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Armenian State Jazz Orchestra (ARM) realiza show em homenagem aos cem anos de nascimento do cantor Charles Aznavour no teatro do Sesc Bom Retiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

A Armenian State Jazz Orchestra (ARM) realiza apresentação única no teatro do Sesc Bom Retiro na quarta-feira, dia 4/12, às 20h. Conduzida por Davit Melkonyan, o concerto conta com a participação da cantora Inga Arshakyan e do cantor Gor Sujyan para apresentar o repertório que faz uma homenagem aos 100 anos do nascimento de Charles Aznavour, cantor, compositor, ator e diplomata franco-armênio, conhecido por compor e interpretar canções de grande sucesso, como La bohème (1965) e She (1974). Em suas apresentações, a orquestra traz os modernos tons e sonoridades da música armênia com instrumentos típicos, além de composições americanas e composições que reverberam o legado de mais de 80 anos do jazz armênio.

A Armenian State Jazz Orchestra foi fundada em 1938 e se tornou uma das primeiras bandas de jazz da URSS. Entre 1992 e 1997, as atividades da orquestra foram suspensas devido à grave situação social e militar na Arménia. Após esse período, o grupo voltou a se reunir dando continuidade à gloriosa história liderada por A. Ayvazyan e K. Orbelyan, apresentando trabalhos que se desdobraram em inúmeros prêmios internacionais e a gravação de três álbuns (‘Mountain Dance’, ‘Armenian Jazz Band’, e ‘Masisamba’). Desde 2010, o diretor artístico Armen Martirosyan e o saxofonista solista Armen Hyusnunts trouxeram jovens músicos para a orquestra enriquecendo o repertório com novas composições instrumentais. Estas novas adições enfatizam o alto nível de performance, maestria e profissionalismo da Orquestra alinhada com os tempos modernos. A Orquestra já se apresentou em mais de 6.000 concertos, realizou turnês por diversos países em todo o mundo, incluindo Estados Unidos, Alemanha, França, Tunísia, Polônia, Líbano e Síria, entre outros. Entre as parcerias da Orchestra, estão Dee Dee Bridgewater, Arturo Sandoval, Adam Rapa, Chico Freeman, John Marshall, Jamie Davis, Sharon Clark e Michael Mayo, entre outras/os. Em abril de 2024, Davit Melkonyan assumiu a função de diretor artístico e condutor da orquestra.

Charles Aznavour (1924–2018) foi um cantor, compositor, ator e diplomata franco-armênio, nascido em 1924, com mais de 80 anos de carreira artística. Como compositor foram cerca de 850 canções, incluindo grandes sucessos que o levaram a vender mais de 180 milhões de discos. Atuou em mais de 60 filmes, entre os quais estão ‘Atirem no Pianista’ (1960), de François Truffaut, e ‘O Tambor’ (1979), de Volker Schlöndorff, vencedor do Oscar de melhor filme em língua estrangeira em 1980. Em 1988, foi eleito ‘artista do século’ pela CNN e pelos usuários da Time Online. Suas parcerias musicais e artistas que já cantaram suas músicas incluem Edith Piaf, uma das primeiras a reconhecer o talento de Aznavour e o convidar para uma turnê nos Estados Unidos e França, em 1946, além de Fred Astaire, Ray Charles, Liza Minelli e Elvis Costello que regravou a canção ‘She’. No Brasil, se apresentou em três ocasiões, 2008, 2013 e 2017, passando por nove capitais. Com seu trabalho humanitário, Aznavour se engajou pelo reconhecimento do genocídio armênio (1915-1923), além de ajudar milhares de vítimas do terremoto que devastou a Armênia, em 1998. Suas posições políticas o levaram a se tornar embaixador da Armênia na Suíça, em 2009, após ter sua nacionalidade reconhecida em 2008. Charles Aznavour faleceu em 1º de outubro de 2018 no sul da França.

Realização: Sesc São Paulo e Ugab | Apoio: Embaixada e Governo da Armênia.

Serviço:
Armenian State Jazz Orchestra (ARM)
Homenagem aos 100 anos do nascimento de Charles Aznavour 
Dia 4/12, quarta, 20h

Repertório
1 – ՎԱՂԱՐՇԱՊԱՏԻ ՊԱՐ
2 – La Boheme – Ինգա
3 – She – Գոռ
4 – Je t’attends – Ինգա
5 – La Mamma – Ինգա
6 – Emmenez-moi – Գոռ
7 – Mes Emmerdes – Գոռ
8 – Yesterday When I was Young – Ինգա
9 – Les plaisirs démodes – Գոռ
10 – Sa Jeunesse – Ինգա
11 – Une Vie d’amour – Գոռ
12 – Pour Toi Armenie

Valores: R$18 (Credencial Plena), R$30 (Meia) e R$60 (Inteira)
Local: Teatro (291 lugares) – 10 anos

Venda de ingressos disponíveis pelo APP Credencial Sesc SP, no site sescsp.org.br/bomretiro ou nas bilheterias

ESTACIONAMENTO DO SESC BOM RETIRO – (vagas limitadas)
O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais e bicicletário. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529. Valores: R$8 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Credencial Plena). R$17 a primeira hora e R$4 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos: R$ 11,00 (Credencial Plena). R$ 21,00 (Outros).

Horários: Terça a sexta: 9h às 20h; sábado: 10h às 20h; domingo: 10h às 18h.

Importante: Em dias de evento à noite no teatro, o estacionamento funciona até o término da apresentação.

Transporte gratuito: O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito circular partindo da Estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz.

Consulte os horários disponíveis de acordo com a programação no link https://tinyurl.com/3drft9v8.

Sesc Bom Retiro
Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos, São Paulo – SP

Telefone: (11) 3332-3600

Siga o @sescbomretiro nas redes sociais: Facebook, Instagram, Youtube

Fique atento se for utilizar aplicativos de transporte particular para vir ao Sesc Bom Retiro: É preciso escrever o endereço completo no destino, Alameda Nothmann, 185; caso contrário, o aplicativo informará outra rota/destino.

(Com Flávio Aquistapace/Assessoria de Imprensa Sesc Bom Retiro)

Projeto Água Vida doa viveiro para produção de mudas de árvore fundamental em risco de extinção do Pantanal

Bonito, por Kleber Patricio

Mudas de manduvi. Fotos: Divulgação/Projeto Água Vida.

A luta pela recuperação do Pantanal, devastado pelos sucessivos incêndios, ganha um reforço com apoio do Projeto Água Vida. A iniciativa, do fotógrafo e ambientalista Mário Barila, acaba de doar para Chácara Boa Vida, em Bonito (MS), ninhos artificiais e viveiro para reprodução de espécies nativas da região, especialmente de manduvi, árvore fundamental para reprodução das araras azuis e vermelhas, gavião relógio e outras aves da região centro-oeste brasileiro, que corre risco de extinção.

A ação reforça a parceria com a Chácara Boa Vida, do Assentamento Santa Lúcia, da guardiã das sementes Elida Aivi, também conhecida como Dona Élida. Nas terras da família Aivi são cultivadas mudas nativas do bioma brasileiro, como o ipê amarelo e branco, jacarandá mimoso, copaíba, baru, emburana e outras, utilizadas na recuperação do bioma da região e nos projetos de agrofloresta.

Dona Élida em viveiro de manduvi.

Com a nova instalação doada pelo Projeto Água Vida, a Boa Vida entra para o grupo seleto de produtores de mudas de manduvi, popularmente chamado de amendoim-de-bugre, cuja população vem diminuindo ano a ano com o desmatamento, incêndios florestais, extração ilegal de seus frutos e mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Na Chácara Boa Vida serão produzidas centenas de mudas de amendoim-do-bugre por ano.

A árvore fornece frutos que alimentam as aves, além de cavidades para construção de ninhos para reprodução das araras. “A extração de frutos do manduvi é proibida. E é difícil encontrar sementes e mudas desta espécie no país”, afirma Barila. O viveiro doado, segundo Dona Élida, vai ajudar a reflorestar o Pantanal e o Cerrado.

Além do viveiro, o Projeto Água Vida está fornecendo a Chácara Boa Vida ninhos artificiais construídos em madeira para que as araras possam se reproduzir enquanto as matas são recuperadas.

10 anos de Projeto Água Vida

Arara azul é uma das espécies beneficiadas pelo projeto.

Criado em 2014 pelo fotógrafo e ambientalista Mário Barila, a iniciativa tem como objetivo desenvolver e realizar ações em prol da preservação e educação ambiental, além de resgate de cidadania, destacando a importância vital da água para a vida do planeta. As ações são financiadas com a venda de suas fotos e doações de parceiros.

Economista de profissão, Mário Barila passou a se dedicar à fotografia, sua paixão desde a adolescência. Ao se aposentar, especializou-se na arte da fotografia com o renomado fotógrafo Araquém Alcântara, famoso por retratar a fauna e flora brasileira. Sensibilizado com pessoas em situação de extrema pobreza e as questões ambientais encontradas em suas viagens pelo Brasil e exterior, Barila resolveu usar a fotografia para apoiar as causas socioambientais. É através de sua câmera que ele registra fotos da natureza ameaçada pelo homem, espécies em extinção, a realidade das comunidades locais, assim como a luta pela preservação da vida e do planeta.

Os interessados em conhecer mais sobre as atividades do Projeto Água Vida e contribuir com as ações de Mário Barila podem acessar o blog do fotógrafo ou a página no Instagram.

(Com Nubia Boito/Lilás Comunicação)

Pessoas com deficiência enfrentam barreiras para entrar no mercado de trabalho e recebem em média 30% a menos

Curitiba, por Kleber Patricio

Foto: FreePik.

O Brasil tem cerca de 18,6 milhões de pessoas com deficiência com 2 anos ou mais de idade, o que corresponde a 8,9% da população desta faixa etária, segundo a estimativa mais recente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD): Pessoas com Deficiência, divulgada em 2023 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados apontam que as pessoas com deficiência estão menos inseridas no mercado de trabalho e têm mais dificuldade de acesso à renda, recebendo em média 30% a menos do que os trabalhadores sem a condição de deficiência. De acordo com o levantamento, a maioria da população com deficiência e com idade para trabalhar está fora do mercado de trabalho, sendo que apenas 5,1 milhões de trabalhadores com esta condição estão ocupados. Com isso, a taxa de participação da força de trabalho é de 29,2% na população com deficiência, enquanto na população sem deficiência chega a 62,7%.

“Os números chamam a atenção para as discrepâncias que existem ainda no mercado de trabalho para as pessoas com deficiência. Mesmo com as políticas afirmativas e com um arcabouço legislativo que prevê a inserção desta população na força de trabalho, o capacitismo, caracterizado por atitudes e práticas que subestimam as capacidades das pessoas com deficiência, ainda é uma barreira a ser vencida”, destaca Maria Laura Pucciarelli, coordenadora de fisioterapia na América Latina da Ottobock, empresa alemã de tecnologia assistiva que atua há 49 anos no Brasil.

Atuando diretamente no atendimento e reabilitação desta população, ela lembra que o trabalho é essencial para desenvolver a autonomia e a independência da pessoa com deficiência, o que deve ser incentivado desde a infância. “É preciso uma mudança cultural para diminuir o capacitismo no mercado de trabalho e isso se inicia desde cedo, ainda na escola, focando na potencialidade das pessoas com deficiência, com acesso a ambientes adequados para o seu desenvolvimento. Isso vale também para as empresas: se o ambiente está adaptado para receber pessoas com diferentes necessidades e há uma boa comunicação com a equipe, a inclusão ocorre de forma mais fluída”, destaca Maria Laura Pucciarelli.

Foi o que ocorreu com a funcionária pública Stefanie Sanhudo Malinski, de 28 anos. Ela trabalha como Oficial de Justiça no Fórum de Caçapava (RS), após passar em um concurso público do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Stefanie passou por uma amputação há sete anos, consequência de um câncer de osso (osteossarcoma) no joelho e atualmente utiliza uma prótese para as atividades do dia a dia. Ela conta que a deficiência nunca foi um obstáculo em sua carreira e que encontrou um ambiente acolhedor quando assumiu o cargo em 2022. “A minha função não é diferente da dos meus colegas e muitos nem perceberam que eu usava prótese em um primeiro momento. Eu fui integrada à equipe de forma natural, sem nenhum tratamento especial por parte da chefia e isso me deixou muito à vontade. O meu trabalho é basicamente externo e, por isso, encontro algumas dificuldades de acessibilidade nos bairros que eu visito”, destaca Stefanie Sanhudo Malinski que reconhece que apesar de sua experiência positiva no mercado de trabalho, esta não é a realidade em muitas empresas.

“Não consigo nem imaginar um cenário real em que isso acontece, mas de um modo geral acredito que as pessoas agem desta forma por não conhecerem a realidade das pessoas com deficiência. Tenho certeza de que se estivéssemos mais presentes no ambiente corporativo, a nossa atuação profissional seria vista como algo natural, como deve ser”, complementa.

Lei de Cotas

Uma das iniciativas para promover a inclusão das pessoas com deficiência no mercado formal de trabalho é a Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência (Lei 8.213/91), que determina a reserva de vagas em empresas com mais de 100 funcionários. De acordo com o texto, a quantidade de vagas que devem ser destinadas a trabalhadores com deficiência é proporcional ao número total de colaboradores. Desta forma, as empresas que têm entre 100 e 200 empregados devem reservar 2% das vagas, as que têm entre 201 e 500 funcionários 3%, entre 501 e 1.000, 4% e, acima de 1001 funcionários, a reserva deve ser de 5% do total. “Infelizmente ainda vemos empresas contratando trabalhadores deste público somente para atender a legislação, mas a inclusão vai além de cumprir as cotas. É preciso ter um olhar atento às diferentes necessidades deste público, eliminando as barreiras físicas, atitudinais e de comunicação, a fim de que todos tenham as mesmas oportunidades de carreira dentro da empresa. Promover um ambiente plural e acolhedor é fundamental para que a presença das pessoas com deficiência no mercado formal de trabalho seja sólida e constante”, ressalta Maria Laura Pucciarelli.

(Com Karina Bernardi/No Ar Comunicação)

Maresias (SP) ganha hotel de luxo pé na areia com lago artificial aquecido

Maresias, por Kleber Patricio

Imagens: Divulgação.

A badalada praia de Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, ganhou oficialmente um hotel de luxo com conceito totalmente inovador e que promete revolucionar a hotelaria no Brasil. O Duke Beach Hotel Maresias chega para oferecer aos hóspedes uma incrível experiência luxuosa à beira-mar, tendo como pano de fundo o azul do mar e suas belas ondas perfeitas.

O empreendimento está localizado na Avenida Francisco Loup, a principal da praia, e é dividido em dois blocos, sendo um à beira-mar, que já funcionava em sistema de soft opening, e o segundo, voltado para a Mata Atlântica, com 26 suítes, sendo 13 delas com ofurô privativo.

O primeiro lago artificial aquecido do Brasil, com 150m², está situado no novo bloco inaugurado no último dia 14. O atrativo proporcionará aos hóspedes a oportunidade de se refrescar e relaxar curtindo boa música e experimentando alguns drinques que farão parte do cardápio do bar, com 53 opções que vão desde receitas autorais, bebidas não alcoólicas, até clássicos e tradicionais, além de petiscos. Todas as suítes terão vista para o lago, que possui fundo raso.

O Duke Beach possui um projeto paisagístico intimista que integra os hóspedes em uma atmosfera surpreendente. O desenho harmonioso da estrutura é assinado pela Gui Mattos Arquitetura e o design de interiores recebe a chancela do escritório Yuri Felde. Um rooftop com vista para o mar, para a lagoa artificial e para a Mata Atlântica é um lugar perfeito para a celebração do pôr do sol, confraternizações, mini weddings e eventos. O hotel recebe também uma quadra de beach tennis. No total, o empreendimento terá 73 diferenciais para que a experiência dos hóspedes seja completa.

O Duke Beach é o único hotel com a maior estrutura para recarga de veículos elétricos e híbridos do Brasil, com seis wallboxes de 22kw. Infraestrutura que não é vista nem mesmo nos maiores shoppings de São Paulo. Dois deles já funcionam no primeiro bloco. Os pontos de recarga garantem aos hóspedes maior segurança e comodidade, já que viagens com carros elétricos exigem um bom planejamento. Isso evitará que os visitantes tenham que sair de Maresias para recarregar a bateria em eletropostos lentos e distantes. A maioria tem potência máxima de apenas 7kw, o que demanda várias horas para completar 100% da carga.

Hospedagem

As suítes do novo bloco são semelhantes às que já estão sendo utilizadas no lado localizado à beira-mar. Neste bloco já em funcionamento são sete exclusivas suítes de frente para o mar. Duas delas, no nível superior, têm 100m² com espaçosa varanda, solarium, jacuzzi e espreguiçadeiras. As demais possuem sacada e banheira de hidromassagem com cromoterapia. Em comum, todas as sete suítes são equipadas com sistema de automação, onde luzes e cortinas black-out, por exemplo, são comandadas por meio de um tablet. As camas king size recebem enxoval com 600 fios egípcios. Uma das unidades foi projetada para receber o público PcD (Pessoa com Deficiência).

As suítes possuem TV smart de 50 polegadas com canais de stremming, ar climatizado, frigobar, armário, cofre, mesa para refeições e amenidades L’Occitane. O som revigorante das ondas que ecoa do mar é mero detalhe.

Na área comum, de frente para o mar, os hóspedes contam com um confortável lounge, piscina aquecida de borda infinita, cujo azul contrasta com a tonalidade do azul do mar, com serviço de bar, que prepara drinks refrescantes e marcantes. Também há serviço de praia, com cadeiras, guarda-sóis e toalhas.

Bem-estar

O mais novo hotel de luxo do litoral paulista também pensou no bem-estar dos futuros hóspedes, que geralmente buscam o contato com a natureza e com o mar para se desconectarem do cotidiano cada vez mais atribulado. Para isso, disponibiliza três salas de massagem, além de sauna seca, jacuzzi e spa.

O Duke Beach é o primeiro e único a possuir um spa próprio da Renata França no Brasil, uma referência da marca em experiências de massagem de resultado imediato. Um spa com profissionais da marca já atende na estrutura à beira-mar que funcionava em caráter de soft opening, com 7 técnicas de massagens, aberto somente para hóspedes.

Gastronomia

O Duke Beach Hotel Maresias é um dos raros meios de hospedagem do litoral paulista a possuir um restaurante próprio que celebra a alta gastronomia. Com cardápio assinado pelo chef Rodrigo Sammartino, a casa traz pratos elaborados com ingredientes selecionados e temperos genuinamente caiçara, além de opções veganas. No total, são 69 pratos que promovem uma experiência slow food, com destaque para opções de massas, carnes, aves e frutos do mar, além de várias opções deliciosas de sobremesas. Tudo com vista para o mar em um ambiente despojado e vista para o mar. O restaurante também oferece uma carta de vinhos selecionada, com os melhores rótulos de origem portuguesa, chilena, italiana, espanhola, argentina, francesa, australiana, uruguaia, sul-africana e brasileira.

O Duke Beach Hotel é a obra-prima da hospitalidade de luxo, concebida pelo consultor e sócio-diretor Heiko Obermüller, que acumula 41 anos de experiência em hotéis de prestígio como Kempinski, Mandarin Oriental, Transamerica, Emiliano, Gran Marquise, DPNY e Casa di Sirena. Neste projeto único e extraordinário, Obermüller teve, pela primeira vez, a oportunidade de incluir cada detalhe, prometendo estabelecer um novo padrão na moderna hotelaria de luxo, tanto no Brasil quanto no mundo.

Serviço:

Duke Beach Hotel Maresias

Endereço: Avenida Dr. Francisco Loup, 539 | Praia de Maresias | São Sebastião (SP)

Telefone: (12) 3042-2121

E-mail: contato@dukebeach.com.br

Informações

Instagram: dukebeachhotel.

(Com Heiko Obermüller/Duke Beach Hotel Maresias)

Em diálogo com José Saramago, Jota Mombaça e Paul B. Preciado, Coletiva Profanas faz novas apresentações da peça ‘E Se Sempre Fosse Dia?’

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Clara Silva.

Imagine viver no apocalipse enxergando apenas claridade. Partindo dessa premissa, a Coletiva Profanas, em parceria com a Cia Celeuma Coletiva, criou o espetáculo distópico e performativo E se Sempre Fosse Dia?, que faz uma apresentação única no Centro Cultural Olido (Avenida São João, 473 – Centro, São Paulo ) no dia 4 de dezembro de 2024, quarta, às 19h30.

Inspirada pela literatura de José Saramago, Jota Mombaça e Paul B. Preciado, a dramaturga e diretora Morgana Olívia Manfrim escreveu uma metáfora da branquitude no Brasil. Na trama, durante um casamento em uma cidade do interior, o público entra em contato com alguns personagens alegóricos que precisam lidar com uma ‘cegueira branca’ que vêm contaminando os moradores locais.

Durante a narrativa, construída de maneira cronológica, bispos, peões, fazendeiros, políticos e uma noiva apresentam a visão e as atitudes extremas das diversas classes reagindo ao apocalipse branco. Inclusive, há a presença de narradoras para conduzir a história – e essas personagens são a Visão e a Cegueira. “Queremos provocar uma reflexão profunda sobre as perspectivas embranquecidas em nossa nação. O espetáculo traz a discussão do que é ser branco como um ato de nomear o que se diz ser a norma. Nomear a norma, é isso que queremos. A branquitude cisgênera é uma identidade e não o natural. Falar de afetos e formas de relação é um ato político”, conta Morgana. Por isso, a única personagem que enxerga é uma atriz negra.

Sobre a encenação
Há sete anos, a Coletiva Profanas trabalha apenas com atores e atrizes transgênero nas suas produções. No entanto, em E se Sempre Fosse Dia?, o grupo fez uma parceria com a Celeuma Coletiva, de maneira que há pessoas transgêneras e cisgêneras no elenco, bem como uma atriz com síndrome de Down.

Em cena estão Bruna Ribeiro, Débora Lima, Esther Queiroz, Fortes Silva, Iolanda Souza, Isabela Suckow, Joana Mocarzel, Luna Gandra, Pedro Pechefist, Rodrigo Medinilla, Suya, Thiago Ribeiro, Valquíria Pimentel e Willian Lansten.

A trilha sonora, composta por Bruna Ribeiro e Lari Finocchiaro, evoca a atmosfera de uma fazenda. Por isso, as canções exploram as sonoridades do violão e das violas. Há também uma canção de Iara Ferreira e outra de Joana Mocarzel.

Para o cenário, Max Ruan deu bastante ênfase à claridade, e, por esse motivo, há muitos elementos brancos – incluindo o linóleo. O figurino de Suya Tatsuya Ito também segue essa linha, mas, aos poucos, tudo se torna manchado de sangue. Já a luz de Sun Conquista mantém essa ideia. “Há até um momento em que distribuímos óculos escuros para a plateia, porque a iluminação fica bem intensa”, comenta a diretora e dramaturga.

Entre os dias 8 e 30 de junho deste ano, E se Sempre Fosse Dia? fez 16 apresentações na SP Escola de Teatro. Para essas novas sessões, o espetáculo passou por algumas transformações, como o elenco e a duração, que diminuíram.

Sinopse E se sempre fosse dia? | Nunca escurece, sempre claro, sempre branco. A obra apresenta um fim do mundo pelo intenso e quente sol como uma metáfora da branquitude no Brasil. Um casamento acontece numa cidade do interior, alguns personagens alegóricos convivem nessa distopia de uma ‘cegueira branca’ que vêm contaminando os moradores dessa cidade. Bispos, peões, fazendeiros, políticos e uma noiva apresentam a visão e as atitudes extremas das diversas classes reagindo ao apocalipse branco.

FICHA TÉCNICA
Direção, encenação e dramaturgia: Morgana Olívia Manfrim
Diálogo dramatúrgico: José Saramago, Jota Mombaça e Paul B. Preciado
Direção musical e preparação vocal: Lari Finocchiaro
Composições: Bruna Ribeiro e Lari Finocchiaro (exceto Suçuarana – Iara Ferreira e Sou Diva – Joana Mocarzel)
Preparador circense: Lui Castanho
Assistente de corpo: Esther Queiroz
Figurino e visagismo: Suya
Cenografia/ técnico de palco: Max Ruan
Desenho/operação de luz: Sun Conquista
Sonoplastia: André Ryuji
Fotos e vídeo: Clara Silva
Assessoria de mídia: Willian Lansten
Produção: Rodrigo Medinilla e Willian Lansten
Elenco: Bruna Ribeiro, Débora Lima, Esther Queiroz, Fortes Silva, Iolanda Souza, Isabela Suckow, Joana Mocarzel, Luna Gandra, Pedro Pechefist, Rodrigo Medinilla, Suya, Thiago Ribeiro, Valquíria Pimentel e Willian Lansten.

Serviço:
E Se Sempre Fosse Dia?
Data: 4 de dezembro, às 19h30
Local: Sala Olido – Centro Cultural Olido – Avenida São João, 473 – Centro, São Paulo/ SP
Ingressos: R$20 e R$40 – disponíveis pelo Sympla
Duração: 90 minutos
Classificação Indicativa: 18 anos
Gênero: Teatro Performativo.

(Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)