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Camerata Filarmônica de Indaiatuba apresenta concerto Tons Natalinos

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Orquestra Guarany. Fotos: Divulgação.

Tons Natalinos é tema dos concertos de final de ano da Acafi – Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba, que serão apresentados em duas datas e locais: dia 7 de dezembro, às 20h30, no palco externo em frente à Prefeitura de Indaiatuba, e no dia 8 de dezembro, às 19h, no Mosteiro de Itaici. Participam a Orquestra Guarany, o Coro Cantares Adulto e Infanto-juvenil e alunos dos projetos Camerata Aprendiz, Camerata Livre e Camerata Comunidade, além de bailarinos da Danzano Espaço da Dança e das solistas Thayana Roverso e Nicole Teixeira. A direção artística e regência são da maestra Natália Larangeira.

O concerto marca também o encerramento das atividades dos projetos da Acafi em 2024. “Quem encabeça as apresentações é a Orquestra Guarany, nossa orquestra comunitária, e teremos participações de alguns músicos de nossa orquestra profissional, a Camerata Filarmônica de Indaiatuba”, destaca Natália. “Também participam o Coro Cantares Adulto e Infanto-juvenil e alunos dos projetos Camerata Aprendiz, Camerata Livre e Camerata Comunidade, sendo este último realizado em parceria com as secretarias de Cultura, Educação e Assistência Social da Prefeitura de Indaiatuba”, acrescenta.

Coro Antares Adulto.

Tons Natalinos será dividido em duas partes. “Na primeira, apresentaremos a Suíte do ballet O Quebra-Nozes, de Piotr Ilitch Tchaikovski, que traz danças típicas que remetem a várias culturas, como a russa, árabe, chinesa, entre outras”, conta a maestra. “Teremos momentos especiais, como o pas de deux com bailarinos da Danzano, com direção e adaptação de Giovanna Quitzau, e a valsa da apoteose final”.

Pout-pourri

A segunda parte do concerto conta com participações dos coros e solistas. “Teremos Panis Angelicus, de Cesar Franck, e o Dueto das Flores, de Léo Delibes, com solos de Thayana Roverso e Nicole Teixeira, que se repete em Sempre Libera, de Giuseppe Verdi, da ópera La Traviata, adianta Natália. “Para finalizar, teremos um grande pout-pourri com músicas natalinas chamado Christmas Festival, com arranjo de Leroy Anderson e a participação das duas orquestras e dos coros, e o grande final será com todos os alunos da Acafi tocando Noite Feliz e Jingle Bells, completa.

A apresentação do dia 8, na Igreja do Mosteiro de Itaici, segue a mesma programação. Os dois concertos têm entrada franca. A regência e direção artística são de Natália Larangeira, com a participação de Rafael Leandro Gouveira, Mariana Trento, Alexandre Cruz e Fernando Silveira Cardoso, também regentes da Acafi.

Solistas

Camerata Aprendiz.

A soprano paulistana Thayana Roverso, que já cantou em diversos países como China, Jordânia e Itália, é mestre em performance vocal pelo Conservatório Francesco Venezze em Rovigo, Itália, e cantou sob a regência de alguns dos melhores maestros do país. Em seu repertório estão importantes papéis como o de Nedda em I Pagliacci, de Leoncavallo; Juliette, em Romeo et Juliette, de Gounod; Morgana em Alcina, de Händel; Rosalinde e Adele em Die Fledermaus, de Strauss, e Musetta em La Bohème, de Puccini, entre outros.

Nicole Teixeira é Bacharel em Canto pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), pós-graduada em Canto e Expressão pela Alpha-racec e Canto Lírico pelo Coletivo das Artes. Em 2016 debutou em sua primeira ópera, uma montagem cênica de Combattimento di Tancredi e Clorinda, de Claudio Monteverdi, sob regência de Abel Rocha. Desde então, deu vida a diversos papéis e fez sua estreia na Sala São Paulo como solista da Grande Missa em Dó Menor, de Mozart, ao lado da Orquestra Filarmônica Sinos Azuis.

Serviço:

Tons Natalinos da Acafi

Direção artística e regência: Natália Larangeira

Com: Orquestra Guarany, Coro Cantares Adulto e Infantojuvenil e alunos dos projetos Camerata Aprendiz, Camerata Livre e Camerata Comunidade

Solistas: Thayana Roverso e Nicole Teixeira

Participação: Danzano Espaço da Dança

Dia 7 de dezembro, às 20h30

Local: palco externo em frente à Prefeitura de Indaiatuba

Endereço: Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 2.800, Jardim Esplanada

Aberto ao público

Dia 8 de dezembro, às 19h

Local: Mosteiro de Itaici

Endereço: Estrada Municipal José Boldrini, 170, Chácaras Videiras de Itaici

Entrada franca e por ordem de chegada.

(Com Fabio Alexandre/Acafi)

Exposição ‘Ausências’ abre dia 4/12 na Alesp

São Paulo, por Kleber Patricio

Na primeira imagem, Suzana Keniger Lisbôa, Milke Waldemar Keniger e Luiz Eurico Tejera Lisbôa. Na segunda, a ausência de Luiz, desaparecido pela ditadura. Fotos: Gustavo Germano.

Uma das referências no trabalho de memória política no país, o Núcleo de Preservação da Memória Política, apresenta a exposição Ausências Brasil, do fotógrafo argentino Gustavo Germano de 4 a 20 de dezembro. A abertura oficial será realizada no dia 4 de dezembro, às 19h, no Espaço Cultural V Centenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

A primeira versão de Ausências foi lançada em outubro de 2007, após um longo processo de busca para retratar, por meio de paralelos fotográficos, a ‘presença das ausências’ dos assassinados e desaparecidos da ditadura argentina. O fotógrafo Gustavo Germano retornou ao país 30 anos após o golpe militar de 1976 para, junto com familiares de desaparecidos políticos – incluindo a do próprio artista – recriar fotos antigas nos mesmos locais, agora marcadas pela ausência dos entes queridos.

Na primeira imagem, Suzana Keniger Lisbôa, Milke Waldemar Keniger e Luiz Eurico Tejera Lisbôa. Na segunda, a ausência de Luiz, desaparecido pela ditadura.

O projeto se expandiu para outros países da América Latina, retratando vítimas da Operação Condor, e chegou ao Brasil pela primeira vez em 2012 com a série Ausências Brasil. Nesta nova edição, a exposição contará com 12 histórias de desaparecidos brasileiros durante a ditadura, cobrindo locais do Ceará ao Rio Grande do Sul.

Além das fotografias, haverá uma série de atividades educativo-culturais, como visitas guiadas, rodas de conversa com ex-presos políticos e exibições de filmes relacionados ao tema, fomentando debates sobre os impactos da violência de Estado, tanto no passado quanto no presente. Com o objetivo de formar cidadãos mais conscientes e críticos, a exposição reflete sobre os abusos de poder, as perseguições e os desaparecimentos forçados ocorridos durante a ditadura militar no Brasil (1964–1985) e suas repercussões na atualidade. O Núcleo Memória é uma instituição dedicada à preservação da memória política e à promoção dos direitos humanos e conta com uma vasta agenda de ações, como as visitas mensais ao DOI-CODI/SP e os Sábados Resistentes no Memorial da Resistência de São Paulo.A exposição é realizada com o apoio do Deputado Estadual Antonio Donato e parcerias com diversas instituições, que possibilitaram a sua circulação por diferentes espaços públicos.

Serviço:

Exposição Ausências Brasil

De 4 a 20 de dezembro de 2024

Onde: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – Palácio 9 de julho – Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Moema, São Paulo, SP

Entrada gratuita

Horário de visitação: Segunda a sexta, das 8h às 20h; sábado e domingo fechado.

(Com Juliana Victorino/Agência Jacarandá)

Ocupação Cultural Jeholu leva ‘Awon Ohùn, Okun, Orun Aiyé – Vozes do Oceano, do Céu e da Terra’ ao teatro do Sesc Bom Retiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Pietro Dream.

A Ocupação Cultural Jeholu apresenta ‘Awon Ohùn, Okun, Orun Aiyé – Vozes do Oceano, do Céu e da Terra’ no teatro do Sesc Bom Retiro de 6 a 8/12, de sexta a domingo. O espetáculo musical e cênico, dividido em 4 Atos/Cena representativos de cada orixá encenado, traz os cânticos tradicionais de matrizes africanas em arranjos para solistas, coro e conjunto musical, com performance de dança no contexto da deidade de cada passagem do espetáculo. As cenas apresentarão os cantores como elemento central cênico a partir de movimentações coreográficas inspiradas nas simbologias dos orixás representados.

Reunindo cânticos dos orixás Exu, Omolu, Nanã Iemanjá e Oxalá feitos majoritariamente em terreiros de tradição nego/ketu, o show traz cânticos ancestrais negros e de domínio público, interpretados por corpo artístico que envolve percussão, violoncelo, piano, flauta e contrabaixo, além de dançarinos, arranjadores e pesquisadores. Projeção e recortes de trabalho audiovisual anteriores da Ocupação Jeholu e a narração pontual costurando os diferentes momentos completam a dramaturgia cênica do espetáculo.

Segundo informações coletadas em matéria no site Alma Preta Jornalismo, o diretor geral e artístico do projeto Felipe Brito destaca a importância dessas produções artísticas no combate à desinformação em uma perspectiva antirracista. De acordo com Brito, “A performance cênico-musical na linguagem audiovisual, no contexto aplicado neste projeto, tem como sentido apresentar a riqueza da musicalidade, da corporeidade existente dentro dos terreiros de candomblé, bem como em todo universo das matrizes africanas na diáspora africana no Brasil. É, ao meu ver, um potente instrumento de combate ao racismo religioso, por meio da sensibilidade, da musicalidade existente nas nossas comunidades”, afirma.

Ocupação Cultural Jeholu

Com 6 anos, a Ocupação Cultural Jeholu é um movimento político e cultural antirracista fundado pelo ativista Felipe Brito, que enlaça performances cênicas e musicais com ciclos formativos em educação antirracista. Em 2022 foram contemplados em dois editais culturais: o 2° Edital de Apoio à Cultura Negra, da Prefeitura Municipal de São Paulo, e o ProAC 39/2022, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, nos quais apresentaram, respectivamente, a websérie documental Enítí Lànà – Aquele que Abre o Caminho e Awon Ohun Okun, Orun Aiye – Vozes do Céus, do Oceano e da Terra. O primeiro apresenta a trajetória de Rafael Pinto, figura importante do ativismo negro nacional, em atividade, e foi exposto na 19ª Edição da Mostra Internacional do Cinema Negro – MICINE. O segundo é uma obra organizada em arranjos e gravações de cânticos das comunidades tradicionais de matrizes africanas, terreiros de candomblé, recriados em formato coral, com músicos, cantores e instrumentistas negros, que estreou em novembro de 2023, nas plataformas digitais da Ocupação Jeholu. Junto ao Hamburger Knabenchor – ALE (Meninos Cantores de Hamburgo) e Osusp – Orquestra Sinfônica da USP, o Jeholu esteve com coristas e cantores solistas negros na composição do 4º Festival de Música de Câmara do Sesc (2022), com a direção artística e musical do Maestro Luiz de Godoy, na execução da Missa de Santa Cecília do Padre José Maurício Nunes. Tem parceria com o Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos, integrado ao Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da FFLCH-USP. Integra a Coalizão Negra Por Direitos, tendo distribuído mais de três mil cestas básicas junto a campanha Tem Gente com Fome, no período da pandemia de Covid-19. Realizou mais de 60 atividades educativas e artísticas de agosto de 2018 a dezembro de 2021 e conta com mais de 50 parcerias em suas diversas áreas.

Serviço:
Ocupação Cultural Jeholu
Show Awon Ohùn, Okun, Orun Aiyé – Vozes do Oceano, do Céu e da Terra
De 6 a 8/12 | sexta e sábado às 20h; domingo às 18h
Ingressos: R$18 (Credencial Plena), R$30 (Meia) e R$60 (Inteira)
Local: teatro (291 lugares) – 10 anos

Venda de ingressos disponíveis pelo APP Credencial Sesc SP, no site sescsp.org.br/bomretiro, ou nas bilheterias

Estacionamento do Sesc Bom Retiro – (vagas limitadas): O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais e bicicletário. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529. Valores: R$8 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Credencial Plena). R$17 a primeira hora e R$4 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos: R$11,00 (Credencial Plena). R$21,00 (Outros).

Horários: Terça a sexta: 9h às 20h; sábado: 10h às 20h; domingo: 10h às 18h. Importante: Em dias de evento à noite no teatro, o estacionamento funciona até o término da apresentação.

Transporte gratuito: O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito circular partindo da Estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz. Consulte os horários disponíveis de acordo com a programação no link https://tinyurl.com/3drft9v8.

Sesc Bom Retiro

Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos, São Paulo, SP

Telefone: (11) 3332-3600

Siga o @sescbomretiro nas redes sociais: Facebook, Instagram, Youtube 

Fique atento se for utilizar aplicativos de transporte particular para vir ao Sesc Bom Retiro: É preciso escrever o endereço completo no destino, Alameda Nothmann, 185; caso contrário, o aplicativo informará outra rota/destino.

(Com Flávio Aquistapace/Assessoria de Imprensa Sesc Bom Retiro)

Theatro São Pedro apresenta recital de gala da Academia de Ópera

São Paulo, por Kleber Patricio

O Theatro São Pedro apresenta o recital de gala da Academia de Ópera do Theatro São Pedro no sábado, 7 de dezembro, às 20h, no encerramento da temporada de música de câmara. Na ocasião, os cantores da Academia, um dos grupos de formação ligados ao teatro, estarão acompanhados dos pianistas Daniel Gonçalves e Michiko Licciardi em uma noite que apresenta ao público diversas composições marcantes da ópera mundial. O programa inicia com Cantos 63.7 e 16, de Hildegard Von Bingen (1098–1179), tendo na sequência A Flauta Mágica KV 620, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756–1791) e Cinderela, de Pauline Viardot (1821–1910).

O concerto terá duas obras de Georges Bizet (1838–1875), O Pescador de Pérolas e Carmen, assim como as peças Guillaume Tell, de Gioachino Rossini (1792–1868), Lakmé, de Léo Delibes (1836–1891) e Candinho, do brasileiro João Guilherme Ripper (1959-). No encerramento, destaque para as composições La montagne noire, de Augusta Holmès (1847–1903) e Le Nozze di Figaro, de Mozart.

Por meio de conteúdo programático ligado ao gênero operístico, a Academia promove oportunidades práticas de desenvolvimento artístico aos jovens cantores com a realização de espetáculos encenados com orquestra e formações de câmara. A proposta pedagógica contempla uma grade contínua de atividades, como aulas, workshops, concertos cênicos e montagens líricas, a fim de preparar os alunos para o mundo profissional.

A temporada da Academia de Ópera do Theatro São Pedro conta com patrocínio do Bank of America (Master), Crédit Agricole (Prata) e Cultura Inglesa (Bronze), com apoio cultural Haganá, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é uma realização da Santa Marcelina Cultura, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Serviço:

Recital de Gala – Academia de Ópera do Theatro São Pedro

Academia de Ópera do Theatro São Pedro

Daniel Gonçalves, piano

Michiko Licciardi, piano

HILDEGARD VON BINGEN (1098–1179)

Cantos 63.7 e 16

Deus enim rorem / Caritas

WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756–1791)

A Flauta Mágica KV 620

Zuhilfe, zuhilfe!

WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756–1791)

A Flauta Mágica KV 620

Bei Männern, welche Liebe fühlen

PAULINE VIARDOT (1821–1910)

Cinderela

Nous sommes assaillis par cette vile engeance

GEORGES BIZET (1838–1875)

O Pescador de Pérolas

Léïla! Léïla!…Dieu puissant, le voilà! Ton coeur n’a pas compris le mien

GIOACHINO ROSSINI (1792–1868)

Guillaume Tell

C’est lâ, cet archer redoutable

LÉO DELIBES (1836–1891)

Lakmé

Dôme Épais (Dueto das Flores)

GEORGES BIZET (1838–1875)

Carmen

Nous avons en tete une affaire

JOÃO GUILHERME RIPPER (1959-)

Candinho

Será que ela vem?

AUGUSTA HOLMÈS (1847–1903)

La montagne noire

Aslar, vous a sauvés

WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756–1791)

Le Nozze di Figaro

Finale Atto Secondo

Concerto: 7 de dezembro | sábado, 20h

Classificação etária: Livre

Ingressos: R$20 (meia) e R$40 (inteira)

Acesse aqui.

Theatro São Pedro

Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país. Agora o Theatro São Pedro inicia uma nova fase, respeitando sua própria história e atento aos novos desafios da arte, da cultura e da sociedade.

(Com Julian Schumacher/Santa Marcelina Cultura)

Itália: um legado artístico que transforma o mundo e atrai brasileiros em busca de história e cultura

Itália, por Kleber Patricio

Foto: Carina Baumgartner/Unsplash.

A Itália é mundialmente reconhecida como uma das maiores referências culturais e artísticas da humanidade, abrigando um vasto e impressionante acervo de obras que transcendem gerações e continentes. Do Renascimento ao Barroco, o país foi o berço de artistas visionários cujas obras definiram não apenas a estética de sua época, mas estabeleceram padrões que continuam a influenciar o mundo. Personalidades como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Caravaggio e Botticelli são figuras centrais dessa tradição artística que fez da Itália um ícone da criatividade e do conhecimento humano.

A grandiosidade das obras desses mestres italianos e o valor cultural que a Itália preserva são elementos que tornam o país um verdadeiro santuário para amantes da arte e do patrimônio histórico. Para Lucas Regiolli, sócio-fundador da Pátria Cidadania, que auxilia brasileiros na obtenção da cidadania italiana, o interesse pelo país é mais do que uma atração pela beleza; é uma conexão com uma herança universal. “Muitos brasileiros têm um vínculo familiar com a Itália e, para muitos, esse vínculo se amplia pela paixão pela arte e pela cultura italianas. A Itália oferece algo único: a chance de viver em um local onde a história e a arte estão em cada esquina, em cada praça, em cada museu”, comenta Regiolli.

As contribuições da Itália para a arte mundial são vastas. Durante o Renascimento, Florença se tornou o centro de uma revolução artística e cultural que deu ao mundo obras como a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, e a icônica escultura Davi, de Michelangelo. O movimento não só introduziu novas técnicas, como o uso da perspectiva e do realismo nas representações humanas, mas também ajudou a consolidar uma visão humanista que influenciou filosofias e artes ao redor do mundo. “Viver em um país com um legado artístico tão profundo é uma experiência transformadora. É como estar cercado por um museu a céu aberto, onde a beleza e a história são parte do dia a dia”, explica Lucas Regiolli.

Além do Renascimento, o Barroco italiano, com mestres como Caravaggio e Bernini, trouxe uma explosão de dramatismo e intensidade emocional, influenciando artistas em toda a Europa. Roma e seus arredores ainda preservam algumas das obras mais significativas dessa época, como as impressionantes esculturas de Bernini na Basílica de São Pedro. “A Itália não é só sobre admirar obras de arte; é sobre sentir a intensidade de cada período histórico”, afirma Regiolli. “Muitas das pessoas que nos procuram na Pátria Cidadania relatam que um dos motivos para querer viver na Itália é a sensação de conexão profunda com a história que o país oferece. É um privilégio poder experimentar essa riqueza cultural de forma tão próxima.”

Além dos grandes mestres, a Itália também desempenhou um papel vital na arquitetura, com edifícios icônicos que vão desde as catedrais góticas até os palácios renascentistas e barrocos. A Capela Sistina, com o famoso teto pintado por Michelangelo, e a Basílica de São Pedro são alguns dos tesouros arquitetônicos que atraem milhões de turistas todos os anos e reafirmam a importância da preservação da arte e da história.

A influência da Itália no mundo da arte também se estende à moda, ao design e ao cinema. No século XX, movimentos como o Neorrealismo Italiano no cinema, liderado por diretores como Federico Fellini e Roberto Rossellini, trouxeram uma nova maneira de contar histórias visuais, que influenciou cineastas em todo o mundo. Além disso, o país é líder no design e na moda, consolidando-se como uma referência que vai além das galerias e museus, alcançando também as ruas e as passarelas.

Lucas Regiolli. Foto: Divulgação.

Regiolli conclui que o fascínio pela Itália não é apenas uma questão de admiração, mas uma oportunidade de aprendizado e crescimento pessoal. “Quando você vive na Itália, aprende a valorizar o patrimônio cultural, a respeitar a história e a entender a importância da arte na construção da sociedade. É um aprendizado constante, e é esse desejo de conexão que leva muitos brasileiros a buscarem um lugar nesse país tão especial”, ressalta.

Para o mundo, a Itália é mais do que uma fonte de obras de arte inestimáveis; é um símbolo de uma tradição que preserva e celebra a criatividade humana. E para os brasileiros que escolhem fazer parte dessa história, é uma oportunidade de viver e apreciar um dos maiores legados artísticos e culturais que a humanidade já conheceu.

(Com Tadeu Chainça/Boost Assessoria de Imprensa)