Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Indaiatuba concorre ao Prêmio Top Destinos nas categorias Turismo Cultural e de Esportes

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Eliandro Figueira,

Indaiatuba concorre novamente ao Prêmio Top Destinos Turísticos, que em sua quinta edição já é reconhecido como o mais importante e desejado selo de reconhecimento aos municípios e regiões turísticas que investem e fazem do turismo um gerador de riquezas. A cidade concorre em 2023 em duas categorias: Turismo Cultural e Turismo de Esportes. O concurso é dividido em duas etapas: após a votação aberta ao público, as melhores colocadas recebem a visita do júri técnico. Para votar em Indaiatuba, acesse www.votetop.com.br/voteagora/indaiatuba.

Em dezembro do ano passado, durante evento realizado no Memorial da América Latina, Indaiatuba levou o prêmio na categoria Turismo em Parques Temáticos. Neste ano, cada prefeitura tem direito a concorrer em até três entre as 16 categorias previstas no regulamento: Turismo de Aventura, Turismo de Compras, Turismo Cultural, Ecoturismo, Turismo de Esportes, Turismo de Estudos e Intercâmbio, Turismo Gastronômico, Turismo Náutico, Turismo de Negócios e Eventos, Turismo de Parques Temáticos e Naturais, Turismo de Pesca, Turismo Religioso, Turismo Rural, Turismo de Saúde, Turismo Social e Turismo de Sol e Praia.

A 17ª categoria premia três Regiões Turísticas, segundo critérios elaborados com o apoio técnico da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo. A votação online segue até o dia 26 de maio. Os melhores pontuados serão submetidos a um júri técnico, sendo então eleitos três Top Finalistas e um Top Campeão por categoria.

Validação

Qualquer pessoa física pode votar, após validação de link social, via Facebook ou Google. É possível votar em quantas categorias quiser, mas apenas um voto por categoria será validado. O total de votos populares será ponderado pela quantidade de habitantes e transformado em pontos.

O Prêmio Top Destinos Turísticos é uma realização conjunta da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) e da SKÅL Internacional São Paulo, em parceria com Associação dos Municípios de Interesse Turístico do Estado de São Paulo (Amitesp), Associação Paulista de Municípios (APM), Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo (Aprecesp), Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Visite São Paulo – São Paulo Convention & Visitors Bureau, União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp) e Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

OSU e Orquestra do Instituto de Artes da Unicamp se unem para série de concertos especiais

Campinas, por Kleber Patricio

A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) realiza nova série de concertos especiais em conjunto com a Orquestra do Departamento de Música da Unicamp, sob a regência do maestro convidado Carlos Fiorini e solo de Emerson de Biaggi (viola).

Ao todo, serão mais de 80 músicos tocando nas duas apresentações. A primeira apresentação ocorre no dia 25 de maio, às 20 horas, na Igreja Adventista Central em Campinas, e a segunda, no dia 26 de maio, às 12h30, no saguão do IMECC (Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp).

As obras escolhidas pelo maestro Fiorini visam trazer ao público diversas versões sonoras de uma orquestra robusta, com quase o dobro de músicos da OSU: Duas fanfarras de “O martírio de São Sebastião” de Debussy, o Adagietto da Sinfonia n. 5, de Mahler, a Abertura de “Rienzi” de Wagner e o monumental Haroldo na Itália, de Berlioz, com solos do violista e professor Emerson de Biaggi.

A entrada é gratuita e por ordem de chegada.

Serviço:

Orquestra Sinfônica da Unicamp

25 de maio, às 20h

Igreja Adventista

Endereço: R. Joaquim Novaes, 42 – Cambuí, Campinas

26 de maio, às 12h30

Saguão do IMECC (Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp)

Rua Sérgio Buarque de Holanda, 651

Concerto gratuito.

(Fonte: Ciddic/Unicamp)

Municipal do RJ recebe concerto sinfônico “Grande Encontro: Berlioz e Wagner”

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

A Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Foto: Daniel Ebendinger.

Duas das mais importantes orquestras do país se juntam em um só concerto para apresentar um “Grande Encontro”: a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (OSTM) e a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). No programa, dois gênios da música do Romantismo: Hector Berlioz, que completa 220 anos de nascimento, e Richard Wagner, que em 2023 é homenageado pelos 140 anos de falecimento. Para celebrar ainda mais esse momento, com o patrocínio Ouro Petrobras e realização AATM, a participação especial do soprano Eliane Coelho, sob o comando do maestro titular da OSTM, Felipe Prazeres. As récitas serão em maio, nos dias 26 e 27, às 19h. Os ingressos já estão à venda no site do Theatro (theatromunicipal.rj.gov.br).

“Nesse concerto teremos um Grande Encontro, no qual destacamos uma parceria entre a OSTM e a OSB, duas reconhecidas orquestras do nosso país, que juntas, assim como esses grandes compositores, vão trazer mais arte e cultura para a população do Rio de Janeiro”, comemora Clara Paulino, presidente da Fundação Teatro Municipal.

“Quando criei a Série Celebrações para homenagearmos grandes compositores da história resolvi juntar Wagner e Berlioz em um programa especial. Para tanto, precisávamos de um grande efetivo orquestral, graças às exigências sonoras destes dois gênios da música. Logo pensei na OSB, nossa parceira. No ano passado, celebramos juntos o centenário de Renata Tebaldi no Dia Mundial da Ópera. De pronto, aceitaram meu convite e, após algumas reuniões, fechamos os detalhes logísticos para a viabilização deste Grande Encontro no palco do Theatro Municipal”, afirma o diretor artístico do Theatro Municipal.

A Orquestra Sinfônica Brasileira. Foto: Zô Guimarães.

“O grande encontro dessas duas tradicionais e importantes instituições celebram dois compositores ícones no romantismo francês e alemão e que fizeram uma enorme diferença no tratamento orquestral. Apresentaremos um panorama com obras emblemáticas de Berlioz e Wagner neste encontro, que também contará com a participação do soprano Eliane Coelho, uma das maiores artistas brasileiras da atualidade”, celebra o Maestro Titular da OSTM, Felipe Prazeres.

“Esse encontro é muito simbólico porque as duas orquestras já tiveram momentos muito difíceis e foi mais ou menos na mesma época; então estamos vivendo uma espécie de renascença, isso é muito bonito e, do ponto de vista artístico, estamos apresentando dois compositores que são os compositores com uma dimensão instrumental – talvez a maior da história da música – Berlioz e Wagner. Berlioz gostava de fazer concertos com até mil músicos e eu até brinquei que um dia a gente chega lá, mas também uma das peças que a gente vai apresentar é a valsa da sinfonia fantástica, que conta uma história de amor; então, nós vamos contar essa história de amor à música, de amor à arte e amor ao nosso público”, ressalta o Coordenador Artístico da OSB, Nikolay Sapoundjiev.

Sobre a Orquestra Sinfônica Brasileira

Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 82 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.

Concerto terá regência de Felipe Prazeres. Foto: Daniel Ebendinger.

Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.

Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS – Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.

PROGRAMA

Hector Berlioz (1803–1869) 220 anos de nascimento

“Carnaval Romano” – Abertura

“A Danação de Fausto” – Marcha Húngara

“Valsa” da Sinfonia Fantástica

Richard Wagner (1813-1883) 140 anos de falecimento

Tannhäuser – “Abertura”

Tristão e Isolda – “Prelúdio e Morte de Amor”

Ficha técnica:

OSTM e OSB

Participação especial – Eliane Coelho

Regente: Felipe Prazeres

Direção artística do TMRJ: Eric Herrero.

Serviço:

Grande Encontro – homenagem a Berlioz e Wagner

Datas: 26 de maio (sexta) – 19h e 27 de maio (sábado) – 19h

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, s/nº – Centro

Classificação: Livre

Duração do Concerto: 1h30

Haverá uma palestra gratuita antes de cada espetáculo

Dia 26 de maio – 18h – Salão Assyrio

Wagner e Berlioz: Vida e Obra com Jayme Chaves e Nicolay Sapoundjiev

Dia 27 de maio – 18h – Salão Assyrio

O estilo musical de Wagner e Berlioz com Guilherme Bernstein e Eduardo Pereira

Preços dos ingressos:

Frisas e Camarotes – R$60,00 (ingresso individual) ou R$360,00 (6 lugares)

Plateia e Balcão Nobre – R$40,00

Balcão Superior – R$30,00

Balcão Superior Lateral – R$30,00

Galeria Central – R$15,00

Galeria Lateral – R$15,00

Ingressos à venda pelo site theatromunicipal.rj.gov.br https://theatromunicipalrj.eleventickets.com/#!/evento/425b777d1fc9fe47c28a8795c6a2255f7ee615f2 ou na Bilheteria do Theatro

Lei de incentivo à cultura

Patrocínio Ouro Petrobras

Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio SulAmérica Paradiso, Rádio Roquette Pinto – 94.1 FM

Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal

Realização: Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Petrobras, por meio do programa Petrobras Cultural, Governo Federal.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

SESC São Paulo promove retrospectiva imersiva e labiríntica de avaf

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Desde 12 de maio, o SESC Avenida Paulista exibe “alterações vividas absolutamente fantasiosas”, retrospectiva dos mais de 20 anos de avaf – sigla para assume vivid astro focus –, coletivo de artistas fundado em 2001. Trabalhando com uma vasta gama de mídias, incluindo instalações, pintura, escultura, tapeçaria, neon e papel de parede, entre outras, com frequência o coletivo assume diferentes formações, a depender dos projetos nos quais esteja envolvido.

Independentemente de suas formações, o ponto de partida para qualquer criação de avaf são as máximas percepções sensoriais das pessoas. Tudo é pensado a partir do espectador, que é sempre peça central. Para avaf, a experiência do público é fundamental para a realização do projeto. Na retrospectiva que abre no SESC Avenida Paulista no próximo mês, a espacialidade, as cores e a metáfora da transformação são eixos centrais. As peças que compõem a mostra são, em grande parte, representações paisagísticas expostas na forma de um grande labirinto, explorando conexões entre o mundo exterior e a introspecção, entre os diálogos de passado e presente. A cor é usada como linguagem universal, com a intenção de garantir a participação e a entrega do público.

Neste labirinto, que vai ocupar o 5º andar da unidade, o espectador vai encontrar uma narrativa que remonta a história do coletivo. A mostra receberá cerca de 30 papéis de parede, desde a 1ª criação do coletivo neste suporte. avaf pensa e cria papéis de parede como paisagens, projetados e redimensionados conforme os diferentes espaços expositivos que irão ocupar. Para avaf, os papéis de parede não seguem o estrito senso da palavra, não se resumem a uma padronagem repetida; pelo contrário, são remanejáveis, remixados e efêmeros. Ao mesmo tempo em que narram a história criativa do coletivo propondo um passeio por diferentes obras, épocas e formações de avaf, os papéis de parede assumem uma manifestação pictórica real e depois desaparecem, sintetizando a importância que a transformação assume para o próprio coletivo.

A mostra contempla trabalhos em outros suportes, como pintura, escultura, neon e vídeo. Os vídeos ampliam a experiência sensorial do espectador e funcionam como uma extensão dos papéis de parede, projetados borda a borda, bem como aparecem em peep shows. Uma das obras audiovisuais é a documentação da performance “House of Chroma”, assinada por avaf em colaboração com as artistas Mavi Veloso, Natasha Princess, Bruno Mendonça e João Paes, performada em diversas galerias e museus mundiais. O ensaio mostra uma das formações assumidas por avaf se preparando para entrar em cena. Um segundo vídeo compila backdrops feitos pelo coletivo para a DJ Honey Dijon, enquanto outro mostra diferentes frases que a sigla avaf pode assumir, com criações do coletivo e não só. A brincadeira de criar diversas frases a partir da sigla avaf foi apropriada pelo público e acabou por transformar, também, a significação do nome artístico do coletivo num projeto a várias mãos, sintetizando a essência de avaf – para quem tudo se transforma o tempo todo. Essa transformação constante a que o coletivo se submete repercute em suas representações: as obras questionam estereótipos e se convertem em confrontamento e lirismo. A instalação, nesse sentido, constrói uma identidade queer, não somente no sentido da identidade de gênero, mas também, e principalmente, no sentido de apresentar resultados artísticos que quebram o esperado.

No labirinto que compõe a mostra, há ainda duas salas imersivas e outras duas paredes com pinturas. A visita brinca com a essência do labirinto em promover uma experiência de se perder e se encontrar. O Diretor do SESC São Paulo, Danilo Miranda, sintetiza a experiência sensorial máxima que avaf propõe para esta retrospectiva: “Labiríntica e imersiva, ela faculta a possibilidade de os visitantes se relacionarem corporalmente com cores e formas, relativizando as fronteiras entre figuração e abstração. O projeto estético de avaf é ambicioso, conjugando códigos culturais imagéticos mediante a noção de ‘obra de arte total’, do original alemão Gesamtkunstwerk, por meio da superabundância de elementos plásticos. ‘alterações vividas absolutamente fantasiosas’ é uma instalação que convida os espectadores a se perceberem como parte de um ‘trabalho artístico total’”.

Serviço:

alterações vividas absolutamente fantasiosas  

Horários de visitação: até 30 de julho de 2023. Terça a sexta, das 10h às 21h30; sábados, das 10h às 19h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30.

Classificação etária: 14 anos

Onde: Arte I – 5º andar

Gratuito – Aberto ao público

SESC Avenida Paulista

Avenida Paulista, 119, São Paulo (SP)

Fone: (11) 3170-0800

Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m.

(Fonte: SESC SP)

Desmatamento do interior paulista provocou desaparecimento de 80 espécies de aves

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Orlando Santana/Pixabay.

Das 358 espécies de aves já mapeadas há algumas décadas em quatro unidades de conservação do interior do estado de São Paulo, apenas 278 foram registradas durante pesquisa de campo para identificar as aves remanescentes na região. O estudo, publicado na segunda-feira (22) na “Revista do Instituto Florestal”, sugere que algumas espécies podem estar desaparecendo das paisagens do interior paulista, especialmente as florestais.

O mapeamento foi realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO) entre setembro de 2021 e janeiro de 2022 na Reserva Biológica de Andradina e nas Estações Ecológicas de Marília, de Paulo de Faria e de Santa Maria. A pesquisa teve financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), IdeaWild e The Rufford Foundation.

As aves foram identificadas por meio de binóculos e também de seus sons e o critério para registro seguia o método da lista de dez espécies. Nele, as aves são anotadas em sequência, sem repetição, até a décima espécie e aquelas já registradas só são inscritas novamente nas próximas listas. Ao final, foi possível determinar o Índice de Frequência de Lista (IFL) para cada espécie por localidade. Também foram produzidos mapas de calor para visualizar onde a maior parte das espécies foi detectada desde o início dos inventários de aves nestas localidades. Além do mapeamento do número total, o estudo identificou cinco espécies endêmicas do Cerrado, uma da Mata Atlântica e cinco ameaçadas de extinção no estado.

O objetivo do trabalho é disponibilizar dados para ações de gestão, ecoturismo, educação ambiental e conservação, uma vez que há pouco conhecimento disponível e atualizado sobre as aves remanescentes nessas regiões. “O que se sabia era quase nada. A gente tinha a informação antiga, que embasou toda a nossa pesquisa, e agora a gente trouxe informação recente. O problema é que entre a antiga e a recente não tinha nada no meio do caminho”, afirma Vagner Cavarzere, um dos autores do estudo.

O que o pesquisador chama de ‘meio do caminho’ diz respeito a um período em que o interior paulista sofreu um processo intenso de desmatamento e degradação da vegetação. As poucas áreas preservadas foram as Unidades de Proteção Integral, que são pequenas em comparação àquelas do litoral, como o Parque Estadual da Serra do Mar. Segundo Cavarzere, os registros anteriores indicavam que algumas áreas próximas às que foram mapeadas tinham muito mais espécies, especialmente as florestais, que não foram encontradas no último mapeamento. “Existe um indicativo de que elas sumiram e nem as áreas de preservação de hoje conseguiram manter uma vegetação boa suficiente para manter essas comunidades ali”, explica o pesquisador.

O mapeamento ajuda a chamar atenção para a biodiversidade que ainda existe no interior de São Paulo, mas que está ameaçada. Para Cavarzere, as poucas áreas de mata nativas existentes que estão fora de unidades de conservação precisam ser delimitadas e preservadas para não sumirem e proverem ambiente para espécies florestais. “Uma área que a gente nem conhece ainda, que poderia ser uma região importante para pesquisa, pode deixar de existir em um futuro muito breve”, pontua.

(Fonte: Agência Bori)