Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Mais de 1600 pessoas comemoram os 15 anos do Domingo Ecológico em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Realizada pela MANN+HUMMEL, com apoio da Prefeitura, a 72ª edição do evento também marcou os 19 anos do Bosque do Saber. Fotos: divulgação.

Com a presença de mais de 1600 pessoas, a Mann+Hummel e a Prefeitura de Indaiatuba comemoraram no último final de semana, os 15 anos do Domingo Ecológico e os 19 anos da Escola Municipal Ambiental Bosque do Saber. Uma edição com programação mais do que especial foi realizada para celebrar as comemorações, que contaram com a participação da diretoria da empresa e de autoridades da cidade.

No sábado (20), o vice-presidente de Operações América do Sul e gerente geral da Mann+Hummel Brasil, Bert Kempeneers, acompanhado do prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar, da equipe da Secretaria da Educação e da Escola Ambiental Municipal Bosque do Saber, homenagearam os colaboradores da Escola, que atuam fortemente no projeto desde seu início. Os convidados do evento foram recepcionados pela Camerata Filarmônica de Indaiatuba, que também conta com apoio social da Mann+Hummel.

“O Domingo Ecológico é uma das principais atividades da Mann+Hummel em Indaiatuba. Cada um de nós pode encontrar satisfação de maneiras diferentes de atuar em diversos segmentos e o envolvimento em ações sociais é que, certamente, nos traz mais alegria e satisfação. Encontrar uma causa ou organização com a qual você se identifica aumenta a probabilidade de experimentar uma sensação profunda de satisfação ao fazer o bem”, afirmou Bert Kempeneers durante a homenagem.

Já no domingo, na 72ª edição do Domingo Ecológico, a alegria tomou conta das famílias que foram recepcionados por artistas circenses, assistiram a peça teatral “A Branca de Neve e o Encantamento das Águas” e a contação de história “Inspirasonhos no Planeta Terra”, além das pinturas faciais que eram oferecidas às crianças.

A diretora da Escola Municipal Ambiental Bosque do Saber, Bernadete Aparecida Batista, destacou o final de semana de comemorações e agradeceu a parceria da Mann+Hummel. “Mais um ano de comemorações. Foi o 19º aniversário da Escola Bosque do Saber e os 15 anos de parceria com a Mann+Hummel no Domingo Ecológico. Temos o privilégio de encontrar na empresa, a preocupação com as pessoas e iniciativas sociais contínuas, que contribuem para a conscientização e lazer da comunidade”, comemorou a diretora.

O prefeito de Indaiatuba, Nilson Alcides Gaspar, e o gerente geral da Mann+Hummel, Bert Kempeneers,

Líder global em filtragem, a Mann+Hummel tem sua sede instalada em Indaiatuba e é parceira do Poder Público Municipal na realização do evento, que tem o objetivo de promover, de forma gratuita, ações que conscientizem a população sobre a importância da preservação do meio ambiente, além de proporcionar a integração entre família, escola e comunidade.

(Fonte: Alfapress Comunicação)

TV Cultura exibe documentário inédito sobre a reconstrução de São Sebastião

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/TV Cultura.

Exatos 100 dias depois do temporal que devastou o litoral norte de São Paulo, a TV Cultura exibe nesta terça-feira (30/5), às 20h30, o documentário “São Sebastião – Uma Tragédia no Paraíso – A Reconstrução”, produzido pelo jornalismo da emissora.

Depois da tempestade que atingiu seis cidades, deixou um rastro de destruição e morte, e centenas de casas destruídas, a repórter Laís Duarte volta ao litoral de São Paulo para acompanhar a reconstrução da região e das vidas dos moradores afetados pela tragédia.

O bairro mais atingido pelas fortes chuvas, a Vila Sahy, luta para cicatrizar as feridas de uma região devastada pelo temporal. E em toda a região, 600 casas foram interditadas pela Defesa Civil e cerca de 300 famílias ficaram desalojadas. Muitas estão hospedadas em conjuntos habitacionais em Bertioga, aguardando a chegada de móveis que possam lhes devolver a sensação de uma vida normal.

Um esforço conjunto entre os governos federal, estadual e municipal começa a redesenhar os bairros e as moradias que vão receber os desabrigados. O temporal afetou 100 quilômetros de rodovias e destruiu 35 quilômetros de vias. Mas todo esse cenário está mudando: as ruas começam a ficar desobstruídas, o movimento de turistas volta às praias, crianças e adolescentes seguem para as salas de aula no Instituto Verdescola e os sobreviventes arregaçam as mangas para reconstruir seus pequenos negócios e lojas.

Muitos estão ávidos para recomeçar a vida nas novas casas que serão construídas na região. Ao todo, serão investidos mais de R$800 milhões na construção de habitações, apartamentos e edifícios, reparos de ruas, estradas e linhas de crédito para obras de infraestrutura.

São Sebastião – Uma Tragédia no Paraíso – A Reconstrução

Roteiro e reportagem: Laís Duarte

Imagens: Alexandre Silva

Assistente: Carlos Jardim

Edição de texto: Jorge Valente

Produção: Ricardo Ferreira

Pós-produção: Leandro Silva

Direção de núcleo: Simão Scholz

Chefia de redação: Pola Galé

Direção de jornalismo: Marília Assef.

(Fonte: TV Cultura)

Hospedagem em luxuosas pipas de vinho é atração em São Francisco de Paula

São Francisco de Paula, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação/Divisa Experience Resort.

Quem busca uma experiência diferente para ficar guardada para sempre na memória, precisa desfrutar de um momento em lindas paisagens da Serra Gaúcha. E aproveitar a oportunidade de descansar contemplando as estrelas em cabanas feitas de pipas de vinho centenárias, que, por muitos anos, foram utilizadas para o envelhecimento de vinhos nobres produzidos na região. O aroma, o ambiente, o mobiliário e o clima inteiro remetem às vinícolas típicas da Serra Gaúcha e fazem da estadia uma atração particular no Divisa Experience Resort, o primeiro resort de experiência do Brasil, que fica em São Francisco de Paula.

São 12 opções, sendo suítes completas com 58m², varanda com Jacuzzi e uma sacada superior com vista e a acomodação de 37m² com deck coberto, com Jacuzzi, além de apartamentos. Em todas as opções, há uma linda decoração exaltando o charme, além de amenities exclusivos, como os elaborados com uvas Merlot e Chardonnay para quem se hospedar nas pipas. Nelas, o turista fica em um tonel de vinho com mais 100 anos de história, mas totalmente projetado para o conforto e com todos os equipamentos para uma estadia ser perfeita.

As adegas são uma atração para os enólogos e apreciadores dos bons vinhos, com uma seleção apurada de rótulos nacionais e internacionais. O contato com os animais, passeio a cavalo, atividades infantis, pesca esportiva, caiaque, slackline, stand-up paddle e trilhas são algumas das atividades ofertadas no complexo. Localizado na Rota das Barragens, o Divisa oferece experiências únicas no próprio resort, mas também conta com um itinerário para apreciar todas as belezas naturais do entorno de São Francisco de Paula.

Sobre o Divisa Experience Resort | O Divisa Experience Resort aposta na tendência em alta do turismo glamping – hospedagem em campings glamourosos e que tem ganhado o coração dos turistas. A área construída do lugar tem 9 mil metros quadrados, onde ficam os 45 apartamentos, suas atrações e os restaurantes Lalo (refeições all inclusive), Bass (pratos à la carte) e Pool Bar (próximo da piscina). As reservas podem ser feitas pelo e-mail reservas@divisaresort.com.br ou do WhatsApp (54) 99679-6699. Mais informações no site www.divisaresort.com.br.

(Fonte: Moglia Comunicação Empresarial)

Zélia Duncan celebra lançamento no projeto Relicário em bate-papo com DJ Zé Pedro

São Paulo, por Kleber Patricio

Zélia Duncan em show realizado em 1997 no Sesc Pompeia, que terá seu áudio lançado na segunda edição do projeto Relicário. Crédito da foto: Nilton Silva/Acervo Sesc Audiovisual.

Em julho de 1997, o pesquisador e jornalista Zuza Homem de Mello recebia a já consagrada Zélia Duncan no palco do Sesc Pompeia para uma entrevista pelo projeto “Ouvindo Estrelas”. 26 anos depois, a cantora sobe no mesmo palco para um bate-papo, dessa vez com o pesquisador musical e DJ Zé Pedro, para comemorar o lançamento de “Relicário: Zélia Duncan (ao vivo no Sesc 1997)”. O evento acontece no mesmo dia em que o álbum chega com exclusividade à plataforma Sesc Digital: 6 de junho.

O Zélia Duncan (ao vivo no Sesc 1997) é o segundo lançamento do projeto Relicário que traz o áudio remasterizado da apresentação de há 26 anos, incluindo a entrevista na íntegra com Zuza Homem de Mello. No repertório, a cantora teve como base os discos “Zélia Duncan” (1994) e “Intimidade” (1996), para escolher sucessos como “Catedral”, “Não Vá Ainda”, “Sentidos” e “Nos Lençóis Desse Reggae”, além de grandes interpretações como “Boomerang Blues” e “Quase Sem Querer”, de Renato Russo, “Am I Blue For You” de Joan Armatrading, e um trecho de “A Cidade”, de Chico Science.

No bate-papo, o DJ Zé Pedro irá traçar um panorama da carreira de Zélia Duncan até os momentos atuais, rememorando também a entrevista com Zuza e show que deu origem a mais este lançamento do projeto Relicário.

Sobre Relicário

O projeto Relicário foi inaugurado em abril com o álbum “João Gilberto (ao vivo no Sesc 1998)”. Este é um projeto do Selo Sesc que tem resgatado os áudios de shows históricos realizados em unidades do Sesc em São Paulo nas décadas de 1970, 1980 e 1990, remasterizados e formatados como álbuns digitais. A série também oferece o contexto histórico de cada registro por meio de textos, vídeos, fotografias e material iconográfico com folhetos, cartazes e notícias jornalísticas veiculadas na época, que poderão ser acessados pelo público, de forma gratuita, no site.

Os trabalhos estão disponibilizados na plataforma Sesc Digital, que realizou uma adaptação especial para receber materiais em áudio, complementando o catálogo de filmes, cursos e outros 24 mil conteúdos que compõem o serviço sob demanda do Sesc São Paulo.

Serviço:

Relicário: Zélia Duncan (ao vivo no Sesc 1997)

Bate-papo de lançamento com Zélia Duncan e DJ Zé Pedro

Data: 6 de junho, terça-feira, às 20h

Local: Sesc Pompeia (Teatro)

Ingressos: Retirada de convites com 2h de antecedência na bilheteria da unidade. Limite de retirada de até 2 ingressos por pessoa.

(Fonte: Agência Lema)

Pavilhão do Brasil é premiado com o Leão de Ouro na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura – Bienal de Veneza

Veneza, por Kleber Patricio

Vista da exposição Terra, participação brasileira na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia. Fotos: Rafa Jacinto/Fundação Bienal de São Paulo.

A Fundação Bienal de São Paulo tem o prazer de anunciar que, nesta manhã de sábado, 20 de maio de 2023, na Ca’ Giustinian, em Veneza, o Pavilhão do Brasil recebeu o Leão de Ouro de melhor Participação Nacional na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia. Esta é a primeira vez que este renomado prêmio internacional é concedido ao Pavilhão do Brasil. O Leão de Ouro distingue a exposição “Terra”, que tem curadoria de Gabriela de Matos e Paulo Tavares.

Os curadores, juntamente com representantes da Fundação Bienal de São Paulo, comissária da exposição, receberam o prêmio na abertura oficial da 59ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia, em Veneza. Ao receberem o prêmio, os curadores Gabriela de Matos e Paulo Tavares disseram: “Estamos muito felizes por ter recebido esta oportunidade, inspirados por Lesley Lokko, de apresentar o Brasil como um território diaspórico, com grandes contribuições ancestrais das comunidades afro-brasileiras e indígenas. Acreditamos que essas são as tecnologias que devem fazer parte das soluções para criar um futuro diferente e mais igualitário para a humanidade e para restaurar e proteger nosso mundo natural”.

Para José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo e comissário do Pavilhão do Brasil, “é uma grande honra ter organizado esta exposição com os curadores Gabriela de Matos e Paulo Tavares, que foram convidados pela Fundação Bienal de São Paulo devido ao seu impactante trabalho com as culturas afro-brasileiras e indígenas, agora reconhecido internacionalmente pela Biennale di Venezia. Parabéns aos curadores e a todos os diferentes projetos e comunidades representadas em Terra” .

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, que estava presente na cerimônia de abertura do Pavilhão do Brasil, afirmou: “Estamos muito felizes com este prêmio, que recoloca o Brasil no cenário mundial da arquitetura com a mostra Terra, exposição que traz para a Bienal de Veneza as origens do nosso país. Parabéns aos curadores Gabriela Matos e Paulo Tavares e a todos que trabalharam no nosso pavilhão. E parabéns ao Brasil, viva a cultura brasileira!”.

A decisão de conceder o Leão de Ouro foi tomada pelos membros do júri internacional da 18ª Exposição Internacional de Arquitetura: o arquiteto italiano e curador Ippolito Pestellini Laparelli é opresidente; a arquiteta e curadora palestina Nora Akawi; a diretora americana e curadora do The Studio Museum di Harlem, Thelma Golden; o fundador zimbabuano e coeditor da Cityscapes Magazine, Tau Tavengwa; e a polonesa Izabela Wieczorek, arquiteta na Espanha, pesquisadora e educadora baseada em Londres. O júri é nomeado pelo Conselho de Administração da Bienal de Veneza, por recomendação de Lesley Lokko, curadora da 18ª Exposição intitulada “O Laboratório do Futuro”.

De acordo com o júri, o “Leão de Ouro de Melhor Participação Nacional [foi concedido] ao Brasil por uma exposição de pesquisa e intervenção arquitetônica que centra as filosofias e imaginários das populações indígenas e negras em direção a modos de reparação”.

Junte-se ao Pavilhão do Brasil na comemoração através do Facebook e Instagram (bienalsaopaulo), usando a hashtag #BiennaleArchitettura2023.

Intitulado “Terra”, o Pavilhão do Brasil, cocurado pelos arquitetos Gabriela de Matos e Paulo Tavares e comissionado pela Fundação Bienal de São Paulo, propõe repensar o passado para projetar futuros possíveis, destacando atores esquecidos pelos cânones arquitetônicos, em diálogo com a curadoria da Bienal de Veneza, edição 2023, Laboratório do Futuro.

Conta com a colaboração dos seguintes participantes: povos indígenas Mbya-Guarani; povos indígenas Tukano, Arawak e Maku; tecelãs Alaká (Ilê Axé Opô Afonjá); Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca do Engenho Velho); Ana Flávia Magalhães Pinto; Ayrson Heráclito; Day Rodrigues em colaboração com Vilma Patrícia Santana Silva (Grupo Etnicidades FAU-UFBA); coletivo Fissura; Juliana Vicente; Thierry Oussou e Vídeo nas Aldeias.

A partir de uma reflexão sobre o Brasil do passado, do presente e do futuro, a exposição coloca a terra no centro do debate, tanto como elemento poético quanto como elemento concreto no espaço expositivo. Para isso, todo o pavilhão foi preenchido com terra, colocando o público em contato direto com a tradição dos territórios indígenas, as moradias quilombolas e as cerimônias do candomblé.

“Nossa proposta curatorial se baseia em pensar o Brasil como terra. Terra como solo, fertilizante, terreno e território. Mas também terra em seu sentido global e cósmico, como planeta e casa comum de toda a vida, humana e não humana. Terra como memória e também como futuro, olhando para o passado e para o patrimônio para ampliar o campo da arquitetura diante das questões urbanas, territoriais e ambientais mais urgentes”, afirmam os curadores.

Elementos das habitações populares brasileiras estão presentes na entrada do pavilhão brasileiro e contrastam com as características modernistas do prédio, como as cercas com o símbolo sankofa – pertencente a um sistema de escrita africano chamado Adinkra, do povo Akan da África Ocidental, que tem sido amplamente usado em designs de cercas e pode ser visto na maioria das cidades brasileiras, significando “olhar para o conhecimento de nossos ancestrais em busca de construir um futuro melhor”.

A primeira galeria do pavilhão modernista foi nomeada “Descolonizando o cânone” pelos curadores, questionando o imaginário em torno da versão de que Brasília, a capital do Brasil, foi construída no meio do nada, dado que seus habitantes indígenas e quilombolas foram removidos da região no período colonial e, finalmente, empurrados para as margens com a imposição da cidade modernista. O objetivo é mostrar uma imagem de um território, arquitetura e patrimônio mais complexos, diversos e plurais da formação nacional e da modernidade no Brasil, apresentando outras narrativas através da arquitetura, paisagem e patrimônio negligenciados pelo cânone arquitetônico. Em uma variedade de formatos, as obras que preenchem a galeria vão desde a projeção de uma obra audiovisual da cineasta Juliana Vicente, criada em conjunto com a curadoria e encomendada para a ocasião, até uma seleção de fotografias de arquivo, compiladas pela historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto, até o mapa etno-histórico do Brasil de Curt Nimuendajú e o “mapa Brasília Quilombola”, este último também comissionado para a ocasião.

A segunda galeria, chamada “Lugares de origem”, arqueologias do futuro, nos recebe com a exibição da instalação de vídeo em dois suportes de Ayrson Heráclito – “A Agitação da Casa da Torre” e “A Maison des Esclaves em Gorée”, de 2015 – e volta-se para as memórias e a arqueologia da ancestralidade. Ocupada por projetos socioespaciais e práticas de conhecimento indígena e afro-brasileiro sobre terra e território, a curadoria traz cinco patrimônios memoriais essenciais de referência: a Casa da Tia Ciata, no contexto urbano da Pequena África no Rio de Janeiro; a Tava, como os guaranis chamam as ruínas das missões jesuíticas no Rio Grande do Sul; o complexo etnogeográfico dos terreiros em Salvador; os Sistemas Agroflorestais Indígenas do Rio Negro na Amazônia; e a cachoeira de Iauaretê dos povos Tukano, Arawak e Maku.

Sobre os curadores

Gabriela de Matos é arquiteta e urbanista afro-brasileira, nascida no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, e cria projetos multidisciplinares com o objetivo de promover e destacar a cultura arquitetônica e urbanística brasileira, a partir das lentes de raça e gênero. É graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas (2010) e especializou-se em sustentabilidade e gestão do ambiente construído pela UFMG. Mestranda do Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Atualmente é professora na graduação de arquitetura e urbanismo da Escola da Cidade. É CEO do Estúdio de Arquitetura Gabriela de Matos, criado em 2014. Foi co-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil no departamento de São Paulo, gestão (2020–2022). É fundadora do projeto “Arquitetas negras” (2018), que mapeia a produção de arquitetas negras brasileiras. Pesquisa arquitetura produzida em África e sua diáspora com foco no Brasil. Entre outras, propõe ações que promovam o debate de gênero e raça na arquitetura como forma de dar visibilidade à questão. Foi premiada como Arquiteta do Ano 2020 pelo IAB RJ.

Paulo Tavares explora as interfaces entre arquitetura, culturas visuais, curadoria, teoria e advocacia. Operando através de múltiplas mídias e meios, seu trabalho abre uma arena colaborativa voltada para a justiça ambiental e contra narrativas na arquitetura. Seus projetos e textos foram apresentados em várias exposições e publicações nacionais e internacionais, incluindo Harvard Design Magazine, The Architectural Review, Oslo Architecture Triennial, Istanbul Design Biennale, e a 32a Bienal de São Paulo – Incerteza viva. Tavares foi cocurador da Bienal de Arquitetura de Chicago 2019 (EUA) e, atualmente, é membro do conselho curatorial da segunda edição da Trienal de Arquitetura de Sharjah 2023 (EAU). Foi curador dos projetos “Acts of Repair” (Preston Thomas Memorial Symposium, Universidade de Cornell, EUA), e “Climate Emergency > Emergence”, no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) de Lisboa (Portugal). Tavares é autor de vários textos e livros que questionam os legados coloniais da modernidade, incluindo “Forest Law/Floresta Jurídica” (2014), “Des-Habitat” (2019), “Memória da terra” (2019), “Lúcio Costa era racista?” (2020), e “Derechos No-Humanos” (2022). Seus projetos de design também são apresentados na Bienal deste ano no pavilhão do Arsenal.

Sobre a participação brasileira na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura da Biennale di Venezia | A prerrogativa da Fundação Bienal de São Paulo na realização da representação oficial do Brasil nas bienais de arte e arquitetura de Veneza é fruto de uma parceria de décadas com o Governo Federal, que outorga à Fundação Bienal a responsabilidade pela nomeação da curadoria e pela concepção e produção das mostras em reconhecimento à excelência de seu trabalho no campo artístico-cultural. Organizadas com o intuito de promover a produção artística brasileira no mais tradicional evento de arte do mundo, as exposições ocorrem no Pavilhão do Brasil, projetado por Henrique Mindlin e construído em 1964.

Serviço:

Pavilhão do Brasil na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia Exposição: Terra

Comissário: José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo Curadoria: Gabriela de Matos e Paulo Tavares

Participantes: Ana Flávia Magalhães Pinto; Ayrson Heráclito; Day Rodrigues com colaboração de Vilma Patrícia Santana Silva; coletivo Fissura; Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca do Engenho Velho); Juliana

Vicente; povo indígena Mbya-Guarani; povos indígenas Tukano, Arawak e Maku; Tecelãs do Alaká (Ilê Axé Opô Afonjá); Thierry Oussou; Vídeo nas Aldeias

Local: Pavilhão do Brasil

Endereço: Giardini Napoleonici di Castello, Padiglione Brasile, 30122, Veneza, Itália

Data: 20 de maio a 26 de novembro de 2023.

(Fonte: Index Conectada)