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Polo Astronômico de Amparo oferece curso ‘Tópicos de Astronomia’ no dia 27 de maio

Amparo, por Kleber Patricio

Fotos: Carlos Mariano.

O Polo Astronômico de Amparo (SP) está com inscrições abertas para o curso de difusão científica “Tópicos de Astronomia”. As aulas teóricas e práticas ocorrem no dia 27 de maio (sábado), das 9h às 18h, na sede do complexo, na cidade do interior paulista.

O curso é voltado para pessoas a partir de 13 anos de idade. Ao todo são oferecidas 50 vagas e o investimento é de R$190 (valor único). A inscrição pode ser feita por meio do site oficial do Polo Astronômico de Amparo (www.poloastronomicoamparo.com.br) ou pelo telefone (19) 99295-9586 (WhatsApp).

As aulas serão ministradas pelo professor doutor Orlando Rodrigues Ferreira, astrônomo e pesquisador em Educação Científica. Ele é doutor em Ciências e Matemática, mestre em ensino de Ciências, pós-graduado em Astronomia, licenciado em Filosofia e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e pesquisas em Ciência, Tecnologia e Sociedade (NIEPCTS), da Universidade Cruzeiro do Sul.

Doutor Orlando Rodrigues Ferreira é ainda sócio profissional da Sociedade Brasileira de História e Ciências (SBHC), sócio efetivo da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Sociedade Brasileira de Astrobiologia (SBAstrobio).

Sobre o programa do curso

O conteúdo do curso “Tópicos de Astronomia” aborda temas como asterismos e constelações, sistema solar, fases da Lua, sistemas de coordenadas, movimentos da Terra e eclipses. As aulas práticas serão desenvolvidas no Planetário.

A programação ainda conta com atividades práticas no Observatório do complexo. Todos os participantes receberão o certificado de conclusão do curso.

Polo Astronômico em Amparo: é fácil chegar

O Polo Astronômico de Amparo, construído em uma área de 60 mil metros quadrados, às margens da Serra da Mantiqueira, foi inaugurado em setembro de 2015 em um espaço privilegiado a cerca de 1.000 metros de altitude.

O complexo fica a 15 minutos do perímetro urbano de Amparo, com acesso pelo km 29 da Rodovia Benevenuto Moretto (SP-095), que liga Amparo a Bragança Paulista, bairro do Sertãozinho.

Serviço:

Curso de difusão científica “Tópicos de Astronomia”

Aulas teóricas e práticas: Professor doutor Orlando Rodrigues Ferreira

Local – Polo Astronômico de Amparo

Endereço – Rodovia Benevenuto Moretto (SP-095), Amparo-Bragança Paulista, Km 29, bairro do Sertãozinho, Amparo-SP

Data – 27 de maio, sábado

Horário – 9h às 18h

Vagas – 50

Idade recomendada – A partir de 13 anos

Investimento – R$ 190

Informações e inscrições – www.poloastronomicoamparo.com.br e (19) 99295-9586 (WhatsApp)

(Fonte: Rota Comunicação e Assessoria)

IMS e IHF promovem seminário internacional sobre Hercule Florence

São Paulo, por Kleber Patricio

Hercule Florence – Fotografia de rótulos de farmácia à esquerda (acervo IHF) e retrato do inventor à direita.

O artista-inventor Hercule Florence (1804–1879) será o tema do Seminário Internacional “Cento e noventa anos dos experimentos fotográficos de Hercule Florence” – com apresentação dos resultados das análises científicas que comprovam suas conquistas pioneiras. Organizado pelo Instituto Moreira Salles (IMS) e pelo Instituto Hercule Florence (IHF), o evento será realizado nos dias 23 (terça) e 24 (quarta) de maio, das 9h às 18h30, no IMS Paulista (Avenida Paulista, 2424 – São Paulo, SP).

O seminário marca a celebração de Hercule Florence, um dos mais interessantes e notáveis estrangeiros que se estabeleceram no Brasil no século XIX. Além de inventor, Florence foi desenhista, pintor, tipógrafo, naturalista e é reconhecido internacionalmente como um dos pioneiros na descoberta dos processos fotográficos.

O evento tem como principal tema a divulgação dos resultados das análises físico-químicas realizadas em 2022 de três objetos de Florence – duas fotografias, uma de um diploma maçônico e uma de rótulos de farmácia de 1833 (acervo do IHF), e uma fotografia de rótulos de farmácia (acervo do IMS) – por meio de uma parceria inédita entre quatro instituições de três continentes: o IMS e o IHF, de São Paulo, Brasil, o Getty Conservation Institute (GCI), de Los Angeles, EUA, e o Laboratório HERCULES da Universidade de Évora, Portugal. O encontro abordará também outros assuntos relacionados ao inventor.

Entre os convidados internacionais do seminário estão os pesquisadores Art Kaplan (Getty Institute) e António Candeias (Universidade de Évora), responsáveis pelas análises laboratoriais, e os pesquisadores Grant Romer e Ariadna Romer (Academy of Archaic Imaging, de Rochester, EUA), consultores especiais das análises.

Entre os participantes brasileiros estão os professores Boris Kossoy (ECA-USP) e Márcia Rizzutto (Física, USP) e os pesquisadores do IMS, Millard Schisler (gestor de acervo) e Sergio Burgi (coordenador de fotografia), além da pesquisadora superintendente do IHF, Francis Melvin Lee, todos consultores especiais das análises.

A programação contará ainda com as participações de Patricia de Filippi (especialista em conservação), Maria Inez Turazzi (Historiadora, UFF/Labhoi e CBHA), Iara Schiavinatto (Instituto de Artes, Unicamp), Antonio Fatorelli (UFRJ), Fernanda Pitta (MAC-USP), Silvana Bahia (Olabi), Ingrid Hoelzl (teórica visual) e dos artistas visuais Adrià Julià, Letícia Ramos e Lívia Melzi.

As inscrições já estão abertas e são gratuitas, sujeitas à lotação da sala. É possível se inscrever separadamente para cada dia do evento ou para ambos pelos seguintes links: dia 23/5 e dia 24/5.

O seminário terá transmissão ao vivo pelo YouTube do IHF e pelo YouTube do IMS com tradução simultânea para o português e descrição em libras. A gravação do evento será disponibilizada posteriormente nos canais digitais dos realizadores, legendada e com descrição em libras.

As análises fotográficas

Ao longo do segundo semestre de 2022 foram realizadas, em Portugal, diversas análises laboratoriais para determinar os materiais e as técnicas utilizadas por Hercule Florence em seus primeiros trabalhos fotográficos e reproduções gráficas.

As imagens foram investigadas no Laboratório Hercules da Universidade de Évora com equipamentos de última geração, como o XRF e SEM-EDX, por especialistas mundiais em conservação, tendo à frente o cientista Art Kaplan, do Getty Institute, e António Candeias, professor titular do departamento de química e bioquímica e pesquisador sênior do Laboratório Hercules. Participaram como consultores especiais os professores Márcia Rizzutto (Física, USP) e Boris Kossoy (ECA-USP), os pesquisadores do IMS, Millard Schisler e Sergio Burgi, além da pesquisadora superintendente do IHF, Francis Melvin Lee.

Os objetos analisados foram: uma fotografia de um diploma maçônico contendo prata metálica e uma de rótulos de farmácia de 1833, do acervo do IHF, e uma fotografia também de rótulos de farmácia, do acervo do IMS, ambas contendo ouro metálico. Toda as análises foram embasadas pelos relatos dos experimentos de Florence descritos em seu manuscrito L’Ami des Arts livré a lui-même (publicado pelo IHF e disponível para download no site da instituição).

Para Art Kaplan, “o que Hercule Florence realizou trata-se realmente uma pré-história da fotografia. Ele estava um passo à frente, empregando determinados elementos muito antes do que estes fossem comumente utilizados no processo fotográfico. As imagens analisadas são provavelmente as mais antigas e bem sucedidas sobreviventes de experimentos que utilizaram somente a ação da luz em uma superfície quimicamente sensibilizada com ouro e prata. Imagens de outros pioneiros da fotografia também utilizaram este processo, porém, estas escureciam rapidamente”.

As análises terão seus processos e resultados abordados no seminário e têm previsão de publicação no final do mês de maio no site do Getty Institute, quando serão disponibilizadas integralmente ao público.

Quem foi Hercule Florence

Hercule Florence (1804–1879) nasceu em Nice, à época ocupada pelo exército revolucionário francês, e desembarcou no Rio de Janeiro em 1824, sendo contratado com apenas 20 anos de idade como segundo desenhista da Expedição Langsdorff (1825 a 1828), missão científica que percorreu mais de 13 mil quilômetros de São Paulo ao Grão-Pará, a maior parte por navegação fluvial, do Tietê até ao rio Amazonas. Florence documentou em seus diários e desenhos as impressões sobre a paisagem, a fauna e a flora dos locais por onde passou. Após a expedição, se estabeleceu em Campinas (antiga Vila de São Carlos), SP, dedicando-se aos seus inventos e experiências. Saiba mais aqui.

No Brasil, a referência fundamental para o estudo da trajetória de seu legado é o livro do historiador Boris Kossoy “Hercule Florence: a descoberta isolada da fotografia no Brasil” (4ª edição Edusp/2021). Florence tem sido também cada vez mais reconhecido internacionalmente como um dos pioneiros do processo fotográfico, com citações em importantes publicações internacionais sobre história da fotografia, como “A World History of Photography”, de Naomi Rosenblum (Abeville, Nova York, 1984); “Les Multiples Inventions de la Photographie”, org. Jean-Pierre Bady, com artigo de Boris Kossoy (Association Française pour la Diffusion du Patrimoine Photographique, Paris, 1989); “Seizing the light: A History of Photography”, de Robert Hirsch (McGraw-Hill, Nova York, 2000); e “The Thames & Hudson Dictionary of Photography”, editado por Nathalie Herschdorfer (2015). Sua obra foi tema, ainda, de mostra no Nouveau Musée National de Monaco, entre março e setembro de 2017.

Sobre o Instituto Moreira Salles

O Instituto Moreira Salles, fundado em 1992 pelo embaixador e banqueiro Walther Moreira Salles (1912–2001), está presente em três cidades brasileiras: Poços de Caldas, Rio de Janeiro e São Paulo. Seu importante acervo está distribuído em quatro áreas: Fotografia (2,5 milhões de imagens), Música (cerca de 50 mil discos de 78 rotações), Iconografia (10 mil desenhos e gravuras e arquivos pessoais de artistas gráficos) e Literatura (com cerca de 150 mil itens de biblioteca e arquivos pessoais de autores), com destaque para as coleções com fotografias de Marc Ferrez, Marcel Gautherot e José Medeiros, as discotecas de Humberto Franceschi e J.R. Tinhorão, o acervo de Pixinguinha e os arquivos de escritores como Ana Cristina Cesar, Rachel de Queiroz, Otto Lara Resende e Carlos Drummond de Andrade. O IMS organiza e recebe em seus centros culturais exposições de fotografia e de artes visuais de artistas brasileiros e estrangeiros, promove mostras de cinema e espetáculos musicais, publica catálogos de exposições, livros de fotografia, literatura e música e duas revistas: a ZUM, sobre fotografia contemporânea, e a serrote, de ensaios sobre arte, política e literatura. O acesso aos centros culturais e a várias de suas atividades é gratuito. Saiba mais.

Sobre o Instituto Hercule Florence

O Instituto Hercule Florence de Estudos da Sociedade e Meio Ambiente do Século XIX Brasileiro tem como interesse central reunir, preservar e divulgar todo o acervo disponível sobre o artista, viajante e inventor Hercule Florence (1804–1879), além do pensamento e da difusão do Brasil oitocentista, objetivando a pesquisa, conservação e divulgação de documentos textuais, iconográficos e fotográficos relativos ao século XIX brasileiro. Preservar esse passado, refletir e produzir conhecimento a partir dele é uma forma de contribuir para o entendimento do presente. Saiba mais.

Serviço:

Seminário Internacional Cento e Noventa Anos dos Experimentos Fotográficos de Hercule Florence – com apresentação dos resultados da pesquisa científica que comprovam suas conquistas pioneiras

Datas: 23 (terça) e 24 (quarta) de maio

Horário: das 9h às 18h30

Local: IMS Paulista

Avenida Paulista, 2424 – São Paulo, SP

Inscrições: Entrada gratuita, com inscrição prévia, sujeita à lotação da sala. As inscrições podem realizadas separadamente para cada dia do evento ou para ambos os dias pelos links

23/5 e 24/5

Veja a programação completa aqui.

(Fonte: IMS Paulista)

“A Arte que nos Habita”: exposição volta a São Paulo depois de temporada em Bruxelas

São Paulo, por Kleber Patricio

As curadoras Angela de Oliveira a Ana Arcioni se movimentam para levar a andamento em São Paulo a terceira edição da exposição “Arte que nos Habita”, que foi apresentada recentemente na Bélgica (Bruxelas). As curadoras da Arte2 (@_arte2_) estarão unidas com a exposição “A arte no tempo” sob curadoria de Junia Melluns e Georg Vine Boldt.  De 5 a 28 de maio, das 11 às 20h, a Galeria Objectos do Olhar exibe obras dos mais variados estilos dos artistas Amin, Ana Arcioni, André Senna, Andrea Noronha, Andréa Scarpellini, Carlos Eduardo Leal, Cris Hettich, Fabiano Moraes, Fernanda Paneque, Fátima Tosca, Flávia Junqueira, Flávia Kusller, Giovana Abreu, Gisele Faganello, Gualton Remo, Ita Stockinger, Joyce Chwartzmann, Juarez Oliveira, Lenny Lopes, Luiz Laranjeira, Mariângela Rettore, Mário Chrispim, Patricia Di Basso, Pedro Rosseti, Salete Venzon, Samora Délcio, Silvana Ravena, Tiago Lopo, Vera Lúcia Pereira e Walter Macedo Filho, além dos artistas da “A arte no Tempo”.

Com uma programação formatada por convidados, a exposição recebe Carlos Eduardo Leal –Samara Sieber, João Jorge Cardoso, Claudia Franco (11/5 às 18h30) e Walter Macedo Filho (12/5 às 18h30).

Os convidados

A artista Gisele Faganello. Foto: divulgação.

Carlos Eduardo Leal é escritor, psicanalista, professor universitário e artista plástico. Doutor em Psicologia Clínica (PUC-RJ), o autor já publicou romances, além de livros de poesia e ensaio. O autor é consultor da Revista Eletrônica Psicanálise e Barroco e atua também como diretor e coordenador do “Veredas: Transmissão em Psicanálise”, um seminário de formação permanente em psicanálise. Escreveu, ainda, diversos artigos de psicanálise, publicados em revistas nacionais e estrangeiras, com foco, principalmente, na obra de Clarice Lispector. Como artista plástico, já participou de várias mostras individuais e coletivas.

Samara Sieber – redatora sênior na Publicis Health, manifesteira, contadora de histórias poéticas.

Para o mundo artístico, o arquiteto João Jorge Cardoso, de 61 anos, ainda é desconhecido. Mas, apesar disso, João Jorge, de Itapetininga (SP), possui mais de 1,6 mil obras de arte, entre canções, poesias e livros infantis. O acervo começou a ser feito há 35 anos, na década de 1980, e nunca havia sido publicado até que durante a pandemia lançou seu primeiro CD e seu primeiro álbum com 16 títulos infantis. São 630 canções do estilo MPB, todas gravadas em voz e violão, cerca de 500 poemas, aproximadamente 200 cartoons, cerca de 400 histórias em quadrinhos e uns 100 livros infantis. Para ele, fazer arte é natural.

Claudia Franco é empresária e tem 62 anos. Com 83,4 mil seguidores no Instagram, aborda temas como envelhecer, longevidade com saúde. É também embaixadora @specializedbr @thule_br. Fundou a @ciclofemini e a @moodacademy.

Walter Macedo Filho é dramaturgo, jornalista, roteirista, escritor e gestor cultural. Integrou o Círculo de Dramaturgia do Centro de Pesquisa Teatral, coordenado por Antunes Filho.

Os artistas são:

Beto Tozzi  @tozzibeto

Ciça Callegari  @cicacallegari

Cinthia Picelli  @cinthia_picelli

Delfina Reis  @delfinarenckreis

JackieLB  @exposjackie

Laura Geracitano  @laurageracitano

Mauricio Felippe  @fephe.felippe

Ricardo Negraes  @ricardonegraes

Sérgio Carneiro.

Espetáculo de teatro-baile “A Casa de Farinha do Gonzagão – 10 anos de chão!” leva música e comida boa para o palco

São Paulo, por Kleber Patricio

Elenco de “A Casa da Farinha do Gonzagão – 10 anos de chão!”, teatro-baile realizado pela CTI – Cia. Teatro da Investigação. Foto: Samara Neves.

O teatro é, essencialmente, a arte do encontro. E a CTI – Cia. Teatro da Investigação – Teatro-Baile evoca esse sentimento acolhedor no espetáculo “A Casa da Farinha do Gonzagão – 10 anos de chão!”, que faz seis apresentações gratuitas em espaços da cidade – CEU Parque Anhanguera, CIEJA Perus, CEU Parque Bristol, Espaço Cultural Inventivos, Teatro Arthur Azevedo (no estacionamento), CEU Tremembé e Parque Raul Seixas, em entre 5 de maio e 25 de junho.

O trabalho estreou em 2012 para celebrar o centenário de nascimento de Luiz Gonzaga e, ao longo dessa década, já participou de 35 mostras e festivais pelo Brasil. “Estamos sempre repensando esse texto para nos adequarmos aos questionamentos do nosso tempo. Por ter protagonismo feminino, queremos evitar falas machistas, por exemplo”, conta Edu Brisa, diretor e dramaturgo da peça.

Foto: Samara Neves.

A obra define-se como um teatro-baile, pois envolve música, dança e culinária. Os espectadores são convidados a experimentar diferentes sensações por meio das canções e das comidas típicas do Nordeste servidas durante a apresentação. Toda a experiência é acolhedora e procura despertar uma memória afetiva no público.

Sobre a história

O ponto de partida da encenação são canções eternizadas por Gonzagão. “Entendemos que, para homenagear o Rei do Baião, precisávamos homenagear os fãs dele, que gostam de dançar forró e de comer uma paçoquinha e um baião de dois. E esses elementos estão no espetáculo. Então, criamos personagens ficcionais a partir das letras desse grande compositor”, detalha o dramaturgo.

Essas figuras são transportadas para uma casa de farinha – espaço considerado a cozinha do sertão – e se sentem livres para compartilhar as suas histórias. A peça é uma maneira de o grupo investigar o modo de vida do brasileiro comum, gerando uma forte identificação com a plateia.

Foto: Alécio Cesar.

“Apresentamos muitas vezes espetáculo ‘A Casa da Farinha do Gonzagão – 10 anos de chão!’ em ruas e praças pelo país. E é muito legal ver como as pessoas se envolvem com o trabalho. Elas se sentem representadas e importantes. Um dos depoimentos mais bonitos que recebemos foi sobre o baião de dois. Em uma apresentação em São José dos Campos, um espectador veio nos agradecer, porque o baião de dois de verdade precisa ter coentro e pimenta e nós fizemos certo”, lembra-se o diretor.

Por retratar de maneira singular os desejos, infortúnios e a labuta cotidiana de quem vive no Brasil, Gonzagão tem uma obra atemporal. Para a companhia, suas canções têm uma alegria que renova, em cada um, a esperança de dias melhores.

Dessa maneira, o espetáculo configura-se como uma grande festa. “É um momento de comunhão, em que o público se converte automaticamente em atuador”, completa Brisa.

Sinopse | Teatro-Baile baseado na obra de Luiz Gonzaga. Os personagens das músicas do Rei do Baião são transportados para uma casa de farinha, a cozinha do sertão, e lá, em sua intimidade criativa, têm a chance de contarem seus “causos” e suas vidas.

FICHA TÉCNICA

Dramaturgia e direção: Edu Brisa

Atuadores: Cris Camilo, Beto Bellinati, Juliana Grifes, Odília Nunes, Val Ribeiro e Edu Brisa

Músicos: Bia Nascimento, Fefê Camilo e Harry De Castro

Cenário: Thapióca

Figurinos: Ana Cristina Ramos, Selma Paiva e Samara Neves

Direção musical: Harry de Castro

Sonoplastia: Samara Neves

Preparação musical: Fernando Alabê

Preparação corporal e vocal: Carlos Simioni – Lume Teatro

Treinamento de máscaras: Cida Almeida

Orientação em Teatro Popular: Ednaldo Freire.

Serviço:

“A casa de farinha do Gonzagão – 10 anos de chão!”

Duração: 65 minutos | Classificação: Livre

12/5, sexta-feira, 19h

CIEJA Perus – Rua Francisco José de Barros, 160 – Vila Inácio, São Paulo – SP

19/5, sexta-feira, 19h

CEU PQ Bristol – Rua Prof. Artur Primavesi, s/n – Parque Bristol, São Paulo – SP

28/5, domingo, 16h | Virada Cultural

Estacionamento do Teatro Arthur Azevedo – Av. Paes de Barros, 955 – Alto da Mooca, São Paulo – SP

2/6, sexta-feira, 19h

CEU Tremembé – Rua Adauto Bezerra Delgado, 94 – Parque Casa de Pedra, São Paulo – SP

25/6, domingo, 14h

PQ Raul Seixas – Rua Murmúrios da Tarde, 211 – Conj. Res. José Bonifácio, São Paulo – SP

Sempre uma hora antes das apresentações terá compartilhamento de processo com o público.

Siga o CTI – Teatro baile nas redes: https://www.instagram.com/teatrobaile/.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

“Glória” de Vivaldi com a Associação de Canto Coral é o destaque no dia 13 de maio na Paróquia dos Sagrados Corações, na Tijuca

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Ana Luiza Gomes.

“O órgão é um instrumento cósmico pois reúne todas as vozes do universo.” (Papa Bento XVI)

No dia 13 de maio, sábado, às 17h30, um concerto inesquecível será realizado com o órgão de tubos, recém-restaurado pelo Atelier de Órgão e Piano Canoinhas, da Paróquia dos Sagrados Corações, na Tijuca. No programa, “Glória” de Vivaldi, com Coros Sinfônicos e de Câmara da Associação Canto Coral, tendo como solistas Dani Sardinha (soprano) e Kassia Lima (mezzo-soprano). No órgão, Benedito Rosa e na regência, Miguel Torres.

Convidada para o evento, a Associação de Canto Coral (ACC), fundada em dezembro de 1941, tem um papel importantíssimo no cenário da música clássica no Brasil. É objetivo da instituição divulgar a herança musical brasileira e as grandes obras do repertório internacional.

Concertos no Brasil e no exterior, assim como gravações das principais obras corais do nosso período colonial, marcaram esses mais de oitenta anos de atividades ininterruptas que elevaram a música coral ao mesmo patamar da música sinfônica.

“Para nós da Associação de Canto Coral é uma honra participar desse relevante fato no cenário musical do Rio de Janeiro que é a reinauguração do órgão Bohn, da Paróquia dos Sagrados Corações, pois como instituição musical que há 82 anos ininterruptos promove concertos corais na cidade, vê um instrumento como esse novamente em utilização é de extrema importância, não só para os atos litúrgicos da igreja, como para a cidade do Rio de Janeiro”, ressalta o maestro Miguel Torres.

“Nós, integrantes dos coros de câmara e sinfônico, nos sentimos honrados e muito felizes em participar desse concerto. Sabemos da importância de termos instrumentos em perfeitas condições para que as nossas apresentações sejam executadas em toda a sua plenitude. Glória de Vivaldi, será um marco para a história musical de nossa cidade”, destaca a cantora do coro sinfônico, Susan Souto.

Sobre o órgão

Considerado o rei dos instrumentos, o órgão de tubos é um dos mais antigos do mundo. Surgiu na França, onde era chamado de órgão sinfônico. Silenciado por quase três décadas, esse órgão de tubos da marca ‘’Bohn’’, fabricado na cidade de Novo Hamburgo-RS em 1961 por João Edmundo Bohn, voltará a ecoar seu som pela Paróquia dos Sagrados Corações.

“Assim que cheguei, vários paroquianos me perguntavam: “Padre, vamos reformar o órgão?”. Eu respondia: “Sim, num futuro próximo e conto com a sua ajuda. Entre os muitos desafios na paróquia, especialmente neste tempo já quase pós-pandemia, um deles seria o trabalho de incentivar a comunidade paroquial para fazermos a reforma do Órgão de Tubos. Tendo o apoio da comunidade, vendo o grande valor que o órgão já teve na vida da Paróquia e que poderia recuperar em parte sua importância, a quase totalidade dos paroquianos assumiu este desafio. Que este dia fique marcado na história da Paróquia e no coração dos paroquianos, que quando queremos e estamos unidos, podemos realizar grandes coisas. Que continuemos nosso trabalho e missão juntos”, afirma Sérgio Stein, pároco da Paróquia dos Sagrados Corações.

Sobre a Associação de Canto Coral (ACC)

A fundadora e primeira diretora musical, Cleofe Person de Mattos, musicóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, estudou e descobriu obras de compositores do nosso passado musical, especialmente as do Padre José Maurício Nunes Garcia. Desta pesquisa resultou o resgate e a difusão de grande número de obras do nosso passado colonial.

A Associação de Canto Coral atuou com grandes orquestras sob a direção de maestros renomados internacionalmente, como Igor Stravinsky, Karl Richter, Victor Tevah, Sir Colin Daves, Helmuth Rilling, Jacques Pernoo e diretores brasileiros de prestígio, como Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Isaac Karabtchevsky, Alceo Bocchino, Benito Juarez e Henrique Morelenbaum, entre outros.

Sua numerosa discografia inclui autores nacionais, como José Maurício Nunes Garcia e os setecentistas mineiros; os nacionalistas Villa-Lobos, Francisco Mignone, Brasílio Itiberê e Camargo Guarnieri e os contemporâneos Almeida Prado, Marlos Nobre e Ricardo Tacuchian.

Com o objetivo de formar público para a música clássica, mas também para a popular e a folclórica, reciclar profissionais que trabalham no ambiente musical e preparar novas gerações de cantores, a ACC promove palestras, ciclos de leituras de obras corais, vídeos comentados, cursos para professores, estudantes de música e comunidade coral, entre outras atividades.Com os desafios e dificuldades da pandemia de coronavírus a ACC incorporou nova tecnologia on-line para assegurar a continuidade de seus trabalhos.

A Associação de Canto Coral foi responsável por concertos de alto nível em que se destacam obras de um repertório muitas vezes desconhecido no Brasil, tanto nacionais quanto estrangeiras.

Atualmente presidida por Julieta Maluf, a ACC já esteve a cargo de nomes como Fernando Bicudo e Cícero Sandroni. Carlos Alberto Figueiredo e Valéria Matos foram seus diretores artísticos entre 1995 e 2012. A partir de 2013, o Maestro Jésus Figueiredo assumiu a direção artística.

A Associação de Canto Coral não conta com subsídios públicos, sendo mantida graças à contribuição de associados e eventual apoio de empresas privadas.

Prêmios Associação de Canto Coral

Prêmio Apoio – Sociedade Teatro de Arte, 1957;

Melhor Conjunto Coral – Sec. De Educação e Cultura do Estado da Guanabara (1959, 1960 e 1961);

Medalha de Bronze – Jubilei de Prata da Rádio MEC, 1965;

Medalha do Mérito Carlos Gomes – Estado da Guanabara, 1965;

Prêmio Nacional do Disco – Associação Brasileira de Críticos Teatrais, 1963;

Medalha Estácio de Sá – Conselho Estadual de Cultura, 2001;

Mérito Cultural – União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, 2004.

Sobre Miguel Torres

Regente dos Coros Prelúdio e de Câmara, preparador do Coro Sinfônico e professor de Leitura Musical. Bacharel em Regência pela Escola de Música/UFRJ, também possui licenciatura plena em Música e MBA em Gestão Cultural pela Universidade Cândido Mendes. Iniciou seus estudos musicais pelo piano. Estendeu seus estudos ao Canto lírico, tendo estudado com Victor Prochet, Gina Martins e Marianna Lima, do coro do Theatro Municipal.

Atualmente dirige os seguintes coros: Prelúdio e de Câmara da ACC, Cênico do Centro Universitário Celso Lisboa, Península na Barra da Tijuca e também atua como maestro preparador no Coro Sinfônico da ACC. Dirigiu concertos com as orquestras Sinfônica da UFRJ e Musicâmara (Volta Redonda).

Tem se dedicado a área de ópera, teatro musical e coro cênico. Assinou a direção musical do espetáculo “À noite na Lapa – um musical ao som de Noel Rosa” em 2012 na Unisuam. Também com grande sucesso, dirigiu em 2018/2019 a opereta “A noiva do condutor” na Sala Baden Powell e no Teatro de Câmara da Cidade das Artes com o Coro Prelúdio da ACC. Em 2018 atuou como maestro interno na produção da ópera “Um baile de máscaras”, de Giuseppe Verdi, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ficando responsável pela projeção dos vídeos utilizados como parte do cenário. Em 2020, com o Coro Cênico da Celso Lisboa lançou em formato de radionovela “À noite na Lapa” que está no Spotify. Também atuou como maestro preparador do Coro Sinfônico da ACC nas montagens de ópera da Associação de Canto Coral “O trovador”, em 2017, de Verdi, e “O Elixir do Amor”, de Donizetti ,em 2018.

Na área educacional, atual como professor de canto coral no Programa Aprendiz Musical-Música nas escolas/Niterói. Também desenvolve atividades musicais no curso de Artes Cênicas da Celso Lisboa além de dar aulas de leitura de partituras, na ACC.

Ficha técnica:

Solistas: Dani Sardinha (soprano) e Kassia Lima (mezzo-soprano)

Órgão: Benedito Rosa

Regência: Miguel Torres.

Serviço:

Glória de Vivaldi – Associação de Canto Coral

Coros Sinfônico e de Câmara

Local: Paróquia dos Sagrados Corações

Endereço: Rua Conde de Bomfim, 474 – Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)

Missa: 16h

Concerto: 17h30

Entrada franca.

(Fonte: Assessoria de imprensa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro)