Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
A quinta edição do Festival de Inverno de Indaiatuba reúne música, dança e gastronomia em dois finais de semana repletos de atrações. A estrutura montada no Parque Ecológico, próxima à Concha Acústica, contará com diversas opções de pratos e sobremesas, além de barracas com produtores locais e o melhor do artesanato. O evento é aberto ao público e conta com realização da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o Festival Gastronômico Itinerante Sabores da Terra, da Elo Produções, e o 30º Passo de Arte Grand Prix.
“O Festival de Inverno cresce a cada ano e estamos sempre em busca de melhorias, junto com nossos parceiros, para desenvolver o evento, que é importante para o turismo local e também para nossos produtores e artesãos”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “Destaque também para a programação cultural, com diversas bandas locais e convidadas, além das apresentações de dança em parceria com o Passo de Arte”.
O Festival de Inverno contará com diversas operações gastronômicas distribuídas em alamedas salgada, doce e de produtores. Além de ratificar seu compromisso com as tradições “da roça” e a culinária regional de raiz, o Sabores da Terra enfatiza a responsabilidade com um presente mais sustentável.
“É motivo de alegria podermos voltar a Indaiatuba. Em 2023, temos o compromisso de implantar ações que impactam pessoas e meio ambiente. Geramos uma grande quantidade de latinhas e garrafas que serão entregues em postos de reciclagem locais para serem revertidas em projetos do Fundo Social de Solidariedade”, explica Renata Meneghetti Tannuri, idealizadora do Festival Gastronômico Itinerante Sabores da Terra e diretora da Elo Produções.
Durante os dois finais de semana acontece ainda mais uma edição da Cozinha Show, com aulas ministradas em parceria com a UniMAX, do Grupo UniEduK. Com o tema “da raiz ao talo”, serão 23 aulas dedicadas ao aproveitamento integral de insumos e orientações de especialistas em gastronomia para evitar o desperdício de alimentos, além da preparação de deliciosas receitas.
Opções gastronômicas
Na Alameda Salgada, será possível encontrar pratos como Porco à Paraguaia, costela fogo de chão, rancho caipira, joelho de porco, derivados de milho, sanduíches, churrasco na parrilla e pernil. Na Alameda de Produtores, destaque para cachaças, queijos artesanais, artesanatos variados e muito mais.
Na Alameda do Açúcar – Festival ‘Eu Amo Chocolate’, diversas opções como ilha com cascata de chocolate, crepes, churros, cookies, doces artesanais e caseiros, tabuleiro de paçoca e pé de moleque, maçã do amor, cocadas, milk shakes, sorvete e raspadinha, pipoca e algodão doce. Entre as bebidas, cervejas artesanais, caipirinhas, sucos naturais e de milho, caldo de cana, além de vinho quente e quentão.
PROGRAMAÇÃO
7 de julho (sexta-feira)
18h – Olivia Gênesi
19h30 – Abertura oficial
20h – Orquestra Sinfônica de Indaiatuba e Gambia Rock com Rock Sinfônico
8 de junho (sábado)
12h – Passo de Arte com apresentações de dança
15h30 – Orquestra de Viola Caipira de Indaiatuba
17h – Banda PSMMUSIC
18h30 – A2 Rock
20h – Ancestrais
9 de julho (domingo)
12h – Big Band da Corporação Musical Villa-Lobos convida Juliana Alves
13h30 – Orquestra de Violas Cultura Caipira de Valinhos
14h30 – Momento de Fé
15h – Banda Texas Hammer
16h30 – Robson Furiozo e convidados
18h – Jonas & Diego
20h – Soul Boogie Orquestra
14 de julho (sexta-feira)
18h – Luciana Santtos
19h – Priscila Moreno & Jarbas Santana
20h – Corporação Musical Villa-Lobos e Dechris
15 de julho (sábado)
12h – LABoratório Aroeira
13h – Letícia Nicolielo
14h30 – The Rock Trackers
16h – Black7Colts
17h30 – La Plata
19h – Classic Roxx
20h30 – Queen Music Tribute
16 de julho (domingo)
12h – Patrícia Alice Sexteto
13h – Giulia Agg
14h – Tavinho Rezende Blues Band
15h – Sync2
16h – Silviane Soares
17h – Quintal da Vila
18h30 – Henry Paul Trio
20h – Banda Monallizza: Tim Maia Cover.
ATRAÇÕES (em ordem alfabética)
A2 Rock – O Melhor do Pop Rock Nacional e Internacional | Trio formado por músicos com mais de 20 anos de estrada, mais uma vez o A2 Rock está de volta ao palco do Festival de Inverno, trazendo um repertório com vários sucessos do pop/rock nacional e internacional.
Ancestrais (antiga Imortais) – Sereníssima: Tributo a Legião Urbana | A banda Ancestrais nasceu em 2017 em Indaiatuba com a proposta de fazer a releitura das principais bandas do rock nacional que marcaram os anos 80 e 90. O Tributo a Legião Urbana foi criado para reconhecer e valorizar a contribuição dessa banda icônica para o cenário musical brasileiro.
Banda Monallizza – Tim Maia Cover | Formada em 2000, já se apresentou nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Desde 2015, especializou-se em reproduzir o repertório do cantor e compositor brasileiro Tim Maia, conhecido como o rei do soul brasileiro. Hits como “Azul da Cor do Mar”, “O Descobridor dos Sete Mares” e “Um Dia de Domingo” estão no repertório da banda, que tem como vocalista Tiago Girotto.
Banda PSMUSIC – Temas de Novelas com Marcellinho Boaventura | A PSMUSIC foi fundada pelo músico indaiatubano Plínio Silva, que iniciou seus estudos aos 7 anos. Formou-se e lecionou em Tatuí, ganhou festivais, e também uma bolsa para mestrado na Trinity School em Londres. Viajou o Brasil tocando e produzindo vários gêneros e atualmente é coordenador pedagógico da Banda Sinfônica Villa-Lobos.
Marcellinho início sua carreira em 1997 como vocalista do Grupo Sempre à Frente e agora inicia sua carreira solo. Já gravou dois CDs com composições próprias e dividiu palco com artistas como Péricles, Belo e Thiaguinho, entre outros.
Banda Texas Hammer | Formada em 2011, em São Paulo, é conhecida pela versatilidade musical. Conta com quatro discos e seu trabalho autoral é marcado pela sonoridade agro rock, que combina rock clássico, blues e letras românticas e reflexivas. A formação atual inclui Guto Viegas (vocal/violão), Tom Beneducci (violino/voz), Luiz Arruda (guitarra) e Felipe Abdala (bateria).
Big Band da Corporação Musical Villa-Lobos | A Big Band CMVL convida Juliana Alves para cantar os sucessos de Alcione, enquanto Frank interpretará as inesquecíveis canções de Sinatra. Será uma tarde memorável, repleta de música de qualidade e talentos vocais excepcionais. Prepare-se para ser transportado para uma atmosfera sofisticada e envolvente.
Black7Colts – Rock Memory | A banda, criada em 2016, conta com Dan Jones, Willian Dias, João Schmidt e Ricardo Assis em sua formação atual. O projeto Rock Memory celebra sons icônicos dos anos 80, 90 e 2000, de artistas como Yes, Phil Collins, INXS e muito mais.
Classic Roxx – Do Pop ao Rock, do Brasil ao Mundo | Formada em 2018, a Classic Roxx criou este projeto especialmente para o Festival de Inverno, com o objetivo de mostrar que o pop e o rock se encaixam em evento para públicos das mais diversas faixas etárias.
Corporação Musical Villa-Lobos e Dechris | CMVL e o Trio Dechris trazem novamente o show que emocionou o público no 30º Maio Musical, em homenagem a banda pop anglo-australiana Bee Gees. No repertório, grandes clássicos como a dançante “Stayin’ Alive” e a romântica “How Deep is Your Love”, entre outras.
Giulia Agg – Esquenta Sertanejo | Projeto especial que mistura roda, violão e músicas inesquecíveis, sejam elas recentes ou mais antigas, com muito sertanejo, moda de viola e clássicos nacionais e internacionais.
Henry Paul Trio | A banda formada em 2002 faz jus ao rockabilly. Henry, líder da banda e dono de uma voz muito semelhante à de Elvis Presley, se apresenta com o baixo acústico e bateria no estilo stand up drums. O neo rockabilly dos anos 70 e 80 completam a performance.
Jonas & Diego | O repertório da dupla traz os hits da música raiz sertaneja. Formada em 2014, em Águas de Lindoia, já viajaram por diversos Estados brasileiros.
La Plata – Tributo a Charlie Brown Jr. | A banda La Plata se dedica a manter viva a memória da banda Charlie Brown Jr. Com o show 10 Anos sem Chorão e Champignon, presta sua homenagem no ano em que também completa também seus 10 anos de existência se dedicando ao tributo com qualidade, seriedade e uma energia sem igual.
LABoratório Aroeira | O grupo nasceu da junção de dois trios: LAB e Aroeira. LAB é: Renato Leite, Rafael Abissamra e Victor Barreto. Possuem um álbum lançado em 2022. Já Aroeira é: Rafael, Victor e Gustavo Portes. Recentemente, se apresentaram no Festival de Campos do Jordão 2023 e na Sala São Paulo. Em seu repertório, reúne interpretações de Djavan, Gilberto Gil, além de nomes como Wayne Shorter, Aaron Parks e sons autorais.
Letícia Nicolielo – Elas por Elas | Cantora, violonista, compositora e produtora musical, Leticia Nicolielo está na estrada há mais de 25 anos, com uma carreira consolidada principalmente no interior de São Paulo, e passagens por Minas Gerais e Rio de Janeiro. O novo show traz uma viagem musical onde só entram sucessos nas vozes das mulheres da nossa Música Popular Brasileira.
Luciana Santtos | Apaixonada por música sertaneja desde pequena, se apresentou em concursos e festivais e aos 18 anos resolveu seguir carreira artística, assim como seu pai. Abriu shows de artistas renomados como Daniel, Mano Walter, Matogrosso & Mathias, Naiara Azevedo, Trio Parada Dura, entre outros. Em seu repertório, músicas sertanejas das mais antigas até sucessos recentes, que estão na boca do povo.
Olivia Gênesi – O Rock de Todos os Tempos | Olivia Gênesi é cantora, compositora, pianista e arranjadora. Com formação em piano e canto eruditos, passeia pelos universos do rock, blues, MPB e jazz, numa linguagem particular e criativa. Em um clima alegre descontraído, com arranjos originais e exclusivos, Olivia será acompanhada pelo baterista Flávio Lima em um novo show com a trajetória do rock, desde Elvis Presley até Coldplay, passando pelos mais famosos hits de bandas como Beatles, Queen, Journey, Aerosmith e Rolling Stones, entre outros.
Orquestra de Violas Cultura Caipira de Valinhos | Fundada em 2005, a orquestra é reconhecida nacionalmente pela música sertaneja de raiz, honrosa das tradições caipiras. Com mais de 500 apresentações em diversas cidades do país e participações em shows de artistas como Pena Branca e Inezita Barrozo, é regida pelo professor Robson Furiozo. Conta com 28 integrantes, das mais variadas origens e profissões. Em cena, são 24 violas caipiras, um contrabaixo, um berrante, uma flauta e um violão.
Orquestra Sinfônica de Indaiatuba e Gambia Rock – Rock Sinfônico | A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba e a Gambia Rock se reencontram na abertura do Festival de Inverno. No repertório, canções como “You Give Love a Bad Name” (Bon Jovi), “Beautiful Day” (U2), “Don’t Wanna Miss a Thing” (Aerosmith) e “Wish You Were Here” (Pink Floyd), entre outras. Os arranjos são de Emanuel Massaro e a direção artística e regência do maestro Paulo de Paula.
Patrícia Alice Sexteto – Como Você Nunca Ouviu | O projeto traz um repertório popular com músicas nacionais e internacionais em arranjos e interpretações exclusivas. Faixas como “I will Survive”, de Gloria Gaynor, na versão Bossa Nova, “Sweet Dreams’, do Eurythmics, em Jazz Swing, e “Careless Whisper”, de George Michael, em Reggae, são alguns exemplos.
Queen Music Tribute | Formada por Antonio Lobato (voz, piano, violão), Horácio Rosário (guitarra, piano e vocais), Will Bass (baixo, piano e vocais) e Renato Almeida (bateria e vocais), a banda faz uma carreira do Queen em sua formação clássica, que abrangeu de 1971 a 1991. No repertório, clássicos como “Bohemian Rhapsody”, “We Will Rock You” e “We Are The Champions”, entre outros.
Quintal da Vila | A Roda de Samba surgiu na calçada da Vila Avaí, através de encontros de amigos sambistas e apaixonados por samba. Conforme o público e os encontros aumentaram, a roda ganhou músicos fixos e passou a se apresentar em outros pontos e eventos na cidade. O objetivo é difundir e manter viva a tradição da cultura popular, uma vez que a Vila Avaí é reduto de grandes mestres do samba.
Robson Furiozo | idealizador da Orquestra de Violas Cultura Caipira de Valinhos, o violeiro e professor lançou seu o seu primeiro CD, “Caipira de Fato”, em 2022, composto por oito faixas autorais. Músico com formado pelo Conservatório de Tatuí e pelo Conservatório Carlos Gomes de Campinas, ministra aulas de violão popular, viola caipira e guitarra na Casa da Cultura de Valinhos.
Silviane Soares – Sempre Sertanejo | Amante da música sertaneja desde a infância, Silviane Soares ingressou profissionalmente na música em 2008 e desde 2016 se dedica a carreira solo. No final de 2021 lançou seu primeiro EP, intitulado “Singular”, com as faixas “Nossa Briga”, “Eu Assumo” e a recém-lançada “Imunidade”. Neste novo projeto, canta a música sertaneja em seus variados momentos, com clássicos que marcaram época e sucessos atuais.
Soul Boogie Orquestra | Sob direção musical de João Zambuzi, a banda de Jundiaí é composta por uma seleção de oito a 12 músicos que conduzem, à caráter, uma viagem musical pelas décadas de 40, 50 e 60. Com 15 anos de estrada, a banda já se apresentou em renomados palcos, como Bourbon Street, Credicard Hall, Memorial da América Latina, SESC, Parque do Ibirapuera e em festivais de jazz e blues em todo o país.
Sync2 – Sync to You | Sync2 nasceu do encontro despretensioso de duas vozes que sincronizaram desde a primeira nota. Amanda Wohl e Paula Said iniciaram esse projeto em junho de 2020 e desde então, passaram por bares, eventos corporativos, aniversários, casamentos e festivais, nos formatos duo, trio, quarteto e banda. Este novo show é uma síntese dos mais variados pedidos recebidos do público, formando um repertório especial.
Tavinho Rezende Blues Band | O cantor e compositor indaiatubano Tavinho Rezende é de Indaiatuba e desde 1998 se apresenta em formação solo (violão, gaita e piano) e ao lado de sua fiel banda, a Tavinho Blues Band, um verdadeiro tributo ao Blues com nomes como Eric Clapton, Muddy Waters, Elvis Presley, entre outros, em releituras especiais.
The Rock Trackers – Let’s Rock! | O Rock Trackers foi criado em 2015 com a ideia de manter vivas diferentes vertentes do rock desde o seu início e atualmente conta com Rodrigo Ribeiro (guitarra e voz), Tomaz Vital (piano e voz), Viktor De Lima (baixos elétrico e acústico) e Gerson Lima Filho (bateria). Neste show, reúne sucessos dos anos 50, 60 e 70 de artistas como Beatles, Elvis Presley, Creedence Cleanwater Revival, Johnny Rivers, Roy Orbison e Joe Cocker.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Estão abertas as inscrições para o 21º Festival de Rock de Indaiatuba, promovido pela Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Para participar, os interessados devem confirmar sua participação após preenchimento de formulário disponível no site da Prefeitura até o dia 20 de julho. As eliminatórias estão previamente agendadas para agosto no Espaço Viber.
Os objetivos do Festival de Rock de Indaiatuba são incentivar a composição e produção musical, direcionar o interesse da população e mostrar a importância da arte como fonte de cultura e lazer, aprimorar e desenvolver a cultura musical, promovendo um intercâmbio artístico, e revelar novos talentos.
Podem participar do 21º Festival de Rock de Indaiatuba solos, duplas e bandas do gênero e suas vertentes, formadas em Indaiatuba ou todo o território nacional. Cada participante, músico, compositor ou roadie poderá concorrer somente com uma composição ou ficha de inscrição.
A íntegra do Edital de Participação do 21º Festival de Rock de Indaiatuba está disponível na edição 2.672 da Imprensa Oficial do Município, publicada nesta sexta-feira, 30 de junho. É muito importante conferir os detalhes e providenciar as informações necessárias para efetivação da inscrição.
Eliminatórias
As eliminatórias do Festival estão programadas para os dias 5, 6, 12 e 13 de agosto, sempre a partir das 15 horas, no Espaço Viber. As datas podem ser alteradas, respeitando o número de inscrições efetivadas. A final acontece dia 20 agosto, no mesmo local. Os dias e horários das apresentações serão definidos por meio de sorteio que será realizado em reunião com os inscritos. A data será divulgada posteriormente.
A Comissão Julgadora será composta por três profissionais ligados à música, que irão avaliar os seguintes quesitos: interpretação, composição e desempenho musical. Os prêmios serão de R$2.420 para melhor composição e melhor intérprete, R$4.235 para o terceiro lugar, R$5.445 para o segundo colocado e R$7.260 para o vencedor.
A banda Radioativa, do Rio de Janeiro, foi a vencedora do 20º Festival de Rock de Indaiatuba. Ana Marques, vocalista do quinteto, levou ainda o prêmio de Melhor Intérprete. Giovanna Moraes e Banda, de São Paulo, ficou com o segundo lugar, seguida pela Black Mapache, de Indaiatuba. A Gambia Rock, também da cidade, conquistou o prêmio de Melhor Composição.
Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (19) 3825-2056 e 3834-3824 ou pelo e-mail cultura.festivalderock@indaiatuba.sp.gov.br. O link para inscrição é www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura/concursos/festival-de-rock/.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
A diversidade de formigas do Espírito Santo é pouco conhecida pela ciência e um olhar bem de perto nas coleções entomológicas pode trazer muitas revelações aos estudiosos. Essa é a conclusão de estudo de pesquisadores do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) e Universidade Estadual de Ohio, Estados Unidos, publicado na sexta (30) na revista “Sociobiology”.
Os pesquisadores Ricardo Vicente e Jorge Souza, do INMA, e a pesquisadora Lívia Prado, da Universidade Estadual de Ohio, analisaram a coleção de entomologia da Reserva Natural Vale em Linhares/ES e observaram que, entre os exemplares, havia espécies de insetos ainda não registradas para o Espírito Santo e, ainda, espécies ameaçadas. Ao todo, foram analisadas 143 formigas e identificadas 63 espécies. No material avaliado, foram encontradas espécies cuja organização em castas não era conhecida pelos pesquisadores, como a espécie de formiga Pheidole fimbriata. A organização em castas acontece com os chamados insetos sociais, que vivem em grupos com organização na divisão do trabalho, cooperação no período reprodutivo e participação coletiva nos cuidados com os ovos e os jovens, entre outras características.
“Em novembro de 2022, eu e Lívia ministramos um curso de coleções biológicas no INMA e, durante o curso, identificamos alguns exemplares de espécies em estado reprodutivo ainda não descritos. Concordamos na importância de divulgarmos os dados da coleção e discutimos, então, como iríamos estruturar o trabalho”, conta Vicente.
Os novos registros contribuem para o conhecimento da fauna capixaba e demonstram a importância das coleções biológicas institucionais. “No material analisado, há espécies ameaçadas pela mudança de paisagem da Mata Atlântica, como a espécie Dinoponera lucida, conhecida como formiga tocandira, e provavelmente suas formas aladas – como são chamados os insetos em fase reprodutiva, que ganham asas –, que ainda não foram descritas. Esses dados demonstram a importância da Reserva Natural Vale e o quanto a realização de estudos sistematizados nessa área pode contribuir para o conhecimento da biodiversidade capixaba”, destaca o pesquisador.
O pesquisador pretende seguir com os estudos a partir do material que integra a coleção da Reserva Natural Vale. Essas pesquisas fortalecem as coleções das instituições envolvidas, ampliam o entendimento de processos naturais na área de entomologia – especialidade da biologia que se dedica ao estudo de insetos – e oferecem subsídios para a implementação de políticas de conservação, além de promover a divulgação do conhecimento científico.
(Fonte: Agência Bori)
Guardar e-mails e outros dados digitais sem necessidade pode ser prejudicial ao meio ambiente. O lixo digital responde por 52% das informações armazenadas em todo o mundo, segundo a Veritas Technologies. A empresa estima que 6,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) foram lançadas na atmosfera em 2020 com o armazenamento de lixo digital, informações esquecidas e desconhecidas até mesmo pelos responsáveis por gerenciá-las. Se não houver mudança de hábitos, conforme a Veritas, a quantidade de dados armazenados no mundo vai aumentar mais de quatro vezes, de 33 Zettabytes (ZB) em 2018 para 175 ZB em 2025.
“Maus hábitos digitais, como guardar e-mails antigos, conversas de bate-papo e arquivos repetidos na nuvem, precisam ser repensados”, afirma o coordenador pedagógico do Movimento Circular, Edson Grandisoli. Segundo ele, a mudança de hábitos é fundamental para reduzir o lixo digital e o consumo de energia necessária para manter esses dados sem utilidade disponíveis. Ao mesmo tempo em que a digitalização é consequência do desenvolvimento empresarial e tecnológico, seu gerenciamento racional também é parte da solução para a mudança climática, conforme Grandisoli.
De acordo com o Instituto McKinsey, os usuários comuns são os que mais contribuem com a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, com seus notebooks, tablets, smartphones e impressoras, e geram até duas vezes mais carbono globalmente do que os data centers específicos de empresas.
A pesquisa State of Dark Data, feita com líderes empresariais, mostra que a digitalização é fundamental para as organizações, que continuarão investindo em tecnologias da informação. Segundo o levantamento, 71% dos entrevistados acreditam que os dados vão se tornar mais valiosos nos próximos 10 anos e 88% dizem que o mundo está migrando da era do Big Data para a era dos resultados baseados em dados. No entanto, para 85% deles, o uso adequado da Inteligência Artificial requer um gerenciamento de dados bem sucedido para evitar o lixo digital.
Grandisoli afirma que a higiene digital e o uso inteligente de dados digitalizados atendem às grandes corporações e também aos usuários de internet. “Deve ser prioridade para todos. Não faz sentido manter armazenadas informações obsoletas, que não são utilizadas e que as pessoas sequer se lembram de tê-las armazenadas. A economia circular passa também pelo descarte correto do lixo digital, para que possamos reduzir os impactos da mudança climática nesse importante setor econômico, o da tecnologia”, afirma.
O coordenador pedagógico do Movimento Circular dá algumas dicas para manter a vida digital em ordem, como cancelar a assinatura de todos os e-mails que não são lidos; enviar arquivos por links que expiram, no lugar de anexos; verificar periodicamente e-mails e outras informações que podem se descartadas e usar aplicativos para liberar espaço no celular e na nuvem. “Há muitos aplicativos que descobrem memes, arquivos repetidos e outras informações inúteis que não precisam ser guardadas. Para quem consegue, a dica de ouro é valorizar o diálogo presencial em vez de mandar mensagem”, diz Grandisoli.
Sobre o Movimento Circular
Criado em 2020, o Movimento Circular é um ecossistema colaborativo que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular. A ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado é o mote da Economia Circular, conceito-base do movimento. O Movimento Circular é uma iniciativa aberta que promove espaços colaborativos com o objetivo de informar as pessoas e instituições de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação e cultura, da adoção de novos comportamentos, da inclusão e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes.
Site: https://movimentocircular.io/ | Instagram: @_movimentocircular.
(Fonte: Betini Comunicação)
Inspirado no teatro de Tadeusz Kantor e na linguagem de HQs e desenhos animados, o grupo Garagem 21 estreia “Dias Felizes”, de Samuel Beckett, no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295, Lapa, São Paulo, SP), no dia 6 de julho, quinta-feira, 21h. A direção é de Cesar Ribeiro, com atuação de Lavínia Pannunzio e Helio Cicero, respectivamente, vencedores dos prêmios Shell e APCA e Mambembe e Apetesp.
Uma das obras-primas do escritor irlandês ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1969, o texto traz a história de Winnie, uma mulher de 50 anos que dialoga de modo otimista sobre um passado glorioso e a esperança de dias melhores. Nessa condição precária, em um cenário desértico, ela se agarra às palavras e a seus últimos pertences para enfrentar a passagem do tempo e comandar seu universo de esperanças contraditórias com a realidade em que está inserida: além da imobilidade ao estar enterrada, a memória é falha, o sol é constante e seu marido permanece indiferente, ao fundo da cena, absorto na leitura de manchetes de velhos jornais.
Por meio dessa narrativa, a montagem aborda a desumanização que condiciona grandes parcelas da população a uma cidadania de segunda classe: o isolamento, a escassez de recursos, a natureza hostil e a oposição entre os desejos de luta pela vida e desistência diante das adversidades configuram a obra como uma representação do abandono pelo Estado, pela coletividade e por qualquer suposta divindade organizadora. Mas como garantir a vida de milhões de pessoas vulneráveis socialmente sob uma realidade excludente?
“Estado e coletividade, duas forças que buscam agir de modo complementar para corrigir as distorções sociais, não são entidades apenas falhas em ‘Dias Felizes’, e sim ausentes: em um território devastado, em que o sol nunca se põe, nenhum ser humano é visto há tempos e apenas há vida nas formigas que atacam Winnie e na montanha que engole sua carne, resta a ela e seu marido, Willie, a companhia um do outro”, explica Cesar Ribeiro sobre a montagem.
Em cena, a relação entre os personagens também é de interdição e incompletude: mesmo em situação mais adversa do que seu companheiro, Winnie busca utilizar a linguagem como modo de enganar sua condição e seguir adiante. “Utilizando metateatro, é o estridente despertador que a acorda para o jogo cênico como se fosse o terceiro sinal antes de iniciar um espetáculo; já o sol é representado pelos refletores que iluminam a ação. E é nessa ação de ser vista e ouvida que compartilha a consciência de sua tragicomédia, buscando a palavra como modo de construção da única poesia possível, por conta dos impedimentos do corpo, e seu parceiro como um antagonista falho”, pontua o diretor.
A proposta de montagem segue a investigação dos sistemas de violência característica do grupo Garagem 21: se em “Esperando Godot” é investigada a violência estrutural e em “O Arquiteto e o Imperador da Assíria” o foco está na violência cultural, em “Dias Felizes”, o centro está nas imposições relacionadas à construção do feminino e na violência do patriarcado.
“A voz que se ouve na peça é de Winnie, que o tempo inteiro retorna à expectativa de felicidade enquanto narra possibilidades de afeto perdidas no passado e a aridez do estado presente. Ao mesmo tempo, como um quebra-cabeça, o texto vai remontando uma relação afetiva que começa com a ‘conquista’ seguida por imediato silêncio entre o casal, resultado de um marido presente fisicamente, mas sem nenhum grau de escuta e que apenas grunhe palavras incompreensíveis e, às vezes, algumas frases soltas ou pequenas respostas”, afirma Ribeiro.
Como base teórica, a montagem utiliza obras como “Eichmann em Jerusalém”, em que Hannah Arendt propõe que o mal, ao atingir grupos sociais, é político e ocorre onde encontra espaço institucional gerando a naturalização da violência como processo histórico e sociopolítico; e “Calibã e a Bruxa”, em que Silvia Federici investiga a opressão ao feminino a partir da chamada ‘caça às bruxas’ no período da transição para o capitalismo.
Esteticamente, a direção de arte busca a influência de princípios do cyberpunk e do steampunk, animações como “Persépolis” e “Ghost in the Shell”, visual da industrial dance e moda futurista para compor um território devastado, representado na cenografia de J. C. Serroni por um vulcão carbonizado, enquanto os figurinos de Telumi Hellen e o visagismo de Louise Helène apontam para o indivíduo-máquina característico de alguns animes, e a luz ostensiva de Domingos Quintiliano destaca o impiedoso sol do deserto em que estão os personagens. Já a trilha sonora é composta de alguns efeitos e rock clássico.
Sobre o grupo Garagem 21
O grupo Garagem 21 surgiu em 2009 na cidade de São Paulo. Desde o princípio, centra suas pesquisas na investigação da ideia de poder e suas extensões no corpo social. Do ponto de vista estético, procura um híbrido do teatro com outras linguagens, como quadrinhos, videogames, desenhos animados e dança contemporânea, em busca de uma forma de fazer teatro relacionada à transformação social propiciada pelas novas tecnologias e capaz de fomentar um público contemporâneo e alheio ao teatro, além da continuidade do público usual.
Neste período, encenou as seguintes peças: “O Arquiteto e o Imperador da Assíria” (2021), “Esperando Godot” (2016), ‘Cigarro Frio em Noites Mornas” (2012), “Fodorovska” (2010), “Somente os Uísques São Felizes” (2009) e “Sessenta Minutos para o Fim” (2009) – “O Arquiteto e o Imperador da Assíria” foi selecionado no Prêmio Zé Renato de Produção do segundo semestre de 2019, no Prêmio Zé Renato de Circulação do primeiro semestre de 2022 e no edital ProAC de Circulação do mesmo ano. “Esperando Godot” foi indicado ao Prêmio Shell de Figurino e selecionado no Edital ProAC de Circulação de 2017.
Apresentou-se também em diversos festivais como Festival Nacional de Teatro de Ribeirão Preto (SP), Festival de Teatro de Curitiba (PR), Funalfa – Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora (MG), Floripa Teatro (SC), Festival de Teatro de Lages (SC), Festival de Teatro de Campo Mourão (PR), Festival de Teatro de Catanduva (SP), FestCamp (Campo Grande/MS), Festival Nacional de Teatro Pontos de Cultura (Floriano/PI), Mostra Jacareiense de Artes Cênicas (Jacareí/SP), Festival de Teatro da Unicentro (Guarapuava/PR), Festivale – Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba (São José dos Campos/SP) e Festival Nacional de Comédia (Alegre/ES). Apresentou-se ainda na primeira e na segunda edição da Festa do Teatro e na edição 2010 da Virada Cultural.
Sinopse | Com Lavínia Pannunzio e Helio Cicero, a peça, dirigida por Cesar Ribeiro, é influenciada pela linguagem de HQs e desenhos animados e mostra a história de Winnie, mulher enterrada em um vulcão até a cintura que dialoga de modo otimista sobre um passado glorioso e a esperança de dias melhores enquanto tem ao fundo seu marido absorto na leitura de velhos jornais.
FICHA TÉCNICA
Projeto contemplado no Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro 2022
Texto: Samuel Beckett
Direção e trilha sonora: Cesar Ribeiro
Atuação: Lavínia Pannunzio e Helio Cicero
Direção de produção: Edinho Rodrigues
Cenografia: J. C. Serroni
Desenho de luz: Domingos Quintiliano
Figurinos: Telumi Hellen
Visagismo: Louise Helène
Produção executiva: Vanessa Campanari
Fotos: Bob Sousa
Registro em vídeo: Nelson Kao
Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Marcia Marques
Realização: Grupo Garagem 21, Mecenato Moderno Produção Cultural, Brancalyone Produções e Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro 2022.
Serviço:
De 6 a 30 de julho de 2023
Quintas a sábados às 21h e domingos às 19h
Local: Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295, Lapa – São Paulo)
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)
Duração: 120 min. (incluindo um intervalo de 15 minutos)
Classificação: 12 anos | Gênero: Tragicomédia
Vendas: Sympla (https://www.sympla.com.br/produtor/diasfelizes) e bilheteria do teatro.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Canal Aberto)