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Cidades expõem sua musicalidade na 41ª edição do Make Music Day

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Arquivo/Prefeitura de Maringá.

Este ano estão sendo esperados mais de 50 mil eventos de música gratuitos, presenciais e virtuais, nas escolas, associações, clubes, nos prédios, comunidades ao vivo ao ar livre, em mais de 200 cidades do Brasil – assim será o 41º Festival Make Music Day, ligando São Paulo ao Pará, Paraíba ao Rio de Janeiro, Espírito Santo ao Acre e integrando várias populações marginalizadas, desde pessoas portadoras de deficiência até povos tradicionais unindo, num só evento, cidades que foram berço de grandes autores e intérpretes a locais isolados e de baixo índice de educação musical.

Lançado na França em 1982 como “Fête de la Musique”, o Make Music Day vem mostrando notável crescimento no Brasil desde que estreou, em 2019.  Neste ano, desde as primeiras horas do dia até a madrugada, mais de 100 cidades brasileiras estarão conectadas com dezenas de espetáculos, oficinas de música, seções de musicoterapia, jam sessions e workshops, entre outros eventos.

Planeta Bandas. Foto: divulgação.

“No Brasil, o festival Make Music Day celebra as cores da rica experiência cultural do país. Teremos cultura musical autenticamente brasileira e a mostra de como ela é importante para a cultura de forma geral. Todos os estilos e gêneros vão ter seu espaço, até mesmo músicos amadores que doam seu tempo para fazer o bem, levando música ao vivo em creches e asilos”, acrescenta Daniel Neves, coordenador nacional do Make Music Brasil.

Completamente diferente de um festival de música tradicional, o Make Music Day celebra e promove o criador natural da música que está em cada pessoa, independentemente da sua habilidade com os instrumentos. Reimaginando suas cidades, vilas e escolas como palcos, todo tipo de músico – criança, jovem e velho, amador e profissional, de todas as tendências musicais – vai ocupar ruas, parques, praças, varandas, telhados, jardins, escolas e outros espaços públicos para celebrar, criar e compartilhar sua cultura musical em eventos gratuitos e abertos a todos os públicos.

Hoje, o Brasil é o país com maior número de participantes do festival, com mais de 40 mil apresentações realizadas em diversas cidades do país. Em 2020, ano do auge da pandemia que se espalhou pelo mundo, o evento contou com mais de 1000 apresentações virtuais. No ano de 2022, foram mais de 65 cidades, o que torna o Brasil o país com maior diversidade cultural artística regional. Só em Maringá – PR, foram mais 40 mil alunos de 116 escolas públicas da cidade, que apresentaram ao longo do dia oficina de música, corais e rodas de músicas tradicionais, entre outras atividades.

Foto: divulgação.

Faça como Maringá (PR), que se alinhou internamente com a Secretaria de Educação e Secretaria de Cultura, pediu que todas as escolas municipais enviassem quais eventos envolvendo a música elas fariam no dia 21 de junho.

Estimule apresentações musicais no dia 21 de junho em parques, praças, escolas, shopping center, bares, restaurantes e empresas. Adote uma programação musical na cidade no dia 21 de junho e coloque seu município no calendário global da música. Quanto mais gente participando, melhor.

Participe do Make Music no dia 21 de junho, no seu prédio, nos estabelecimentos comerciais, no parque, nas associações, nas escolas de seu município e desenvolva o sentimento da música junto à comunidade, alunos e professores, mostrando toda a musicalidade da sua cidade. Se inscreva e receba todas as ferramentas de divulgação da participação da sua cidade gratuitamente https://makemusic.org.br/cidades-no-make-music-day/.

Acompanhe o Make Music Day Brasil nas redes:

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Música: Além de cultura, negócios e empregos (https://www.youtube.com/watch?v=MkzWOBteviQ)

Para participar do Make Music Day 2023, basta entrar no site oficial do evento e seguir o passo a passo. Lá você encontra todas as informações sobre como se inscrever e divulgar o seu trabalho artístico. Acesse  https://makemusic.org.br/inscreva-se/. Acompanhe esse dia inesquecível pela hashtag #MakeMusicDayBrasil.

(Fonte: Graciela Binaghi Assessoria de Imprensa)

EMin: quarta edição abre 300 vagas gratuitas para oficinas

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Cada oficina terá duração de quatro dias e o corpo docente é composto por profissionais reconhecidos. Foto: Felipe Gomes.

As oficinas que integram o 4º Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que acontece de 18 a 21 de julho, estão com inscrições abertas até 20 de junho. No total, serão disponibilizadas 300 vagas gratuitas para instrumentos como violino, viola, violoncelo e contrabaixo. A realização é da Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) por meio da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, em parceria com a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Cada oficina terá duração de quatro dias e o corpo docente, responsável pelas aulas, é composto por profissionais reconhecidos no meio musical nacional e internacional, como Adonhiran Reis (violino), Cláudio Cruz (Violino), Davi Graton (violino), Graziela Pagotto (violino), Gabriel Marin (viola), Fábio Presgrave (violoncelo), Vicktor Uzur (violoncelo) e Ana Valéria Polis (contrabaixo).

As inscrições são online e acontecem em www.emindaiatuba.com.br. Além das informações solicitadas, é importante que o interessado envie um vídeo executando uma peça inteira ou um trecho, de livre escolha. O regulamento completo consta na página de inscrição.

Com o objetivo de fomentar a difusão de conhecimento dessa arte no âmbito local, 50% das vagas serão destinadas exclusivamente para alunos que residam em Indaiatuba. Mais informações podem ser obtidas no telefone (19) 97151-1150 ou pelo e-mail produção.osindaiatuba@gmail.com.

A programação completa do 4º EMIn será divulgada em breve, mas já conta com abertura da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, no dia 18 de julho; apresentação do Quarteto Carlos Gomes, no dia 19; da Orquestra Sinfônica da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) no dia 20; da Orquestra do Conservatório Carlos Gomes no dia 21; e encerramento com a Orquestra Acadêmica, no dia 22.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Prolata recicla 8,7 mil toneladas de latas de aço no primeiro trimestre de 2023

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem de Rubén Méndez por Pixabay.

No dia 17 de maio foi celebrado o Dia Mundial da Reciclagem. Para reforçar a importância da data, a Prolata, entidade sem fins lucrativos com foco na reciclagem de embalagens de aço, anuncia o resultado dos dados obtidos no primeiro trimestre de 2023 a respeito do tema. Entre janeiro e março deste ano, foram rastreadas cerca de 8,7 mil toneladas de latas de aço pós consumo. Entre os estados, destaque para o Rio de Janeiro, que foi a unidade da federação que mais reciclou nos três primeiros meses, seguido por São Paulo e Paraná.

O tamanho do volume de material reciclado, porém, pode ser ainda mais alto, já que os dados ainda não estão consolidados. “Há alguns parceiros que encaminham volumes retroativos, então certamente estes números irão aumentar nos meses seguintes”, explica Cristine Fulchini, coordenadora de Projetos do Prolata.

O Rio de Janeiro partiu de 840,49 toneladas de latas de aço coletadas em 2022 para 2.519,98 toneladas, saindo do 6º lugar no ranking direto para a liderança. O estado de São Paulo, por sua vez, caiu da 1° para a segunda posição, com 2.378,69 toneladas nos primeiros três meses de 2023. O Paraná, fecha o pódio com 1.364,22 toneladas de latas de aço pós-consumo recicladas no 1º trimestre de 2023.

Atualmente, a Prolata tem parceria com 74 cooperativas de catadores e catadoras de materiais recicláveis, que estão espalhadas por 17 dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. A associação também conta com 50 entrepostos e centrais mecanizadas parceiras.

Ainda entre as parcerias firmadas pela Prolata, destaca-se o acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). Por meio dessa parceria, a Prolata destinou corretamente mais de 330mil kg de latas de aço usadas na construção civil.

“Essas parcerias corroboram que a execução de logística reversa deve ser encaminhada em conjunto. Graças aos parceiros, apoiadores e associados, a Prolata construiu uma trajetória de sucesso”, destaca Thais Fagury, presidente executiva da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e da Prolata. As parcerias, inclusive, possibilitaram que a associação chegasse ao expressivo número de 335 pontos de recebimento de materiais espalhados pelo Brasil.

Chamados de Pontos de Recebimento Voluntário (PEVs), esses postos de coleta têm o objetivo de facilitar o descarte correto de embalagens de aço por parte dos consumidores finais. Dos 335, 207 são próprios da Prolata e outros 128 são mantidos em parceria com Triciclo Ambipar. Atualmente, os pontos estão distribuídos em 100 cidades brasileiras, em lojas de redes varejistas.

Sobre a Prolata | A Prolata é uma associação sem fins lucrativos criada em 2012 pela cadeia de valor dos fabricantes de latas de aço no Brasil. Iniciativa da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e coordenação e patrocínio em conjunto com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei no 12.305/10, e demais políticas públicas de âmbitos federal, estadual e municipal, a Prolata obtém recursos de seus associados e parceiros investidores, os quais são integralmente aplicados na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos.

Sobre a Abeaço | Fundada em maio de 2003, a Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) foi criada com o objetivo de fortalecer a imagem da embalagem de aço, além de dar suporte técnico e mercadológico aos seus fabricantes. Sem fins lucrativos, a entidade investe e apoia iniciativas de gestão ambiental, sobretudo quando associadas à finalidade social, e aproxima os interesses de toda a cadeia produtiva. A instituição soma esforços para fomentar pesquisas, desenvolver campanhas de esclarecimento, participar de eventos e divulgar as características das latas de aço. Hoje, a Associação reúne empresas do setor interagindo intensamente com entidades empresariais, fabricantes de embalagens, organizações ambientalistas e o governo. Saiba mais sobre a Abeaço acessando o site www.abeaco.org.br.

(Fonte: Press à Porter Gestão de Imagem)

Análise de anúncios de emprego mostra discriminação racial com uso de termos como ‘boa higiene’ e ‘boa aparência’

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Orvastudio/Unsplash.

Anúncios de empregos podem apresentar elementos de opressão de raça, ainda que sutilmente, em expressões como ‘boa aparência’ e ‘boa higiene’, perpetuando um ideal de trabalhador branco. Como contrapartida positiva, há iniciativas de empregabilidade que pensam ações afirmativas para homens e mulheres negros. A observação é de estudo publicado na sexta (26) na revista “Cadernos EBAPE.BR”.

Os pesquisadores buscaram anúncios que continham, entre os requisitos, a expressão “boa aparência”, considerada por estudos anteriores como um eufemismo para negar características presentes no fenótipo negro, como cabelos crespos e traços negroides. Ao todo, encontraram 285 anúncios de empregos publicados nas plataformas LinkedIn, Catho, Vagas.com e Trovit que caracterizavam, de alguma forma, que se prefere os brancos em detrimento dos negros. A partir da teoria decolonial e da problematização de estigmas sociais da população negra, sintetizaram de que maneira algumas expressões podem mascarar o racismo.

Com o trabalho, os autores reafirmam a discriminação racial no mercado de trabalho e destacam movimentos de Resistência, apresentando quatro iniciativas de empregabilidade negra. O estudo foi publicado em chamada especial para os artigos científico dentro da temática “Debatendo a escravidão negra nos Estudos em Gestão e Organização”, a partir de perspectivas decoloniais e afrodiaspóricas.

“A teoria decolonial fala que, além de compreendermos como o colonialismo se manifesta nas nossas relações, também precisamos pensar sobre as formas de resistência, para que assim possamos avançar em prol de uma sociedade menos discriminatória”, explica Ana Flávia Rezende, docente da Universidade Federal de Ouro Preto e uma das autoras do estudo. A pesquisadora, que assinou o estudo enquanto era docente da Fundação Dom Cabral, juntamente com o professor Luís Fernando Silva Andrade, que assinou o estudo pela Unesp, observam que, se por um lado a teoria decolonial desumaniza com base na diferença de raça, gênero e outros marcadores, essa mesma diferença pode ser mobilizada para gerar igualitarismo.

Como exemplos, o trabalho traz quatro iniciativas de empregabilidade negra: EmpregueAfro, Indique, Afro Presença e Afro Oportunidades. “Temos aqui um ponto interessante para análise, porque muitas empresas falam ‘Ah, eu não contrato porque eu não acho profissional qualificado’ e agora elas podem mudar esse discurso, porque tem empresas especializadas em fazer o mapeamento dos profissionais qualificados”, pontua a pesquisadora.

Rezende acredita que o artigo contribui para fortalecer as discussões sobre o tema na academia dentro da área de Administração e para apresentar possibilidades de mudança, o que, segundo ela, fomenta políticas públicas e de mercado. Ela identifica que alguns movimentos já estão sendo feitos por empresas, ainda que o cenário esteja longe do ideal. “Seja por pressão externa, políticas institucionais ou para atender o discurso de responsabilidade social corporativa, elas começam a criar esses programas, o que eu particularmente acho fantástico”, afirma. Os autores continuam pesquisando temas que envolvem a população negra e o direito à cidade e trabalham agora em um projeto que pensa na formação de pessoas egressas do sistema prisional e seu reingresso ao mercado de trabalho. “E aí o recorte racial também aparece, porque as pessoas que mais são presas no Brasil são as negras”, conclui.

(Fonte: Agência Bori)

JoAnn Falletta rege a Orquestra Sinfônica Municipal nesta sexta (26/5) e sábado (27/5)

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Steve J. Sherman.

Considerada uma das maiores regentes do mundo, a maestra norte-americana JoAnn Falleta se apresenta nesta sexta (26/5) e sábado (27/5) junto à Orquestra Sinfônica Municipal na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal de São Paulo. No repertório estão obras primas da orquestração, como as obras “Prélude à l’après-midi d’un Faune” (10′) e “La Mer”, ambas do coositor francês Claude Debussy, e “Concerto para Violino”, de Samuel Barber, que conta com o violinista Pablo de León como destaque.

JoAnn Falletta é diretora musical da Buffalo Philharmonic Orchestra, da Virginia Symphony Orchestra, regente titular em Brevard Music Center e conselheira artística da Hawaii Symphony Orchestra. Está entre as “Cinquenta Grandes Maestras” indicadas pela revista Gramophone.

“Prélude à l’après-midi d’un Faune”, poema sinfônico do francês Claude Debussy, é baseado nos versos publicados em 1876 de Stéphane Mallarmé, um marco inicial da música moderna – e que mais tarde, em 1912, seria a inspiração de um balé revolucionário de Nijinski. Na música, considerada impressionista, surgem os sucessivos cenários por onde se movem os desenhos e sonhos de um fauno que toca seu instrumento, com destaque para instrumentos de sopro e de cordas.

Já “La Mer”, também de Debussy, é considerada uma obra-prima do autor e uma revolução na forma de compor e dispor os elementos da orquestra em uma peça, fugindo da tonalidade tradicional na harmonia e empregando modos e escalas antigas não europeias.

Na noite também será apresentado o Concerto para violino do compositor norte-americano Samuel Barber, uma peça de 30 minutos composta em 1939 na Suíça. Seus três movimentos, nas palavras do próprio Barber: “O primeiro movimento – Allegro moderato – começa com um tema lírico anunciado pelo violino sem qualquer introdução orquestral. Esse movimento tem o caráter de uma sonata, mais do que a forma de um concerto. O segundo movimento – Andante – é introduzido por um longo solo de oboé. O violino entra com um tema contrastante e rapsódico e, em seguida, o oboé retoma a melodia inicial. O terceiro movimento, um perpetuum mobile, explora o caráter brilhante e virtuosístico do violino”.

Finalmente, “La Valse” finaliza o concerto com essa obra orquestral composta pelo compositor francês Maurice Ravel, como uma homenagem em forma de apoteose à valsa vienense, classificada por seu autor como “Poema Coreográfico”, em função de seu desejo de vê-la como um bailado.

Serviço:

Orquestra Sinfônica Municipal apresenta Barber, Debussy e Ravel

26/5 (sexta), às 20h e 27/5 (sábado), às 17h

Theatro Municipal, sala de espetáculos

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL

JoAnn Falletta, regência

Pablo de León, violino

Programa:

CLAUDE DEBUSSY

Prélude à l’après-midi d’un Faune (10′)

SAMUEL BARBER

Concerto para Violino (30′)

(Intervalo)

CLAUDE DEBUSSY

La Mer (25′)

MAURICE RAVEL

La Valse (15′)

Duração: 100 minutos com intervalo

Classificação: livre para todos os públicos

Ingresso de R$12 a R$64 (inteira)

Duração total aproximadamente 70 minutos (com intervalo)

Classificação não recomendado para menores de 14 anos

Ingresso de R$12,00 a R$84,00 (inteira)

Theatro Municipal

Praça Ramos de Azevedo, s/nº

Tel. Bilheteria: (11) 3367-7257.

(Fonte: Theatro Municipal de São paulo)