Atração é gratuita e destaca a obra ‘Artista Interrompido’ com abordagem única
Itu
A Companhia Peregrinos de Teatro apresenta na quinta-feira, 28 de novembro, às 19h, o espetáculo ‘Geração Trianon’ no Espaço Cultural Maria Monteiro. Os ingressos têm preço único de R$ 20,00 e devem ser adquiridos pelo site https://byma.com.br/event/6732ae8a59c5ba000c311828.
Escrito por Anamaria Nunes e baseado em fatos reais, Geração Trianon narra a trajetória de uma companhia de teatro carioca entre os anos de 1920 e 30 que está prestes a estrear um novo espetáculo. Com muito humor, a peça vai mostrando tipos e fatos dos bastidores do Teatro Trianon, que foi muito famoso no Rio de Janeiro. Além de dar boas gargalhadas, o público vai entender como conviviam e trabalhavam os artistas que foram os precursores da comédia carioca.
Formada por alunos do curso profissionalizante de Teatro da UP Arts, a Companhia Peregrinos de Teatro busca levar cultura a toda a grande região metropolitana de Campinas. Com espetáculos que misturam arte, emoção e diversão, o grupo promove momentos de risos, reflexão e conexão por meio de histórias cativantes e atuações envolventes.
Serviço:
Espetáculo ‘Geração Trianon’
Data: 28 de novembro (quinta-feira) | Horário: 19h
Local: Espaço Cultural Maria Monteiro – Rua Dom Gilberto Pereira Lopes, s/n – Conjunto Habitacional Padre Anchieta, Campinas, SP
Entrada: R$20,00 (preço único)
Venda de ingressos: https://byma.com.br/event/6732ae8a59c5ba000c311828.
(Com Maria Finetto/Prefeitura de Campinas)
As terras indígenas onde mais se explorou madeira na Amazônia, entre agosto de 2022 e julho de 2023, ficam na área de influência da BR-319. Juntas, as Terras Indígenas (TI) Jacareúba-Katawixi, Kaxarari e Tenharim-Marmelos somaram 8.170 hectares (ha) de áreas degradadas no período, ficando no topo da lista de regiões mais impactadas pela degradação florestal na região amazônica.
Os dados são do Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex) e estão na nota técnica ‘Monitoramento da degradação florestal no Interflúvio Madeira-Purus: análise da exploração madeireira’, produzida pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) e publicada pelo Observatório BR-319. É importante destacar que o Simex monitora a degradação ambiental por meio da extração madeireira não autorizada e como os locais mapeados têm relação com a rede de estradas, a hidrografia e ramais na Amazônia.
Toda exploração madeireira representa uma degradação ambiental, pois a exploração retira árvores do solo sem necessariamente alterar o uso dele. Algumas dessas retiradas são controladas e planejadas para minimizar os impactos, como no caso dos manejos florestais, que são ações que visam a exploração sustentável. A degradação florestal também ocorre por meio de incêndios e da fragmentação das florestas, quando não ocorre mudança drástica no uso do solo, mas perda de qualidade ambiental e biodiversidade.
De acordo a nota técnica do Observatório BR-319, a TI Tenharim-Marmelos, do povo Tenharim, localizada entre Humaitá e Manicoré, foi a mais afetada, com 4.745 hectares degradados distribuídos em 10 polígonos. Enquanto a TI Kaxarari, do povo de mesmo nome, entre Lábrea e Porto Velho, com 2.996 hectares, também figura como uma das maiores áreas de degradação florestal observadas no estudo. Já a TI Jacareúba-Katawixi, situada entre os municípios de Canutama e Lábrea e que possui uma sobreposição com o Parque Nacional (Parna) Mapinguari, tem uma área degradada de 430 hectares, ficando em terceiro lugar no ranking. Todas estão na área de influência da BR-319.
A situação da TI Jacareúba-Katawixi é preocupante, porque se trata do território dos Isolados do Katawixi, povo que provavelmente pertence à família linguística Katukina e cujo processo de homologação se arrasta há 17 anos com sucessivas renovações da Portaria de Restrição de Uso (a última aconteceu em fevereiro de 2023). A TI tem a maior parte da sua área sobreposta a duas UCs, o Parna Mapinguari e a Reserva Extrativista (Resex) Ituxí, que também estão entre os municípios de Lábrea e Canutama. “A degradação florestal não se limita apenas às Florestas Públicas Não Destinadas e às propriedades privadas. Podemos indicar um número alarmante de degradação florestal em Áreas protegidas, principalmente de esfera federal e terras indígenas”, destaca a nota técnica.
Além das TIs, o relatório também identificou exploração madeireira em Unidades de Conservação (UCs) de proteção integral. Os Parnas Mapinguari e dos Campos Amazônicos foram os mais impactados na área de influência da BR-319, com 277 hectares explorados ilegalmente em cada um. Essas áreas são de proteção integral, onde é permitida apenas a utilização indireta dos recursos naturais, com o objetivo de preservar a biodiversidade e evitar a degradação dos ecossistemas. “Os Parques Nacionais são Unidades de Conservação de proteção integral e nessas áreas é permitido somente o uso indireto dos recursos naturais, como para pesquisas científicas, educação ambiental e turismo ecológico. Sendo assim, a exploração florestal é uma atividade ilegal nessa categoria”, ressalta a publicação.
Segundo os autores da nota técnica, o enfraquecimento de órgãos de fiscalização, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), também contribui para a fragilização da proteção dessas áreas. Entre 2010 e 2020, o número de fiscais do Ibama foi reduzido de 1.311 para 694, o que dificulta ainda mais a atuação de comando e controle nas regiões mais remotas da Amazônia, segundo destaca o documento.
Os dados mostram, ainda, a importância de políticas públicas mais eficazes para o controle da exploração madeireira, considerando os impactos ambientais, culturais e sociais sobre os territórios indígenas e as UCs. “A extração madeireira pode ter um impacto significativo na biodiversidade local, especialmente nas UCs, que são designadas para a proteção dos ecossistemas e da fauna nativa”, diz a nota, ressaltando que a identificação de áreas críticas e o monitoramento são essenciais para a conservação dessas regiões.
“Com estes dados o Simex desempenha um papel crucial como ferramenta para monitoramento preciso da atividade de exploração madeireira”, destaca o analista do Idesam e um dos autores da nota, Heitor Pinheiro. “Essas análises muitas vezes não são evidentes em estudos focados apenas no desmatamento total e com a detecção das alterações de biomassa florestal, e da quantificação de áreas impactadas, manejadas ou exploradas ilegalmente, temos dados robustos que fundamentam a análise dos territórios”, acrescenta. “Esperamos com isso, e baseados em evidências cientificas, subsidiar debates, evidenciar os impactos e pressionar por políticas públicas eficazes e transparentes, apoiar as populações locais embasando reinvindicações pelos seus direitos territoriais, além de fortalecer a governança e a responsabilização dos atores envolvidos”, concluiu Pinheiro.
A publicação sugere que a relação entre a degradação florestal e a proximidade das estradas, como a BR-319, reforça a necessidade de ações concretas para mitigar os efeitos da exploração madeireira e garantir a proteção efetiva das TIs e das UCs na Amazônia. Para ler a nota técnica completa, acesse observatoriobr319.org.br.
Formado pela rede de instituições de pesquisa ambiental integrada pelo Imazon, Idesam, Imaflora e ICV, o Simex se baseia em ferramentas de análise geoespacial e inteligência geográfica, utilizando dados de sensoriamento remoto e da Organização Estadual de Meio Ambiente (Oema), no caso do Amazonas, o Ipaam e o SisCOM. No entanto, a falta de atualização do SisCOM e a ausência de dados do Amazonas podem ter gerado inconsistências nos resultados, que foram obtidos analisando extrações madeireiras ocorridas entre agosto de 2022 e julho de 2023.
Sobre o Observatório BR-319 | O Observatório BR-319 (OBR-319) é uma rede de organizações da sociedade civil que atua na área de influência da rodovia BR-319, formada por 13 municípios, 42 Unidades de Conservação e 69 Terras Indígenas, entre os estados do Amazonas e de Rondônia.
(Com Emanuelle Araujo Melo de Campos/Up Comunicação Inteligente)
Menos de um terço das famílias autorizaram a doação de órgãos após o diagnóstico de morte encefálica, de acordo com um levantamento feito por pesquisadores da Unisinos, no Rio Grande do Sul. O estudo analisou os registros de documentos de entrevistas familiares realizadas em 2022 por uma organização de procura de órgãos (OPO) do Rio Grande do Sul (RS) com o objetivo de conhecer as justificativas de familiares para a não autorização da doação de órgãos e tecidos. Entre as principais justificativas para a recusa estão o fato de a pessoa não ter se declarado doador em vida, a falta de consenso familiar sobre a doação e a decisão da família por preservar a integridade do corpo do ente. Os resultados detalhados das motivações para não doação foram publicados em um artigo na sexta-feira (22) no periódico científico ‘Brazilian Journal of Transplantation’.
A equipe, que contou com pesquisadores de instituições gaúchas, analisou os registros de entrevistas com familiares de potenciais doadores feitas por uma Organização de Procura de Órgãos e Tecidos no estado do Rio Grande do Sul. Foram analisados documentos de 121 entrevistas e os autores identificaram 33 autorizações para doação, 65 negativas e 23 casos de contraindicação médica para a doação. Entre as negativas, 39 casos foram excluídos por falta de informações sobre a justificativa para a recusa da doação. Por isso, o montante analisado foi de 26 casos.
Em metade deles, a doação de órgãos não foi efetivada porque a pessoa que morreu se manifestou contrariamente à doação em vida ou não externou a vontade de ser doador. Em quatro casos, houve falta de consenso familiar, em três houve preocupação dos familiares sobre a preservação do corpo e, em outros três, receio sobre o tempo de espera para liberação do corpo. Questões religiosas foram apontadas em apenas dois casos, entre outras justificativas. “Temos uma fila de espera gigantesca por órgãos no Brasil. Algumas doenças têm o transplante como único tratamento, mas ele só acontece se houver a doação e, para haver doação, além de generosidade, é preciso conhecimento sobre o processo e sobre o desejo das pessoas”, diz a enfermeira Patrícia Treviso, autora do artigo e orientadora do trabalho de conclusão de curso que o originou.
Para ela, é importante que aqueles que querem que gostariam de ser doadores manifestem a vontade em vida às suas famílias. “Normalmente as famílias querem honrar esse desejo do familiar que faleceu”, afirma. Vale lembrar que, ainda que haja manifestação em cartório, quem autoriza a doação sempre são os familiares. “É fundamental conversar em família e dizer se você é doador, para que a família possa respeitar a sua vontade. Vale destacar que quando não há consenso familiar, a doação não acontece”, observa a enfermeira.
Os resultados também podem contribuir para a implementação de campanhas e estratégias de comunicação sobre a doação de órgãos. “Falar sobre a morte pode ser difícil na nossa cultura, mas a doação de órgãos não é sobre a morte e, sim, sobre a possibilidade de salvar outras vidas”, diz a enfermeira Maria Eduarda Pasquotto, primeira autora do artigo. As pesquisadoras destacam a importância do registro completo e detalhado da entrevista com os familiares de potenciais doadores a fim de que novos estudos possam ser realizados.
(Fonte: Agência Bori)
O Eataly, maior centro gastronômico italiano do Brasil, acaba de reinaugurar sua escola de gastronomia, a La Scuola di Eataly, oferecendo uma série de cursos e experiências imersivas para todos os entusiastas da culinária. As aulas serão presenciais, em grupos de até 20 participantes, com duração média de três horas.
“O Eataly é fundamentado em três pilares: comer, comprar e aprender. Nossa escola reforça esse conceito à medida que permite que os clientes cozinhem lado a lado com os chefs, utilizando produtos do nosso mercado. Dessa forma, além de vivenciarem toda a experiência do Eataly — desde a compra dos ingredientes até o preparo dos pratos — poderão replicar essas receitas em suas próprias casas”, destaca Marcos, CEO do Eataly.
A escola de gastronomia do Eataly foi totalmente reformulada para oferecer ao público uma experiência sofisticada, inovadora e tecnológica. Com mais de R$1,5 milhão investidos, a infraestrutura conta agora com equipamentos de última geração e um ambiente acolhedor, pensado para proporcionar o melhor aprendizado culinário.
A primeira aula acontecerá no dia 30 de novembro, às 10h, com o tema ‘Como Fazer o Melhor Pão de Queijo’. A sessão será conduzida pelo chef mineiro Mário Santiago, fundador d’A Pão de Queijaria e formado pela Le Cordon Bleu, com experiência no renomado restaurante Noma, na Dinamarca. Santiago também trabalhou ao lado dos chefs consagrados Rodrigo Oliveira e Helena Rizzo e é reconhecido por seu talento em reinventar o pão de queijo, o clássico da culinária brasileira. Para inscrições, acesse o site.
Sobre o Eataly | O Eataly é o maior centro de gastronomia e produtos artesanais italianos do mundo. No Brasil, reúne mais de 8.000 produtos, cinco restaurantes, além de cafeteria, patisserie, gelateria, wine bar, salumeria, adega, açougue e escola de gastronomia. Fica localizado no número 1489 da Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, na Vila Nova Conceição, em São Paulo.
(Com Elissa Ferraz/Eataly)