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Brasil
Um panorama da importante e consistente obra da artista Wilma Martins (Belo Horizonte, 1934–Rio de Janeiro, 2022) está sendo apresentado no Paço Imperial, na exposição “Wilma Martins – Território da memória”, primeira mostra póstuma da artista falecida no ano passado, aos 88 anos. Com curadoria de Frederico Morais, crítico de arte e marido da artista, e da historiadora da arte Stefania Paiva, que conviveu intensamente com Wilma nos seus últimos anos de vida, a mostra será composta por 37 obras, além de estudos, em um conjunto nunca antes reunido, incluindo trabalhos pouco conhecidos da artista desde suas primeiras produções até a última. São gravuras, pinturas, desenhos e cadernos, que mostram a potência e as diversas facetas da obra de Wilma Martins.
“Contemplar sua obra é olhar para dentro da artista. E Wilma nos transporta para outros domínios, para impensáveis cenas, dessas que só aparecem nos delirantes sonhos. A seu modo, construiu um mundo com a riqueza do mistério capaz de cativar até mesmo o mais desatento espectador. Sua delicada força está em tudo o que ela criou”, afirma Stefania Paiva, que assina a curadoria da exposição ao lado de Frederico Morais.
A exposição apresentará desde os primeiros trabalhos da artista – pequenas gravuras da década de 1960 –, passando por xilogravuras maiores, pinturas e desenhos, chegando até a última obra feita por ela – “Dona Marta 24h” (2016), composta por 25 desenhos, que representam o Mirante Dona Marta, no Rio de Janeiro, em cada hora do dia e da noite, durante um período de 24 horas.
XILOGRAVURAS
No início dos anos 1960, Wilma Martins produziu gravuras em preto e branco, em pequenos formatos, que apresentam, sobretudo, um exercício de observação da fauna e da flora. Após esse período inicial, Wilma passa a elaborar gravuras em grandes formatos, com formas orgânicas e geométricas, criando cenas místicas, alegóricas, compostas de núcleos onde seres se misturam entre si. “Os temas que Wilma aborda em suas gravuras são aqueles que falam da condição feminina – fecundação, gravidez etc. Mas esses temas aparecem estranhamente mesclados com outros – frequentes na arte medieval, que é sempre religiosa. No entanto, ela não foi buscar essa iconografia nos vitrais coloridos, mas nos psautiers, nos quais encontrou toda forma de arcaísmos, anacronismos, de capitulares e iniciais zoomórficas, assim como enorme variedade de tramas gráficas, formas cilíndricas, ovoides etc.”, diz Frederico Morais.
Entre as xilogravuras apresentadas na exposição está o tríptico “O encontro” (1971), “a maior e a mais despojada e impactante xilogravura realizada por Wilma Martins”, segundo Frederico Morais. “É uma releitura do painel central do políptico ‘Adoração do Cordeiro Místico’. Uma magistral redução minimalista da obra do pintor flamengo. Wilma começou eliminando o cordeiro (a redenção), mantendo apenas o vermelho do altar, que, de retangular, se transformou em semicírculo. Na gravura de Wilma, as figuras femininas, escavadas no branco, corresponderiam às ‘anjas’ que circundavam o altar. Agora, bem juntas, buscam ascender até o semicírculo vermelho. As figuras masculinas, negras, em conjuntos simetricamente agrupados, corresponderiam aos dois grupos humanos que aparecem, como que imobilizados, em primeiro plano na pintura de van Eyck – prelados com suas vestes vermelhas à direita, os demais representantes da sociedade civil, à esquerda. Ambos se movimentam em direção à pirâmide de mulheres para expulsá-las dali ou, ao contrário, para nelas se fundirem e juntos ascenderem. Desvestidos por Wilma, homens e mulheres, brancos e negros, anjos e humanos todos se igualam em sua humanidade. Ou não”, ressalta Frederico Morais.
PINTURAS E DESENHOS
Também fará parte da exposição um pequeno núcleo com a produção mais conhecida de pinturas e desenhos de Wilma Martins, incluindo a última obra produzida por ela, “Dona Marta 24h”, um conjunto composto por 25 obras. “Os trabalhos se diferem entre si pela luz que incide nas primeiras horas do dia, a sombra do entardecer ou o cair da noite. O vigésimo quinto desenho que compõe a instalação trata da mesma montanha em forma de quebra-cabeça (hobby de Wilma, assim como as palavras-cruzadas e os enigmas), onde cada peça representa uma hora dentre as 24h”, conta Stefania.
Além disso, será apresentado um caderno de bolso, cujas páginas trazem desenhos com paisagens do Rio de Janeiro, acompanhado por um bilhete escrito pela artista com instruções de uso. “Cabe destacar especialmente a série de desenhos focalizando o maciço da Dona Marta e o pequeno caderno de papel artesanal, (11,5×8,5 cm), registrando à maneira dos cicloramas do século XIX, no Rio de Janeiro, toda a extensão da paisagem captada de sua varanda: Urca, Pão de Açúcar, Botafogo, Laranjeiras, Silvestre, altos de Santa Teresa, Cristo Redentor”, ressalta Frederico Morais.
Completam a exposição três obras realizadas no início da década de 1980: “Santa Teresa I”, “Santa Teresa II” e “Santa Teresa com elefantes”. São pinturas criadas a partir da janela do ateliê/casa de Wilma, no bairro do Cosme Velho, no Rio de Janeiro. “Da parte mais baixa da cidade, ela pintou uma Santa Teresa suspensa, envolta em árvores e montanhas de cumes verdes. Pouco tempo depois, Wilma foi até o bairro de Santa Teresa, comprou o terreno que pintou tantas vezes e ali ajudou a projetar a casa, que tem uma varanda com vista para o ponto de onde ela olhava inicialmente. Esse deslocamento do ponto de origem criou uma conexão invisível, como um rebatimento da paisagem minuciosamente descrita por ela”, conta a curadora Stefania Paiva. “É a paisagem invadindo a casa, o que não se trata de uma liberdade poética, mas uma sensação real, pois em certas horas do dia, dependendo da luminosidade, essa paisagem se projeta através da porta de vidro dentro da casa como se desejasse completar a forma circular do ciclorama. Inversamente, a biblioteca projeta-se na paisagem, nos fins de tarde, misturando-se com as árvores. Dupla leitura: livros e árvores”, explica Frederico Morais.
SOBRE A ARTISTA
Wilma Martins Morais (Belo Horizonte, 1934–Rio de Janeiro, 2022). Pintora, gravadora, desenhista, ilustradora, figurinista e diagramadora. Inicia seus estudos artísticos em 1953, em Belo Horizonte, tendo como professores os artistas Alberto da Veiga Guignard (1896–1962), Franz Weissmann (1911–2005) e Misabel Pedrosa (1927). A primeira individual ocorre em 1960, na Biblioteca Thomas Jefferson do Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos, em Belo Horizonte. Quando se muda para o Rio de Janeiro, em 1966, começa a trabalhar como diagramadora em revistas e, à noite, dedica-se à xilogravura. No ano seguinte, expõe na Galeria Goeldi. Faz parte da Bienal Internacional de São Paulo em 1967, quando recebe o Prêmio Itamaraty pelo trabalho, e em 2016. Participa do Panorama de Arte Atual Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) em diferentes anos (1971, 1974, 1976), tendo recebido, na última, o Prêmio Museu de Arte Moderna de São Paulo, na categoria pintura pela obra Cotidiano XVI, em que dois elefantes surgem em cena doméstica.
SOBRE OS CURADORES
Frederico Morais (Belo Horizonte, 1934) é um dos principais nomes da crítica de arte do país, com 67 anos de atuação no Brasil e na América Latina. Produziu mais de 4.500 textos e análises criticas para jornais, revistas e catálogos. Publicou 41 livros no Brasil, México e Colômbia, além de ensaios e artigos em livros, revistas e catálogos em 20 países da América Latina, Europa, Austrália, Estados Unidos. É coautor de 35 livros e 51 catálogos e redator de textos de apresentação para 200 catálogos de exposições. Produziu, ainda, 29 obras audiovisuais, de 1969 a 1981, sendo considerado pioneiro do audiovisual no Brasil. Dirigiu e coordenou quatro instituições de arte; entre elas, o MAM Rio (1967–1973) e a EAV Parque Lage (1986–1989). Foi também diretor e coordenador de exposições da Galeria de Artes Banerj de 1984 a 1986. Realizou cerca de 70 exposições e eventos artísticos atuando como curador. Foi responsável pela concepção e realização da I Bienal de Artes Visuais do Mercosul, em 1997, em Porto Alegre. Em 1989, publicou o Panorama das Artes Plásticas do Século XIX e XX, reeditado em 1991. Escreveu diariamente para a coluna “Artes Plásticas”, do Jornal O Globo, durante mais de dez anos.
Stefania Paiva (vive e trabalha no Rio de Janeiro). Pesquisadora, curadora e editora de arte. Desde 2018 atua como studio manager do ateliê Cildo Meireles. Coordena o arquivo do crítico de arte Frederico Morais desde 2015, onde produziu, editou e coordenou diversos projetos voltados à produção do crítico, assim como editou os últimos três livros sobre a artista Wilma Martins. Integra o núcleo de especialistas em exposições da Casa Firjan desde 2023. Foi coordenadora editorial da Francisco Alves Editora e da Barléu. Coordena e administra a produtora e editora Tamanduá desde 2014. Formada em jornalismo, cursou o Programa Aprofundamento: Criação Artística no Parque Lage (EAV, 2010). É mestre em Acervo e Memória pela Fundação Casa de Rui Barbosa (2019), doutoranda em História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Autora do livro “Frederico Morais e Cildo Meireles – Sobre arte e crítica”.
Serviço:
Wilma Martins – Território da memória no Paço Imperial
Abertura: 28 de junho de 2023, das 16h às 19h
Exposição: até 20 de agosto de 2023
Paço Imperial
Praça XV de Novembro, 48 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Terça a domingo, das 12h às 18h
Entrada gratuita.
(Fonte: Midiarte Comunicação)
A temporada de inverno chegou oficialmente na charmosa Campos do Jordão, no dia 21 de junho, com uma agenda repleta de atrações: música, gastronomia, passeios junto à natureza e, claro, baixas temperaturas. A expectativa é que cerca de 1,5 milhão de turistas passem pela cidade no período, segundo a Associação Comercial e Empresarial (ACE). Destaque para a 53ª edição do tradicional Festival de Inverno, que acontece de 1º a 30 de julho com programação gratuita.
De acordo com o presidente da Associação Comercial de Campos, Guilherme Centofante, os empresários e comerciantes estão otimistas em relação ao movimento para esta temporada: “Acreditamos que teremos um incremento entre 10% a 12% nas vendas em relação à temporada de inverno do ano passado”, diz.
Centofante ressalta o tradicional Festival de Inverno – o maior evento de música clássica da América Latina –, com atrações musicais gratuitas entre o Auditório Claudio Santoro, Parque Capivari e Palácio Boa Vista. A programação completa e mais informações sobre o Festival podem ser obtidas pelo site.
Além de boa música, o presidente da ACE destaca que a cidade conta com atrações para todos os gostos: “A alta gastronomia, os tradicionais chocolates e passeios em meio à natureza atraem turistas de todos os cantos a Campos de Jordão, cidade mais alta do país. E como sempre, estamos preparados para acolher e aquecer o coração dos nossos visitantes neste inverno”, finaliza.
Serviço: Acompanhe as redes sociais da Associação Comercial de Campos do Jordão: @acecamposdojordao (Insta) e ACE Campos do Jordão (Face). Informações pelo telefone (12) 3664-3925 ou na sede, à Rua Maurílio Comóglio, número 115, Abernéssia.
(Fonte: Texteria)
Com curadoria de Ana Magalhães, diretora do museu que recebe a mostra, e de Ariane Varela Braga, o MAC-USP, no ano em que comemora seus 60 anos, apresenta “Cybèle Varela – Imaginários Pop”, exposição que reúne uma seleção das pinturas e objetos mais emblemáticos da artista do final dos anos 60.
Os trabalhos – procedentes da coleção do próprio museu e de acervos públicos e privados –destacam o papel desempenhado pela cultura de massa, questões sociais e políticas, bem como as experiências transnacionais na realização da produção inicial de Varela; uma obra pioneira das questões feministas e que contribuiu para os discursos artísticos brasileiros e internacionais da Pop Art e Nova Figuração até a Figuração Narrativa.
Segundo as curadoras, o ano de 1967 foi um momento significativo para a artista, quando o MAC-USP lhe concedeu o importante prêmio da exposição “Jovem Arte Contemporânea” e participou pela primeira vez da Bienal de São Paulo, na qual seu objeto em forma de caixa “O Presente” (1967) foi retirado pela polícia por motivos políticos, antes mesmo da abertura oficial do evento. Essa obra destruída foi refeita em 2018 e faz parte da presente exposição, que tem como ponto de partida os dois trípticos de Varela pertencentes à coleção do museu paulistano: “De tudo que pode ser” (1967) e “Cenas de rua” (1968). Sobre o primeiro, ganhador do prêmio JAC, a artista explica que vinha explorando a questão da transformação, de tudo que pode vir a ser. “Numa sequência quase cinematográfica, pintei uma moça atravessando a rua e cruzando com algumas freiras e, no momento do cruzamento, elas trocam de roupa. A moça veste a saia longa do uniforme religioso e as freiras, a minissaia, que estavam na moda no período”.
Segundo as curadoras, nestes trabalhos e em seus outros objetos em forma de caixa, quebra-cabeças e pinturas em madeira, a artista explorou a representação do ambiente urbano, tingida de crítica social, questões de gênero e ironia. “As obras são frequentemente definidas por linhas geométricas – como travessias para pedestres ou luzes e sombras – que marcam e estruturam o espaço de forma enigmática”, ressalta a dupla.
Sobre a artista
Cybèle Varela (Petrópolis – RJ, Brasil, 1943) viveu entre o Brasil, Paris, Genebra, Roma e Madri. Atualmente, com sua obra exposta no Centre Pompidou, é a única mulher viva do movimento Figuração Narrativa. A sua carreira começou no Brasil nos anos 60 e segue em Paris nos anos 70. Em 1975, foi a única artista mulher selecionada para a exposição itinerante pela França 30 Créateurs – Sélection 75, juntamente com Lindstrom, Pierre Soulages e Arman, entre outros. Com seu trabalho muito elogiado por críticos como Pierre Restany, Varela participou de centenas de salões, exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior: França, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Inglaterra, Suíça, Bélgica, Espanha e Japão. Além da IX Bienal Internacional de São Paulo, na qual teve a sua obra censurada, participou da X e XVII edições do evento paulistano, entre outras bienais. Suas obras fazem parte dos mais importantes acervos privados e públicos; entre os quais, Reina Sofia (Madri, Espanha), Centre Georges Pompidou (Paris, França), Art Museum of the Americas (Washington D. C., EUA) e, no Brasil, além do MAC-USP, MASP, MAM-SP; MAM-RJ, entre outros.
Sobre as curadoras
Ana Magalhães é historiadora da arte, curadora, professora e atualmente diretora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP). Especialista em arte do século XX, em particular da modernidade nas artes visuais, seguindo uma abordagem transnacional.
Ariane Varela Braga é historiadora da arte e curadora independente. Interessa-se pelas intersecções entre as artes visuais, a arquitetura e a cultura material, desde o século XIX até à atualidade, numa perspectiva transnacional.
Livro: “Cybèle Varela. Trajetórias”
Paralelamente à exposição, será realizada uma pré-apresentação do livro “Cybèle Varela. Trajetórias” pela editora italiana Silvana Editoriale (bilíngue inglês/português, 256 paginas). O volume, organizado pelas curadoras da exposição, Ana Magalhaes e Ariane Varela Braga, reúne ensaios e entrevista que lançam nova luz sobre o momento da aparição de Varela no cenário artístico nos anos 1960 no Brasil e nos anos 1970 na França.
Entre os textos, enquanto Magalhães traz “Cybèle Varela no acervo do MAC USP”, Paulo Miyada intitula seu ensaio de “Do que se encerra em nosso peito juvenil”. Já Camila Bechelany, em “De tudo aquilo que pode ser”, investiga a transição e liberdade na obra de Varela e, Rosa Olivares, “A fotografia como ideia”. Por sua vez, Carolina Vieira Filippini Curi, em “As mulheres de Cybèle”, reflete sobre as representações do feminino nos anos 1960 e no presente; e Isabella Lenzi e Yuji Kawasima apresentam uma entrevista com a artista, “Ninguém me deu carona”.
Edição de múltiplo pela Carbono Galeria
Para a galeria especializada na produção de múltiplos de artistas, Cybèle Varela recria uma de suas obras originais perdida, “Um passeio feliz 2”, 1970–2023 (madeira e impressão UV sobre PS, 62x62x4cm, Edição de 10 + 2 PA). O original deste objeto quebra-cabeça foi feito em 1970 e faz parte de uma série de objetos do mesmo tipo, de dimensões variadas, que a artista produziu a partir do final dos anos 60. Estes quebra-cabeças dialogam diretamente com as formas e figuras que ela pintava sobre grandes painéis de madeira, como os trípticos da coleção do MAC-USP.
Exposição Cybèle Varela. Imaginários Pop
De 1º de julho a 1º de outubro de 2023
Imagens: https://drive.google.com/drive/folders/1YMtPv8ukI8kZhhtxFMLRcTSMwNK8l0m9?usp=sharing
MAC-USP
Av. Pedro Álvares Cabral, 1301 – São Paulo-SP, Brasil
Horário de funcionamento: terça a domingo das 10 às 21 horas; segundas: fechado
Entrada gratuita.
(Fonte: Pool de Comunicação)
O inverno é a estação do ano em que restaurantes criam pratos mais encorpados para harmonizar com boas taças de vinhos e as lareiras acesas. A fondue, um dos pratos mais procurados pelos brasileiros nesta época do ano, teve origem na Suíça, país de baixas temperaturas, e é conhecido pela versão à base de queijo aquecido em um réchaud ou qualquer outra fonte de calor. Já as versões de carne em cubos, cozidos no vinho, com diversos acompanhamentos como batatas e legumes, ou de chocolate, foram adaptadas pelos brasileiros.
Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas, no inverno, é uma tradição os bares e restaurantes criarem ou relançarem pratos próprios para a estação como forma de manter o movimento nos estabelecimentos. Para quem aprecia a receita, confira quatro restaurantes na região de Campinas que oferecem o tradicional prato no inverno.
Vila Paraíso Restaurante
Localizado em uma região montanhosa e cercada por mata da Área de Proteção Ambiental (APA), onde as baixas temperaturas do inverno costumam ser comparadas a tradicionais destinos turísticos, o Restaurante Vila Paraíso virou destino dos amantes desse prato. Além dos termômetros baixos, as lareiras que aquecem o ambiente e uma diversificada carta de vinhos tintos e brancos para acompanhar os pratos completam o charme da casa.
No Festival de Fondue, os frequentadores encontram a fondue de carne ao vinho para adultos e na versão infantil (de 3 a 12 anos). A versão completa, além de carne, também conta com queijos e chocolate. A carne de filé mignon fresca cortada em cubos é preparada pelo próprio consumidor no consomê de vinho (caldo de carne com vinho), o que torna o prato mais saudável e suave, além de conferir um sabor especial.
A versão Carne ao Vinho vem acompanhada de diversos salgados, como pães artesanais – italiano e mandioca – produzidos pela Padoca do Vila, legumes gratinados, batata noisette e molhos de mostarda, madeira, funghi e vinho. Tanto a carne como os acompanhamentos têm reposição à vontade.
Para quem dispensa carnes e queijos, mas é amante do chocolate, o Festival terá uma versão apenas de fondue de chocolate. Ela é acompanhada de doces, como churros, palitinhos de bolo de cenoura e frutas como banana, uva, morango e abacaxi. Neste caso, as frutas podem ser repostas uma única vez.
O Festival de Fondue é servido a partir de duas pessoas.
Banana Café Campinas
Instalado no coração do Cambuí, em Campinas, o Banana Café também oferece a receita suíça durante a noite. Para este ano, a casa elaborou quatro versões, do tradicional queijo, passando elo chocolate e a novidade elaborada com um dos salgadinhos preferidos dos brasileiros: a coxinha.
A fondue de Chocolate é servida aos clientes acompanhado com diversas frutas de época e outras guloseimas. Para quem não abre mão da receita tradicional de queijo, o prato da casa é servido com filé mignon empanado, filé de frango empanado, legumes e pães italianos.
Já para quem gosta de novidades, a dica fica por conta da Coxinha D. Júlia 2.0. Trata-se de uma deliciosa fondue de Catupiry acompanhada com as famosas coxinhas da D. Júlia, servida em porções de 300 gramas. E, para complementar a experiência, o cliente ainda vai encontrar o Brownie de chocolate com castanha acompanhado sorvete de vanilla, frutas vermelhas e calda de chocolate quente (200g). Para acompanhar uma das quatro versões, o cliente ainda pode escolher o vinho da carta da casa e aproveitar as lareiras.
Le Triskell Bistrô
Em Indaiatuba, o Le Triskell Bistrô oferece as fondues Savoyarde – de queijo suíço tradicional – e a Fondue aux cèpes et huille de truffes – fondue de queijo suíço com funghi porcini e azeite trufado (ambas para duas pessoas), além da opção de Bouquet de crevettes grilées – 12 unidades de camarões rosa médios – e Cubes de boeuf grilées – 200 g de cubos de filé mignon grelhados) para por na fondue.
Vitorino Restaurante (Paulínia)
Para quem pretende dar uma esticada a noite ou mora em Paulínia, a opção para degustar a fondue é no Vitorino Pizza & Culinária, localizado dentro do Hotel Vitória na cidade. Durante as noites de todo o mês de julho, das 20h às 23h, a casa está com seu tradicional Festival de Fondue em duas versões.
A versão Savoyarde é a fondue de queijo tradicional, preparada com queijo gruyére (tradicional suíco) e emmenthal (média cura e um dos mais consumidos no mundo) no sistema buffet. Esta versão é acompanhada de baguette em cubos, batatinha soutée, dadinhos de carne e brócolis. O prato pode ser pedido para duas pessoas (500 gramas) ou quatro pessoas.
Outra opção, que pode ser pedida separadamente ou para fechar a noite, após a fondue tradicional, é a de chocolate. A receita do Vitorino é preparada com chocolate meio amargo derretido com um toque de vinho do Porto, acompanhada de carolinas de creme, mini brownies, frutas frescas e secas. Ela também está disponível para duas ou quatro pessoas.
(Fonte: Comunicação Estratégica Campinas)
A Secretaria de Assistência Social de Indaiatuba, no interior de São Paulo, dando sequência às atividades de lazer e socialização, ofereceu para 300 alunos dos projetos dos Cras e Paasi, uma oportunidade de acompanharem gratuitamente o espetáculo “Wicked”, sucesso da Broadway, em São Paulo.
Segundo o secretário de Assistência Social, Décio Rocha, atividades como essas estimulam a socialização entre os alunos. “Na Assistência Social, a gente não se limita a apenas dar assistência; a gente procura desenvolver todos os alunos e participantes de projetos. Nós queremos que as crianças, os adolescentes, os adultos, os PcDs e os idosos possam ter oportunidades de socializarem entre si em atividades externas que acabam agregando muito em suas vidas, para que eles tenham experiências novas e encantadoras. Uma oportunidade de lazer como essa, além de tirar os alunos de suas rotinas, possibilitam memórias que jamais serão esquecidas”, concluiu Décio.
Todos os participantes dos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos puderam conhecer as histórias não contadas das bruxas de Oz, em referência ao clássico filme de 1939. A parceria foi realizada em conjunto com a empresa Comgás.
Sobre Wicked | Muito antes de Dorothy ser levada por um tornado ao mundo Esmeralda, Elphaba e Glinda vivem uma das melhores histórias do teatro musical. Após um encontro com o Mágico de Oz, elas se veem obrigadas a tomar uma decisão. Enquanto Glinda está determinada a se manter popular, Elphaba não quer trais seus valores morais. Inevitavelmente, suas vidas tomaram rumos muito diferentes. Uma, nascida com pele verde esmeralda, esperta, impetuosa e incompreendida; a outra, bonita, ambiciosa e muito popular. O musical conta a história dessa extraordinária odisseia e a amizade improvável de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, e Glinda, a Bruxa Boa do Norte.
(Prefeitura de Indaiatuba)