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Programa Recicleiros Cidades leva coleta seletiva e reciclagem inclusiva para São José do Rio Pardo

São José do Rio Pardo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O município de São José do Rio Pardo (SP) inaugura as operações do sistema de coleta seletiva do Programa Recicleiros Cidades. A novidade é resultado de uma parceria realizada entre a prefeitura, o Instituto Recicleiros, a cooperativa Recicla São José do Rio Pardo e empresas do setor privado, com o patrocínio principal da Alliance to End Plastic Waste (AEPW). O evento de inauguração aconteceu no dia 16/6.

A iniciativa prevê destinar para a reciclagem aproximadamente 240 toneladas/mês de resíduos, gerando benefícios para o meio ambiente e a economia local e resultando na diminuição do uso de aterros sanitários, além de colaborar para a melhora da limpeza da cidade, gerar trabalho e renda e melhor qualificação para os trabalhadores mais vulneráveis. “Quanto maior a adesão por parte da população e empresas ao projeto, maior será a possibilidade da criação de mais postos de trabalho e renda digna para pessoas em situação de vulnerabilidade social, além de mais resíduos desviados do aterro sanitário, colaborando com a preservação do ecossistema local”, explica Erich Burger, fundador e diretor do Instituto Recicleiros.

Essa é a 14ª Unidade de Processamento de Material Reciclável (UPMR) empreendida pelo Instituto Recicleiros no Brasil, que contou com investimentos em logística reversa por parte da iniciativa privada. Esse é o caso da Nestlé, que conta com uma fábrica na cidade. “Estamos muito felizes em colaborar para que São José do Rio Pardo tenha coleta seletiva e uma cooperativa capaz de atender toda a cidade. Fazemos parte do programa desde 2020, acreditando no poder de transformação do ambiente proposto pelo Programa, que traz adicionalidade direta às taxas de reciclagem do país construindo infraestrutura de reciclagem perene e empoderando comunidades como parte da solução. Acabamos de lançar nacionalmente o movimento Juntos pela Reciclagem, que pretende conscientizar o público em geral por meio da educação e do diálogo de transformação coletiva voltado para um problema comum em toda a sociedade, o lixo. O que antes era definido como sem utilidade agora traz valor aos resíduos que, na verdade, são matéria-prima para a produção de novos produtos, geram renda para os catadores e catadoras de materiais recicláveis e contribuem para um futuro mais sustentável. É muito importante saber que isso também já é realidade aqui na cidade”, explica Cristiani Vieira, gerente de Sustentabilidade da Nestlé Brasil.

Para o fundador e diretor do Instituto Recicleiros, Erich Burger, a colaboração entre municípios, organizações do terceiro setor e empresas privadas preenche a lacuna entre a oferta e demanda por materiais recicláveis no Brasil, além de ser um movimento fundamental para viabilizar a tese de economia circular e sustentabilidade, considerando o papel dos catadores nesse sistema produtivo. “Ao envolver o setor empresarial em um modelo de cadeia ‘end-to-end’ a partir da venda de resíduos pós-consumo, é possível criar ofertas justas e sustentáveis às cooperativas e cobrir os investimentos em uma estrutura digna, além de garantir a rastreabilidade e origem socialmente responsável destes materiais”, enfatiza o diretor.

Durante o período de incubação, a UPMR receberá aproximadamente R$5 milhões em investimento direto na solução para sedimentação da reciclagem de impacto social na região. Este valor, que será aplicado ao longo do período de incubação, será destinado à estruturação e no auxílio na implementação da política pública de coleta seletiva, obedecendo às diretrizes propostas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O projeto prevê a participação intensiva do Instituto Recicleiros por pelo menos cinco anos na cidade. Em síntese, Recicleiros é responsável pela abertura da UPMR, pela construção de política pública municipal e pela formação e treinamento de cooperativas de catadores, além da promoção de mobilizações e educação ambiental junto à população para criar e fomentar a cultura da coleta seletiva e reciclagem.

Serviço:

Veja mais informações em: https://recicleiros.org.br/

Instituto Recicleiros

Rua Doutor Neje Farah 143 Vila Bela Vista, São José do Rio Pardo/SP

E-mail: contato@recicleiros.gov.br.

Sobre o Instituto Recicleiros | Organização da Sociedade Civil (OSC), qualificada como OSCIP, que atua há mais de 15 anos no desenvolvimento de soluções para a gestão sustentável de resíduos sólidos em todo Brasil, com especial foco na recuperação de embalagens pós-consumo com a inclusão de catadores e catadoras. Por meio do Programa Recicleiros Cidades, implanta nos municípios brasileiros a coleta seletiva e a reciclagem, envolvendo em um mesmo ecossistema em cadeia circular prefeituras, empresas, catadores e cidadãos.

(Fonte: FSB Comunicação)

Abrigo Provisório de Inverno acolhe pessoas em situação de rua em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Abrigo Provisório de Inverno funciona no período de frio e é destinado para pessoas em situação de rua. Foto: Leo Cruz.

A Secretaria de Assistência Social de Indaiatuba iniciou os trabalhos no Abrigo Provisório de Inverno na noite da última terça-feira (20). Ao todo, 21 pessoas em situação de rua receberam jantar, higiene pessoal, roupas limpas e passaram a noite na Igreja Maria Goretti.

Os atendimentos no Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), onde eles jantaram, incluíram as equipes de Saúde e de Assistência Social realizando toda a triagem e avaliação. O Abrigo PET, destinado aos animais dessas pessoas, acolheu nesta terça um único cachorro, que recebeu cuidados da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente. Toda ação teve o apoio das secretarias de Segurança Pública, Esportes, Educação, Obras e SAAE.

As pessoas em situação de rua receberam café da manhã e foram convidadas a retornarem às 19h no Creas para jantar e pernoite na Igreja Maria Goretti.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

OZI apresenta exposição “Acervo Aberto”

São Paulo, por Kleber Patricio

OZI em foto de Katia Lombardo.

Ozeas Duarte (a.k.a. OZI) abre a ação/exposição “Acervo Aberto”, sob curadoria de Katia Lombardo, como parte do Projeto Desloca, no Studio Alê Jordão, e apresenta por volta de 150 obras, entre pinturas, esculturas, ready made, serigrafias e matrizes originais de stencil.

O ser humano alcança momentos de ruptura ou mudanças em sua trajetória e essa ocasião, mais uma vez, apresentou-se para OZI. Seus 35 anos ininterruptos de ação tornam o momento autoexplicativo. O artista está em processo de mudança de ateliê e, como resultado de uma área menor, escolheu oferecer ao público a possibilidade de aquisição de obras de séries reconhecidas e conhecidas, bem como trabalhos pouco mostrados e, como destaque, as matrizes de stencil por ele utilizadas.

Obra: Sopa.

A exposição, pensada em conjunto pelo artista e curadora, exibe, em ordem cronológica, os inúmeros trabalhos e técnicas utilizados durante as décadas de criação e participação intensa no circuito de Arte Urbana. Artista inquieto e questionador, OZI está sempre à procura da “outra”, da “nova” técnica que pode aprimorar sua forma de registros. Mais ou menos cor; menos ou mais detalhes – tudo vai depender da forma que a vida estiver se apresentando naquele momento. OZI não é um criativo alienado ao presente. Ele expressa o hoje. Como prova dessa característica, o último módulo de “OZI – Acervo Aberto” é ‘Degustação’, onde são exibidas novas pesquisas e obras inéditas.

O viés cáustico e desafiador vem como bônus. O container ‘Proibidão’, com restrição etária por seu conteúdo, coloca a vista trabalhos polêmicos que já causaram embates com marcas mundiais, questionadas e provocadas pelo artista em algum momento de sua trajetória.

“Acervo Aberto” possui obras criadas desde os anos de 1980 até os dias atuais. Muitos deles, além de participação em mostras emblemáticas de Arte Urbana, já foram exibidas internacionalmente em países como Argentina, Austrália, Estados Unidos, França e Suíça, além de cidades e capitais pelo Brasil.

Obra: garota perola vandal.

A possibilidade de ter contato com as ‘mascaras matrizes de stencil’ é única. “Essas ‘máscaras, matrizes’ carregam a memória e a gestualidade das várias obras que são feitas a partir delas, trazendo uma sobreposição de tintas e cores que foram usadas nas pinturas”, explica a curadora.

“Com essa ação, abro a possibilidade das pessoas possuírem momentos de minha trajetória e fazer parte da minha história no circuito de arte urbana”, afirma OZI.

Serviço:

Exposição “OZI – Acervo Aberto”

Artista: OZI (Ozéas Duarte)

Curadoria: Katia Lombardo

Período: até 1º de julho de 2023

Local: Studio Alê Jordão

Endereço: R. Comendador Miguel Calfat, 213 – Itaim Bibi, São Paulo – SP

Horários: de segunda a sexta feira, das 11 às 18h

Entrada Franca | Classificação Livre

Número de obras: 150 (aproximadamente)

Técnicas: pinturas, esculturas, ready made, serigrafias e matrizes originais de stencil

Dimensões: variadas

Mídias Digitais – Instagram: @ozistencil.

(Fonte: Balady Comunicação)

Concertos à luz de velas com degustação de cervejas estreiam em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

São Paulo receberá uma série de concertos especiais acompanhados de uma degustação única das cervejas Baden Baden. Foto: divulgação.

Para quem está em busca de uma experiência diferente e multissensorial, a partir do dia 29 de junho, a cidade de São Paulo receberá um espetáculo musical diferente: o novo Candlelight by Baden Baden. A Fever, a principal plataforma global de descoberta de entretenimento ao vivo, e a Baden Baden, pioneira na produção de cervejas artesanais, vão se unir para oferecer um evento único que combina música, cenários de tirar o fôlego e o melhor da cerveja Baden Baden.

No evento, o público poderá desfrutar de música ao vivo à luz de velas em lugares icônicos de São Paulo enquanto harmoniza o momento com Baden Baden.  Serão cinco apresentações únicas, onde o público, além de assistir a um concerto de cordas cercado por milhares de velas, poderá desfrutar de cervejas artesanais cuidadosamente selecionadas pela Baden Baden e de tábua de frios (com opção vegana) que harmonizará com cada tipo de cerveja.

As três primeiras apresentações no Palácio dos Cedros, um dos palacetes mais luxuosos de São Paulo, onde o público terá a chance de ver o espetáculo rodeado de uma das vistas mais bonitas da cidade. Entre os programas apresentados, sucessos de Rolling Stones, Beatles, Coldplay, Imagine Dragons, Adele e também uma seleção especial de música clássica e de clássicos do rock mundial.

O ingresso individual está disponível no site da Fever a partir de R$150 e garante a experiência completa. Para adquirir a mesa, os interessados deverão garantir dois ingressos. É importante ressaltar que esta é uma experiência destinada a maiores de 18 anos.

Candlelight x Baden Baden

Repertório Candlelight: Coldplay and Imagine Dragons

Local: Palácio dos Cedros – R. Bom Pastor, 800 – Ipiranga, São Paulo, SP

Data: 29 de junho (abertura de portas 30 minutos antes e não será permitida a entrada na sala após o encerramento das portas)

Horário: 19h

Preço: a partir de R$150

Candlelight x Baden Baden

Repertório Candlelight: Clássicos do Rock

Local: Palácio dos Cedros – R. Bom Pastor, 800 – Ipiranga, São Paulo, SP

Data: 13 de julho (abertura de portas 30 minutos antes e não será permitida a entrada na sala após o encerramento das portas)

Horário: 19h e às 21h

Preço: a partir de R$150

Candlelight x Baden Baden

Repertório Candlelight: Beatles e Stones

Local: Palácio dos Cedros – R. Bom Pastor, 800 – Ipiranga, São Paulo, SP

Data: 27 de julho (abertura de portas 30 minutos antes e não será permitida a entrada na sala após o encerramento das portas)

Horário: 19h e às 21h

Repertório:

Preço: a partir de R$150

Candlelight x Baden Baden

Repertório Candlelight: Música Clássica

Local: a anunciar em breve

Data: 10 de agosto (abertura de portas 30 minutos antes e não será permitida a entrada na sala após o encerramento das portas)

Horário: 19h e às 21h

Preço: a partir de R$150

Candlelight by Baden Baden

Repertório Candlelight:  Adele

Local: a anunciar em breve

Data: 24 de agosto (abertura de portas 30 minutos antes e não será permitida a entrada na sala após o encerramento das portas)

Horário: 19h e às 21h

Preço: a partir de R$150.

Sobre a Fever | A Fever é a principal plataforma global de descoberta de entretenimento ao vivo que ajuda, desde 2014, milhões de pessoas a descobrirem as melhores experiências nas suas cidades. Com a missão de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento na vida real através da sua plataforma, a Fever inspira os utilizadores a aproveitarem experiências locais exclusivas e eventos, desde exposições imersivas, peças de teatro interativas e festivais até pop-ups de degustações moleculares, enquanto capacita criadores com dados e tecnologia para criar e expandir experiências em todo o mundo.

Mais informações em https://feverup.com.

(Fonte: Sherlock Communications)

Instituto Tomie Ohtake apresenta “Walmor Corrêa – sobre pássaros, sinapses e ervas energéticas”

São Paulo, por Kleber Patricio

Paisagem Natural do Sporophila Beltoni. Foto: Millard Schisler.

Walmor Corrêa, artista que desde cedo se interessou em ilustrar seus cadernos de ciências e biologia e produziu estudo aprofundado sobre a flora e fauna amazônica, traz ao Instituto Tomie Ohtake cerca de 30 obras concebidas do ano 2000 até hoje.

Contudo, de seu interesse por estas matérias, como artista Walmor construiu sua poética a partir de questionamentos e impressões sobre a natureza, a evolução e a ciência. Conforme escreve Paulo Miyada, curador chefe do Instituto: “de modo simétrico, a arte com frequência faz de sua capacidade de ‘transver o mundo’ uma ferramenta para acessar o mundo para além daquilo que já se sabe estar nele, expandindo o alcance das verdades conhecidas. É nessa ambivalência que Walmor Corrêa constrói o fundamento de sua poética. Entre saber e fabulação, ele emprega verossimilhantes e delicados sistemas visuais para suspender nossa descrença e reforçar nossa desconfiança”.

Diorama Diurno. Foto: Alvaro Dominguez.

Nesta exposição, segundo o curador chefe do Instituto Tomie Ohtake, foi traçado um caminho que se inicia com a suspensão da descrença resultante da colaboração do artista-pesquisador com cientistas de múltiplas especialidades a fim de melhor descrever uma anatomia plausível de entes nascidos em sonhos, lendas, mitos e augúrios populares e/ou ancestrais.

Em um segundo momento estão trabalhos “em que Walmor Corrêa encontrou fissuras no discurso científico, revelando assim assimetrias decorrentes do rebatimento de relações de poder sobre a ciência”. Em seguida, há obras “em que o artista se valeu de mapeamentos e mensurações das mais diversas ordens para expressar sua admiração por personagens que moldaram e moldam sua vivência do mundo”. Esta série, Mapeamento Cognitivo, traz desenhos e comentários a partir de rostos e mapas cranianos de personalidades como Clarice Lispector, Mario de Andrade, Lupicínio Rodrigues, Grande Otelo, Pixinguinha, Heitor Villa-Lobos e Clementina de Jesus.

“No final do percurso há trabalhos em que o artista tomou, por um lado, erros flagrantes em hipóteses científicas e, por outro, saberes populares e medicinas tradicionais, como roteiros para fabular alternativas à aparência e ao funcionamento das plantas e animais”, completa Miyada.

Walmor Corrêa (Florianópolis, Santa Catarina, 1961)

Salamanca (frontal). Foto: Hugo Curti.

Vive e trabalha atualmente em São Paulo. Ao longo de sua carreira, participou de diversas exposições no Brasil e no exterior, entre as quais destacam-se: XXVI Bienal Internacional de São Paulo/2004, VII Bienal do Mercosul/2009, Panorama da Arte Brasileira no Museu de Arte Moderna de São Paulo/2005; Metamorfose e Heterogonia – Projeto Site Specific – Museu de Arte Moderna de São Paulo/2015; Os Trópicos: Visões a partir do Centro do Globo – Martin-Gropius-Bau (Berlim, Alemanha) e Isiko South Afrixan Nacional Gallery (Cidade do Cabo, África do Sul)/2007; e Cryptozoology: Out of Time Place Scale – Bates College Museum of Art (Lewinston, Estados Unidos)/2006 e H&R Block Artspace, Knasas City Art Institute (Missouri, Estados Unidos). Em 2015, lançou uma publicação intitulada “O Estranho Assimilado”. A convite do Sesc Pompéia de São Paulo, apresentou a instalação sobre a vida de Lina Bo Bardi/2016, um solo Project com a Artur Fidalgo Galeria na Feira de Arte Internacional do Rio de Janeiro/2017, Dresden – Alemanha, Quién sabe dónde?/2019/Lleida – Espanha, “disCONNECTED”/Motorenhalle at Dresden/2020/Dresden – Alemanha, Exposição de inauguração do Non Museum For Contemporary/2020. Em 2022 lançou a publicação “Etnografia cultural da flora mágica brasileira” e apresentou a exposição individual intitulada “Sobre pássaro, sinapses e ervas energéticas” no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC).

Exposição Walmor Corrêa – sobre pássaros, sinapses e ervas energéticas

Abertura: 22 de junho, às 19h

Em cartaz até 20 de agosto de 2023

De terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima 201 (entrada pela Rua Coropés 88) – Pinheiros – São Paulo, SP

Metrô mais próximo – Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela

Fone: (11) 2245-1900.

(Fonte: Pool de Comunicação)