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Obras de Tarsila do Amaral inspiram espetáculo de dança no SESC Bom Retiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Fernanda Chemale.

“Vila Tarsila” joga luzes nas memórias de infância de Tarsila do Amaral, remontando sua trajetória criativa desde suas primeiras impressões sobre cores e formas, até as origens dos elementos que influenciaram diretamente em sua criação artística. O espetáculo chega ao SESC Bom Retiro para três apresentações – em 14 e 21/5 e 4/6, aos domingos, às 12h.

Passando por importantes obras, como ‘Abaporu’, ‘Sol Poente’, ‘A lua’, ‘Manacá’, ‘A Cuca’, ‘O sapo’, ‘O touro’, ‘São Paulo’ e ‘Operários’, “Vila Tarsila” constrói uma narrativa envolvente e lúdica, ambientada na década de 1920, período que em Tarsila realizou uma série de viagens ao redor do Brasil que serviram de inspiração para seus célebres quadros.

Foto: Claudio Roberto.

Criada por Miriam Druwe em parceria com Cristiane Paoli Quito, a obra remonta a trajetória criativa da artista desde suas primeiras impressões sobre cores e formas, até as origens dos elementos que influenciaram diretamente em sua criação artística.

Sinopse | “Vila Tarsila”, espetáculo da Cia. Druw de Dança Contemporânea, transporta o espectador ao mundo antropofágico da artista brasileira Tarsila do Amaral. Num roteiro lúdico, que remonta sua trajetória criativa desde suas primeiras impressões sobre cores e formas, até as origens dos elementos que influenciaram diretamente em sua criação artística, o trabalho mergulha na imaginação viajante de Tarsila, jogando luzes sobre suas memórias de infância: das brincadeiras que recheavam as tardes na fazenda onde vivia em Capivari, no interior de São Paulo, onde corria livremente entre pedras, árvores, cactus e brincava com bonecas feitas de mato, em contraponto com a educação francesa que recebeu de seus pais.

Ficha técnica:

Direção Geral e Artística: Miriam Druwe. Roteiro e Direção Cênica: Cristiane Paoli Quito. Concepção: Miriam Druwe e Cristiane Paoli Quito. Cenário e figurino: Marco Lima. Desenho de luz: Marisa Bentivegna. Trilha sonora: Natália Mallo. Intérpretes: Alessandra Fioravanti, Anderson Gouvêa, Mosés Matos, Letícia Rossi, Manu Fadul, Miriam Druwe e Orlando Dantas. Produção: Tono Guimarães/Plataforma Movente. Realização: Miriam Druwe/Produções Artísticas. Duração: 60 minutos. Faixa etária: Livre.

Vila Tarsila

Com Cia Druw de Dança Contemporânea

Dias 14 e 21/5 e 4/6, aos domingos, às 12h

Ingresso à venda pelo Portal SESC e nas Unidades d9o SESC SP. Valores: R$25 (Inteira), R$12,50 (Meia) e R$8 (Credencial Plena). Crianças até 12 anos não pagam.

Dança | “Goitá”, com Cisne Negro Companhia de Dança, terá apresentação única em 7/5. O espetáculo de dança aborda o universo da cultura popular brasileira por meio dos bonecos de Mamulengos, transformando-os em “bailarinos”. A pequena cidade de Glória do Goitá, localizada a 60km de Recife, é considerada a capital brasileira do Mamulengo e inspira o espetáculo que homenageia e reverencia o universo do Mamulengo Pernambucano. O espetáculo conta com a idealização e coreografia de Ana Catarina Vieira, artista que participou das duas companhias, assistência de coreografia de Patrícia Alquezar, criação de bonecos de Dino Soto, trilha sonora do Quinteto Violado com referência especial a Dudu Alves, edição musical de Cesar Maluf e figurinos com criação e concepção de André Santana e Elson Leite (Atelieles) e Balletto. Dia 7/5. Domingo, 12h. Ingresso a venda pelo Portal SESC e nas Unidades do SESC SP. Valores R$25 (Inteira), R$12,50 (Meia) e R$8 (Credencial Plena). Crianças até 12 anos não pagam.

Máscara: o uso de máscara é recomendado principalmente em locais fechados.

Estacionamento do SESC Bom Retiro  (vagas limitadas): o estacionamento do SESC oferece espaço para pessoas com necessidades especiais, carros de baixa emissão, carros elétricos e bicicletas. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529. Valores: R$5,50 a primeira hora e R$2 por hora adicional (Credencial Plena). R$12 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos à noite R$7,50 (Credencial Plena). R$15 (Outros).

Horários: terça a sexta: 9h às 20h; sábado, 10h às 20h; domingo, 10h às 18h. Importante: em dias de espetáculos, o estacionamento funciona até o término da apresentação.

Transporte gratuito: o SESC Bom Retiro oferece transporte gratuito partindo da estação da Luz. O embarque e desembarque ocorrem na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz. Horários: Ida – sextas e sábados, das 17h30 às 19h50. Domingos, das 15h30 às 17h50. Volta – ao término do espetáculo de volta à Estação Luz.

SESC Bom Retiro    

Alameda Nothmann, 185, Campos Elíseos, São Paulo – SP. Telefone: (11) 3332-3600. Siga o SescBomRetiro nas redes sociais | Facebook, Instagram e Youtube.

(Fonte: SESC Bom Retiro)

“Relicário: João Gilberto (ao vivo no SESC 1998)” chega a todas as plataformas de streaming e em CD

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do álbum “João Gilberto (ao vivo no SESC 1998)” ilustrada por Speto.

O álbum duplo “João Gilberto (ao vivo no SESC 1998)” lançado pelo Selo SESC no dia 5 de abril gratuitamente e com exclusividade na plataforma SESC Digital será disponibilizado nos principais serviços de streaming do dia 26 de abril em diante. O trabalho remasterizado da histórica apresentação na unidade Vila Mariana, em 1998, também poderá ser adquirido em sua versão física a partir da mesma data nas Lojas SESC das unidades de todo o estado de São Paulo e no site, com entrega para todo o país.

“Estamos comemorando os 25 anos da apresentação com o lançamento da gravação remasterizada, agora disponível nas plataformas de streaming e em formato físico. Afinal, trata-se de uma obra de grande valor histórico, que deve ser não apenas amplamente divulgada, mas guardada por todos os amantes da música brasileira que reconhecem o papel proeminente e fundador do pai da bossa nova e reinventor do samba”, diz Danilo Santos de Miranda, diretor do SESC São Paulo.

A instituição convidou o artista visual Speto, importante nome da arte urbana, para fazer uma versão do grafite realizado por ele em homenagem ao cantor e, com a nova arte, estampar a capa do álbum. A pintura original foi realizada em 2020 na fachada de um edifício na Avenida Senador Queirós, próximo ao Mercado Municipal, em São Paulo. O grafite apresenta o artista sentado, abafando seu violão, como se estivesse silenciando o instrumento ao final de uma música, em alusão ao fim de um ato. Speto relata que a imagem foi desenvolvida usando o mínimo de traços possível, em referência ao minimalismo da bossa nova e, sobretudo, de João Gilberto.

O álbum “Relicário: João Gilberto (ao vivo no SESC 1998)” é fruto do trabalho de curadoria e gerenciamento do vasto acervo do SESC São Paulo. O destaque da gravação está na música inédita “Rei sem coroa”, que, apesar de compor o repertório de alguns shows, nunca foi registrada em estúdio ou gravada oficialmente pelo artista, reforçando a importância deste resgate histórico. A canção é uma parceria dos compositores Herivelto Martins e Waldemar Ressurreição, inspirada na história do rei Carlos II, da Romênia, que passou a viver no Copacabana Palace após ser forçado a abdicar de seu trono durante a Segunda Guerra, em 1940.

Além disso, o álbum ainda traz em seu repertório “Violão amigo”, primeira faixa do disco e também do show de 1998, creditada aos compositores Bide e Marçal. A canção, embora já publicada em gravações na internet, não integra a discografia oficial de João Gilberto.

“O Pato”, “Wave”, “Carinhoso” e “Eu Sei que vou te amar” também são alguns dos clássicos da MPB que compõem o repertório de 36 faixas, entre elas, músicas de compositores como Ary Barroso, Tom Jobim e Dorival Caymmi, além de Wilson Baptista e Herivelto Martins. A faixa instrumental “Um abraço no Bonfá”, uma homenagem ao violonista Luiz Bonfá (1922–2001), é a única música de autoria de João Gilberto interpretada na apresentação no SESC Vila Mariana.

Sobre Relicário

O álbum “João Gilberto (ao vivo no SESC 1998)” marca a inauguração de ‘Relicário’, um projeto do Selo SESC de resgate dos áudios de shows históricos realizados em unidades do SESC em São Paulo nas décadas de 1970, 1980 e 1990, remasterizados e formatados como álbuns digitais.

A série também oferece o contexto histórico de cada registro por meio de textos, vídeos, fotografias e material iconográfico com folhetos, cartazes e notícias jornalísticas veiculadas na época, que poderão ser acessados pelo público de forma gratuita no site do SESC.

Desde 5 de abril, as 36 faixas de “Relicário: João Gilberto (ao vivo no SESC 1998)” estão disponíveis com exclusividade na plataforma SESC Digital, que realizou uma adaptação especial na plataforma para receber materiais em áudio, complementando o catálogo de filmes, cursos e outros 24 mil conteúdos que compõem o serviço sob demanda do SESC São Paulo. O disco pode ser ouvido em SESC.

A partir de 26 de abril, o álbum chega às principais plataformas de streaming e também em CD duplo comercializado nas Lojas SESC e no site.

Sobre o Selo SESC

Desde 2004 o Selo SESC traz a público obras que revelam a diversidade e a amplitude da produção artística brasileira, tanto em obras contemporâneas quanto naquelas que repercutem a memória cultural, estabelecendo diálogos entre a inovação e o histórico. Em catálogo, constam álbuns em formatos físico e digital que vão de registros folclóricos às realizações atuais da música de concerto, passando pelas vertentes da música popular e projetos especiais. Entre as obras audiovisuais em DVD, destacam-se a convergência de linguagens e a abordagem de diferentes aspectos da música, da literatura, da dança e das artes visuais. Os títulos estão disponíveis nas principais plataformas de áudio, SESC Digital e Lojas SESC. Saiba+ aqui.

Serviço:

“Relicário: João Gilberto (ao vivo no SESC 1998)”

Data: 26 de abril

Conteúdo: Álbum digital

Local: Principais plataformas de streaming

Conteúdo: CD

Local: Lojas SESC SP nas unidades e site

Ficha técnica

Título: “Relicário: João Gilberto (ao vivo no SESC 1998)”

Álbum duplo com 36 faixas

Duração: 1:59:03

Faixas:

CD 1

1 – Violão amigo (Autor: Bide / Armando Marçal)

2 – Isto aqui o que é? (Autor: Ary Barroso)

3 – Vivo sonhando (Autor: Tom Jobim)

4 – Nova ilusão (Autor: Menezes / Luiz Bittencourt)

5 – Izaura (Autor: Herivelto Martins / Roberto Roberti)

6 – Curare (Autor: Bororó)

7 – Doralice (Autor: Dorival Caymmi / Antônio Almeida)

8 – Rosa morena (Autor: Dorival Caymmi)

9 – Aos pés da cruz (Autor: Zé da Zilda / Marino Pinto)

10 – Louco (Autor: Henrique de Almeida / Wilson Baptista)

11 – Pra que discutir com madame (Autor: Janet de Almeida / Ary Vidal)

12 – Corcovado (Autor: Tom Jobim)

13 – Retrato em branco e preto (Autor: Tom Jobim / Chico Buarque)

14 – Rei sem coroa (Autor: Herivelto Martins / Waldemar Ressurreição)

15 – Preconceito (Autor: Marino Pinto / Wilson Batista)

16 – Saudade da Bahia (Autor: Dorival Caymmi)

17 – O pato (Autor: Jayme Silva / Neuza Teixeira)

18 – Meditação (Autor: Tom Jobim / Newton Mendonça)

CD 2

1 – Carinhoso (Autor: Pixinguinha / Braguinha)

2 – Guacyra (Autor: Heckel Tavares / Joracy Camargo)

3 – Solidão (Autor: Tom Jobim / Doca)

4 – O amor em paz (Autor: Tom Jobim / Vinicius De Moraes)

5 – A primeira vez (Autor: Bide / Armando Marçal)

6 – Ave Maria no morro (Autor: Herivelto Martins)

7 – Bahia com H (Autor: Denis Brean)

8 – Samba de uma nota só (Autor: Tom Jobim / Newton Mendonça)

9 – Caminhos cruzados (Autor: Tom Jobim / Newton Mendonça)

10 – Lá vem a baiana (Autor: Dorival Caymmi)

11 – Ave Maria (Autor: Jayme Redondo / Vicente Paiva)

12 – Desafinado (Autor: Tom Jobim / Newton Mendonça)

13 – Um abraço no Bonfá (Autor: João Gilberto)

14 – Chega de saudade (Autor: Tom Jobim / Vinicius De Moraes)

15 – A valsa de quem não tem amor (Autor: Custódio Mesquita / Ewaldo Ruy / João Gilberto / Bebel Gilberto)

16 – Eu sei que vou te amar (Autor: Tom Jobim / Vinicius De Moraes)

17 – Wave (Autor: Tom Jobim)

18 – Esse seu olhar (Autor: Tom Jobim).

(Fonte: Agência Lema)

Espetáculo juvenil “Os Números e a Vida” reúne questões matemáticas inusitadas para despertar o prazer de aprender

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Lienio Medeiros.

Você sabia que o baralho tem 52 cartas para representar a quantidade de semanas que formam um ano? E que o Coringa está relacionado ao dia 29 de fevereiro? Essas e outras curiosidades inusitadas estão reunidas no espetáculo “Os Números e a Vida”, do Coletivo Comum, que faz sua temporada de estreia no Teatro Cacilda Becker de 29 de abril a 21 de maio, aos sábados e domingos, às 15h. As apresentações são gratuitas.

Com texto e direção de Fernando Kinas, o trabalho, destinado a jovens de 10 a 14 anos, mantém a tradição do grupo de despertar no público o prazer de aprender e pesquisar, sempre utilizando técnicas de teatro documental. Na trama, comportamentos comuns na adolescência, como as inquietações existenciais, a utilização de tecnologias digitais e a rebeldia social, são relacionados a questões e jogos matemáticos com muita leveza e um toque de rebeldia.

Pode-se dizer que os espectadores são convidados a explorar conexões entre seu cotidiano e as múltiplas aplicações do número Pi, os números primos e naturais, o teorema de Pitágoras, o número de ouro (phi), a sequência de Fibonacci, o quadrado mágico (cuja soma é sempre 34) e outras questões matemáticas. O elenco, formado por Fernanda Azevedo, Maria Dressler, Renata Soul, Renan Rovida e o baterista Lienio Medeiros, vai dar forma a tudo isso.

“Queremos mostrar como o teatro pode ser uma espécie de manual do mundo – um lugar onde podemos entender a realidade e a nós mesmos, algo muito importante quando lidamos com jovens”, explica Kinas. Por isso, temas como morte, ditadura militar, contexto político-social brasileiro e depressão são evocados pela montagem.

Uma dose de rebeldia

E, como a adolescência é a fase da contestação e da rebeldia, o trabalho utiliza o rock na trilha sonora e a arte urbana no cenário. “Criamos uma espécie de ateliê permanente, com os atores grafitando frases ao vivo e preenchendo as paredes com os escritos num cine papel (tipo de lousa com bobina que os atores utilizam para demonstrações). A ideia é que tudo fique à mostra e seja cumulativo durante a temporada, como se estivesse em construção permanente”, conta o diretor. Há até um andaime em cena.

Essa potente atmosfera foi construída por Julio Dojcsar, importante artista urbano com obras de referência no grafite, que assina a cenografia de “Os Números e a Vida”.

A música, por estar intimamente ligada à matemática, assume um papel de protagonismo na encenação. O baterista e percussionista Lienio Medeiros passeia por diferentes sonoridades. Além de dar espaço ao rock, a trilha explora outros universos musicais, como o maracatu e a música de Bach.

O texto foi o vencedor do Prêmio Funarte de Dramaturgia 2017 (região sudeste), obtendo a maior pontuação entre as mais de 500 obras inscritas (reunindo as categorias adulto e infanto-juvenil). Vale dizer que a peça também pretende suprir uma demanda no atual cenário das artes cênicas: a pequena quantidade de produções dedicadas ao público de 10 a 14 anos.

Sinopse | “Os Números e a Vida” propõe associações entre comportamentos comuns na adolescência, como as inquietações existenciais, a utilização de tecnologias digitais e a rebeldia social, com questões e jogos matemáticos. Ao mesmo tempo, mostra mecanismos de solidariedade e o papel positivo que o teatro pode desempenhar.

Ficha técnica:

Texto e direção: Fernando Kinas

Elenco: Fernanda Azevedo, Maria Dressler, Renata Soul, Renan Rovida

Música ao vivo: Lienio Medeiros

Pesquisa musical: Eduardo Contrera e Fernando Kinas

Assistência direção e produção: Beatriz Calló

Cenografia: Julio Dojcsar

Iluminação: Clébio Ferreira (Dedê)

Figurino: Silvana Marcondes

Produção: Patricia Borin

Assessoria de Imprensa: Canal Aberto Comunicação | Márcia Marques

Realização: Coletivo Comum, com apoio do Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

Serviço:

“Os números e a vida”

29 de abril a 21 de maio, aos sábados e domingos, às 15h

Local: Teatro Cacilda Becker | Endereço: Rua Tito, 295, Lapa – São Paulo (SP)

Ingressos: gratuitos | retirada na bilheteria com 1 hora de antecedência

Duração: 85 minutos

Classificação: destinado prioritariamente ao público juvenil (10 a 14 anos).

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

82% dos brasileiros acreditam que produtos são feitos para parecer mais sustentáveis do que realmente são, afirma pesquisa

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Getty Images.

Em todo o mundo, as pessoas testemunharam grandes eventos ambientais e experimentaram condições climáticas extremas, o que trouxe o assunto para o primeiro plano da mente da sociedade. Segundo dados do VisualGPS, o programa de pesquisa criativa da iStock, a crise climática subiu ao topo da lista de preocupações de indivíduos em todo o mundo, mas principalmente no Brasil. Atualmente, o tema está acima das preocupações com a inflação, a crise energética ou até mesmo questões envolvendo a paz mundial.

Desde a primeira Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em 1995, as pessoas puderam acompanhar o progresso de alguns países na abordagem de questões relacionadas às mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que viram como a filantropia corporativa evoluiu para programas de Responsabilidade Social Comporativa (CSR) impactantes. Hoje, sete em cada dez pessoas ao redor do mundo acreditam que fizeram um progresso significativo em direção a uma vida mais ambientalmente responsável, segundo o VisualGPS. No Brasil, esse número sobre para 9 em cada 10 entrevistados.

Além disso, cerca de 92% dos brasileiros acreditam que, na hora de decidir qual marca devem usar ou comprar, é importante que a empresa tenha práticas de negócios sustentáveis. Ainda assim, mais da metade afirma que é muito trabalhoso pesquisar o que as marcas estão fazendo ativamente para mitigar as ameaças ao meio ambiente.

Com a conscientização ambiental crescendo significativamente nos últimos anos, a pesquisa da iStock mostrou que também houve um aumento na desconfiança do consumidor em relação às alegações de práticas socioambientais de empresas e marcas que dominam o mercado. Em sua análise, o VisualGPS constatou que 82% dos brasileiros entrevistados acreditam que os produtos são projetados para parecer mais ecológicos do que realmente são. Esse número cai para 58% quando olhamos para o Japão, por exemplo.

Essa suspeita vem acompanhada, ainda, pelo ceticismo com relação a produtos rotulados como “amigos do meio ambiente”, pois os entrevistados veem o slogan como uma “jogada de marketing” e acreditam que empresas afirmam cumprir com as normas ESG (sigla em inglês para as normas de governança ambiental, social e corporativa), mas não mostram evidências suficientes disso. “Historicamente, em diferentes setores, as campanhas publicitárias promoveram a ideia de responsabilidade individual. Estamos habituados a ver imagens que destacam práticas sustentáveis particulares, desde a reciclagem ao ciclismo e à utilização de sacolas de compras reutilizáveis. Esses conceitos, na sua maioria impulsionados por marcas e políticas públicas, reforçam a ideia de que a sustentabilidade é uma responsabilidade do indivíduo”, diz a Dra. Rebecca Swift, Global Head of Creative Insights da iStock.

“Entretanto, conforme nossas descobertas do VisualGPS, as pessoas acreditam que o governo é o principal agente responsável por abordar os esforços de sustentabilidade e as preocupações ambientais relacionadas à mudança climática global. Os entrevistados acreditam que as empresas são tão responsáveis quanto os indivíduos quando o assunto é proteger o planeta e difundir práticas sustentáveis”, acrescenta.

Todas as descobertas indicam que pessoas em todo o mundo creem que a sustentabilidade é uma responsabilidade compartilhada. No entanto, até hoje, as pesquisas mostram que as expectativas de cada sujeito envolvido parecem ser colocadas principalmente nos outros e não neles mesmos.

De acordo com o Edelman Trust Barometer 2023, uma em cada cinco pessoas entrevistadas deseja que as empresas desempenhem um papel maior, e não menor, nas mudanças climáticas. A mesma pesquisa constatou que os entrevistados têm baixa confiança no governo e, em contrapartida, revelou que as companhias continuam ganhando confiança em todo o mundo e são a única instituição vista como competente e ética, mostrando que as empresas, não importa o tamanho, estão posicionadas de maneira única para preencher a lacuna de confiança na sustentabilidade.

“À medida que a crise climática acelera, os consumidores estão se tornando mais informados sobre o que é sustentável, como isso afeta o meio ambiente, quem são os responsáveis e se eles confiam nas alegações das empresas sobre serem ou não ‘amigas do meio ambiente’. Por sua vez, as companhias devem escolher mensagens visuais adequadas à ocasião”, conclui a Dra. Rebecca Swift.

Considerando que três em cada quatro consumidores tomam decisões de compra com base em conteúdo visual, os especialistas da iStock compartilham algumas dicas sobre como as empresas podem aproveitar esses insights para expressar com mais autenticidade suas práticas de sustentabilidade e fortalecer a confiança de seus clientes: ambientalismo e recursos visuais relacionados à sustentabilidade que dependem de clichês normalmente usados, como o urso polar solitário ou as mãos segurando uma muda de planta são muitas vezes abstratos demais para se destacar ou ressoar em um horizonte visual poluído; em vez disso, concentre-se em visuais de grande escala (muitas vezes apoiados por políticas públicas), como ações no campo da infraestrutura, energia renovável, agricultura, conservação de água ou gestão de espaços verdes – conteúdo visual e iniciativas que quebram as barreiras de práticas frequentemente vistas como “greenwashing”.

Sobre o VisualGPS | VisualGPS é um programa de pesquisa contínua da iStock by Getty Images. Sua metodologia combina pesquisas de mercado que capturam o sentimento de clientes de pequenas empresas em todo o mundo, pesquisa proprietária e dados de download da iStock.com, teste de imagens e análises de um grupo de especialistas em pesquisa criativa e tendências visuais e de consumo. A pesquisa VisualGPS se baseia em dados de 25 países na Ásia, Europa, África, Oriente Médio, América do Norte e América Latina. Base: 7.000 adultos de 18 a 65 anos ou mais. A pesquisa mais recente foi realizada entre 14 de julho e 22 de agosto de 2022. Para saber mais, visite VisualGPS.com.

(Fonte: Sherlock Communications)

FGV ECMI promove debate sobre desafios e estratégias no combate às fake news

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: WOKANDAPIX/Pixabay.

Em comemoração ao Dia de Combate às Fake News (3 de abril), a Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getulio Vargas (FGV ECMI) promove, no dia 27 de abril, o webnário “Desafios e estratégias no combate às fake news”. Para o debate sobre os principais desafios no enfrentamento da desinformação no contexto da comunicação digital, a Escola convidou Natália Leal, CEO da Lupa; Lorena Regattieri, senior Fellow em Trustworthy AI na Mozilla Foundation; Rafael Evangelista, professor da pós-graduação em Divulgação Científica e Cultural da Unicamp; e Victor Piaia, professor da FGV ECMI.

A desinformação se tornou um problema grave no ecossistema de comunicação digital e vem trazendo diversos problemas às democracias e às diferentes áreas da nossa sociedade. Circulando em diferentes plataformas e em variados formatos, as fake news impactam diretamente os fluxos comunicativos contemporâneos, especialmente no campo da política.

O webnário faz parte do Ciclo de Comunicação Digital em 2023, série de atividades abertas e gratuitas para discutir temáticas fundamentais para a comunicação digital organizadas pela FGV ECMI. O evento virtual será transmitido ao vivo, às 18h, pelo canal da FGV no YouTube. As inscrições são gratuitas.

Webnário ‘Desafios e estratégias no combate às fake news’

Data: 27/4 (quinta-feira)

Horário: 18h

Local: Canal YouTube da FGV

Inscrições e informações aqui.

(Fonte: Insight Comunicação)