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Circuito Arte nas Ruas movimenta Santa Bárbara d’Oeste no dia 15 de julho

Santa Barbara d'Oeste, por Kleber Patricio

Jazz Clown. Foto: divulgação.

No sábado, dia 15 de julho, a Estação Cultural da Fundação Romi, no centro de Santa Bárbara d’Oeste, será palco do Circuito Arte nas Ruas, um dia inteiro de apresentações artísticas e culturais gratuitas para famílias que buscam boas opções para se divertirem com as crianças neste mês de férias escolares.

Com o patrocínio da Romi S.A. por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o evento começa às 10h da manhã, com “Animambembe”, do Grupo Último Tipo. A apresentação músico-teatral é um espetáculo que mistura diversas linguagens, muita interação com o público e muita música, incluindo números como “Ritmo” (poesia de Mário Quintana), “Ponta de Areia” (Nascimento e Brant) e “A Casa” (Vinicius de Moraes).

O grupo Mundo da Lua apresenta a peça “Cada Um é Um”, uma combinação de palhaçaria, música e desafios com o objetivo de proporcionar diversão e entretenimento para pessoas de todas as idades. A trama gira em torno de três palhaços músicos: Vagalume, Pirilampa e Pisca-Pisca, que entram no palco cantando, dançando e interagindo de maneira envolvente e cativante com o público. Com figurinos oníricos e uma energia contagiante, eles convidarão os espectadores a embarcarem em uma grande brincadeira repleta de surpresas e alegria.

Los Circo Los. Foto: Gui Mello.

A magia e o encanto do circo estão garantidos com as presenças da Família Burg e do grupo Los Circo Los. Em “Mistérius”, a Família Burg se inspira na tradição clássica dos palhações para apresentar performances com ampla variedade de técnicas, incluindo truques de mágica e hipnose, que cativam e fascinam o público.

Los Circo Los traz para o Circuito Arte nas Ruas o espetáculo “Circolando”, uma interação cômica divertida entre dois atores que transforma a apresentação em uma obra aberta à improvisação e aos erros, garantindo diversão para todos os espectadores.

Em “E aí, beleza?!”, o grupo Excaravelhas, por meio da dança, propõe aguçar o olhar do espectador para a diversidade cultural, partindo dos cumprimentos que cada grupo social utiliza para se saudar, explorando a linguagem de gestos e expressões.

Na programação musical, o grupo Sax Supera, do Instituto Anelo, recorre ao saxofone e percussão para mostrar arranjos originais de diferentes gêneros e estilos, como música popular brasileira, pop e funk, além de temas consagrados de filmes, animações e novelas. Já o grupo Jazz Clown faz uma mistura refinada de jazz e comédia, utilizando instrumentos musicais inusitados, como corneta de garrafa pet, percussão em frigideiras, brinquedos de borracha e marionetes, proporcionando uma experiência musical única e envolvente.

Excaravelhas. Foto: divulgação.

Encerrando a programação do dia, o grupo CantaVento mostra o espetáculo “Brincantorias”, com cantos de roda, trava línguas, improvisos coletivos, num passeio divertido pelas culturas populares do brasil e de outros cantos do mundo. O grande festejo traz ritmos como Moçambique, Cacuriá, Coco, Samba Lenço, Samba de Roda e Congada, entre outros.

Sobre o projeto Circuito Arte nas Ruas: O projeto cultural Circuito Arte nas Ruas é uma criação da Direção Cultura e contou com patrocínio da Romi S.A. por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, para a ação em Santa Bárbara d’Oeste.  Sediada em Campinas, desde 1999 a Direção Cultura presta consultoria e desenvolve projetos culturais, sociais e esportivos em parceria com empresas, artistas, ONGs e órgãos públicos. Aliados a ações de responsabilidade social, educação, meio ambiente e cidadania, os projetos do grupo – que inclui também a empresa Kalithéa, em São Paulo – alcançam diversos públicos e promovem o desenvolvimento com resultados efetivos e transparentes.

Romi S.A. | Fundada em 1930 como uma oficina de reparo de automóveis, a Romi S.A conta com 11 unidades fabris no Brasil e mais duas na Alemanha e fornece produtos e serviços no mercado nacional e internacional para os mais variados setores da indústria, como aeronáutica, defesa, fabricantes e fornecedoras da cadeia automobilística, bens de consumo em geral, máquinas e implementos agrícolas e máquinas e equipamentos industriais. A empresa é a mantenedora da Fundação Romi, fundada em 1957, em Santa Bárbara d’Oeste, pelo casal Américo Emílio Romi e Olímpia Gelli Romi, com a missão promover o desenvolvimento social e humano através da educação e cultura.

Serviço:

Ministério da Cultura e Romi S.A. apresentam Circuito Arte nas Ruas em Santa Bárbara d’Oeste

Data: 15/7 (sábado)

Horário: a partir das 10h

Entrada gratuita

Local: Estação Cultural da Fundação Romi – Av. Tiradentes, 2 – Centro – Santa Bárbara d’Oeste

Programação completa:

10h | Teatro – Animambembe, com Grupo Último Tipo

11h | Música – Sax Supera

11h30 | Circo – Mistérius, com Família Burg

12h30 | Música – Sax Supera

13h | Dança – E aí, beleza?!, com Grupo das Excaravelhas

14h | Música – Sax Supera

14h30 | Teatro – Cada um é um, com Cia. Mundo da Lua

15h30 | Música – A música e o palhaço, com Jazz Clown

16h | Circo – Circolando, com Los Circo Los

17h | Música – A música e o palhaço, com Jazz Clown

17h30 | Música – Brincantorias, com Grupo CantaVento.

(Fonte: A2N Comunicação)

Jussara Miller apresenta dança inspirada em Ailton Krenak no premiado espetáculo “Verdes e Ouvirdes”

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Ana Laura Cintra.

As palavras têm a capacidade de dançar? Quando estão envolvidas com a bailarina e coreógrafa Jussara Miller, referência no Brasil na técnica Klauss Vianna, elas ganham vida a partir de reflexivas coreografias. Por exemplo, em “Verdes e Ouvirdes”, solo de dança premiado da artista, o ponto de partida vem justamente do texto do ambientalista Ailton Krenak. O resultado, em forma de espetáculo, está em cartaz na sexta-feira (7/7), às 19h, no Teatro do SESI Campinas Amoreiras, em Campinas (SP). A entrada é franca, com reserva pelo site sesisp.org.br/eventos.

A temporada do projeto, realizada com o apoio do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura e Economia Criativa – Programa de Ação Cultural (ProAC 2022), passará por Araras, Pirassununga, Marília, Campinas e São Paulo.

Com direção de Norberto Presta, diretor e escritor teatral ítalo-argentino, e audiovisual de Christian Laszlo, o solo “Verdes e Ouvirdes”, de 55 minutos, estreou em 2021 para celebrar os 30 anos de carreira da bailarina e as duas décadas do Salão do Movimento, seu espaço de dança e investigação localizado em Campinas (SP). A primeira temporada, que foi totalmente on-line, garantiu a Jussara Miller o Prêmio de Dança Denilto Gomes na categoria Melhor Projeto.

A inspiração do espetáculo vem do livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton Krenak, escritor, ambientalista e pesquisador, além de referência do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas no Brasil. “O solo quer ser uma dança para adiar o fim do mundo, uma última história para deter a queda do céu. Ou seja, um corpo contemporâneo que quer se reconciliar com a natureza”, destaca o diretor Norberto Presta.

Foto: Christian Laszlo.

E como é dançar inspirada nas palavras de Ailton Krenak? Jussara Miller reflete: “Ele traz um pensamento crítico à ideia de humanidade como algo separado da natureza. E isso se abre para um imaginário que é muito favorável para criar danças. A maneira que escreve convida as pessoas a pensarem o quanto estamos distanciados da nossa natureza humana, ficando anestesiados do sentir e do agir em consonância com o meio ambiente. As palavras de Krenak provocam uma urgência para sairmos dessa zona de conforto que o corpo urbano se encontra na rotina do dia a dia”.

Nesse sentido, “Verdes e Ouvirdes” busca trazer à cena, de maneira poética e política, a temática do impacto ambiental, além de denunciar o verde roubado diariamente das terras brasileiras. “De acordo com a organização International Global Forest Watch, de 2018 a 2019, o Brasil esteve entre os cinco países no mundo que mais perderam florestas primárias, as nossas matas virgens, resultando num impacto ambiental sem precedentes”, destaca a bailarina.

Para dar cores e movimentos ao solo, Jussara Miller se fundamenta na técnica Klauss Vianna de dança contemporânea em diálogo com a fotografia. Por sinal, marca primordial da estética da bailarina. “Trata-se de uma abordagem multimídia que apresenta imagens fotográficas em movimento projetadas na tela e no corpo, revelando a interface entre dança e audiovisual. O solo evidencia a natureza humana indissociável da natureza ambiental, confirmando que a dança pode carregar significados que despertem um olhar sensível e crítico”, afirma Jussara.

Mais do que dançar a sustentabilidade do meio ambiente, Jussara Miller deseja plantar uma semente de criticidade e esperança em cada espectador. “Esse trabalho busca apresentar a arte como defensora da vida e quer entender como a luta ambiental pode aparecer poeticamente por meio da dança, utilizando-se da inventividade para criar possibilidades de diálogos, de trocas e de ações éticas, estéticas, poéticas e políticas de maneira crítica e criativa”, conclui.

A bailarina

Com mais de 30 anos dedicados à dança, Jussara Miller é bailarina, coreógrafa, preparadora corporal e doutora em Artes (Dança) pela Unicamp. É docente do Curso de Graduação em Dança da Unicamp e da Pós-Graduação em Técnica Klauss Vianna da PUC-SP, além de ser diretora e professora do Salão do Movimento, em Campinas(SP).

A partir da intensa pesquisa em dança e educação somática, é autora de dois livros: “A Escuta do Corpo” (Summus, 4ª ed, 2007) e “Qual é o corpo que dança?” (Summus, 2012). Ao longo da carreira, recebeu diversos prêmios, com destaque ao Prêmio de Dança Denilto Gomes 2021 pelo projeto Verdes e Ouvirdes, ao Prêmio de Dança Denilto Gomes 2018 por sua Trajetória na Dança e ao Prêmio de Dança Denilto Gomes 2015 pela coreografia do solo “Nada Pode Tudo”.

Ficha Técnica

Concepção, coreografia e dança: Jussara Miller

Direção, dramaturgia e cenografia: Norberto Presta

Fotografia, audiovisual e trilha sonora: Christian Laszlo

Assistência coreográfica: Cora Laszlo

Iluminação: Eduardo Albergaria

Figurino: Warner Júnior

Arte gráfica: Elis Laszlo

Projeto cenotécnico: Christian Laszlo

Fotos de divulgação: Ana Laura Cintra e Christian Laszlo

Registro em vídeo: Isabela Moura e Lucas Reitano

Edição de imagem: Liquify Lab

Masterização: Estúdio Síncopa

Assessoria de Imprensa: Tiago Gonçalves

Marketing Digital: Matheus Serra

Produção Executiva: Wannyse Zivko (Arte & Efeito)

Produção Geral: Salão do Movimento

Classificação: 12 anos

Duração: 55 minutos.

Saiba mais

“Verdes e Ouvirdes”, de Jussara Miller

Quando: sexta-feira (7/7), às 20h

Onde: Teatro do SESI Campinas Amoreiras (Av. das Amoreiras, 450, no Parque Itália, em Campinas | SP)

Quanto: grátis (com reserva pelo site sesisp.org.br/eventos)

Informações: salaodomovimento.art.br ou @jussara.miller.

(Fonte: Tiago Gonçalves Assessoria de Imprensa)

Parceria entre Ademir Junior, Anelo 6teto e Banda Sinfônica de Nova Odessa traz agenda musical imperdível à RMC

Região Metropolitana de Campinas, por Kleber Patricio

O Anelo 6teto. Foto: Eduardo Silva.

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) vai receber entre os dias 12 e 14 de julho uma agenda musical com o multi-instrumentista Ademir Júnior, considerado um dos melhores saxofonistas do mundo. A programação, que contemplará as cidades de Campinas, Nova Odessa e Vinhedo, é resultado da parceria entre o músico, o grupo Anelo 6teto e a Banda Sinfônica de Nova Odessa. A parceria vai render ainda a gravação de uma música inédita de autoria de Ademir Junior que foi composta especialmente para o Anelo 6teto e será realizada pelo grupo, em 10 de julho, no Espaço Cultural Casarão, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas.

Para Marcelo Louback, integrante do Anelo 6teto, a passagem de Ademir Junior pela RMC representa muito para o cenário musical da região. “O Ademir é uma referência nacional e reconhecido mundialmente. E ele é um grande educador, além de um grande músico, e para a gente, que vai dividir o palco com ele, é um é um grande aprendizado, além de ser uma honra também nesta ocasião nos apresentarmos ao lado da premiadíssima Banda Sinfônica de Nova Odessa”, salientou.

Louback comemora ainda a gravação da música inédita de autoria de Ademir Junior. “Ele decidiu compor uma música especificamente para nós (Anelo 6teto). Então é uma grande honra e alegria para a gente poder registrar a obra de um artista tão importante quanto o Ademir”, finalizou.

Um dos melhores do mundo

Foto: Micaela Kelly Maciel.

Ademir Junior é natural de Brasília-DF e soma, com orgulho, 35 anos de carreira. A dedicação pela música o levou a ser considerado um dos melhores saxofonistas do mundo, mas atua também como clarinetista, flautista, arranjador, compositor, maestro, educador e escritor.

O músico tem oito álbuns lançados, é escritor do livro “Caminhos da Improvisação”, idealizador da escola virtual de música “Escola de Solistas” e maestro da Orquestra JK e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

Versátil e de carreira internacional, Ademir Júnior já tocou com Chris Potter, John Patitucci, Bob Mintzer, Paquito D’Rivera, Hermeto Pascoal, Mat’nalia, João Bosco, Roberto Menescal, Rosa Passos, Alexandre Pires, João Donato, Ed Motta, Hamilton de Holanda e muitos outros artistas.

Lecionou improvisação em mais de 70 cursos e workshops no Brasil e exterior e já se apresentou em diversos países: Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela, Peru, Chile, Cuba, Bahamas, Jamaica, México, Costa Rica, Panamá, Nicarágua, EUA, Marrocos, Espanha, França, Alemanha, Suíça, Letônia e Dubai.

É autor de mais de 600 arranjos para diversas formações musicais, como Banda Sinfônica, Orquestra Sinfônica, Big Band e grupos de câmara. Atualmente é Artista Selmer Paris, Vandoren Paris e Barkley Mouthpieces.

Agenda

O cronograma de atividades do músico na RMC começa em Campinas, no dia 12 de julho, com Workshop que será realizado na Escola de Música Chorus, no Jardim das Paineiras, onde compartilhará diversos conhecimentos agregados: harmonia, improvisação, arranjo, composição, liderança e mentalidade musical.

Foto: Micaela Kelly Maciel.

Em 13 de julho, o músico estreia sua sinfonia intitulada “Marcha dos Heróis”, uma obra com três movimentos que se desdobra em cerca de 20 minutos, em um concerto com a Banda Sinfônica de Nova Odessa, onde atuará como regente e solista no saxofone.

Unindo música sinfônica e popular, com abertura para improvisação, o espetáculo terá caráter híbrido, contará com a participação do Anelo 6Teto e de 7 jovens alunos da Banda de Música do Colégio Militar Dom Pedro II, onde Ademir atua como Maestro em Brasília, vinculado ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

A agenda encerra-se em Vinhedo no dia 14 de junho, quando Ademir Junior, junto do Anelo 6teto, se apresentará no Mercado das Artes, com repertório autoral de seus álbuns, bem como músicas do sexteto.

Anelo 6teto

O Anelo 6teto foi criado em 2019 para representar o Instituto Anelo no Standard Bank National Youth Jazz Festival, importante festival sul-africano de música, como parte da programação dedicada à música brasileira. Naquele ano, foi uma das atrações com maior público do evento e ainda realizou workshops para os alunos do festival.

Formado por Marcelo Louback, Vinicius Corilow, Josias Telles, Filipe Lapa, Deivyson Fernandez e Leo Pelegrin, o grupo lançou seu primeiro álbum, o “Anelo 6Teto Live”, em setembro de 2022, já tendo firmado parcerias com Arismar do Espírito Santo, Susanna Stivali etc.

Banda Sinfônica de Nova Odessa

Criada em 1987, a Banda Sinfônica de Nova Odessa foi nomeada “Professor Gunars Tiss” em 1998. É mantida pela Prefeitura e vem se consolidando como uma referência cultural da cidade. Foi nove vezes campeã estadual (1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002 e 2004) e bicampeã nacional de bandas (1999 e 2000). Em 1997, sagrou-se campeã do Concurso Pró-Banda da Secretaria Estadual de Cultura do Estado de São Paulo.

Atualmente, a Banda Sinfônica Municipal conta com 38 de um total de 44 integrantes. Seu repertório é eclético, indo do erudito ao popular e abrangendo todos os gêneros musicais. Além das apresentações na cidade, participa de diversos eventos regionais, estaduais e nacionais, levando o nome de Nova Odessa para todo o Brasil.

Serviço:

Workshop

12/7 – 19h

Local: Escola de Música Chorus

Av. José Bonifácio, 2.304 – Jardim das Paineiras, Campinas – SP

Ingressos: R$50,00 + R$5,00 de taxa à venda no https://www.sympla.com.br/ademir-junior-em-campinas—workshop__2023923.

Concerto

Regência e Solista no Concerto com a Banda Sinfônica de Nova Odessa, com participação do Anelo 6Teto

13/7 – 20h

Local: Saguão da Prefeitura Municipal de Nova Odessa, Av. João Pessoa, 777 – Centro, Nova Odessa – SP

Entrada gratuita.

Show Ademir Junior e Anelo 6teto

14/7 – 20h

Local: Mercado das Artes

Estrada da Boiada, 1.877 – Pinheirinho, Vinhedo – SP

Ingressos: R$ 30,00 à venda no site https://www.e-inscricao.com/mercadodasartes/jazzsexta.

(Fonte: Lalá Ruiz Assessoria de Imprensa)

Itupeva sedia encontro nacional de mulheres motociclistas

Itupeva, por Kleber Patricio

Foto: Nicole Geri/Unsplash.

Itupeva, no interior de São Paulo, recebe neste final de semana mulheres de todo o país para celebrar os 13 anos do grupo Ladies Of The Road. Criado há dez anos, o grupo reúne mais de mil mulheres motociclistas apaixonadas por moto e que, juntas, compartilham aventuras sobre duas rodas. O LAD13S será realizado dias 7 e 8 de julho e contará com uma programação variada. Uma das atrações será o test ride com seis opções de moto Harley-Davidson.

A grande festa começa na sexta-feira, 7/7, a partir das 15h, com uma recepção especial para as ladies e convidados, na Tennesse Harley-Davidson. O evento será aberto com música ao vivo, food truck e muitas surpresas. No sábado, dia 8, a confraternização continua na Tennessee Harley Daividson, com bandas, food truck, barbearia, tatuagem, joias e massoterapia.

Além de comemorar os 13 anos do grupo Ladies Of The Road, o evento promete ser uma grande oportunidade de celebrar a paixão pela estrada com as melhores companheiras de viagem. Durante todo o fim de semana, os participantes terão uma programação intensa de festividades diversas.

O grupo Ladies of the Road foi criado para reunir mulheres apaixonadas por suas motos de alta cilindrada e que escolheram o motociclismo como uma forma de vida, um meio de transporte ou apenas por diversão (sem deixar de lado seus compromissos do dia a dia). Um dos objetivos do grupo é encorajar mulheres apaixonadas por motociclismo e que precisam de incentivo para enfrentar o desafio de pilotar. Além de compartilhar aventuras, o grupo também promove ações que contribuem com entidades assistenciais.

(Fonte: ImPauta Comunicação)

Bullying na escola afeta 40% dos estudantes, aponta pesquisa do IBGE

São Paulo, por Kleber Patricio

Lisandra Barbiero comenta que o bullying adotivo, ainda pouco debatido, tem uma dose maior de perversidade porque criminaliza a origem genética da pessoa. Foto: divulgação.

Quatro em cada dez estudantes foram vítimas de bullying na escola, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de julho do ano passado. De acordo com o estudo, 24% dos alunos disseram que “a vida não vale a pena”. Os principais motivos de chacota e humilhação referem-se à aparência do corpo, do rosto, da cor e etnia. Embora quase nunca seja descrito em pesquisas, o bullying adotivo engrossa as estatísticas.

Na legislação, bullying é definido como todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo. De acordo com o entendimento legal, diversos crimes podem ser praticados por meio do bullying, principalmente nas escolas. Ainda que os menores de idade não cometam crimes, mas infração penal, eles podem ser punidos com medidas socioeducativas previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Um projeto de lei (1333/20) está em tramitação no Congresso Nacional desde 2020 para tipificar como crime o ato de praticar ou incitar discriminação ou preconceito contra criança ou adolescente em razão de sua filiação civil diversa da consanguínea, como a adotiva, a socioafetiva e a decorrente da chamada reprodução assistida heteróloga, quando há doação de sêmen ou de embrião. Ainda não há previsão de quando o projeto será incluído na pauta de votação.

A servidora pública federal, jornalista e escritora Lisandra Barbiero interessou-se pelo tema bullying adotivo por não ter encontrado referências sobre ele na literatura disponível. Ela comenta que os bullyings tradicionais reúnem as características de trazer dor, medo e angústia para a vítima. Segundo Lisandra, o adotivo reúne essas mesmas características, mas tem uma dose maior de perversidade porque criminaliza a origem genética da pessoa, expondo a origem de forma pejorativa, colocando a criança adotada como cidadão de segunda classe, inferior até mesmo dentro da hierarquia familiar.

Foto: Kat J/Unsplash.

“Há uma criminalização da genética dessa criança, mesmo após o processo finalizado da adoção. Eu vivenciei isso e outros adotados, com quem conversei também, se sentiam muito inferiores dentro da hierarquia familiar e tinham vergonha de contar sua história. Aí vem o medo, a falta de pertencimento da família”, alega Lisandra. Ela diz que o bullying adotivo provoca o sentimento de não fazer parte da família, de não ser amado como deveria e alerta os pais adotivos a manterem o olhar atento sobre os filhos.

“As crianças não têm o arcabouço intelectual que o adulto tem, mas observa e absorve. O que as pessoas às vezes consideram timidez pode ser silenciamento”, afirma a escritora. Adotada aos 7 meses, Lisandra enfrentou um processo traumático de bullying adotivo na escola. Ela conta que descobriu a adoção ao confrontar a mãe porque se viu diferente dos demais membros da família nos porta-retratos espalhados pela casa. Na época, há 30 anos, conta que se sentiu especial quando a mãe disse que ela não tinha sido gerada na barriga, mas no coração.

“Achei aquilo bonito, verdadeiro e me senti especial, nos abraçamos e essa foi a maior confidência de amor entre nós. Eu me senti filha e amada”, lembra. No entanto, ao contar a novidade na escola, a escritora descobriu todo o preconceito que ainda cerca o tema. Ela lembra que quando dividiu a história com os colegas eles não entenderam o que era ser gerada no coração, mas, no dia seguinte passaram a olhar com desconfiança e reprovação. Ao entrar na sala de aula, no quadro verde estava escrito em letra grande: “você foi adotada”.

“Os colegas disseram que eu tinha sido encontrada no lixo, que ninguém me quis, que nunca havia sido amada, que era feia e pobre. Foi um bullying devido à adoção, à história genética. E até hoje não tem ninguém que escreve sobre isso. Que outras crianças não sofrem caladas o que sofri?”, questiona a escritora. Ela comenta que precisou de muitos anos para ressignificar sua adoção.

Lisandra defende que o tema bullying adotivo seja debatido na escola. “A educação precisa ter um olhar voltado para isso”, comenta. Ela é autora de três livros e um e-book sobre adoção. “Não Nascemos Filhos, Nos Tornamos: o amor na adoção sempre vencerá o medo do abandono e do desamor” defende que toda criança, consanguínea ou não, percorre o mesmo processo para se tornar filho, que passa pela convivência diária com a família, pela decisão dos pais de amar, acolher e cuidar dessa criança.

“A Incrível História de Aninha”, volumes 1 e 2, fala sobre a descoberta da adoção, de maneira amorosa, e sobre o que representa passar por esse processo. O e-book “15 Lições de Uma Adotada” foi escrito a partir da experiência da autora, sobre como ressignificou a adoção para moldar-se como pessoa, na forma de construir sua família e de ter amizades.

O objetivo do trabalho literário de Lisandra é lançar luz sobre o tema adoção. “Quero que mais crianças tenham a oportunidade que tive, de ser amada, acolhida e ter o aconchego de viver em uma família. Tenho mãe, irmão, raiz, história. Por mais que as instituições de acolhimento deem todas as condições para as crianças viverem ali, não é o local adequado para uma criança crescer. A criança precisa de vínculo, da convivência familiar, da proteção de uma casa. Quero que mais famílias sejam despertadas para esse encontro oportunizado pela vida. Quero que mais crianças tenham oportunidade de terem orgulho da sua história, da sua origem, de se sentirem amadas e respeitadas pela sua família”, afirma.

Sobre Lisandra Barbiero | Servidora pública federal, jornalista e escritora. Especialista em neurociências do comportamento e pós-graduada em Educação Infantil. Membro do Grupo de Trabalho de Afinidade e Raça do Senado Federal. Lisandra tornou-se filha pela adoção aos sete meses de vida. Escreveu quatro livros com o tema adoção no Brasil. A autora, no livro que será lançado em maio “Não Nascemos Filhos, Nos Tornamos!” apresenta um novo conceito que envolve diferentes tipos de violência denominado bullying adotivo. É pesquisadora do assunto no País e mentora do primeiro curso de adoção voltado para as questões emocionais, psicológicas e educativas sob a ótica de quem viveu na prática o sentimento de ser acolhida. Acredita que a adoção é um caminho para a construção de laços afetivos e um meio sólido de amor capaz de proporcionar mudança de vida para milhares de crianças e adolescentes que esperam ansiosamente para desfrutar do aconchego de um lar e de ter o direito constitucional à convivência familiar e comunitária garantidos.

(Fonte: Betini Comunicação)