Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Em homenagem ao Mês da Mulher, a Cantu, maior importadora de vinhos do Brasil, escolheu cinco nomes femininos, entre tantos outros, que se destacam no mundo do vinho em seu portfólio. As homenagens estão sendo feitas ao longo do mês de março e o terceiro nome da série é Marimar Torres, conhecida por exportar seu legado de vinhos finos da família Torres para a Califórnia, nos Estados Unidos. Um cultivo perfeito de Chardonnay e Pinot Noir.
Marimar Torres é ligada ao mundo do vinho desde sempre. Nascida em Barcelona, em 1945, se formou em Estudos Avançados de Negócios pela Universidade de Barcelona. Depois, estudou marketing na Esade, em Stanford e, em 1988, tirou um ano para se dedicar aos estudos de enologia e viticultura na Universidade da Califórnia, em Davis.
Atualmente, na propriedade Miramar, na Califórnia, comanda as adegas Don Miguel e Doña Margarita, nomes dados em homenagem a seus pais. Antes de se dedicar totalmente à Marimar Estate, ela viajou promovendo os vinhos Torres, começando pela Espanha, como diretora de exportação da empresa e, depois, nos Estados Unidos, em 1975, quando passou a morar em São Francisco. Neste ano, os vinhos Torres totalizaram 15 mil caixas chegando ao país, aumentando 10 anos depois para 150 mil.
Marimar confrontou preconceito no mundo do vinho – que não tinha tanto espaço para mulheres naquela época, mas com dedicação e calma, ela conseguiu superar. Com o tempo, tornou-se a representante do vinho espanhol mais conhecida dos EUA.
A produção de vinho em Don Miguel começou em 1986, bem pertinho do Pacífico, no Russian River Valley, uma área perfeita para plantar Chardonnay e Pinot Noir. Na propriedade, começou a plantar também um pouco das uvas Albariño, Tempranillo e Syrah. Vale destacar que seus vinhos possuem o certificado por serem orgânicos e biodinâmicos. Em 2000, Marimar expandiu e adquiriu mais uma propriedade, ainda maior, no Sonoma Coast – a Doña Margarita, que é conhecida por seus oito hectares de Pinot Noir.
Sua herança europeia sempre trouxe o amor pelo vinho de forma natural e Marimar produz seus vinhos apenas com as uvas plantadas em suas propriedades a fim de garantir qualidade nas bebidas. Sua dedicação ao negócio é tanta, que mora em Russian River Valley, acima do vinhedo. O orgulho e a integridade de sua família permitiram que Torres combinasse tradições centenárias com as mais recentes inovações para produzir vinhos espetaculares, que se tornaram referência no mundo. Com isso, Marimar tornou-se um símbolo desta herança.
Mesmo com tamanha dedicação aos vinhos, Marimar é uma mulher que conseguiu dar sequência a outros projetos também e se tornou autoridade em cozinha espanhola. Lançou seu primeiro livro, “Tabela Espanhola”, em 1986, e depois seu segundo, “O Catalan Country Kitchen”, que se destacou nos Estados Unidos em 1992. E na Espanha, em 1995, lançou a obra “La Cocina Catalana”.
(Fonte: Hercog Comunicação)
O Museu da Energia de Itu, em homenagem ao Dia da Água, comemorado em 22 de março, realiza uma exposição tendo como tema o conceito de água virtual e seus teóricos, na sede da entidade, sempre aberta de terça-feira a sábado. Além da exposição, a equipe do museu preparou um conteúdo digital sobre o assunto, que poderá ser acessado por um QR Code que será distribuído por meio de folhetos para os visitantes da exposição. O conteúdo digital sobre Água Virtual produzido pela equipe do Museu da Energia de Itu pode ser também acessado neste link https://www.energiaesaneamento.org.br/wp-content/uploads/2023/03/agua_virtual_Itu.pdf.
A exposição mostra de forma didática como o nosso bem mais precioso, a água, fundamental para a vida no planeta terra, é utilizada também de forma ‘invisível’ – não apenas para consumo de seres vivos, mas também na cadeia produtiva de tudo que é fabricado pelo agro e pela indústria, sendo esse o conceito de água virtual, tema da exposição. “Por ser um conceito relacionado ao uso da água em processos produtivos, a exposição do Museu da Energia mostra que todos os segmentos usufruem da água para realização das suas atividades; entretanto, os setores da indústria e agropecuário são os principais consumidores e exportadores de Água Virtual”, explica Ana Sbrissa, coordenadora do Museu da Energia de Itu.
Por meio do material digital, os visitantes podem repensar a forma como consumir água conhecendo, entendendo e até participando de forma interativa por testes como a “Pegada Hídrica”, na qual o visitante poderá ter acesso a um cálculo para saber como está o consumo de água doce com base em seus usos direto e indireto.
“A análise da pegada hídrica é muito importante para se criar uma forma de conscientização do consumo de água do planeta justamente porque se trata de um recurso natural essencial para a sobrevivência humana. Alimentos de origem vegetal, por exemplo, consomem menos água, se comparados com alimentos de origem animal. Assim, de forma consciente, é possível diminuir a pegada hídrica individual. Essa será apenas uma de nossas atrações nesta exposição”, finaliza Ana.
Números
O Brasil é o 4º maior exportador de água virtual do mundo – anualmente, o país envia ao exterior cerca 112 trilhões de litros de água doce, o suficiente para abastecer uma 1,5 bilhões de pessoas. Os principais mercados da água virtual brasileira são a Europa e a Ásia, especialmente a China. Entre os principais produtos exportados pelo Brasil em 2022, seis têm origem agrícola: soja, frango, carne bovina, farelo de soja, açúcar e café.
O país é um dos maiores detentores de água do mundo. Porém, ao mesmo tempo, é um dos que mais desperdiçam. A exposição do Museu da Energia de Itu pretende fazer com que as pessoas possam entender esse conceito de água virtual abordando aspectos importantes: políticas de uso, impactos ambientais, consumo acelerado, sustentabilidade e fatores que devem ser levados em conta devido ao enorme uso feito desse recurso natural, ainda pouco acessível às grandes comunidades de baixa renda.
O Museu da Energia de Itu é uma das unidades dos Museus da Energia do Estado de São Paulo, que também estão presentes em Salesópolis e na Capital Paulista e que fazem parte da Fundação Energia e Saneamento. Esses projetos são promovidos pela Fundação Energia e Saneamento, que reforça os conceitos de sustentabilidade e uso responsável de recursos respeitando os contextos históricos e culturais de cada região.
Serviço:
Museu da Energia de Itu – Exposição ‘Água Virtual’
Endereço: Rua Paula Souza, 669 – Centro, Itu (SP)
Quando: até dezembro
Valor: R$4,00 Inteira; R$2,00 Meia-entrada – estudantes, pessoas com deficiência e um acompanhante e jovem de baixa renda com ID Jovem. É necessária a apresentação de comprovante.
Ingresso Família: crianças até 7 anos são isentas e os responsáveis pagam meia-entrada.
Isenção: moradores do município, professores, maiores de 60 anos, guias e monitores de turismo, membros do ICOM e funcionários das empresas mantenedoras da Fundação Energia e Saneamento. É necessária a apresentação de comprovante.
Informações pelos telefones (11) 4022-6832 ou pelo e-mail itu@museudaenergia.org.br
Funcionamento: terça a sábado – 10h ou 17h. A bilheteria fecha às 16h15.
Sobre a Fundação Energia e Saneamento | Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais trabalhando nos eixos de história, ciência, tecnologia e meio ambiente.
(Fonte: Betini Comunicação)
A Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) lançou na quinta-feira (23) o livro “Para Além do Monumento: Gustavo Giovannoni e as Origens da Conservação Urbana na Itália”, de Renata Campello Cabral. Na obra, a autora apresenta a experiência da preservação no Brasil de monumentos isolados, prática que ainda não completou 90 anos no país. Vale lembrar que a cidade mineira de Ouro Preto passou a ser considerada integralmente como patrimônio nacional em 1933, mas os investimentos em obras de restauro, estudos monográficos e programas de requalificação urbana sempre privilegiam um monumento isolado.
A autora foca na contribuição, tanto perceptiva quanto prática, de Gustavo Giovannoni para a gestão de Perugia, na Itália, na primeira metade do século 20. Cabral mostra uma riquíssima documentação que estabelecia princípios para conciliar novas construções e a conservação de espaços. Um exemplo são as noções de paisagem e de “belezas panorâmicas” que, para Giovannoni, são indissolúveis quando se busca a beleza de um todo.
As lições contidas na publicação servem como um alerta para cidades tombadas brasileiras, que apresentam construções em ruínas e intervenções que menosprezam aspectos arquitetônicos e históricos. Também funcionam como um guia para gestores que não enxergam uma cidade como espaço vivo, e não como um inventário de belezas de exceção.
A autora
Renata Campello Cabral é professora adjunta do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com graduação na mesma instituição em 1999 e mestrado e doutorado na Universidade de São Paulo (USP) em 2003 e 2013, respectivamente.
A tese de doutorado foi premiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (Anparq) e USP em 2014. No Brasil, ela integra o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos, na sigla em inglês), uma organização não governamental global associada à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em inglês).
(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)
A Sala Acrísio de Camargo (Ciaei), em Indaiatuba, será palco do espetáculo infantil “Ana e o Mistério dos Superalimentos” nos dias 27 e 28 de março (segunda e terça-feira), sempre às 9 horas e às 14h15. A entrada é gratuita e livre para todas as idades.
A peça conta a história da pequena Ana, que quer ser uma super-heroína. Salvar os indefesos de apuros, consertar coisas inconsertáveis e ajudar as pessoas. Todos os dias, depois que chega da escola, ela assiste às aventuras do Super Ninja, seu super-herói favorito. Até que chega a hora do almoço e ela se despede do Super Ninja para enfrentar o seu grande desafio: o cardápio da mamãe. Ana já tentou explicar diversas vezes que seu prato preferido é sorvete, mas a mamãe insiste em servir outros pratos no almoço. E é aí que começa a história.
“Ana e o Mistério dos Superalimentos” é um projeto cultural que aborda com ludicidade e muito humor a construção de hábitos de alimentação saudável na infância.
Incentivo à leitura e à alimentação saudável
Após as sessões, serão distribuídos gratuitamente livros e audiolivros infantis de autoria de Marina Branco. Além da história de Ana, o material traz sugestões de receitas práticas, saudáveis e divertidas que podem ser preparadas em família. Haverá também uma oficina de alimentação saudável sem desperdício no dia 27 de março em local a ser divulgado.
Esse projeto é realizado pela Mercúrio Cultural, por meio do Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo – ProAc, com patrocínio da Spartan do Brasil, além do apoio da Think Projetos e Secretaria de Cultura de Indaiatuba.
Ficha Técnica
Autoria e Coordenação Geral: Marina Branco
Adaptação: Marina Branco e Lya Bueno
Elenco: Ana Carolina Madrigrano e Iuri Lupetti
Figurino: Thales Cristóvão
Direção de Arte: Priscila Soares
Trilha sonora original: Rafael Calmezini, Iuri Lupetti, Marina Branco e Gabriel Francis
Técnico de som: Marcos Pereira
Fotógrafo still: Kleber Sedrez
Fotografia estúdio: Noah Souza
Assistente de Produção: Lya Bueno
Produção Executiva: Bruno Ferian
Coordenação de Produção: Rodrigo Lopes
Design gráfico: João Ares
Ilustração: Laís Bicudo e Maria Paula Ferraz
Diagramação do livro: Maria Paula Ferraz
Oficineira: Juliana Lopes
Consultoria nutricional: Virna Lisa Pena Pereira
Assessoria de Imprensa: Danilo Pessôa
Mídias sociais: Karine Azevedo
Duração: 40 minutos
Classificação: Livre
Realização: Mercúrio Cultural.
Sobre a Mercúrio Cultural
A Mercúrio Gestão e Produção Cultural desenvolve trabalhos de produção de espetáculos teatrais, projetos via leis de incentivo à cultura, assessoria de imprensa e produção de casting para publicidade, TV e cinema. Seus fundadores são formados em publicidade, teatro e cinema e já atuam no mercado artístico há mais de dez anos.
Atualmente, a equipe é formada por Bruno Ferian, ator e publicitário, Rodrigo Lopes, ator e produtor, e Marina Branco, pedagoga e atriz, desenvolvendo projetos culturais em suas diferentes formas dialogando com excelentes profissionais e com foco na democratização de acesso à cultura. Auxilia cada vez mais empresas a se aproximarem da sociedade por meio do uso das Leis de Incentivo à Cultura.
Em oito anos de atividades, realizou turnês em diversas cidades do Estado, além de temporadas na capital paulista, levando a arte teatral para mais de 100.000 espectadores. Tudo isso só foi possível graças ao apoio e patrocínio de empresas que acreditam no trabalho e no poder de transformação social que a cultura exerce.
Saiba mais sobre a produtora no site www.mercuriocultural.com ou pelas redes sociais no Facebook (www.facebook.com/mercuriocultural) e Instagram (www.instagram.com/mercuriocultural).
Serviço:
Espetáculo infantil “Ana e o Mistério do Superalimento”
Data: 27 e 28 de março (segunda e terça-feira), às 9 horas e às 14h15
Local: Sala Acrísio de Camargo – CIAEI
Endereço: Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665, Jardim Pau Preto, Indaiatuba
Entrada gratuita.
(Fonte: Danilo Pessoa Assessoria de Imprensa)
A partir de 25 de março, a Arte132 Galeria abre “O voo da matéria”, mostra individual do artista Renato Brunello que reúne uma seleção de 19 obras escultóricas produzidas em mármore e madeira. O trabalho do escultor propõe, essencialmente, o contraste entre a dimensão simbólica e as transversalidades que atravessam suas obras, além de outros dois aspectos que, embora aparentemente opostos, convergem a todo o tempo: a leveza daquilo que parece voar e o peso do que pousa e se fixa no solo. A curadoria, assinada por Laura Rago, expõe o figurativismo de Brunello, que ocupa o corredor de entrada, e o abstracionismo, presente no salão principal e no jardim da galeria.
Foi em seu país de origem que Brunello adquiriu sua formação. Em quase cinco décadas de produção, o escultor fez da experimentação – seja no uso de materiais, seja na arrojada busca de formas – seu meio de expressão. Sua trajetória foi marcada pelo impulso dado por Pietro Maria Bardi. Desde sua formação na Escola de Artes e Ofícios, em Veneza, até sua produção no Brasil, o artista manteve sua técnica ancorada na execução manual e pessoal das esculturas.
Renato Brunello participou de importantes exposições; entre elas, “Itália–Brasil – relação entre século XVI e XX”, “Panorama da Escultura Brasileira do século XX”, ambas no MASP (Museu de Arte de São Paulo), e “Panorama da Arte Atual Brasileira – Escultura e Objeto”, no MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo). O fazer artístico é intrínseco ao seu ser.
Laura Rago (São Paulo, 1984) é curadora independente e jornalista de arte graduada em história e pós-graduada em Jornalismo Cultural e em Arte: Crítica e Curadoria, ambos os cursos realizados na PUC-SP. É mestranda em comunicação e semiótica na PUC-SP. Pesquisadora na área de Arte e Política, História das Exposições, Arte e Tecnologia e Arte Pública.
Sobre a Arte132 Galeria | A Arte132 acredita que a arte de um país e de um período não é constituída apenas por alguns nomes definidos pelo mercado, mas por todos os artistas que desenvolveram um entendimento do mundo e do homem em determinado momento, artistas estes que abriram e alargaram os caminhos da arte brasileira. Dessa forma, expõe e dá suporte a mostras com o compromisso de apresentar arte relevante e de qualidade ao maior número de pessoas possível, colecionadores ou não. A casa (concebida pelo arquiteto Fernando Malheiros de Miranda, em 1972), para além de uma galeria de arte, é um lugar de encontros, diálogos e descobertas.
Serviço:
O voo da matéria, de Renato Brunello
Curadoria: Laura Rago
Local: Arte132 Galeria – Av. Juriti, 132, Moema, São Paulo – SP
Evento de abertura: 25 de março, das 11h às 17h
Período expositivo: 25 de março a 13 de maio
Horários de visitação: segunda a sexta, das 14h às 19h; sábados, das 11h às 17h
Entrada gratuita
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)