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Cresans abre inscrições para projeto Educação Alimentar às mães e cuidadores de pessoas com autismo

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Interessados já podem se inscrever no site da Prefeitura para aulas que começam em 11 de agosto. Fotos: divulgação.

A Secretaria de Assistência Social de Indaiatuba abriu na manhã de segunda-feira (12), por meio do Cresans (Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável), novas inscrições para o projeto Educação Alimentar voltado às mães/pais e cuidadores de pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Ao todo, 15 vagas estão disponíveis com aulas semanais, sempre às sextas-feiras, das 9h às 11h, durante quatro meses, com início programado para 11 de agosto. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio deste link.

O Projeto tem como objetivo promover a educação alimentar e nutricional para os pais e cuidadores de pessoas com autismo, fornecendo informação para uma alimentação balanceada, variada e adequada em nutrientes, melhorando assim sua qualidade de vida, saúde e desenvolvimento.

Durante as aulas, serão realizadas orientações teóricas sobre alimentação saudável, prevenção de doenças crônicas e orientações nutricionais específicas voltadas para os problemas relacionados a alimentação que podem ocorrer com indivíduos com autismo, como alterações gastrointestinais, alergias alimentares, intolerâncias alimentares e seletividade alimentar. Também serão realizadas orientações práticas na cozinha experimental do Cresans, onde são ensinadas receitas e formas de preparo, armazenamento e consumo correto dos alimentos.

Dúvidas podem ser esclarecidas diretamente no telefone do Cresans: (19) 3834-4129.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

SAAE e Secretaria de Meio Ambiente de Indaiatuba promovem ação sobre uso inadequado de água

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Ação é realizada com funcionários do Laboratório de Águas do SAAE, Secretaria de Meio Ambiente e da Prefeitura. Foto: Thomaz Edson.

O Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Indaiatuba (SAAE), em parceria Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Semurb), está promovendo uma ação visando conscientizar a população sobre o uso de água proveniente de nascentes para consumo humano. A ação é realizada com funcionários do Laboratório de Águas do SAAE, que possui Acreditação ISO 17025, e técnicos da Semurb.

A campanha consiste na distribuição de um folder explicativo que é entregue para todos que vão até o chafariz, para que eles sejam orientados que a água do local não é própria para beber, mas pode ser utilizada para outros fins, como banho, limpeza de quintal etc. O evento teve início na sexta-feira (2) e deverá permanecer nas próximas semanas na Praça do Chafariz, no Jardim Pau Preto, além da divulgação nas mídias sociais e para a imprensa.

O superintendente do SAAE, Engenheiro Pedro Claudio Salla, explica que a água de nascente não é própria para consumo humano e que existem algumas razões pelas quais isso acontece. A primeira é a contaminação do solo, já que a água é proveniente de lençóis freáticos subterrâneos. Durante seu percurso, a água pode entrar em contato com rochas, solo e materiais orgânicos em decomposição, o que pode levar à presença de contaminantes naturais, como minerais eliminados, bactérias, coliformes fecais e outros micro-organismos. “Essa contaminação natural representa riscos à saúde humana, pois a presença de contaminantes na água nascente pode causar doenças, como gastrointestinais, diarreia, cólera e hepatite. Bactérias, vírus, parasitas e substâncias químicas nocivas podem estar presentes na água, representando um perigo para aqueles que consomem diretamente”, alerta Salla.

Outra razão pela qual a água de nascente não é própria para consumo humano é a ausência de tratamento adequado. Geralmente, a água de nascente não passa por um tratamento completo e rigoroso, como ocorre nas estações de tratamento de água potável. O processo de tratamento realizado nestas estações é projetado para remover impurezas, bactérias e outros contaminantes da água, tornando-a segura para o consumo humano.

Fins menos nobres | Embora a água de nascente não seja adequada para o consumo humano, ela ainda pode ser utilizada para outras finalidades, como tomar banho, lavar roupa, cuidar de jardins e realizar a limpeza da casa. No entanto, é importante ressaltar que, mesmo nessas atividades, a água de nascente pode conter substâncias que podem ser prejudiciais para certos fins, como danificar eletrodomésticos e causar o excesso de resíduos em roupas e superfícies. Portanto, é sempre recomendável utilizar água potável, tratada e segura para o consumo humano.

Placa indicativa

Durante a campanha, foram colocadas novamente as placas indicativas presentes na nascente alertando que toda a água encontrada não é própria para o consumo humano. Essas placas têm um papel fundamental, pois informam e educam a população sobre a qualidade da água e os riscos associados ao seu consumo direto.

Infelizmente, uma dificuldade enfrentada é o furto e depredação dessas placas indicativas. Apesar de sua importância na conscientização da população, algumas pessoas acabam retirando as placas, prejudicando a evolução da campanha.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Memorial da Resistência de São Paulo inaugura ocupação artística com a obra “Odiolândia”, de Giselle Beiguelman

São Paulo, por Kleber Patricio

Frame da obra ”Odiolândia”, de Giselle Beiguelman.

O Memorial da Resistência de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, inaugura no dia 17 de junho a ocupação “Odiolândia” (2017), de Giselle Beiguelman. Apresentada pela primeira vez no museu, a exposição faz parte do programa Ocupações Memorial, que articula diálogos transdisciplinares sobre a memória dos períodos autoritários no país e suas reverberações no presente.

O trabalho apresenta comentários publicados em redes sociais sobre as ações da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado na região conhecida pejorativamente como “Cracolândia” – no bairro da Luz e vizinhança do Memorial da Resistência – junto a trechos de áudios extraídos de vídeos postados na internet por participantes e apoiadores das ações realizadas entre 21 de maio e 9 de junho de 2017.

Majoritariamente favoráveis ao tratamento policial e ao uso da força e de armas de fogo contra os usuários abusivos de drogas da região, os comentários expressam também o desejo de ver as mesmas políticas de violência estendidas a outros grupos, como nordestinos, sem-terra e pessoas LGBT+. Os comentários são apresentados de forma bruta, sem imagens, tendo como única interferência a retirada de conteúdos eleitorais das mensagens.

Apresentado no museu onde funcionou por mais de quatro décadas o Deops/SP, uma das polícias políticas mais truculentas da ditadura civil-militar, “Odiolândia” nos provoca a refletir sobre como a cultura do ódio e da intolerância, tão marcantes nos períodos ditatoriais, se reconfiguram e ainda permeiam o tecido social brasileiro.

Como parte da abertura da ocupação, no dia 17, a partir das 14 horas, o Memorial da Resistencia realiza mais um Sábado Resistente em parceria com o Núcleo Memória. Com o tema “Extremismos na contemporaneidade: cultura do ódio e intolerância nas redes sociais”, o encontro debaterá a obra e os crescimento dos discursos de ódio no ambiente digital, com a participação da artista Giselle Beiguelman, do psicanalista Christian Dunker e da jornalista e diretora executiva da Agência Pública Natália Viana.

Sobre Giselle Beiguelman | São Paulo – SP, 1962, vive e trabalha em São Paulo. Artista e professora da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Pesquisa arte e ativismo na cidade em rede e as estéticas da memória. Em seus trabalhos mais recentes, investiga o imaginário do colonialismo na história da arte com recursos de Inteligência Artificial. É autora de “Políticas da imagem: vigilância e resistência na dadosfera” (UBU Editora, 2021), entre outros.

Serviço:

Memorial da Resistência de São Paulo

Endereço: Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia, São Paulo – SP

Horário: quarta a segunda, das 10h às 18h (fecha às terças)

Telefone: (11) 3335-5910

Contato:

comunicacao@memorialdaresistenciasp.org.br

(11) 3335-4919

Acompanhe: Site | Facebook | Instagram | Youtube.

(Fonte: Memorial da Resistência SP)

Show “Uma noite para Maysa” revisita obra da cantora e compositora no SESC Pinheiros

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Bruno Marques.

Alice Caymmi, Ayrton Montarroyos e Filipe Catto fazem uma releitura do repertório de Maysa, ícone da música brasileira nos anos 1950 e 1960. O show, no dia 16 de junho, às 21h, no Teatro Paulo Autran, no SESC Pinheiros, passeia pelas composições de Maysa, com clássicos como “Meu Mundo Caiu”, “Resposta” e “Ouça”, e relembra músicas marcadas pela sua interpretação, como “Ne me quitte pas” (Jacques Brell), “Demais” (Tom Jobim e Aloysio Oliveira) e “Chão de estrelas” (Silvio Caldas e Orestes Barbosa).

Maysa revolucionou o samba-canção e se incorporou também à estética da bossa nova quando lançou o álbum “Barquinho”, em 1961. Com direção musical de Alexandre Vianna e Fábio Pinczowski, a apresentação mostra uma faceta mais moderna e ousada da artista por meio de músicas que passaram pelo seu repertório despercebidas, como “Catavento”, de Arthur Verocai, “Light my fire”, The Doors, e “Você Abusou”, de Antônio Carlos e Jocafi.

Com projeções de imagens em vídeo e fotos da artista homenageada, Alice, Ayrton e Filipe compartilham textos, poemas e trechos dos diários de Maysa.

Em comum, Alice, Ayrton e Filipe possuem uma ligação forte entre a modernidade e a tradição da música brasileira. Os artistas são acompanhados por Alexandre Vianna (piano), Fábio Pink (violão e guitarra), Fábio Sá (contrabaixo) e Arquétipo Rafa (bateria).

Serviço:

Uma noite para Maysa – Com Alice Caymmi, Ayrton Montarroyos e Filipe Catto

Dia 16 de junho de 2023, sábado, às 21h

Duração: 90 minutos

Local: Teatro Paulo Autran

Classificação: 10 anos

Ingressos: R$50 (inteira); R$25 (meia) e R$15 (credencial plena)

Vendas online a partir de 23/5 (terça), às 12h. Venda presencial nas unidades no dia 24/5 (quarta), às 17h.

(Fonte: SESC SP)

Galeria Jaqueline Martins & Casa Gabriel apresentam exposição “Dobras no Tempo”

São Paulo, por Kleber Patricio

Ana Mazzei – “Pôr do Sol”.

A Galeria Jaqueline Martins e a Casa Gabriel apresentam “Dobras no tempo”, uma exposição coletiva que reúne artistas históricos e contemporâneos do programa da galeria em diálogo com o espaço expositivo recém-inaugurado na cidade de São Paulo. O projeto também conta com a participação das editoras 55SP e Ikrek, com uma sessão dedicada a obras e livros de artistas com edições limitadas.

Divida entre três núcleos ou temporalidades, a exposição apresenta, em primeira instância, diálogos entre trabalhos que investigam nuances poéticas entre imagem e palavra. As obras apresentadas apontam para uma condição contemporânea em que o hibridismo entre linguagens permite a diluição das fronteiras entre o verbal e o visual – por meio de múltiplos suportes, exprimem-se poéticas de diferentes tempos.

Regina Vater, “Dobras no tempo”, 1987/88.

Em um segundo núcleo, um teor mais abstrato e um formalismo geométrico expandem as noções de forma, espaço e teatralidade. Propõe-se, a partir da reunião destes trabalhos, um movimento pendular entre o bi e o tridimensional – obras que investigam as fronteiras entre desenho, arquitetura, escultura e instalação – revelando assim uma linguagem compartilhada com uma profunda compreensão do potencial transformador do espaço.

Os trabalhos do terceiro núcleo investigam uma subjetividade do orgânico, de uma escuta da natureza e do corpo. Neste contexto, pontos de vista telúricos ocupam o espaço com proposições em diferentes meios e materialidades mergulhando na interseção do mundo natural e da psique humana.

Esta exposição tem como objetivo celebrar a diversidade da expressão artística por meio da justaposição das obras de diferentes artistas, convidando os espectadores a contemplar o diálogo que emerge de suas visões contrastantes. O projeto busca dar continuidade ao programa da galeria de comprometer-se com propostas colaborativas entre diferentes espaços multidisciplinares do cenário artístico.

Casa Gabriel

Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 2906 — Jardim América – São Paulo (SP). Artistas participantes: Adriano Amaral, Ana Mazzei, Charbel-joseph H. Boutros, Dudu Santos, Juraci Dórea, pedro frança, Regina Vater e Robert Barry.

Galeria Jaqueline Martins

Ana Mazzei, Instalação “FIAC”, 2021.

Fundada em 2011 em São Paulo, a Galeria Jaqueline Martins é um espaço de pesquisa, documentação, fomento e exibição da produção artística contemporânea. Propõe estratégias curatoriais colaborativas que fomentem o diálogo entre diferentes gerações e distintas perspectivas culturais. Mantém como diretriz principal o estímulo às práticas artísticas caracterizadas pelo conceitualismo, pela ênfase nos processos e pela postura crítica e, muitas vezes, subversiva.

Desde sua inauguração, a Galeria desenvolve um programa especial de investigação em torno das produções artísticas realizadas durante o período ditatorial no Brasil – em particular nas décadas de 1970 e 1980. Promove uma revisão histórica de processos desenvolvidos a partir de forte resistência intelectual, cuja ousadia e compromisso com a arte transformaram a prática no país, mas cuja expressão, no entanto, foi extensivamente negligenciada ao longo das últimas décadas.

Ao integrar pesquisas e práticas que confrontam a cena contemporânea em seu programa expositivo, a Galeria contempla revitalizar o debate que compreende ações artísticas como zona de contato para o exercício de mudanças estéticas, sociais e políticas. Em 2020, a Galeria inaugurou seu segundo espaço expositivo, em Bruxelas, com o objetivo de ampliar sua presença na Europa e desenvolver um programa multidisciplinar que promova conexões entre seus artistas e as práticas da arte brasileira em um contexto internacional.

Casa Gabriel   

Ana Mazzei – “Pavão”.

A Casa Gabriel é um espaço de arte focado em fomentar a cultura brasileira, com ênfase na produção nordestina e em novos talentos. Fundada pela empresária e fotógrafa cearense Renata Vale, a Casa Gabriel nasce como um local para estimular a pluralidade de manifestações artísticas e disseminar conhecimento, por meio de exposições, cursos e conversas que compõem sua programação.

55SP   

55SP é um projeto multidisciplinar que tem como princípio difundir a arte contemporânea fomentando novos colecionadores e a produção artística por meio de projetos independentes, com caráter experimental e que acreditam na arte como ferramentas de transformação. Um projeto híbrido que comissiona edições, publicações, exposições e ações voltadas a todas as vertentes culturais contemporâneas.

Entre os projetos recentes, idealizou junto das artistas Marilá Dardot e Lais Myrrha e a curadora Cris Tejo o Quarantine (2020), um modelo de re-imaginação econômica para o mercado das artes, um projeto criado para incentivar a produção e venda de trabalhos durante e de acordo com as condições de quarentena e o Projeto Reconecte +5511 (2021) com o intuito de transformar e reocupar praças da periferia da cidade de São Paulo. O projeto conta com oficinas e instalações de artistas visuais, como Raphael Escobar e Sallisa Rosa, e teve apoio da Secretaria Municipal de São Paulo.

Juraci Dórea – “Histórias do sertão CXIX”.

Com grande interesse na intersecção da música e arte e pesquisando o assunto ao longo dos últimos anos, realizou o Ressonância (2022), projeto em parceria com CCSP que aborda encontro de editores, podcasts e exposições, correalizou junto a Casa do Povo, Black Shabat (2018) com direção artística de Mauricio Ianês, e o projeto Dissonante (2017), em que fez curadoria com Marcio Harum.

Atuando desde 2017 como agente de pesquisa e possibilidades para projetos artísticos em formatos transdisciplinares e em territórios livres, usa como fios condutores a curadoria de múltiplos e edições e projetos em intersecção com outras áreas das artes, como música, arquitetura, culinária e outras.

Ikrek   

A Ikrek Edições publica, desde 2014, livros de artistas brasileiros e estrangeiros. Mais de 30 títulos já foram produzidos. São obras de arte que tomam o livro como suporte. Ou seja, não são livros sobre os artistas e, sim, projetos artísticos. Artistas de gerações distintas (nascidos desde a década de 1930) apresentam obras que possuem diferentes poéticas e, portanto, demandam diversos tipos de impressão (desenho em nanquim, litografia, cianotipia, offset, risografia, serigrafia), resultando em múltiplas tiragens (5, 15, 30, 50, 100, 1000, até 1.500 exemplares).

Os livros da Ikrek estão em importantes acervos como os do MoMA NY (Estados Unidos), Serralves Porto (Portugal), MAC USP e Itaú Cultural. Resenhas críticas sobre os livros e a editora já foram publicadas nos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, revistas Select, Arte!Brasileiros, Dardo Magazine, Vogue Latioamerica, Casa Vogue, Veja São Paulo, DASArtes, além de mídias virtuais. Os livros já foram expostos no Brasil e no exterior.

(Fonte: Index Conectada)