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Brasil
A cidade de Santana de Parnaíba receberá nos dias 27 e 28 de maio na Arena de Eventos o espetáculo “A Pipa e a Flor”, inspirado na obra clássica do escritor, educador e psicanalista Rubem Alves. A peça, direcionada a todos os públicos e faixas etárias, aborda basicamente as relações humanas, seus encantos, aventuras, sonhos e buscas.
A obra de Rubem Alves expõe o relacionamento entre uma pipa e uma flor que se apaixonam apesar das diferenças. A flor amava a pipa, mas esta a queria o tempo todo fixada no jardim; já a pipa não conseguia ser feliz sem poder voar. Da história emergem sentimentos muito comuns presentes na vida das pessoas, como a felicidade, amor, inveja e ciúme. Segundo Laerte Asnis, diretor da peça e responsável pela encenação e adaptação do texto, a obra permite a todos refletir sobre a importância que cada um desempenha dentro de uma relação, seja no âmbito amoroso, familiar ou no ambiente de trabalho.
Projeto
A peça é realizada pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, com apoio do PROAC/ICMS e patrocínio da Harald Chocolates.
“A Pipa e a Flor” é encenada pela companhia de Teatro do Grande Urso Navegante, cujo elenco engloba o ator Laerte Asnis acompanhado da musicista Luciana Vieira. O espetáculo, que tem duração de 45 minutos, é composto por música ao vivo com repertório erudito e cantigas de roda reproduzidas ao som de um piano. A peça é interativa e permite a todos refletir sobre a felicidade, o brincar e a arte do bem viver.
A estreia da peça aconteceu em 21 de dezembro de 1999 e, desde então, vem sendo encenada em diversas instituições culturais, educacionais e empresariais do Brasil e Portugal, em um total de 1700 apresentações até o momento. Este ano o projeto contemplará 10 cidades do Estado de São Paulo.
Bate-papo | Ao final da apresentação haverá um bate-papo com o elenco sobre a importância do tema que permeia a obra de Rubem Alves. Será abordada ainda sobre a importância do teatro, do livro, da leitura e da música na formação integral da criança.
Apresentação da peça “A Pipa e a Flor” em Santana de Parnaíba
Dia 27 de maio, sábado, com sessões às 15h e às 17h
Dia 28 de maio, domingo, com sessão única às 11h
Local: Arena de Eventos
Av. Esperança, 450 – Campo da Vila, Santana de Parnaíba (SP)
Evento gratuito. Não há necessidade de retirada antecipada de ingresso.
Mais informações sobre a peça e inscrições para a oficina de teatro: Laerte Asnis – Whatsapp (11) 99511-2557.
Instagram: @grandeursonavegante2021
http://grandeursonavegante.blogspot.com.br
https://pt-br.facebook.com/ursonavegante/.
(Fonte: Mariucha Magrini Assessoria de Imprensa)
O que é “ser indígena” e como a relação com o território também permeia transformações e mudanças no estilo de vida desses povos? Ao mesmo tempo em que recursos como uma nova estrada criam facilidades de acesso a serviços de saúde e assistência social, moradores de uma aldeia do povo indígena Kalapalo do município de Querência, no Mato Grosso, relatam temores no contato não desejados com não indígenas. A reflexão está em artigo publicado na sexta-feira (19) na revista “Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas” pela pesquisadora Marina Novo, antropóloga e pós-doutoranda no Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O trabalho apresenta, a partir de um estudo etnográfico prolongado, os impactos da abertura de uma estrada concluída em 2018, que liga cidades não indígenas à aldeia Aiha, uma das doze aldeias do povo Kalapalo, que habita o Alto Xingu e é formado por cerca de 900 pessoas. A pesquisa é fundamentada em diversas visitas à aldeia entre 2006 e 2022, além de atas de reuniões de governança sobre a estrada realizadas entre 2017 e 2019 e contatos com os Kalapalo em outros espaços, como nas cidades ou nas redes sociais.
De acordo com Marina Novo, o trabalho embasa e ajuda a ampliar a noção de território para além da percepção física de espaços demarcados. A abertura da estrada trouxe implicações diversas e bastante variadas, como a facilidade para transporte de pacientes e entrada e saída de profissionais de saúde da região da aldeia, explica o artigo. Adicionalmente, facilitou o acesso aos benefícios sociais a que eles têm direito, como aposentadorias e Bolsa Família. Além disso, as viagens à cidade ficam muito mais rápidas e baratas, diminuindo o impacto financeiro do transporte. “Considerando que os territórios são os espaços por onde eles circulam e criam conexões mais permanentes, o que eu sugiro a partir de minha pesquisa é que essa proximidade traga uma percepção de um território expandido, em que as cidades mais próximas da aldeia são, em alguma medida, integradas ao território vivido por eles”.
Território é um conceito complexo e difere muito do conceito jurídico de Terra Indígena, por exemplo, conforme explica Novo. “Vários autores já escreveram sobre isso, mas a ideia é de que Terra Indígena, como consta na legislação, são parcelas de terra delimitadas de forma mais ou menos arbitrária, considerando os modos de vida e os usos do espaço por parte das populações ali abrangidas. O conceito de território, por outro lado, é muito mais abrangente, compreendendo o território vivido e as relações estabelecidas com os diversos seres que habitam esse território, sejam eles humanos ou não humanos, e pode, nesse sentido, fazer referência a um espaço muito mais amplo do que a terra demarcada, como é minha sugestão, no caso dos Kalapalo”.
Apesar de vantagens, essa conexão com o ambiente não indígena também trouxe repercussões negativas. O trabalho aponta que a estrada aumentou significativamente a entrada de turistas (especialmente de pesca) que nem sempre têm autorização para permanência em território indígena. Segundo informações dos agentes de saúde, também aumentou a incidência de gripes e outras viroses gastrointestinais, especialmente entre as crianças. Embora desejosos de contatos com outros territórios e modos de vida, os Kalapalo buscam assegurar uma noção de “boa distância” do mundo não indígena, ressalta o artigo.
As questões levantadas pelo estudo podem contribuir para a elaboração de políticas públicas que levem em consideração a diversidade dos povos indígenas e as especificidades de suas relações com o dinheiro, os bens industrializados e com seus territórios. “A correlação dos povos indígenas com a terra é intrínseca aos seus modos de vida. Ao mesmo tempo, quando se propõe políticas públicas que sejam universais, muitas vezes as especificidades dos povos indígenas não são respeitadas e o que era para ser a garantia de um direito constitucional se transforma em uma violação de outro direito constitucional, que é o direito à diferença. Assim, pesquisas como essa podem contribuir para que cada vez mais essas especificidades e diversidades sejam olhadas e consideradas pelos gestores e tomadores de decisão”, pontua Marina Novo.
(Fonte: Agência Bori)
Nas últimas décadas, políticas têm sido articuladas com o intuito de fortalecer a oferta de alimentos. Algumas articuladas com a produção saudável e sustentável, bem com o fomento ao desenvolvimento rural e local; outras, nem tanto. Numa ordem econômica cada vez mais contratual, os mercados passam a ter institucionalidades que determinam preços e quantidades antes do varejo.
Surgem as compras públicas de alimentos como forma de eliminar volatilidades para os produtores mais vulneráveis e também como forma de atender demandas institucionais. No Brasil elas têm uma longa história, iniciando na década de 1970 com o Programa Nacional de Alimentação e Nutrição, que ganhou forte impulso nos anos 2000 com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Na literatura, evidências têm se consolidado confirmando que as compras públicas têm conseguido gerar os efeitos esperados. Associa-se a elas tanto o fortalecimento de economias locais, quanto o aumento do dinamismo econômico local e regional, promoção de emprego, renda, segurança alimentar e nutricional, diversificação tanto de culturas quanto da alimentação nas propriedades e valorização da cultura alimentar local.
Dentre os produtores de alimentos que se somaram enquanto fornecedores destas políticas estão agricultores familiares, camponeses, indígenas, quilombolas, assentados e uma multiplicidade de atores ofertando alimentos tanto individualmente quanto coletivamente. Quando organizados, estes se vinculam às compras enquanto associação ou cooperativa. As políticas de compras institucionais fazem prevalecer, também, a produção biodiversa de alimentos, conforme exigência da Lei n. 11.947, de 2009, por mais que tal legislação necessite de maior amplitude da seleção de alimentos.
A organização cooperada se tornou a forma mais destacada de incorporação de ganhos de produtividade com atenção a condições de sustentabilidade ambiental e dignidade social. É a forma possível de manter o conjunto de pequenos produtores em circuitos mais amplos de comercialização frente a concorrentes empresariais. Muitas destas cooperativas são vinculadas a movimentos sociais, a exemplo do Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e a cooperativas centrais, como a Cooperativa Central de Comercialização da Agricultura Familiar de Economia Solidária (CECAFES). Estes comercializam alimentos em todo território nacional, tendo a participação nas compras públicas como impulso para sua organização e ampliação da oferta. Hoje, ofertam alimentos para o estado brasileiro desde a alimentação escolar, passando por hospitais e penitenciárias até as forças armadas, incluindo exército, marinha e aeronáutica.
Neste ano, em 2023, o PAA completa 20 anos. As compras públicas de agricultura familiar já foram capazes de demonstrar todo seu potencial tanto para a inclusão de agricultores, quanto para fortalecer suas organizações. É evidente que estes mercados são condições necessárias, mas não suficientes para consolidar um sistema de segurança alimentar permanente e complexo no Brasil, além de possibilitar a inclusão produtiva rural de pequenos produtores e comunidades tradicionais. É necessário reconhecer que o direcionamento do ordenamento territorial, o crédito e o fortalecimento de mercados ligados à produção sociobiodiversa das várias regiões do país são elementos centrais para organizar a produção de alimentos, seja para abastecimento interno seja para exportação.
Sem a participação dessas cooperativas e dos movimentos sociais nas agendas econômicas e políticas do setor, a prioridade passa a ser somente o agronegócio vinculado preferencialmente ao mercado externo. É preciso que os agricultores familiares estejam bem representados em todos os espaços democráticos para que seja possível construir os próximos 20 anos de políticas públicas, inclusive a ampliação dos mercados de compras institucionais.
Sobre os autores:
Lilian de Pellegrini Elias é pesquisadora colaboradora da Universidade de Campinas e docente temporária da Universidade Federal de Santa Catarina.
Evaldo Gomes Júnior é economista e docente do Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.
(Fonte: Agência Bori)
Depois de encantar e emocionar o público em 2022, ‘Auto da Compadecida, a Ópera’, criada pela Orquestra Ouro Preto a partir de um dos textos mais emblemáticos de Ariano Suassuna, está de volta em 2023, quando chegará a quatro capitais do país. Chicó e João Grilo, personagens centrais desta obra-prima, que fizeram sucesso por mais de seis décadas no teatro e no cinema, ressurgem no palco de uma maneira diferente – agora, diante de uma ópera-bufa.
Com música original de Tim Rescala, que assina o libreto com o Maestro Rodrigo Toffolo, também responsável pela concepção e direção musical do espetáculo, a turnê de “Auto da Compadecida, a Ópera” estreia em Belém no dia 23 de maio, no Theatro da Paz, com apresentação também no dia 24. Em junho o espetáculo volta a Belo Horizonte, quando se apresenta nos dias 13 e 14, no Palácio das Artes. Nos dias 24 e 25/6, a ópera chega pela primeira vez a Manaus, com apresentações no Teatro Amazonas.
Já em julho, dia 15, em um feito inédito, a Orquestra Ouro Preto apresentará o espetáculo em plena Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, considerado um dos cartões postais mais famosos do mundo. Na ocasião, o público terá acesso gratuito a uma das principais atrações da formação mineira para a atual temporada.
Com 23 anos de trajetória, essa é a terceira incursão da OOP no universo operístico e a primeira grande produção neste formato, como conta Toffolo: “A ópera é uma arte máxima em que música, teatro, figurino, cenário e iluminação se encontram. Era um sonho antigo da orquestra começar a realizar produções de óperas. Já fizemos duas, ambas em português, ‘O Basculho de Chaminé’ e ‘O Grande Governador da Ilha dos Lagartos’, projetos pioneiros que nos deram sustentação para caminhar para um desafio ainda mais inovador, mais audacioso e de grande fôlego. ‘Auto da Compadecida’ é a nossa primeira grande ópera, totalmente original”.
Para a nova turnê, o maestro espera repetir o sucesso do ano anterior: “Estreamos em 2022 e o resultado foi extremamente positivo. Agora iremos apresentá-la em outras regiões do país e vamos encerrar a turnê com uma apresentação gratuita, em um espaço público da cidade do Rio de Janeiro, para que a obra alcance um público ainda maior”.
A montagem
O diálogo direto com o público, um dos pilares da produção da Orquestra, está garantido nessa ópera, que traz a comédia como elemento principal de sua linguagem. Para cumprir essa missão, formou-se um grande elenco em cena e nos bastidores da montagem. No palco, grandes nomes do canto lírico brasileiro – Fernando Portari, Marília Vargas, Marcelo Coutinho, Carla Rizzi, Jabez Lima e Rafael Siano, além de uma trupe de atores escolhidos para dar voz e corpo ao clássico da literatura brasileira – Glicério do Rosário, Léo Quintão, Claudio Dias, Marcelo Veronez e Maurício Tizumba. A direção de cena é assinada por Chico Pelúcio.
Para abrilhantar ainda mais a produção, trazendo para o palco as raízes da obra de Ariano, o espetáculo conta com figurinos desenhados por Manuel Dantas Suassuna, artista plástico de renome e filho do escritor. Essa parceria traz ainda um maior enraizamento à montagem, agregando o olhar e a criação de quem nasceu, viveu, conhece e reconhece este universo como poucos.
A ideia de trabalhar o texto escrito em 1955 por Suassuna surgiu do desejo do maestro de ver em cena uma ópera bufa brasileira capaz de fazer rir e emocionar. “As grandes óperas brasileiras geralmente são cantadas em italiano, então existia essa nossa vontade de ter uma ópera na nossa língua materna”, explica. “A partir daí a gente foi buscar na literatura o que seria esse texto e o encontro com o Auto da Compadecida foi quase que imediato. É uma obra-prima da dramaturgia brasileira, extremamente teatral e operística”, acrescenta.
No entanto, avançar com este projeto significou adaptar um clássico da dramaturgia já consolidado no imaginário popular brasileiro, o que é em si um desafio que impõe riscos. Neste sentido, Tim Rescala diz que “é preciso sempre respeitar a espinha dorsal da obra original”. O compositor revelou que, para alcançar o resultado desejado, a ideia foi criar uma obra derivada, “digamos assim, uma nova obra, porque a linguagem é completamente diferente. E nesse caso, trata-se de cantar uma história, não simplesmente de contá-la, e sobretudo num ritmo diferente que é o ritmo musical. Quando se canta uma cena, ela tem uma duração e um ritmo interno totalmente diferentes de um texto falado. Então o desafio inicial é esse e, evidentemente, o outro é criar uma coisa nova, mas ao mesmo tempo respeitando a espinha dorsal. E eu acho que a gente conseguiu isso com o Auto da Compadecida”, avalia o arranjador.
Ao encontro da excelência que conduziu Toffolo e Rescala a uma grande ópera foi também a visão do diretor de arte Luiz Abreu, que se viu diante de novos desafios, mesmo após tantos anos trabalhando com grandes espetáculos. “Uma ópera é concebida como uma ‘arte completa’. Em palco, a justaposição de figurinos, cenários, dramaturgia, iluminação, engenharia de som e outros tantos itens devem elevar a música à quintessência. E essa composição, para ser feita com excelência, exige um alto nível de dedicação e atenção”, conta Abreu, que também é diretor de marca da Ouro Preto.
Serviço:
Turnê ‘Auto da Compadecida, a Ópera’
Belém
Datas: 23 e 24 de maio (terça e quarta-feira)
Horário: 20h30
Local: Theatro da Paz | Praça da República | Rua da Paz, s/n, Centro | Belém – PA
Belo Horizonte
Datas: 13 e 14 de junho (terça e quarta-feira)
Horário: 20h30
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – Belo Horizonte/MG
Manaus
Datas: 24 e 25 de junho (sábado e domingo)
Horário: 20h30
Local: Teatro Amazonas | Largo de São Sebastião – Centro – Manaus – AM
Rio de Janeiro
Data: 15 de julho (sábado)
Horário: 17h30
Local: Praia de Copacabana (na altura do Posto 2)
Entrada gratuita.
(Fonte: Lupa Comunicação)
No dia 2 de junho de 2023 (sexta-feira), às 20h, com entrada gratuita, acontece o show Encontro de Violas com Ivan Vilela e Moreno Overá no SESC Taubaté, que fica na Avenida Engenheiro Milton de Alvarenga Peixoto, 1264, em Taubaté (SP). O show promove um memorável encontro entre Ivan Vilela (@ivanvilela10cordas) e Moreno Overá (@morenoovera.violeiro), dois importantes violeiros contemporâneos, para uma prosa violada, permeada de causos, músicas autorais e clássicos da viola brasileira.
Ivan Vilela é um virtuose da viola de dez cordas (viola caipira) e transita com naturalidade entre os contextos erudito e popular, sendo tanto um exímio instrumentista e compositor de complexas obras, como um reconhecido pesquisador e professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Artista do Vale do Paraíba, tem uma produção musical que bebe de inúmeras fontes, indo de variados gêneros musicais das culturas populares – como o cururu – à música erudita, do Clube da Esquina aos Beatles, da canção popular à composição clássica.
Moreno Overá é músico e compositor, natural de Campinas (SP) vivendo atualmente em São Luiz do Paraitinga (SP). Intérprete e compositor versátil, atua no circuito musical desde 1985, apresentando-se com diversos grupos de diferentes estilos em muitas cidades dos estados brasileiros e também em países como Argentina, Chile e Colômbia. Desde 1999 dedica-se à viola caipira e a difusão do folclore brasileiro de uma maneira contemporânea e descontraída. Toca e canta por todo o Brasil, principalmente em festas folclóricas do Vale do Paraíba. Integrou o grupo Tarancón de 2009 a 2015.
Os caminhos desses dois artistas se cruzaram em 2018, momento em que Ivan Vilela, como curador do selo SESC na série de CDs intitulados “Viola Paulista”, pode conhecer com mais profundidade a obra do violeiro Moreno Overá, que participou desta coletânea lançada em CD e nos streamings.
Neste show, Ivan Vilela explora todo o potencial de sua técnica para a viola caipira, que inclui pinçar com os dedos da mão direita as suas dez cordas de modo independente e não apenas os pares de cordas – como é a técnica corriqueira do instrumento. Além de situar a viola e a cultura caipira dentro do espetáculo, aproximando o público também da história do instrumento.
Já Moreno Overá, que além de compositor e poeta, é um exímio instrumentista de viola e se utiliza das formas tradicionais do universo caipira como base para uma leitura contemporânea da nossa história, unindo pontas aparentemente distantes, inspirando o público a não entrar em um estado de desenraizamento cultural. Uma oportunidade para conferir o trabalho desses artistas emblemáticos do universo da viola brasileira em um encontro inédito, que celebra a viola brasileira e a cultura popular.
Mais informações: https://www.instagram.com/ivanvilela10cordas/
https://www.instagram.com/morenoovera.violeiro /
https://www.instagram.com/sesctaubate/.
Serviço:
Show Encontro de violas com Ivan Vilela e Moreno Overá
Com Ivan Vilela e Moreno Overá
Sinopse: Ivan Vilela & Moreno Overá, dois violeiros contemporâneos que se encontram numa prosa violada, permeada de causos, músicas autorais e clássicos da viola brasileira.
Afinações distintas, Ivan em Cebolão, Moreno em Rio Abaixo, mas o coração caipira é único.
Um memorável encontro.
Duração: 90 minutos
Classificação Livre – Grátis
Quando: 2 de junho de 2023 (sexta-feira)
Horário: 20h
Onde: SESC Taubaté
Endereço: Av. Engenheiro Milton de Alvarenga Peixoto, 1264, Taubaté (SP).
(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)