Atração é gratuita e destaca a obra ‘Artista Interrompido’ com abordagem única
Itu
No próximo dia 1º de dezembro, das 15h às 17h, a multiartista PP Poeta Marginal realizará uma oficina de escrita poética na Casa Museu Ema Klabin, em São Paulo. Intitulada ‘A Escrita e a Poesia’, a oficina busca instigar os participantes a explorarem sua própria forma de escrita poética transcendendo os livros tradicionais. São 30 vagas e as inscrições gratuitas podem ser realizadas no site da Casa Museu Ema Klabin.
Com a pergunta ‘De onde vem a minha escrita?’, PP Poeta Marginal convida todos a resgatar memórias da infância e a desenvolver suas próprias poesias entrelaçando frases, textos e ‘escrevivências’ de cada corpo e território. O objetivo é criar não apenas um fluxo de palavras, mas também novas formas de viver utilizando a escrita poética como uma ferramenta de cura no dia a dia.
PP Poeta Marginal
Pietra de Ofá, mais conhecida como PP Poeta Marginal, é uma multiartista e educadora social de São Luís do Maranhão. Com 33 anos, Pietra é uma das organizadoras do Slam Maria Firmina, o primeiro slam de poesias do estado do Maranhão e idealizadora da produtora @travaprodu, pensada para o público trans e travesti do estado.
Além disso, atuou como arte-educadora na 35ª Bienal de Artes e atualmente trabalha na Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo, onde dedica-se à arte-educação na linguagem da literatura no Programa Vocacional.
Serviço:
Oficina de escrita poética – A escrita e a poesia, com PP Poeta Marginal
1º dez 2024 (domingo), das 15h às 17h
Gratuito*
30 vagas por ordem de inscrição
Inscrição: no site da Casa Museu Ema Klabin
Sobre a Casa Museu Ema Klabin:
A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados. A Coleção Ema Klabin inclui pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, obras do modernismo brasileiro, como de Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de artes decorativas, peças arqueológicas e livros raros, reunindo variadas culturas em um arco temporal de 35 séculos.
A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada para salvaguardar, estudar e divulgar a coleção, a residência e a memória de Ema Klabin, visando à promoção de atividades de caráter cultural, educacional e social, inspiradas pela sua atuação em vida, de forma a construir, em conjunto com o público mais amplo possível, um ambiente de fruição, diálogo e reflexão.
A programação cultural da casa museu decorre da coleção e da personalidade da empresária Ema Klabin, que teve uma significativa atuação nas manifestações e instituições culturais da cidade de São Paulo, especialmente nas áreas de música e arte. Além de receber a visitação do público, a Casa Museu Ema Klabin realiza exposições temporárias, séries de arte contemporânea, cursos, palestras e oficinas, bem como apresentações de música, dança e teatro.
O jardim da casa museu foi projetado por Roberto Burle Marx e a decoração foi criada por Terri Della Stufa.
Acesse o site e redes sociais:
Site: https://emaklabin.org.br
Instagram: @emaklabin
YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin
Google Arts & Culture: https://artsandculture.google.com/partner/fundacao-ema-klabin
Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin
Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br
Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU.
(Com Cristina Aguilera/Mídia Brazil Comunicação Integrada)
Um ícone que faz parte da história da arte do Rio Grande do Sul também está na trajetória da Galeria Duque. Não por acaso, seu nome foi escolhido para celebrar os 13 anos do espaço de arte que tem um dos acervos mais completos do Estado. Do Ateliê de Danúbio – Exposição em Homenagem a Danúbio Gonçalves foi inaugurada no sábado, 23 de novembro, ao lado de outras duas exposições: Mistura, com obras selecionadas do vasto acervo com grandes nomes da arte do Brasil e do mundo da galeria, e Re Desenho, uma exposição coletiva de Adriana Leiria, Daniela Meine, Suzana Albano e Tatiana Migowski. A curadoria é de Daisy Viola. As exposições ficam no espaço até 28 de fevereiro de 2025. A Galeria Duque está localizada na Rua Duque de Caxias, 649, no Centro Histórico de Porto Alegre. Entrada franca.
Danúbio Gonçalves nasceu em 30 de janeiro de 1925 e faleceu e 21 de abril de 2019. Membro do Grupo de Bagé e do Clube de Gravura de Porto Alegre, Gonçalves protagonizou uma exposição histórica em 2014 na Galeria Duque, que foi finalista do Prêmio Açorianos de Artes Plásticas. Após sua morte, em maio de 2019, uma exposição na Galeria Duque com mais de cem obras homenageou o artista. Para a mostra Do Ateliê de Danúbio foi feito um trabalho especial para recuperar sua obra.
“Esta exposição é um resgate no ateliê do artista e mestre Danúbio Gonçalves e um gesto de amizade e carinho pelo artista e sua obra tempos depois da sua partida. São obras que ficaram esquecidas por alguns anos na sua casa ateliê. Foram resgatadas, higienizadas e restauradas para que pudéssemos realizar essa exposição. Aqui temos gravuras em diversas técnicas, desenhos e trouxemos também alguns cartazes feitos por ele de exposições e eventos. Agregamos ainda algumas matrizes e álbuns com notícias selecionadas por ele que nos contarão um pouco da história do artista, bem como da arte do Rio Grande do Sul”, destaca a curadora Daisy Gonçalves.
Mistura
Para os admiradores de arte, vale também conferir a exposição Mistura, com obras do acervo. Para essa mostra, foram selecionadas obras de artistas como Alfredo Volpi, Aloysio Zaluar, João Quaglia, Iberê Camargo, Burle Marx, Rubens Gerchman, Tarsila do Amaral, Salvador Dalí, Heitor dos Prazeres, Rodrigo Pecci, Siron Franco, Frans Krajcberg, Farnese de Andrade, Flávio Scholles, Ado Malagoli, Antônio Bandeira, Aldemir Martins, Glauco Rodrigues, Di Cavalcanti, Carlos Paez Vilaró, Hercules Barsotti, Arcangelo Ianelli, Auguste Rodin e Georges Braque, entre outros.
“Juntar e misturar, esta é a ideia, afinal é uma festa. Este nosso espaço para expor e falar de arte está completando 13 anos. Nasceu do encontro de dois amigos. O Arnaldo Buss, com seu acervo e paixão pela arte, e eu, com minhas ideias, de um dia ele ter um espaço para mostrar as preciosidades que chegavam e eram depositadas pelos cantos de sua casa. Tanto foi que um dia, o sonho se realizou e despretensiosamente fomos estabelecendo uma relação com as pessoas da cidade e seus visitantes sem imaginar que chegaríamos até aqui”, celebra Daisy.
Para essa festa da arte, a curadora e o galerista fizeram uma escolha afetiva. “Vamos mostrar o que temos de melhor nesta festa de aniversário e alguns trabalhos inusitados. Cores e gestos intensos ou a delicadeza de linhas em gravuras e desenhos. Artistas dos séculos XX e XXI que viajam por diferentes ideias e linguagens, que fazem a narrativa sensorial do que vivemos ou ainda estamos vivendo. Vamos fazer literalmente uma mistura, de gente e de histórias contadas através da arte”, descreve a curadora.
Re Desenho
A celebração se completa com a exposição coletiva Re Desenho, que apresenta criações de Adriana Leiria, Daniela Meine, Suzana Albano e Tatiana Migowski. “Considerando o conceito de desenho como a expressão de alguém através da linha, aqui propomos ampliar esta possibilidade Em vez de linhas como consequência de gestos com um instrumento riscante sobre uma superfície, nossas artistas trabalham a linha no espaço, trazem o desenho para a tridimensionalidade. Cada uma a seu modo, com materiais diversos”, explica Daisy.
Linhas coloridas que se enrolam em linhas de corda e arames que se moldam na mão da artista e passeiam pelo espaço, penduradas no teto ou paredes. São os caminhos coloridos da vida da Adriana Leiria. Fios de arame se emaranham em gestos livre que se revelam em garatujas espaciais da Daniela Meine e se transformam na projeção da sua sombra na superfície da parede próxima, em comunicação direta do trabalho com a luminosidade do ambiente ou uma luz artificial direcionada e com possibilidade de interação direta com o seu espectador. Já os móbiles da Tatiana Migowski também redimensionam a ideia de desenho, com linhas dos materiais de diversas origens como galhos vergados, fios e telas, além dos bordados que compõem os objetos que também desenham sombras na parede e formam outros desenhos que se movimentam no ponto de vista do trânsito do espectador no seu entorno. Por fim, o desenho da Suzana Albano acontece nos seus bordados, fios multicoloridos na superfície de tecidos que também já trazem consigo desenhos inerentes da sua própria trama. O contorno das lagartixas ou da super cobra brincam com o olho e, de alguma maneira, nos lembram que desenho pode também ser representação de formas. “É uma exposição de olhar, imaginar, e quase brincar, afinal, é a festa de aniversário deste nosso lugar mágico”, conclui Daisy Viola.
Exposições:
Do Ateliê de Danúbio – Exposição em Homenagem a Danúbio Gonçalves
Mistura – com obras do acervo
Re Desenho – uma exposição coletiva de Adriana Leiria, Daniela Meine, Suzana Albano e Tatiana Migowski
Local: Galeria e Espaço Cultural Duque
Endereço: Duque de Caxias, 649 – Porto Alegre
Vernissage: 23 de novembro, das 14h às 16h30
Período da exposição: de 23 de novembro de 2024 a 28 de fevereiro de 2025
Horário de funcionamento: seg/sex: 10h às 18h | sáb: 10h às 17h
Entrada franca.
(Com Tatiana Csordas/Milim Comunicação)
Durante o mês de dezembro, o Sesc 24 de Maio promove uma programação especial de coros com apresentações musicais que celebram a pluralidade e a inclusão. As performances acontecem de 1 a 14 de dezembro, sempre aos sábados e domingos, com sessões às 13h e às 15h, no Foyer do Teatro.
O repertório reflete a diversidade de gênero, cultural e artística, oferecendo ao público de todas as idades uma experiência enriquecedora e emocionante. Confira a programação completa:
1/12 – Coral Vozes Trans
Formado e dirigido exclusivamente por pessoas transgêneras, o Coral Vozes Trans surgiu em 2024 no Centro de Música do Sesc Consolação. Sob a condução da cantora Eva Treva e do pianista Luís Chamis, o grupo apresenta um repertório que promove o respeito à diversidade de gênero.
7/12 – Sipho Coral Afro-periférico
O Sipho é um coletivo de canto coral negro localizado na periferia da Zona Sul de São Paulo. Com uma proposta de integração da música e da dança, o grupo explora elementos das tradições negras, africanas e contemporâneas, enriquecendo suas apresentações com manifestações afro-diaspóricas.
8/12 – Coral TAMTAM: Novos Ventos
O Coral Cênico Inclusivo da Associação Projeto TAMTAM reúne artistas com e sem deficiências em uma apresentação que celebra as águas do mar e o imaginário popular. Novos Ventos é um espetáculo que integra música e reflexões sobre inclusão e pluralidade.
14/12 – Coro Luther King Canta Black Christmas
Encerrando a programação, o Coro Luther King apresenta Black Christmas, um show que celebra o Natal com repertório inspirado na tradição negra afro-americana, africana e afro-brasileira. Spirituals, MPB e uma missa jazz compõem o espetáculo, que une ritmo e emoção.
Serviço:
Coral Vozes Trans
Datas: 1/12, domingo, às 13h e 15 horas
Sipho
Datas: 7/12, sábado, às 13h e 15 horas
Coral TAMTAM
Datas: 8/12, domingo, às 13h e 15 horas
Coro Luther King
Datas: 14/12, sábado, às 13h e 15 horas
Local: Foyer do Teatro do Sesc 24 de Maio, rua 24 de Maio, 109, República – São Paulo
Duração de cada apresentação: 40 minutos
Ingressos: Gratuitos e livres para todas as idades
Acompanhe nas redes: Facebook | Instagram | Site
Sesc 24 de Maio
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo, SP – a 350 metros do metrô República
Fone: (11) 3350-6300.
(Com Meyre Vitorino/Sesc 24 de Maio)
Galeria Silvia Cintra + Box4 apresenta sua primeira individual de Thix, Réquiem para um nome, com 28 retratos inéditos e idealizados especialmente para a exposição, que abre ao público no dia 28 de novembro.
Thix elabora questões autobiográficas, como luto e transição, aliadas à celebração de histórias coletivas de identidades não-normativas. Traz corpos dissidentes para pinturas de referência histórica que evocam o retrato honorifico – imagens de poder e respeito, para construir sua própria pinacoteca queer como ‘obra-manifestação’, numa operação que vai reivindicar a presença de corpos interditados pelos modos dominantes de discurso e construção narrativa.
Ocupando o espaço expositivo de forma densa, remontando um salão de arte dos séculos XVIII ou XIX, tensiona a escala temporal e permite que as obras – e as vidas – dialoguem entre si, colocando em relevo experiências compartilhadas acerca dos processos pelos quais pessoas pensam e constituem suas próprias subjetividades. O resultado é uma sobreposição sensível entre obra de arte e biografia, que sublinha as dimensões estética e política das pinturas.
Em sua pintura, examina gêneros familiares – no retrato e nas identidades – em uma apropriação dissidente do cânone que complexifica o pessoal e o político, centros e bordas, o etéreo e a corporeidade. Pintura essa que tem no retrato uma de suas características mais elementares: enaltecer e produzir presença, uma troca constante de olhares, uma negociação íntima entre ver e ser visto.
Thix estudou desenho e pintura na Florence Academy of Art (Itália) e na Barcelona Academy of Art (Espanha), com passagem pelo ateliê Grand Central de Nova York. Em 2021, foi selecionade nas competições Internacionais Figurativas (MEAM) e Royal Society of Portrait Painters (Reino Unido). Em 2022 integrou o programa de residência artística da Casa da Escada Colorida (Rio de Janeiro) e ano passado participou da Residência Uncool Artist, no Brooklyn (Nova York). Entre 2023 e 2024 participou das mostras coletivas Solar dos Abacaxis e Centro Cultural dos Correios (Rio de Janeiro); 15° Salão dos Artistas sem Galeria promovido pelo Mapa das Artes (São Paulo); da III Bienal Black Rio (Rio de Janeiro); da GAS Verão (Rio de Janeiro); do Programa Exposições do MARP (Ribeirão Preto) e do ‘O que te faz olhar o céu?’ no Centro Cultural dos Correios (Rio de Janeiro). Em 2024 ganhou o Prêmio Garimpo das Artes da Revista DasArtes, através do qual realizou uma residência na FAAP, em São Paulo.
Abertura: 28 de novembro, das 19h às 22h
Encerramento: 19 de dezembro
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 10h às 19h | sábado, de 12h às 16h
Endereço: Rua das Acácias, 104 – Gávea – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2521-0426
E-mail: galeria@silviacintra.com.br.
(Com Rita Paiva/Galeria Silvia Cintra + Box 4)
Considerado um dos balés mais famosos do mundo, ‘O Quebra-Nozes’, de Tchaikovsky, chega em dezembro ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro para celebrar o Natal com o Patrocínio Oficial Petrobras. O espetáculo terá uma montagem inédita com o Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica da casa. A concepção e adaptação são de Hélio Bejani e Jorge Texeira a partir de Marius Petipa. Com regência do argentino Javier Logioia Orbe, serão apresentadas dez récitas, nos dias 12, 13, 14, 18, 19, 20, 21, às 19h; 15 e 22, às 17h e na terça-feira, 17, às 14h, será a vez do Projeto Escola.
O Quebra-Nozes teve sua estreia em 1892, na Rússia. A primeira apresentação no ocidente só aconteceu em 1934, no Sadler’s Wells Theatre, em Londres. Desde então, tornou-se um dos balés mais montados em todo o mundo.
Sinopse
A narrativa se passa em Nuremberg, na Alemanha, no final do século XIX e conta a história de Drosselmeyer, um misterioso fabricante de relógios e brinquedos. Drosselmeyer trabalhava no palácio Real, onde inventou uma armadilha que exterminou a metade dos ratos do reino. Para se vingar, o Rei dos Ratos decidiu raptar o sobrinho de Drosselmeyer e o enfeitiçou fazendo com que seu tio não mais o reconhecesse, deixando-o no orfanato para meninos. O menino também se transformaria em um boneco Quebra-Nozes nas noites de Natal. A única maneira para que Drosselmeyer voltasse a reconhecer seu sobrinho seria o boneco Quebra-Nozes lutar com o Rei dos Ratos e derrotá-lo. É véspera de Natal. O médico e prefeito da Cidade, Jans Stahlbaum e sua esposa, atendendo ao pedido de sua generosa filha Clara e imbuídos pelo espírito natalino, convidam os meninos do orfanato para sua linda festa que oferecem todo ano para seus parentes e amigos. A tradicional celebração é esperada com ansiedade pelos filhos do casal, Clara, Fritz e Louise, pois nesta noite eles terão a oportunidade de fazerem novos amigos. Para Clara, este será um Natal ainda mais especial.
PRIMEIRO ATO
Cena I – Orfanato
Em um pequeno orfanato na Alemanha, viviam meninos que sonhavam com um Natal mágico. Entre eles estava Claus, um menino de coração puro e cheio de esperança. O orfanato era um lugar simples, mas cheio de amor e amizade. Na mesma cidade vivia Clara, uma menina rica que morava em uma casa luxuosa com sua família, os Stahlbaum. Clara sempre teve tudo o que queria, mas sentia que algo faltava em sua vida. Ela desejava compartilhar a alegria do Natal com aqueles que não tinham tanto quanto ela. Sendo assim, Clara pede aos seus pais para convidarem os meninos do orfanato para uma noite de Natal especial em sua casa. A governanta do orfanato recebe o convite da família Stahlbaum e mostra aos meninos, que ficam radiantes de alegria, mal podem esperar pela grande noite.
Cena II – Na casa dos Stahlbaum
Na véspera de Natal, a casa de Clara estava decorada com luzes brilhantes e uma linda árvore. Clara e seus irmãos, Louise e Fritz, chegam arrumados para a grande noite e se juntam aos seus pais para receberem todos os convidados. A festa começa e a alegria das danças dá o tom da noite. Clara se encanta por Klaus, um dos meninos do orfanato. Entre os convidados está o padrinho de Clara, Drosselmeyer, um mágico misterioso e encantador. Drosselmeyer entretêm todos com seus bonecos dançantes de aparência humana. Clara recebe de presente do seu padrinho um lindo quebra-nozes em forma de soldado. Seu irmão Fritz, com ciúmes, disputa o quebra-nozes com Clara e acaba quebrando seu presente especial. Clara fica triste e desapontada. Drosselmeyer conserta o brinquedo e nota no menino do orfanato, Klaus, algo familiar que o faz lembrar-se de seu sobrinho. Com o quebra-nozes consertado, o menino o entrega a Clara, que agradece e dá um beijo no novo amigo.
A noite foi cheia de risos, danças e canções. As crianças do orfanato nunca tinham experimentado um Natal tão maravilhoso. Após a festa, quando Clara já estava em seu quarto, ela volta à sala para buscar seu quebra-nozes, escuta um ruído, se assusta e adormece. Um clima de magia e mistério toma conta do ambiente, quando surge Drosselmeyer, se utilizando de seus dotes mágicos para conduzi-la a um mundo de sonho e fantasia. Nesse momento, acontece uma batalha épica entre ratos gigantes e soldadinhos de brinquedo. No meio da batalha, o quebra-nozes ganha vida, lidera os soldadinhos e enfrenta o Rei dos Ratos com coragem e determinação. O quebra-nozes, com a ajuda de Clara, vence o Rei dos Ratos. Exausto, o boneco desmaia e Clara, desesperada, se põe a chorar por achar que o quebra-nozes que tanto ama está morto. Drosselmeyer reaparece, se aproxima do quebra-nozes e, para sua surpresa, percebe que o feitiço lançado pelo Rei dos Ratos foi quebrado. Com isso, Drosselmeyer enfim, reconhece seu sobrinho Klaus que estava no orfanato.
Cena III – Reino das Neves
Drosselmeyer leva Clara e Claus em uma mágica viagem para o Reino das Neves, onde encontram o Rei e a Rainha das Neves. Flocos de neve dançam pelo ar e tudo brilha como cristais. As crianças ficam maravilhadas com a beleza do lugar.
SEGUNDO ATO
Reino dos Doces
Seguindo viagem, eles chegam ao Reino dos Doces, onde tudo é feito de guloseimas deliciosas. São recebidos pela Rainha, uma personagem mágica e poderosa que assume a forma da mãe de Clara para protegê-la e guiá-la durante sua jornada. A Rainha apresenta Clara e Claus para a Fada Açucarada e seu Príncipe. Clara pede a Klaus que conte a eles como conseguiram derrotar o Rei dos Ratos. Em honra aos visitantes, a Fada e o Príncipe convocam todo o povo do Reino para um grande espetáculo. Inicia-se então uma grande festa com muitas danças, transmitindo a magia e beleza daquele mundo encantado. Madame Bombom, com sua alegria, transborda doçura contagiando a todos no reino. Eis que todos sentem um agradável perfume de flores no ar, anunciando a chegada da ‘Valsa das Flores’. Para encerrar a grande celebração, a Fada Açucarada e seu Príncipe dançam de forma encantadora e memorável. Clara e Claus se divertiram imensamente, explorando os reinos mágicos e provando todas as delícias. Eles estavam radiantes de felicidade, sentindo que aquele era o Natal mais mágico da vida.
A viagem chega ao fim e todos se despedem de Clara e Claus, quando Drosselmeyer reaparece e, enfim, leva o seu sobrinho e Clara de volta para casa. E, assim, aquele Natal tornou-se inesquecível. Clara e Claus prometeram manter a amizade e continuar a espalhar a magia do Natal para todos ao seu redor.
Sobre Javier Logioia Orbe
Aluno de Pedro Ignacio Calderón e de Guillermo Scarabino, formou-se no Conservatório Nacional de Música, Instituto Superior de Artes do Teatro Colón de Buenos Aires, Conselho Interamericano de Música (Washington, USA) e Escola Superior de Música de Viena (Áustria). Ao longo de mais de 35 anos de carreira, foi regente titular das orquestras sinfônicas de Mendoza, Córdoba e Rosário, da Orquestra Filarmônica de Buenos Aires, Orquestra do Teatro Argentino de La Plata, Orquestra Sinfônica da Universidade de Concepción (Chile) e da Orquestra Filarmônica de Montevidéu (Uruguai), onde realizou pela primeira vez o ciclo completo das sinfonias de G. Mahler, por ocasião do centenário de morte do compositor austríaco. Além disso, é regularmente convidado como regente da Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi assistente de Yehudi Menuhin, Zubin Mehta, Jean Fournet, Franz-Paul Decker e Valery Gergiev, entre outros. Acompanhou a Orquestra Filarmônica de Buenos Aires em três turnês europeias pela França, Holanda, Suíça, Bélgica, Alemanha, Áustria, Inglaterra, Espanha e Grécia. Na música sinfônica, seu repertório inclui os ciclos de sinfonias de Beethoven, Schubert, Schumann, Mendelssohn, Brahms, Rachmaninoff, Guy Ropartz, Sibelius, Bruckner, Tchaikowsky, Prokofiev e Mahler. No campo do ballet, dirigiu companhias como o Ballet do Teatro Colón de Buenos Aires, Ballet do Teatro Argentino de La Plata, Companhia Cisne Negro, Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ballet de Montecarlo, Ballet de Lyon, Ballet do Teatro Nacional de Varsóvia, Ballet do Teatro Bolshoi de Moscou e Ballet do Teatro Mariinsky de São Petersburgo. No repertório lírico, dirigiu óperas como Tosca, Stiffelio, Roméo et Juliette, Madama Butterfly, La Bohème, Il Trittico, Don Pasquale, L’occasione fa il Ladro, Nabucco, Attila, The Consul, Belisario, Falstaff, Der Freischütz, MacBeth, Norma, Cosi fan tutte, Eugeny Oneguin e Fausto. Nos anos de 2021 a 2023 foi Regente Titular da OSN-UFF. Lá estreou um enorme repertório brasileiro contemporâneo, além dos Ciclos Sinfônicos de Brahms e Tchaikovsky.
Elenco principal:
Fada Açucarada: Márcia Jaqueline / Juliana Valadão / Marcella Borges / Manuela Roçado / Tabata Salles
Príncipe: Cícero Gomes / Filipe Moreira / Alef Abert / Rodrigo Hermesmeyer / Alyson Trindade
Rainha das Neves: Marcella Borges / Manuela Roçado / Tabata Salles / Isa Mattos
Rei das Neves: Alyson Trindade / Rodrigo Hermesmeyer / Michael Willian / Moisés Pepe
Clara: Diovana Piredda / Katarina Santos / Manuela Roçado
Sr. Drosselmeyer: Edifranc Alves / Carlos Cabral / Ivan Franco / Romilton Santana
Ficha Técnica:
Concepção e Adaptação: Hélio Bejani e Jorge Texeira a partir de Marius Petipa
Ensaiadores: Jorge Texeira, Mônica Barbosa, Celeste Lima, Deborah Ribeiro e Hélio Bejani
Figurinos: Tania Agra
Cenografia: Manoel Puoci e C. Galdino
Cenógrafa assistente: Cristiane Luz
Estagiário de cenografia: Miguel Tavares
Iluminação: Paulo Ornellas e E. Cênica
Regência: Javier Logioia Orbe
Direção Geral: Hélio Bejani
Direção Artística do TMRJ: Eric Herrero.
Serviço:
O Quebra-Nozes
Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Floriano, s/n – Centro
Datas:
12/12 (estreia), 13, 14, 18, 19, 20, 21 às 19h
15/12 e 22/12 – 17h
17/12 – 14h (Projeto Escola)
Duração: 2h + intervalo de 20 minutos
Classificação: Livre
Ingressos:
Frisas e Camarotes – R$90,00 (ingresso individual)
Plateia e Balcão Nobre – R$80,00
Balcão Superior e Lateral – R$50,00
Galeria Central e Lateral – R$20,00
Ingressos na bilheteria do Theatro, a partir das 10h e pelo site www.theatromunicipal.rj.gov.br a partir das 14h, na segunda-feira, dia 25 de novembro
Haverá uma palestra gratuita no Salão Assyrio uma hora antes do início do espetáculo
Patrocinador Oficial Petrobras
Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio Paradiso Rio, Rádio Roquette Pinto – 94.1 FM, Bloch, Gaynor Minden, Ma Ballet Shop
Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal
Lei de Incentivo à Cultura
Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal, União e Reconstrução.
(Com Cláudia Tisato/Assessoria de imprensa TMRJ)