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Ana Cañas se junta à Brasil Jazz Sinfônica e Canta Belchior no Teatro B32

São Paulo, por Kleber Patricio

Ana Cañas. Foto: Marcus Steinmeyer/Reprodução Instagram.

No dia 25 de março, a Brasil Jazz Sinfônica sobe ao palco com a cantora Ana Cañas em uma apresentação única no Teatro B32, em São Paulo, sob a regência do maestro Ruriá Duprat, a partir das 20h. Estão no repertório músicas do novo trabalho da cantora “Ana Cañas Canta Belchior”, como a inédita “Um rolê no céu”; “Velha roupa colorida”; “Como nossos pais”; “Coração selvagem”; “Alucinação” e “Na hora do almoço”, além de “Esconderijo”, “Pra você guardei o amor”, “Será que você me ama?” e “La vie en rose”. Nesta apresentação com Ana Cañas haverá um telão com transmissão ao vivo na área externa do teatro localizado na avenida Brigadeiro Faria Lima, convidando a todos que por lá passarem a assistirem e ouvirem, via fone de ouvido, ao espetáculo.

Sobre a Brasil Jazz Sinfônica

Formada por 70 músicos, a Brasil Jazz Sinfônica une a orquestra dos moldes eruditos a uma big band de jazz. O resultado é uma sonoridade única, com direito a samba, frevo, bossa nova, MPB, samba-jazz, rock e reggae, que tem lhe conferido protagonismo na criação de uma nova estética orquestral brasileira por meio de arranjos contemporâneos e únicos, criados não raras vezes com exclusividade para o grupo.

A orquestra já tocou com importantes nomes do cenário musical, como Tom Jobim, Milton Nascimento, Gal Costa, João Bosco, Toquinho, Paulinho da Viola, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Carlinhos Brown, Ivan Lins, Arnaldo Antunes, Mônica Salmaso, Fáfá de Belém e muitos outros.

Sobre Ana Cañas

A cantora estreou no mercado fonográfico em 2007 com o álbum “Amor e Caos” e foi considerada a revelação musical do ano pela crítica especializada. Lançou os álbuns “Hein?” (2009), primeiras parcerias com Arnaldo Antunes e, no mesmo ano, grava com Nando Reis a música “Pra Você Guardei o Amor”, grande sucesso nacional; “Volta” (2012); “Tô na Vida” (2015) e, em 2018, “Todxs”, sobre empoderamento feminino, álbum que foi indicado ao Grammy Latino 2019 como Melhor Álbum de Pop Contemporâneo.

Em meio à pandemia de Covid-19, a artista iniciou o projeto Ana Cañas Canta Belchior, espetáculo que recebeu o prêmio de “Show do Ano” em 2022 pela APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte.

Serviço:

Apresentação Brasil Jazz Sinfônica e Ana Cañas

Dia: 25 de março de 2023 (sábado)

Onde: Teatro B32 (Rua Av. Brigadeiro Faria Lima, 3732 – Itaim Bibi – SP)

Horário: 20h

Venda de Ingressos: no site do Teatro B32.

(Fonte: TV Cultura)

SAAE Indaiatuba promove campanha durante semana do Dia Mundial da Água

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Museu da Água recebe Espetáculo Teatral “Joca, o menino que cuidava do mundo”. Foto: DCS/SAAE.

O Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, é uma oportunidade importante para lembrar a todos nós sobre a importância da água e para promover ações em prol da preservação dos recursos hídricos. Pensado nisso, o Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Indaiatuba (SAAE) elaborou uma programação de divulgação em suas redes sociais com diversos temas que serão apresentados durante toda semana: Mudanças Climáticas e o Abastecimento, Disponibilidade Hídrica, A Importância do Tratamentos dos Esgotos e A Responsabilidade de Todos. A ideia é trazer temas que afetam diretamente no abastecimento de água potável e como a sociedade pode e deve colaborar.

O Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema) vai realizar na quarta-feira (22) uma palestra no Museu da Água sobre o Dia Mundial da Água e o Dia da Floresta e um plantio. E no fim de semana (dias 25 e 26) acontece, também no Museu da Água, a apresentação do espetáculo teatral “Joca, o menino que cuidava do mundo”, da Cia Diversão & Magia, com sessões às 13h, 14h, 15h e 16h. Também haverá pintura facial, escultura de balões e a recepção no Museu será feita pela Sereia Ariel.

O superintendente do SAAE, Engenheiro Pedro Claudio Salla, explica que para 2023, o tema que muito tem se discutido são as mudanças climáticas, que estão diretamente relacionadas à disponibilidade e qualidade da água em todo o mundo. O aumento da temperatura global e das condições climáticas extremas, como secas e tempestades, têm impacto direto sobre a quantidade e qualidade da água disponível em rios, lagos e aquíferos. Além disso, o uso excessivo de água para atividades humanas contribui para a escassez de água. “As campanhas de conscientização, que tratam, entre outros temas, das mudanças climáticas e o abastecimento, uso racional da água, tratamento de esgotos e a importância da preservação dos recursos hídricos, podem contribuir para conscientizar a população sobre a importância da água e da preservação dos recursos hídricos e, consequentemente, para enfrentar os desafios das mudanças climáticas”, ressalta Salla.

O superintendente do SAAE acrescenta que a água é um recurso fundamental para a vida e para o desenvolvimento sustentável. Por isso, é importante que todos façam sua parte para preservar a água e os recursos hídricos, o que inclui adotar práticas de consumo consciente, como reduzir o tempo do banho, esvaziar as águas e reutilizar a água sempre que possível.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Prefeitura de Indaiatuba e UniMAX lançam Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Anthony Tran/Unsplash.

A Prefeitura de Indaiatuba e a UniMAX lançaram oficialmente na noite da última quarta-feira (15) o Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM). O evento contou com a participação de 640 pessoas, entre autoridades, pesquisadores internacionais, profissionais de saúde e alunos da universidade indaiatubana.

A mesa de debates e apresentações do projeto foi composta pelo professor Eurípedes Constantino Miguel, professor titular, coordenador do programa de pós-graduação e vice chefe do departamento de psiquiatria da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP), professor Luis Augusto Rhode, professor titular do departamento de psiquiatria e medicina legal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e o professor Paulo Rossi Menezes, professor titular de medicina preventiva da faculdade de medicina da USP. Também participou do evento, mas de maneira virtual, Dr. Nuno Sousa, membro do Conselho Consultivo do Curso de Medicina do Grupo UniEduK.

Segundo o prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar, investir em saúde mental nunca foi tão importante como nos dias de hoje. “Cada vez mais estamos reféns das tecnologias que nos conectam, como computadores e celulares. As pessoas estão perdendo os vínculos afetivos com família e amigos e isso traz um prejuízo enorme ao longo do tempo, principalmente na questão da socialização. Por isso, um projeto com essa magnitude prevê um acompanhamento mais clínico nas ações que envolvam a saúde mental”, comentou o prefeito.

Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM)

O projeto tem por objetivo o desenvolvimento de tecnologias de saúde mental digital e a implementação de estratégias efetivas para transformar e aumentar a acessibilidade em tratamentos de saúde mental no Sistema Único de Saúde (SUS) em Indaiatuba nos próximos dez anos.

Autoridades, pesquisadores internacionais e profissionais de saúde marcaram presença no evento. Foto: Eliandro Figueira.

O Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental proposto pela UniMAX e a Prefeitura será desenvolvido em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Universidade de Yale, Universidade de Harvard e o Instituto Karolinska, além da iniciativa privada por meio do Banco Industrial do Brasil, que enviou ao evento de lançamento seu mantenedor, Dr. Carlos Mansur.

Segundo a diretora da UniMAX, Luciana Mori, o projeto é inédito no Brasil. “Ter um projeto de pesquisa dessa monta, como é o CISM, em uma instituição de ensino privado, é algo inédito nesse país. O que buscamos com parceria público-privado é entregar para a população, em um primeiro momento para Indaiatuba, posteriormente para o Estado de São Paulo e em todo o Brasil, uma saúde mental de qualidade. Este é apenas o pontapé inicial de um projeto extremamente inovador e a nossa pretensão é que, aliado as melhores práticas e técnicas, possamos entregar à sociedade pessoas emocionalmente muito mais saudáveis”, salienta a também professora Luciana.

Os três eixos do CISM

O CISM atuará basicamente em três eixos. A primeira área envolve a necessidade de avançar nas pesquisas em Neurociência de Precisão em saúde mental. Isso será vinculado à Corte Transgeracional Brasileira de Alto Risco para Transtornos Mentais, que permite a pesquisadores e estudantes em ciências de saúde mental investigar os fatores genéticos e ambientais que precipitam transtornos mentais em um estudo com 2.511 crianças e adolescentes acompanhados por mais de uma década.

A segunda área tem como foco desenvolver e testar novas tecnologias de intervenção em transtornos mentais utilizando de soluções digitais e criando hubs de inovação. Ao longo dos próximos anos, o CISM vai implementar um sistema de tratamento por aplicativo para alguns transtornos mentais comuns, no sistema de saúde de Indaiatuba. O aplicativo Conemo – acrônimo para Controle Emocional – se mostrou eficaz em reduzir significativamente sintomas de Depressão.

Nessa nova iniciativa, pacientes das UBSs de Indaiatuba que apresentem sintomas de Depressão, Ansiedade e Insônia poderão receber o tratamento, que é totalmente digital e auto aplicado. Os protocolos são baseados em princípios de Terapia Cognitivo-Comportamental, que é uma técnica comprovadamente eficaz para o tratamento destes transtornos. A proposta é que esta nova tecnologia possa ser integrada ao serviço de saúde e oferecida para a população de forma continuada após a conclusão do estudo.

O terceiro eixo vai atuar sobe a perspectiva de reduzir o tempo entre a descoberta de intervenções eficazes em saúde e sua utilização na prática clínica, percurso que hoje leva em torno de 20 anos. O CISM desenvolverá estudos com foco na implementação de intervenções de saúde mental sofisticadas, como terapia cognitivo-comportamental pela internet e visitas domiciliares focadas no apego seguro de mães e bebês ao SUS.

Uma das convidadas para o lançamento do CISM na última quarta foi a enfermeira em Saúde Mental e professora da FIEC Murielle Badin, que elogiou a proposta do projeto. “Acredito que o projeto tem potencial para promover e melhorar a saúde mental das populações dos municípios envolvidos. Além disso, poderá impactar na formação dos profissionais de saúde para construção de valores como a solidariedade e compaixão aos que estão em sofrimento psíquico leve ou grave. Uma vez que há forte estigma e preconceito em relação às pessoas com transtornos mentais e isso precisa ser rompido para uma atenção integral à saúde das comunidades quanto ao aspecto físico e mental”, concluiu.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Estação da Páscoa deve atrair cerca de 300 mil visitantes a Campos do Jordão

Campos do Jordão, por Kleber Patricio

Fotos: Sergio Biagioni/PMCJ.

Campos do Jordão (SP), a cidade mais alta do Brasil, lança no final do mês, dia 31 de março (sexta-feira), a segunda edição da Estação de Páscoa. Repetindo o sucesso do ano passado, a programação inclui decoração especial, atividades recreativas e desfiles do tradicional bondinho com direito a gôndola personalizada e paradas com apresentações musicais.

Segundo o presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE), Guilherme Centofante, a cidade deverá receber um público rotativo de cerca de 300 mil visitantes para as festividades da Páscoa – que vai de 31 de março a 23 de abril. “Assim como no ano passado, Campos do Jordão entra nesse clima gostoso da Páscoa com muitas atrações para as crianças e toda a família”, enfatiza.

O feriado da Páscoa abre a temporada de outono/inverno na cidade – além dos famosos chocolates, a alta gastronomia de Campos atrai turistas de todos os cantos, assim como passeios em meio à natureza e atrativos turísticos para todos os gostos. E nesta época do ano, a cidade fica mais charmosa do que nunca com os tradicionais tapetes de folhas secas de plátanos pelo chão.

A expectativa é de que a rede hoteleira ultrapasse 80% de taxa de ocupação no mês de abril. A recomendação da ACE é para que os turistas reservem com antecedência, com opções para todos os gostos e bolsos. São mais de 240 meios de hospedagem das mais simples aos luxuosos resorts.

Estação da Páscoa | A linda decoração alusiva à Páscoa começa no Portal e segue por vários pontos da cidade. A Praça do Capivari será parada obrigatória, com direito a um enorme Castelo de Páscoa, coelhos, casinhas temáticas e até uma miniatura da Maria Fumaça – destacada com uma linda iluminação noturna. Já na Praça na Abernéssia, a programação inclui atividades recreativas para as crianças, como pintura de rosto e muita diversão.

Desfiles do bondinho |Nesta segunda edição, a Estação da Páscoa irá contar com quatro desfiles nos finais de semana (sexta e sábado): nos dias 7 e 8 e em seguida nos dias 21 e 22, o tradicional bondinho irá percorrer as ruas da cidade com uma Gôndola especialmente decorada para a Páscoa. Itinerário: o bondinho deverá sair do Portal da Cidade, por volta das 18h30, com paradas nas estações da Abernéssia e Capivari. A campanha de Páscoa é uma iniciativa conjunta da Associação Comercial e Empresarial (ACE), Estrada de Ferro e Prefeitura de Campos do Jordão.

(Fonte: ACE Campos do Jordão)

Paço Imperial inaugura exposição panorâmica da artista Anna Braga

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Wilton Montenegro.

O Paço Imperial inaugura na próxima quarta-feira, dia 22 de março, às 14h, a exposição “Anna Braga – Submersões”, com um panorama da obra da artista multimídia, que há 20 anos não faz uma exposição individual em uma instituição no Rio de Janeiro. Com curadoria de Fernando Cocchiarale, serão apresentadas 36 obras, entre instalações, pinturas, desenhos, fotografias, vídeos e objetos inéditos pertencentes a três séries distintas: “Ternas Peles”, “Memória Submersa” e “Puro Álibi”. Os trabalhos, que ocuparão três salões do Paço Imperial, em uma área total de mais de 300 m², trazem como temas centrais a ecologia, a violência e questões de gênero.

“Todos os trabalhos são técnica mista, nos quais utilizo pintura, desenho, colagem, vídeo e fotografia na mesma obra. Faço interferências sobre o que encontro visualmente, dando outros significados para a imagem, transformando-a em algo completamente diferente”, conta a artista, nascida em Campos do Goytacazes e radicada atualmente no Rio de Janeiro, após ter passado um longo período no exterior, principalmente no Uruguai.

“As obras realizadas por Anna Braga nos colocam diante de imagens impregnadas de nexos que, como rastros, desenham um percurso de relações ao redor de temas como a destruição ambiental, a degradação urbana e a violência social, contextos encadeados em diversas situações nos trabalhos da artista. As três séries aqui reunidas – Memória Submersa, Ternas Peles e Puro Álibi – abarcam indagações entrecruzadas pelo próprio enredamento que caracteriza as sociedades contemporâneas e seus conflitos de identidade, classe, gênero, cor e grupo étnico”, afirma o curador Fernando Cocchiarale.

Na primeira sala estará a série “Memória Submersa”, que reflete, de forma poética, sobre ecologia, a partir do distrito de Atafona, em São João da Barra, no litoral campista, que está desaparecendo após sucessivas ressacas do mar. Por meio deste trabalho, a artista faz uma veemente crítica à destruição da natureza, partindo de um exemplo local para falar globalmente sobre a questão da ecologia. Esta obra foi exposta originalmente no Museu Nacional de Brasília, em 2017. No Paço Imperial, no entanto, ela será acrescida de novos elementos, sendo composta por 17 trabalhos, entre obras bidimensionais, que estarão penduradas na parede, esculturas-objetos, instalações, um vídeo 3D e uma animação. Assim que entrar na exposição, o público verá os vídeos, que ocuparão todas as paredes, fazendo uma imersão dos espectadores na obra.

“O que retorna à superfície, em poesia faz lembrar coisas que submergiram. A memória afetiva posta à prova vem contrariar o fenômeno natural das marés – quando arte não deixa apagar da memoria o daquilo que se foi para sempre. Embora com isso não se reduza o sentido trágico da desaparição, a arte vem traduzir em metáforas essa melancolia e inexorável realidade”, afirma a artista.

Seguindo o percurso da exposição, na segunda sala estará a série “Ternas peles”, composta por sete trabalhos nos quais a artista cria interseções entre o nu artístico das estátuas gregas e imagens femininas presentes em antigos classificados de jornais da seção de termas e massagens. Anna intervém manualmente nos periódicos com pintura ou desenho e os fotografa, exibindo-os de três formas diferentes: como se fossem filmes usados para a impressão; impressos, mostrando a aproximação com a estatuária grega, e em uma instalação que se assemelha à cabeça da Medusa, com longas faixas feitas a partir da página em negativo, como fios de filmes. Com esta instalação, a artista pretende falar sobre o silêncio imposto sobre as mulheres e sobre os corpos trans.

O resultado é uma potente reflexão sobre questões de gênero, a partir de corpos dissidentes, marginalizados e transexuais. “Neste trabalho, destaco a luta social do ser humano para ter suas próprias opções sexuais e fazer delas o que bem entender. É mais um problema estrutural que a sociedade acumula”, ressalta.

Na terceira e última sala, estará a série “Puro Álibi”, composta por 12 trabalhos produzidos a partir do detalhe de uma fotografia publicada em um jornal de grande circulação que mostra uma fila humana em um presídio. Nesta série, a artista destaca as sombras, transformando-as em novas figuras, dando um novo significado para a imagem para falar sobre o tema da violência. “A obra pertence a uma série na qual desenvolvo inúmeras metáforas forjadas em dorsos e posições de intimidação do homem em situações de ameaça. Neste caso específico, trata-se de uma fila humana no pátio de uma prisão cujas sombras rastejantes sugerem outras verdades. Verdades que estão sendo realizadas nas imagens criadas pelo poeta entre a realidade, sonhos, temores e perplexidades do homem entre si e o outro, na vida e no tempo”, conta a artista.

Sobre a artista

Nascida em Campos dos Goytacazes, RJ, Anna Braga é formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com mestrado em Sociologia pela UFRJ e extensão em Filosofia e Arte Contemporânea pela PUC-Rio. Frequentou o ateliê da artista Anna Bella Geiger e os ateliês de Elena Molinari, Maria Freire e Hilda Lopes, em Montevidéu, no Uruguai. Fez curso de Arte e Filosofia e Arte Crítica na EAV Parque Lage entre 2000 e 2001 e especialização em Arte e Filosofia na PUC Rio em 2008.

Ao longo de sua trajetória, realizou diversas exposições, no Brasil e no exterior. Dentre as coletivas destacam-se “Obranome”, no Mosteiro de Alcobaça, em Portugal, em 2013, e na EAV Parque Lage, em 2009, “30 anos de videoarte”, na EAV Parque Lage, em 2004, e “Questões Diversas”, no Centro Cultural Correios, em 1998, entre outras. Dentre as principais exposições individuais destacam-se “Visitando Ternas Peles” (2022), no Estúdio Dezenove, “Memória Submersa” (2017), no Museu Nacional da República, em Brasília, “Ternas Peles” (2003), no Palácio do Catete, Museu da República, e “Transobjetos” (1996), na Caixa Cultural em Brasília, entre outras.

Possui obras em importantes acervos, como Museo de Arte Contemporanea de Uruguai; Centro Cultural da Caixa Econômica Federal, Brasília, DF; Centro Cultural dos Correios e Telégrafos, Museu Postal, Rio de Janeiro e Museo Nacional da República (MUN), em Brasília.

Serviço:

Exposição “Anna Braga – Submersões”, no Paço Imperial

Abertura: 22 de março de 2023, às 14h

Exposição: até 21 de maio de 2023

Paço Imperial – Praça XV de Novembro, 48 – Centro – Rio de Janeiro – RJ

Terça a domingo, das 12h às 17h

Entrada gratuita.

(Fonte: Midiarte)