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Cantora Aíla recebe Fafá de Belém em show no SESC Bom Retiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A música pop da Amazônia pulsa bem dentro da alma em “Sentimental”, terceiro álbum da cantora e compositora paraense Aíla, que roda o país com a turnê que leva o nome do disco, lançado em 2019. A cantora recebe a sua conterrânea Fafá de Belém para apresentação, no dia 26/4, quarta, 21h, no Show da Praça.

Nascida na Terra Firme, periferia de Belém, a artista traz os sons das bordas do Brasil para o palco em um show que é uma avalanche visual e rítmica – com brega, calypso, brega funk, piseiro e carimbó. O repertório é romântico, com refrões chicletes e forte apelo popular. “Neste novo trabalho, eu quis falar de amor, o tema mais popular de todos os tempos. O amor romântico, o amor doído, o amor debochado. A desilusão, o flerte, as mil facetas que envolvem a emoção e os encontros da nossa existência. Somos complexos e contraditórios, e isso é lindo”, conta Aíla sobre a turnê que roda o país e chega a São Paulo no SESC Bom Retiro.

Esta não é a primeira vez que Aíla canta ao lado de Fafá de Belém, mas a primeira vez que Fafá participa do show da turnê “Sentimental”: “Cantar com a Fafá tem sido sempre uma emoção diferente. Fizemos um show ano passado no Rock in Rio, foi histórico, depois participei do show dela no Réveillon da Avenida Paulista e agora ela, supergenerosa, vem participar do meu show da Turnê Sentimental pela primeira vez, no SESC Bom Retiro; vai ser um estouro”, conta a cantora empolgada com a apresentação.

No show, novas versões de sucessos de Fafá de Belém serão apresentadas pela dupla: “Eu amo a Fafá, ela é uma super-referência, grande artista brasileira, estamos preparando hits dela em versões novas, como ‘Foi Assim’ e ‘Abandonada’. E vamos colocar o povo pra dançar com muito carimbó”, completa a cantora.

Para esta apresentação, Aíla sobe ao palco ao lado de Arthur Kunz (bateria e samples), Franci Oliver (percussão e vocais), Allen Alencar (guitarra e vocais), João Paulo Deogracias (baixo e vocais) e Pedro Regada (sanfona e teclados). A direção musical e artística é assinada pela própria Aíla e a direção visual e cenografia, pela artista visual Roberta Carvalho.

Abril e maio: Músicas na Música continua com mais shows valorizando as mulheres no palco com artistas dos mais variados estilos e gêneros. Shows gratuitos, às 17h. Las Fanfarronas (dia 1/4), Bruna Black (dia 8/4), Ayô Tupinambá (dia 15/4), Vertentes Violeiras (dia 21/4, 16h), Bruna Alimonda (dia 22/4), Martina Marana (dia 29/4). Aula-show: Cavaco e Bandolim com Nilze Carvalho (dia 28/4, 18h30). Shows no Teatro. Lívia Mattos (dia 28/4, sexta, das 20h às 21h30. Local: Teatro. Ingresso – R$40 Inteira, R$20 Meia e R$12 Credencial Plena. 10 anos). Nilze Carvalho (dias 29 e 30/4, sábado, às 20h e domingo, às 18h. Ingresso – R$40 Inteira / R$20 Meia / R$12 Credencial Plena. 10 anos) e Samba das Mil e Umas (dia 1/5).

Serviço:

Aíla participação Fafá de Belém – Show da Praça

Dia 26/4, quarta, 21h

18 anos. Local: Praça de convivência.

R$50 (Inteira), R$25 (Meia) e R$15 (Credencial Plena)

Venda de ingressos a partir de 18/4, às 12h, pelo Portal SESC, e 19/4, às 17h, em todas as Unidades do SESC.

Máscara: É recomendável o uso de máscara nos espaços fechados do SESC.  Nos ambientes de acesso às clínicas odontológicas, ambulatórios e locais de exames dermatológicos, o uso continua obrigatório.

Estacionamento do SESC Bom Retiro - (Vagas Limitadas)

O estacionamento do SESC oferece espaço para pessoas com necessidades especiais, carros de baixa emissão, carros elétricos e bicicletas. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529.

Valores: R$5,50 a primeira hora e R$2 por hora adicional (Credencial Plena). R$12 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos à noite R$7,50 (Credencial Plena). R$15 (Outros).

Horários: terça a sexta: 9h às 20h. Sábado: 10h às 20h; domingo: 10h às 18h. Importante: em dias de espetáculos o estacionamento funciona até o término da apresentação.

Transporte gratuito: O SESC Bom Retiro oferece transporte gratuito partindo da estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz. Horários: Ida – quarta, 20h às 22h.  Volta – ao término do espetáculo de volta à Estação Luz.

SESC Bom Retiro      

Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos, São Paulo – SP. Telefone: (11) 3332-3600

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(Fonte: Assessoria de imprensa SESC Bom Retiro)

Acervo da fotógrafa Claudia Andujar será preservado e difundido pelo Instituto Moreira Salles

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Susi Korihana thëri, Catrimani, 1972-1974 (filme infravermelho). Foto: Claudia Andujar.

Uma das principais fotógrafas de sua geração, Claudia Andujar (1931) dedicou sua vida e obra ao povo Ianomâmi. Seu vasto acervo, que conta parte importante da história do país, será incorporado ao conjunto de acervos preservados pelo Instituto Moreira Salles.

O conjunto tem mais de 40 mil fotogramas, além de documentos e publicações, entre outros itens. Grande parte das fotografias foi feita na Terra Indígena Ianomâmi nas décadas de 1970 e 1980, antes de sua demarcação, que ocorreu apenas em 1992. O acervo inclui também fotos feitas entre os anos 1950 e 1970, período em que a artista documentou o Brasil e outros países da América Latina e trabalhou para revistas importantes, como a extinta Realidade.

A obra de Andujar também é notícia no circuito internacional. Entre 3 de fevereiro e 16 de abril, o centro cultural The Shed, em Nova York (EUA), apresenta a exposição “A luta Yanomami”, organizada pelo IMS em parceria com a própria instituição, a Fundação Cartier de Arte Contemporânea, a Hutukara Associação Yanomami e o Instituto Socioambiental (ISA).

A mostra é uma versão ampliada da exposição “Claudia Andujar: a luta Yanomami”, apresentada no IMS Paulista e IMS Rio, em 2018 e 2019, e em instituições europeias, como a Fundação Cartier, em Paris, o Barbican Centre, em Londres, e a Fundação Mapfre, em Barcelona, entre outras.

A nova versão da exposição apresenta não apenas a colaboração de Andujar com o povo Ianomâmi, que culminou com a demarcação da Terra Indígena em 1992, como uma nova geração de artistas Ianomâmis contemporâneos que têm usado o cinema, o desenho e a pintura para tratar de suas visões de mundo e amplificar a luta por direitos e soberania. Após passar por Nova York, a exposição seguirá para a Cidade do México e Puebla (México), Bogotá (Colômbia) e Santiago (Chile) – veja a itinerância completa no serviço.

O coordenador do Departamento de Fotografia Contemporânea do IMS e curador da exposição, Thyago Nogueira, comenta a chegada do acervo: “Andujar é uma das maiores artistas brasileiras vivas, com uma contribuição inestimável à história política e social do país. Seu arquivo é um capítulo inteiro da história da fotografia brasileira. Sua parceria com o líder e xamã Davi Kopenawa e sua colaboração ampla com o povo Ianomâmi, seja na produção artística, nas campanhas de vacinação ou na demarcação da terra indígena, são exemplares e admiráveis, com efeitos duradouros para o país. Andujar deu um sentido profundo à sua fotografia ao construir seu trabalho a partir de uma postura ética inegociável. Ao longo da vida, sua arte se transformou em uma plataforma para o povo Ianomâmi, que também será responsável por pensar e difundir essas imagens. Depois de 10 anos de trabalhos conjuntos com Claudia, é uma honra e uma responsabilidade preservar e difundir seu legado. Espero que a vinda de seu acervo também transforme a forma como enxergamos nossos próprios acervos fotográficos e sua missão artística”.

O curador ressalta ainda a importância da circulação da obra de Claudia no exterior: “A circulação da obra de Andujar no exterior é importante não apenas para que o tamanho de sua contribuição seja devidamente reconhecido no cânone internacional como para mostrar ao mundo a relação estreita que se pode construir entre a arte e a defesa da vida, entre a proteção ambiental e a justiça social”.

Mais sobre a artista e o acervo

Claudia Andujar nasceu na Suíça em 1931 e cresceu na região da Transilvânia. Sua família paterna, de origem judaica, foi morta nos campos de concentração de Auschwitz e Dachau. Para escapar da perseguição, fugiu para os Estados Unidos e depois para o Brasil, em 1955. Aqui, começou a fotografar e construiu uma carreira no jornalismo. Em 1971, registrou os Yanomami pela primeira vez. O encontro mudou a vida da artista, que voltou inúmeras vezes ao território para fotografar aquela cultura, ainda relativamente isolada. A partir de então, dedicou sua carreira a documentar o território e a lutar, junto a lideranças indígenas e ativistas, pela demarcação do território, homologada pelo Estado brasileiro em 1992.

O acervo inclui itens relacionados a toda a carreira de Claudia. Entre as imagens produzidas antes do seu engajamento na causa indígena, é possível destacar as reportagens que realizou para a revista Realidade, uma das principais publicações do período, de 1966 a 1971. Para a revista, registrou temas como a intensa atividade de uma parteira na pacata cidade de Bento Gonçalves (RS); a situação dos pacientes do Hospital Psiquiátrico do Juqueri e a deportação de migrantes desempregados pelo estado de São Paulo. Há ainda ensaios experimentais que Claudia desenvolveu em São Paulo a partir de seu interesse pela cidade e pela alma feminina, como as séries “Rua Direita” e “A Sônia”.

Maior parte do conjunto, as fotografias produzidas no território indígena, localizado nos estados de Roraima e Amazonas, foram tiradas entre os anos 1970 e 1980. Nas imagens feitas em suas primeiras viagens à região, Claudia documenta as atividades diárias dos Ianomâmi na floresta e nas malocas, além dos rituais xamânicos. Um dos conjuntos mais importantes do período é o registro das festas reahu, cerimônias funerárias e de aliança entre comunidades.

Conforme passava mais tempo na floresta, a artista modificava sua perspectiva e seu trabalho, distanciando-se do fotojornalismo e se aproximando do universo indígena, como afirma Nogueira: “Ao interpretar a sociedade Ianomâmi com imagens e não palavras, como faziam a antropologia e o jornalismo, Andujar oferecia uma nova camada de significados”.

Outro destaque do acervo são os documentos que mostram o ativismo da artista e de diversas lideranças pela criação da reserva indígena. Em 1977, a fotógrafa foi expulsa pela Funai e impedida de voltar à área. Diante dos avanços depredatórios promovidos pelo governo militar, Claudia, o missionário Carlo Zacquini e o antropólogo Bruce Albert, entre outros ativistas, fundaram em 1978 a Comissão pela Criação do Parque Yanomami (CCPY). Durante os 13 anos seguintes, a CCPY atuou ativamente na luta pela demarcação, homologada em 1992. O material que agora chega ao IMS traz manifestos e relatórios da CCPY, matérias de imprensa nacional e internacional que denunciam a devastação do território e registros das campanhas de vacinação realizadas na região, cujas fotografias depois se transformaram na famosa série “Marcados”, entre outros itens.

Sobre sua produção e ativismo, Claudia afirma, em texto publicado no catálogo da exposição “A luta Yanomami”: “Estou ligada aos povos indígenas, à terra, à luta primária. Tudo isso me comove profundamente. Tudo parece essencial. Sempre procurei a resposta à razão da vida nessa essencialidade. E fui levada para lá, na mata amazônica, por isso. Foi instintivo. À procura de me encontrar”. Ainda em relação à sua amizade e aproximação com os Ianomâmi, complementa: “Penso que o mais importante é a oportunidade de apresentar as pessoas a outro aspecto do nosso mundo. Ao mesmo tempo, este outro aspecto do nosso mundo permite-nos reconhecer-nos nos outros seres humanos que merecem viver as suas vidas como eles desejam e de acordo com a sua própria compreensão do mundo.”

Sobre a itinerância

Concebida inicialmente pelo IMS, a exposição “Claudia Andujar: a luta Yanomami” foi exibida inicialmente no IMS Paulista, em 2018, e no IMS Rio, em 2019. Em 2020, começou sua itinerância pela Europa. Neste ano, para a inauguração no The Shed, em Nova York, a mostra foi expandida para incluir mais 50 desenhos e pinturas dos artistas Yanomami André Taniki, Ehuana Yaira, Joseca Mokahesi, Orlando Nakɨ uxima, Poraco Hɨko, Sheroanawe Hakihiiwe e Vital Warasi, assim como do líder e xamã Davi Kopenawa. Os visitantes também encontram filmes e curtas dos cineastas Yanomami Aida Harika, Edmar Tokorino, Morzaniel Ɨramari e Roseane Yariana.

Itinerância internacional:

2020

Fundação Cartier pela Arte Contemporânea, Paris, França

Trienal de Milão, Itália

2021

Fundação Mapfre, Barcelona, Espanha

Barbican Centre, Londres, Inglaterra

Fotomuseum, Winterthur, Suíça

2023

The Shed, Nova York, EUA – 3 de fevereiro a 16 de abril de 2023

Museo Universitario Arte Contemporáneo (MUAC), Cidade do México, México – maio a outubro de 2023

Museo Amparo, Puebla, México – novembro de 2023 a março de 2024

2024:

Museo de Arte del Banco de La República, Bogotá, Colômbia

Centro Cultural La Moneda, Santiago, Chile

Links para consulta:

Exposição no IMS: clique aqui

Site em 4 idiomas sobre a exposição: clique aqui

Publicações sobre Claudia Andujar lançadas pelo IMS: No lugar do outro | Claudia Andujar – A luta Yanomami.

(Fonte: Instituto Moreira Salles)

Exposição “Ambientes construídos: um guia alternativo do Japão” é inaugurada pelo Museu da Imigração e pela Fundação Japão

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Toshiharu Kitajima.

O Museu da Imigração (MI), localizado no complexo da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás, inaugura, em 19 de abril (quarta-feira), às 11h, em parceria com a Fundação Japão, a exposição temporária “Ambientes construídos: um guia alternativo do Japão”. A mostra, que estreia no Brasil, no Museu da Imigração, apresenta 80 intrigantes edifícios, projetos de engenharia civil e paisagens construídas, em um acervo de fotos, vídeos e textos que refletem a profunda relação da arquitetura desenvolvida no país com sua geografia, os fenômenos naturais extremos e as mudanças culturais e econômicas acontecidas nos últimos dois séculos.

Do ingresso do país no pensamento moderno, em meados de 1854, passando pelo cenário do pós-guerra, a partir de 1945, até os dias atuais, a produção tem exemplos de construções que transmitem o ambiente social onde foram instaladas, a conjuntura histórica e o pensamento de cada época. As intervenções tecnológicas, na particular geografia do Japão, ora em fricção, ora em harmonia com a natureza, é também um aspecto relevante na mostra, o que reafirma a íntima relação entre contexto histórico, espacial e cultural.

Na exposição, é possível conferir ambientes que surgiram na modernização, como reflexo do rápido crescimento econômico; outros que emergiram em resposta aos processos de destruição causados pelo ritmo de crescimento exacerbada da era moderna; ambientes regenerativos, pensados para mitigar e resolver desafios populacionais e econômicos, e sustentáveis, com proposições de um tempo e modo de vida mais desacelerados.

Por fim, a produção posiciona a arquitetura do Japão como um meio de desvendar o país e convida o espectador a uma viagem por diferentes partes do seu território a partir do paradigma do novo turismo do século 21. Nesse sentido, o conjunto da exposição se propõe a ser um “guia de viagem”, com uma amostra de espaços construídos que, quando acessados, elevam a experiência do visitante a um contato mais profundo com a cultura e os valores desses locais.

A mostra, que irá itinerar por mais seis capitais brasileiras, já passou pela Lituânia, Letônia, Eslovênia, Sérvia, Egito, Romênia, Bulgária e Alemanha, permanecendo em cartaz em São Paulo até 11 de junho, durante o horário de funcionamento do MI: de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h, com encerramento da bilheteria às 17h. A programação completa pode ser conferida no site (sujeita a alterações).

Serviço:

Inauguração exposição temporária “Ambientes construídos: um guia alternativo do Japão”

Data: 19 de abril, às 11h

Local: Hospedaria em Movimento – Museu da Imigração

Faixa etária: Livre

Em cartaz: até 11 de junho

Museu da Imigração

Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca – São Paulo/SP

Tel.: (11) 2692-1866

Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h (fechamento da bilheteria às 17h)

R$10 e meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos | Grátis aos sábados e, todos os dias, para as crianças até 7 anos

Acessibilidade no local – Bicicletário na calçada da instituição – Não possui estacionamento.

www.museudaimigracao.org.br.

(Fonte: Museu da Imigração)

Camerata Filarmônica de Indaiatuba abre inscrições para Canto Coral e Cordas Friccionadas

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Aulas de Cordas Friccionadas envolvem violino, viola clássica, violoncelo e contrabaixo acústico. Fotos: Lillian Larangeira/ACAFI.

A Camerata Filarmônica de Indaiatuba está com vagas abertas para os cursos gratuitos de Canto Coral e Cordas Friccionadas no Projeto Camerata Comunidade. Além da reabertura do polo no Parque Corolla, o projeto também lança um novo endereço na região central e mantém as aulas no Parque Campo Bonito. As inscrições são online e seguem até 21 de abril. A iniciativa conta com apoio da Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

O Polo 4 (CRAS Campo Bonito) oferece dois cursos: Cordas Friccionadas e Canto Coral, enquanto os Polos 5 e 7 oferecem Canto Coral apenas. A novidade é que o curso de cordas friccionadas do Polo 4, que antes era fechado e exclusivo para a escola municipal do bairro, agora é aberto a toda a comunidade, para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.

No Polo 4, localizado no CRAS IV, que fica na Rua Benedita Carvalho, 213, no Parque Campo Bonito, as aulas de Canto Coral acontecem às segundas-feiras, em duas turmas: das 8h às 9h (20 vagas disponíveis) e das 15h30 às 16h30 (15 vagas). Inscrições para Canto Coral no Polo 4: https://forms.gle/KaGGbYFks9U7fvsw6.

Aulas de Canto Coral são voltadas para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.

As aulas de Cordas Friccionadas (violino, viola clássica, violoncelo e contrabaixo acústico) acontecem às quintas-feiras, em duas turmas para iniciantes, das 8h30 às 9h30 e das 14h às 15h30. Aqueles que já se encontram em níveis intermediários de ensino devem trocar o Polo 4 e agendar uma avaliação com os professores. Inscrições para Cordas Friccionadas no Polo 4: https://forms.gle/jJWYAYqAYwRwGhEc7.

O Polo 5 no Centro Esportivo do Parque Corolla, que fica na Rua Seraphin Gilberto Candello, no Jardim Morada do Sol, será reaberto. As aulas de Canto Coral acontecem às sextas-feiras, das 14h às 15h30, com 40 vagas disponíveis. Inscrições para Canto Coral no Polo 5: https://forms.gle/NgPhCpLeHptNZeXC6.

Novidade nesta lista, o Polo 7 está localizado na Rua Hércules Mazzoni, 873, no Centro, e oferece aulas de Canto Coral para jovens de 13 a 17 anos em dois períodos, das 10h às 11h (35 vagas) e das 14h às 15h (35 vagas). Inscrições para Canto Coral no Polo 7: https://forms.gle/NcNtrKPKH4YMftsu9.

Todos os cursos têm direção artística de Natália Laranjeira e coordenação pedagógica de Sabrina Passarelli. Mais informações pelo WhatsApp (19) 98445-3000 e (19) 98303-7213 ou pelo e-mail contato@cameratafilarmonica.org.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Um terço de adultos com mais de 35 anos apresenta gordura no fígado e maior risco de diabetes tipo 2

Minas Gerais, por Kleber Patricio

Foto: Vinícius Marinho/Fiocruz Imagens.

Esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado, afeta 35,1% de 8.166 participantes de uma pesquisa que investigou fatores associados ao desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares e outras condições crônicas. O estudo, de autoria de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e colaboradores da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), está publicado na edição de sexta-feira (14) da revista “Cadernos de Saúde Pública”.

A pesquisa evidencia que o aumento da gordura no fígado, condição encontrada em pessoas que desenvolvem doença hepática gordurosa não alcoólica, também está associada a outras taxas preocupantes para a saúde, como alto índice de massa corporal (IMC) e triglicerídeos. A maior prevalência foi encontrada em indivíduos do sexo masculino e com obesidade. Avaliando fatores sociodemográficos, percebeu-se que esse grupo possuía um nível mais baixo de escolaridade e de atividade física.

Os dados epidemiológicos apresentados nesse artigo são provenientes do ELSA-Brasil, o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto. Após triagem, os mais de oito mil participantes, com idades de 35 a 74 anos, foram acompanhados por cerca de quatro anos por meio de entrevistas e exames clínicos que coletaram dados sociodemográficos e de saúde. Os pesquisadores detectaram diferenças em outros fatores clínicos comparando o grupo de participantes que tinha gordura no fígado com o grupo que não apresentava essa condição de saúde. O grupo com esteatose exibia níveis maiores de marcadores significativos, tais como IMC, circunferência da cintura, triglicerídeos, colesterol elevado e resistência à insulina.

A incidência de diabetes entre os participantes foi de 5,25%. Quando realizada a comparação entre os grupos com e sem esteatose hepática, os pesquisadores obtiveram uma incidência de 7,83% no grupo com esteatose hepática e de 3,88% no grupo sem esteatose. A presença de gordura no fígado aumentou em 30% o risco de se desenvolver diabetes. Mesmo após ajustes de índice de comparação, o risco de surgimento de novos casos de diabetes permaneceu sendo maior no grupo de participantes com gordura no fígado comparados àquele dos que não possuíam a condição.

Os autores destacam que esse é o primeiro estudo a confirmar o risco do desenvolvimento de diabetes em indivíduos com gordura no fígado numa população da América do Sul, corroborando dados existentes acerca da associação entre as duas condições de saúde. Tal relação também já havia sido apontada em outros estudos realizados, principalmente em asiáticos. Essa pesquisa tende a trazer mais informações, visto que o acompanhamento dos participantes continua. “A perspectiva é continuar acompanhando essa coorte de indivíduos e produzindo conhecimento sobre diversas condições crônicas não transmissíveis”, comenta Luciana Costa Faria, autora do artigo.

No Brasil, o cenário nutricional justifica a crescente dos índices de sobrepeso, obesidade e diabetes. A população exibe maus hábitos de alimentação e a doença hepática gordurosa não alcoólica é uma condição de alta prevalência, alcançando um índice de cerca de 25% da população geral, segundo a pesquisadora. As conclusões obtidas a partir desse estudo expõem o quão importante é que profissionais da saúde reforcem a conscientização de seus pacientes ao “aconselhar e recomendar mudanças significativas nos hábitos de vida, principalmente atividades físicas regulares, dieta saudável, perda de peso e controle dos demais fatores metabólicos”, diz Faria. Além disso, os serviços de saúde também podem implementar a identificação de pacientes com esteatose hepática como medida preventiva contra o desenvolvimento de doenças crônicas, como a diabetes.

(Fonte: Agência Bori / Pesquisa indexada no Scielo – DOI: https://www.scielosp.org/article/csp/2023.v39n3/e00090522/en/)