para cuidados com o cabelo. Essa competição pode afetar o preço e a disponibilidade do cacau, especialmente quando há flutuações na demanda por produtos de chocolate e produtos cosméticos.
Curiosidade extra: O chá de casca de cacau é uma delícia: é uma infusão feita com as cascas das sementes de cacau, que são um dos resultados de toda essa produção. Embora seu consumo não seja tão comum quanto o consumo de chocolate ou bebidas feitas com as sementes de cacau, o chá de casca de cacau tem seus fãs e merece uma chance.
Para quem trabalha com chocolataria ou deseja se especializar no universo do chocolate, a Barry Callebaut conta, no Brasil, com uma unidade da sua Chocolate Academy, que é formada por centros de treinamento para quem quer aprimorar suas habilidades com chocolate.
A Barry tem a Feito Chocolate como sua parceira estratégica, oferecendo atendimento consultivo a compradores interessados em descobrir como utilizar produtos derivados do cacau em suas criações. “Atendemos desde cozinheiros e cozinheiras amadores até os confeiteiros mais premiados da cidade. Temos lojas em Curitiba e Londrina e atendemos o Brasil todo pelo WhatsApp 41 99695-6072”, conta Alyne Mundt. Para mais informações, basta acessar feitochocolate.com.br.
(Fonte: Agência Souk)
Trazendo toda a sofisticação da gastronomia italiana para o Brasil, os chefs André Boccato, Bernard Contipelli e Roberto Ravioli se unem para anunciar uma experiência singular e cheia de sabor, temperada a seis mãos. Com um novo conceito de alta cucina, o trio apresenta o evento Três Chefs, com menus elaborados numa panela colossal que pode ser levada para qualquer canto do país para comemorações intimistas com o máximo de 100 convidados.
Edição única no Brasil, a “Italian Baker”, usada para o preparo das refeições, é toda feita de inox e tem capacidade para atender o evento inteiro simultaneamente. “O banquete é preparado a seis mãos, na ‘Ferrari’ das cozinhas, a maior e melhor panela de todas as panelas. Somos três italianos fazendo a coisa que nos dá mais prazer: trazer um pouquinho do nosso país de origem para o país em que escolhemos viver, por meio da culinária afetiva; somando, são quase 200 anos de idade e mais de 140 anos em experiência na cozinha. É tudo muito especial”, comenta o chef Bernard Contipelli, mais conhecido como BJ.
Outro diferencial da experiência é o formato “cozinha show”. Todo o menu é preparado na frente dos comensais, com ingredientes frescos, cuidadosamente selecionados pelos chefs. “É claro que a qualidade dos alimentos e a nossa experiência contam para o sucesso do nosso evento, mas o grande barato é dividir o momento da preparação com as pessoas presentes. Não queremos apenas servir, queremos que elas vejam, participem e percebam todo o amor e alegria que depositamos enquanto cozinhamos. A gente realmente se diverte”, conta o chef Roberto Ravioli.
Ideal para comemorações menores, como mini weddings, aniversários e pequenas recepções, o evento é preparado em três tempos, com salada italiana, prato principal e sobremesa. “O prato mais pedido nos nossos eventos é o risoto, que pode ser feito de qualquer sabor. Também tem a paella que fica incrível na nossa panela, mas fica sempre a critério do cliente. Se ele sugerir outro menu que tenha a preparação viável, aceitamos o desafio. Gostamos de elaborar e experimentar coisas novas”, finaliza o chef André Boccato.
Para contratar a experiência gastronômica exclusiva os interessados devem entrar em contato pelo telefone (12) 99751-7884. O evento atende de 50 a 100 convidados, com valores a partir de oitocentos reais por pessoa.
SOBRE OS CHEFS
André Boccato – Nascido no bairro do Ipiranga, André Boccato estudou arquitetura, mas tornou-se fotógrafo e jornalista, atuando em vários veículos da imprensa nas décadas de 70 e 80. Fundou sua editora, foi professor de jornalismo na PUC-SP e na Eca-USP, presidente da União dos Fotógrafos de SP, diretor de fotografia do Centro Cultural São Paulo, diretor geral das oficinas culturais Oswald de Andrade, diretor do MIS – Museu da Imagem e do Som do Estado de São Paulo e criou a primeira fotogaleria de arte no Brasil, a Collector’s. Migrou para a gastronomia nos anos 90, com a fundação da Editora Boccato – Mundo Gourmet, onde publicou cerca de 200 títulos em gastronomia (sendo autor de mais de 40) e turismo cultural, ganhando prêmios como Jabuti e Gourmand Awards CookBook. Como Chef de Cozinha, se notabilizou por eventos internacionais de promoção da gastronomia brasileira. Representou o Brasil em feiras internacionais, em lugares como Frankfurt, Paris, Berlim, Milão, Dubai, Colônia e Medellin. Foi professor de antropologia da alimentação na Universidade Estácio de Sá e consultor técnico em grandes empresas alimentícias. Atualmente coordena o Observatório da Gastronomia da Prefeitura de SP, o programa “Cozinhando com Palavras” na Câmara Brasileira do Livro e na FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), além da Escola Mantiqueira de Gastronomia. Boccato também dirige seu espaço de eventos multiculturais, o LeBoccato/Theatro do Gosto.
Bernard Contipelli – Nascido em São Paulo, BJ se mudou para Campos do Jordão há 23 anos, onde vive até hoje. Bom de garfo e filho de donos de restaurante, aprecia a arte de cozinhar desde os 12 anos, quando começou a observar a mãe, avós e a bisa na cozinha. Com a paixão pela culinária no DNA, percebeu sua facilidade com os ingredientes e também se aventurou no mundo gastronômico. Em 2016, inaugurou o restaurante Pontremoli, em Campos do Jordão, com o objetivo de levar o melhor da gastronomia italiana para a Serra da Mantiqueira. O bistrô trabalha com cozinha slow food, que preza pelo preparo único de cada prato e respeita o tempo de cada um dos ingredientes. Considerado o segundo melhor restaurante do país e com avaliação 5 estrelas no Tripadvisor – maior plataforma de viagens do mundo do Brasil – já recebeu personalidades como Ana Maria Braga, Alok, Cid Moreira, Ronnie Von, Rodrigo Santoro, Seu Jorge, Maurício Manieri e Eriberto Leão, entre outros.
Roberto Ravioli – Paulistano, descendente de italianos, Roberto Ravioli é dono de uma cozinha com personalidade e paixão, além de uma rica história gastronômica. Tem a Toscana, dos avós, como principal inspiração e aprendeu com eles a saborear e fazer pratos típicos do norte da Itália. Em 2017, recebeu um prêmio de reconhecimento pelos mais de 25 anos dedicados à cozinha italiana de raiz no Brasil em Nápoles, na Itália. Por duas vezes, rodou o circuito de Fórmula 1 com a escuderia Itália. Cozinhou em países como Chile, Argentina, Itália, USA e França. Cozinhou para personalidades como o Tenor Luciano Pavarotti e Ayrton Senna. Por três anos comandou o “Toque do Ravioli” no programa É de Casa, da Rede Globo. Foi jurado internacional (Brasil) da World Cup Tiramisù e hoje é Vice-presidente da FIC – Federação Italiana de Cozinheiros. Ravioli é um dos grandes chefs do país e uma referência quando o assunto é gastronomia italiana.
Serviço:
Evento Três Chefs
Valor: a partir de R$800 por pessoa (mínimo de 50 pessoas)
Telefone comercial: (12) 99751-7884 (Valéria).
(Fonte: Máxima Assessoria de Imprensa)
O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo apresenta a mostra inédita “El camino – Cinema de viagem da América do Sul” de 12 de julho a 7 de agosto, com um apanhado histórico de road movies realizados na região sul do continente americano desde a década de 1960 até os dias atuais. Toda programação é gratuita e inclui uma oficina presencial, além de um catálogo online.
Com curadoria de Carla Italiano e Leonardo Amaral, e produção da Anacoluto Produções, a programação reúne 19 títulos, sendo 15 longas e 4 curtas, realizados em nove países: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru, Bolívia, Chile, Colômbia e Venezuela, pensada a partir de 5 linhas de força que permitem criar agrupamentos entre os filmes exibidos. A primeira linha reúne obras realizadas a partir da década de 1960 que lidam de forma fílmica com as contraditórias ideias de povo e nação como “Vidas Secas”, “Iracema – uma transa amazônica” (Brasil), “Os Inundados” (Argentina), “Os vampiros da miséria” (Colômbia) e “A dupla jornada” (Brasil).
A segunda traz o drama de indivíduos em relação a representações de coletivo em suas diversas raízes étnicas e políticas, como em “Noites Paraguayas” (Brasil/Paraguai), “A nação clandestina” (Bolívia), “A terra prometida” (Chile), “Pachamama” (Brasil/Bolívia/Peru) e “Carlos: cine-retrato de um andarilho em Montevidéu” (Uruguai). O terceiro grupo recorre aos recursos do cinema fantástico e jornadas psicológicas, reconfigurando não só as cartografias de territórios, como a própria noção de identidade: “Brasil Ano 2000, Sonhos de gelo” (Chile), “A viagem” (Argentina) e “As filhas do fogo” (Argentina).
O quarto grupo pensa trajetórias transnacionais de povos originários por meio de recriações de territórios indígenas perdidos, algo evidente em “Serras da Desordem, Tava – a casa de pedra” (Brasil) e “Zama” (Argentina). Por fim, a quinta linha traz questões fruto dos processos coloniais da diáspora africana e agrupa curtas de teor auto representativo que fazem viagens rumo ao continente africano, é o caso de “NoirBlue e (Outros) fundamentos” (Brasil).
Além das sessões, “El Camino – Cinema de Viagem da América do Sul” conta com algumas atividades paralelas: a apresentação da mostra pelos curadores Carla Italiano e Leonardo Amaral – seguida do filme de abertura “Noites Paraguayas” (1982), no dia 12 de julho, às 17h; a apresentação de “A Nação Clandestina”, pela montadora e cineasta Cristina Amaral, em 15 de julho, às 15h; sessão comentada do filme “A Viagem” (1992), no dia 28 de julho, às 16h, seguida de debate com o crítico e pesquisador João Toledo; e a oficina “Outras viagens ao país do povo: deslocamentos estético-políticos no cinema latino-americano”, que acontece no dia 22 de julho, das 13h30 às 17h, ministrada pelo crítico de cinema, programador e professor, Victor Guimarães.
Ao realizar este projeto, o Centro Cultural Banco do Brasil reafirma o compromisso de ampliar a conexão do brasileiro com a cultura e com a promoção do acesso à produção cinematográfica nacional e internacional.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA CCBB São Paulo
El Camino – Cinema de Viagem da América do Sul
12 de julho a 7 de agosto 2023
Quarta – 12/7
17h [Abertura] Noites Paraguayas (90′, Aloysio Raulino, 1982, Brasil/Paraguai) | 14 anos
*Com apresentação da curadoria por Carla Italiano e Leonardo Amaral
Quinta- 13/7
17h Os Vampiros da Miséria (29′, Luis Ospina, Carlos Mayolo, 1978, Colômbia) | 14 anos
Sonhos de Gelo (58′, Ignacio Agüero, 1993, Chile) | 14 anos
Sexta – 14/7
17h (Outros) Fundamentos (16’, Aline Motta, 2019, Brasil) | 10 anos
NoirBlue – Deslocamentos de uma dança (27’, Ana Pi, 2018, Brasil) | 12 anos
A Dupla Jornada (53’, Helena Solberg, 1975, Arg/Bol/Mex//Ven) | 12 anos
Sábado – 15/7
15h A Nação Clandestina (128′, Jorge Sanjinés, 1989, Bolívia) | 12 anos
Domingo – 16/7
14h Serras da Desordem (135′, Andrea Tonacci, 2006, Brasil) | 14 anos
Segunda – 17/7
17h A Terra Prometida (120′, Miguel Littin, 1973, Chile) | 12 anos
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Quarta – 19/7
17h Vidas Secas (115’, Nelson Pereira dos Santos, 1963, Brasil) | 10 anos
Quinta – 20/7
17h30 Carlos: Cine-retrato de um andarilho em Montevidéu (31′, Mario Handler, 1967, Uruguai) | 12 anos
Os Vampiros da Miséria (29′, Luis Ospina, Carlos Mayolo, 1978, Colômbia) | 14 anos
Sexta – 21/7
16h30 Brasil Ano 2000 (95′, Walter Lima Jr., 1969, Brasil) | 14 anos
Sábado – 22/7
13h30 Oficina “Outras viagens ao país do povo: deslocamentos estético-políticos no cinema latino-americano” com Victor Guimarães (professor e pesquisador) | Livre
Necessária inscrição prévia em www.anacoluto.art/elcamino
Domingo- 23/7
11h Os Inundados (87′, Fernando Birri, 1961, Argentina) | 10 anos
14h30 Noites Paraguayas (90′, Aloysio Raulino, 1982, Brasil/Paraguai) | 14 anos
Segunda – 24/7
17h (Outros) Fundamentos (16’, Aline Motta, 2019, Brasil) | 10 anos
NoirBlue – Deslocamentos de uma dança (27’, Ana Pi, 2018, Brasil) | Livre
A Dupla Jornada (53’, Helena Solberg, 1975, Arg/Bol/Mex//Ven) | 12 anos
[Acessibilidade: legendas descritivas]
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Quarta – 26/7
17h Iracema – Uma Transa Amazônica (Jorge Bodanzky, Orlando Senna, 91′, 1975, Brasil) | 16 anos
Quinta – 27/7
17h Os Inundados (87′, Fernando Birri, 1961, Argentina) | 10 anos
Sexta – 28/7
16h A Viagem (136′, Fernando Solanas, 1992, Argentina) | 12 anos
*Seguido de debate com o crítico e pesquisador João Toledo
Sábado – 29/7
11h Tava, a casa de pedra (78’, Ariel Duarte Ortega, Patrícia Ferreira Pará Yxapy, Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho, 2012, Brasil) | 10 anos
14h30 Zama (115′, Lucrecia Martel, 2017, Argentina) | 14 anos
Domingo – 30/7
14h30 A Nação Clandestina (128′, Jorge Sanjinés, 1989, Bolívia) | 12 anos
Segunda – 31/7
17h Iracema – Uma Transa Amazônica (Jorge Bodanzky, Orlando Senna, 91′, 1975, Brasil) | 16 anos
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Quarta – 2/8
17h As Filhas do Fogo (115’, Albertina Carri, 2019, Argentina) | 18 anos
Quinta – 3/8
16h A Viagem (136′, Fernando Solanas, 1992, Argentina) | 12 anos
Sexta – 4/8
16h30 Pachamama (94′, Erik Rocha, 2008, Brasil/Bolívia/Peru) | 10 anos
Sábado – 5/8
15h A Terra Prometida (120′, Miguel Littin, 1973, Chile) | 12 anos
Domingo – 6/8
14h Vidas Secas (115’, Nelson Pereira dos Santos, 1963, Brasil) | 10 anos
Segunda – 7/8
17h Tava, a casa de pedra (78’, Ariel Duarte Ortega, Patrícia Ferreira Pará Yxapy, Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho, 2012, Brasil) | 10 anos.
ATIVIDADES PARALELAS
Quarta-feira – 12/7, às 17h
Apresentação da mostra pelos curadores Carla Italiano e Leonardo Amaral – seguida do filme de abertura Noites Paraguayas (1982)
Sábado – 15/7, às 15h
Apresentação de A Nação Clandestina pela montadora e cineasta Cristina Amaral
Sábado – 22/7 das 13h30 às 17h
Oficina “Outras viagens ao país do povo: deslocamentos estético-políticos no cinema latino-americano” | Livre
Ministrante: Victor Guimarães (professor e pesquisador)
[Inscrições prévias em www.anacoluto.art/elcamino]
Sexta-feira – 28/7, às 16h
Sessão comentada: exibição de A Viagem (1992) seguida de debate com o crítico e pesquisador João Toledo
[Acessibilidade: Libras].
Serviço:
Mostra “El Camino – Cinema de Viagem da América do Sul”
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Período: 12 de julho a 7 de agosto de 2023.
Ingressos gratuitos: Disponíveis a partir de 7/jul no site bb.com.br/cultura e na bilheteria
Classificação indicativa: de acordo com cada filme, verificar em bb.com.br/cultura
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, São Paulo – SP
Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças
Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação,
228 (R$14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB).
O traslado pela van do CCBB é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
(Fonte: ATTi Comunicação)
Em 2022, a bailarina, coreógrafa e empreendedora Flávia Tápias começou um projeto na nova sede do Espaço que leva seu sobrenome, na Barra da Tijuca. A ideia era de plantar, de fazer algo diferente e, assim, dar chance de escolha a pessoas que são cerceadas dos seus sonhos. Sair do lugar comum era necessário. E foi o que aconteceu. Inspirada em trazer uma nova vida às crianças de comunidades, junto com o Instituto Cultural Vale, criou o Engenho das Artes, que acontece no Centro Cultural Espaço Tápias e há mais de um ano tem se dedicado a abrir as portas das artes para quem não teria esta chance.
Reconhecida dentro e fora do Brasil, Flávia se diz privilegiada por abrir este caminho com esse projeto que, aos sábados, recebe em média 35 crianças de baixa renda para terem aulas gratuitas de teatro, dança e música no Espaço Tápias – muitos vêm de outro município. Cada participante ganha em dinheiro uma ajuda de custo para a passagem e o lanche por dia de aula. E, no fim de cada ano, haverá uma montagem no palco para que esses jovens vivenciem essa experiência.
Segundo Flávia, o Brasil é um celeiro de bailarinos, em que há um caminho aberto para investir em dança profissional, e proporcionar acesso a quem não tem condições financeiras adequadas é fundamental. “Esta é uma grande conquista para nós; muitos não teriam condições de estarem ali se não fosse essa ajuda e assim estamos conseguindo dar uma continuidade na formação desses jovens. Eu acredito que tudo é possível, com trabalho e estudo, em qualquer lugar do mundo. Hoje existem muitos projetos sociais onde jovens podem começar a educação artística. Tenho muito orgulho de ter fundado um centro cultural em um formato de coletivo artístico, e de ter organizado o Engenho das Artes”, diz.
O novo Espaço Tápias, inaugurado em 30/4/2022 na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, nasce com o propósito de transformar vidas, dar oportunidades e realizar sonhos. O Centro Cultural disponibiliza salas para aulas e uma sala para espetáculos e outros encontros envolvendo arte – a Sala Maria Thereza Tápias. É uma organização que tem como proposta favorecer, divulgar e oportunizar a dança, com foco na dança contemporânea e em seus segmentos.
A disposição para incentivar a criação, para promover performances, estimular talentos, e fomentar pesquisas são posturas e projetos valiosos para quem se dedica à dança, e permeiam todas as ações do espaço. Com a nova sede, contribui para o desenvolvimento e a expansão da dança, com ênfase na dança contemporânea no Brasil e no mundo.
Projeto Engenho das Artes – Centro Cultural Espaço Tápias
Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Rio de Janeiro (RJ)
contato@espacotapias.com.br – (21) 97279-9684.
(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)
Apoiadora da programação artística e socioeducativa do Instituto Inhotim desde 2008, a Vale firmou um compromisso de longo prazo com a instituição para garantir a sua sustentabilidade e, também, contribuir com o desenvolvimento socioeconômico de Brumadinho e com o fortalecimento do setor turístico-cultural da região. Por meio de uma parceria inovadora no Brasil, serão aportados até R$400 milhões nos próximos dez anos. Como resultado, a entrada franca será ampliada, os projetos educativos expandidos e o turismo e a economia local, estimulados. Desta forma, a Vale contribui também com a democratização do acesso ao museu, um dos eixos fundamentais do projeto “O Inhotim de Todos e para Todos”.
Já a partir de julho, a gratuidade, que ocorria uma vez por mês, será estendida e a entrada no Inhotim será gratuita para todos os visitantes às quartas-feiras. Além disso, moradores de Brumadinho cadastrados no programa “Nosso Inhotim”, crianças de 0 a 5 anos e guias de turismo credenciados pela Embratur e Cadastur continuam a ter entrada gratuita todos os dias no Inhotim.
“Essa parceria inédita fortalece Inhotim como uma instituição viva, dinâmica e relevante na contemporaneidade. Com os recursos, poderemos manter um colecionismo ativo e ampliar nossa programação artística e cultural, além de expandir nossos projetos socioeducativos que já prestaram, ao longo do tempo, mais de 600 mil atendimentos a crianças e jovens de Brumadinho, exercendo um papel transformacional para a comunidade”, declara Lucas Pessôa, diretor-presidente do Inhotim.
A parceria também prevê ganhos para o desenvolvimento econômico local, especialmente com sua contribuição para o setor turístico cultural. Para além de gerar aproximadamente 700 empregos diretos, Inhotim é a principal força motriz do turismo na região. De acordo com dados do Boletim de Inteligência Turística, uma das ferramentas do Programa de Fomento do Turismo Sustentável em Brumadinho, publicado em dezembro de 2022, o setor de turismo de Brumadinho emprega 1.065 pessoas diretamente e 437 indiretamente em áreas como hospedagem, alimentação e produção associado ao turismo, como artesanato.
Modelo inovador
Os recursos financeiros que serão transferidos pela Vale ao longo dos próximos 10 anos serão realizados por duas fontes: via verba direta e por meio de aporte via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Metade do aporte – R$200 milhões – será concedido por meio de Lei Federal de Incentivo à Cultura. Deste montante, R$60 milhões já foram depositados antecipadamente, correspondendo aos anos de 2023, 2024 e 2025, e aplicados na manutenção dos acervos artístico e botânico; na realização de projetos socioeducativos; na manutenção dos empregos diretos do museu, que contam com 80% do seu quadro de moradores de Brumadinho e região; na realização de pesquisas científicas em meio ambiente e nas despesas operacionais em geral. O restante dos recursos concedidos via verba incentivada – R$140 milhões – será liberado em aportes de R$20 milhões anuais, podendo oscilar nas bases anuais desde que respeitados R$200 milhões em 10 anos.
A outra metade – até R$200 milhões – do total do aporte da Vale será transferida a partir de verba livre, sem dedução de impostos pela companhia. Deste montante, R$100 milhões serão distribuídos em 10 anos, com a previsão de repasse de R$10 milhões ao ano (podendo oscilar nas bases anuais). E até R$100 milhões de verba livre serão concedidos no sistema de matchmaking, no qual, para cada real de verba não incentivada recebida de outra fonte, a Vale irá depositar o equivalente até o limite estabelecido, na proporção 1:1. Essa estrutura inovadora visa estimular a captação de verba não incentivada de outros parceiros, fortalecendo ainda mais a sustentabilidade e a independência do instituto no período de 10 anos. Este valor será direcionado para a criação de um fundo de endowment, instrumento habitual entre instituições culturais internacionais para perenização das suas atividades, mas ainda pouco usual no Brasil. O fundo prevê o uso pelo Inhotim do retorno acima da inflação obtido pelos seus investimentos e assegura a preservação do valor principal, mantendo assim um fluxo contínuo de recursos para o museu no futuro.
O Inhotim de Todos e para Todos
O projeto O Inhotim de Todos e para Todos – que tem como objetivo consolidar a vocação pública da instituição, seu caráter de museu vivo e seu colecionismo ativo – teve como marco inaugural a doação de Bernardo Paz, empresário, colecionador, mecenas e fundador do Inhotim. Em junho de 2022, Bernardo transferiu de forma definitiva para a instituição um inestimável acervo composto de cerca de 330 obras de sua coleção de arte contemporânea nacional e internacional, o que incluiu todas as 23 galerias e obras permanentes do museu, e a área de 140 hectares, que compreende todo o jardim botânico com mais de 4,3 mil espécies de diversos continentes.
O escopo do programa O Inhotim de Todos e para Todos também contemplou a constituição de uma nova e moderna governança, com ampla representatividade da sociedade civil, e liderada pela diretoria do Instituto Inhotim – Lucas Pessôa e Paula Azevedo – assumida em janeiro de 2022. A iniciativa teve como premissa institucionalizar, cada vez mais, as ações do museu, de forma a garantir sua perenidade, sustentabilidade financeira, democratização do acesso e ampliação da programação artística e socioeducativa.
Entre as principais medidas relacionadas à nova governança esteve a constituição, em junho de 2022, de um novo Conselho Deliberativo. Trata-se de um grupo com ampla representatividade da sociedade civil que passou a integrar a instância máxima de gestão da instituição, atuando como guardião da nova governança do museu e contribuindo para sua perenidade.
(Fonte: FSB Comunicação)