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Instituto Tomie Ohtake promove lançamento oficial do livro “TOMIE”

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro. Fotos: divulgação.

O Instituto Tomie Ohtake que, em novembro último comemorava seus 20 anos com a mostra “Tomie Ohtake Dançante”, agora lança um novo livro sobre Tomie (1913, Quioto–2015, São Paulo), após quase dez anos de sua última publicação monográfica (2014).

“TOMIE”, a nova e mais completa obra sobre o percurso da artista, é organizada pelo Instituto Tomie Ohtake por meio de seus curadores, Paulo Miyada e Priscyla Gomes, que, em seus respectivos textos, revelam novas perspectivas sobre a longeva produção. O livro resgata também, em fortuna crítica, ensaios de Agnaldo Farias, Ana Paula Cavalcanti Simioni, Aracy Amaral, Mario Pedrosa, Miguel Chaia, Paulo Herkenhoff e Sofia Gotti.

Ilustra a publicação uma seleção de imagens que contempla os três suportes investigados por Tomie: pinturas concebidas em sete décadas (1954 a 2014), esculturas, gravuras e obras públicas, além de uma extensa linha do tempo com fotos e informações de sua vida e obra.

“Seja na pintura ou em esculturas públicas, Tomie Ohtake combinou sua gestualidade veloz e acentuada com recursos de precisão no confronto com inúmeras materialidades. Em sua pictorialidade pulsante, experimenta múltiplas paletas cromáticas e combina formas sinuosas com composições de forte equilíbrio. Assim, a artista experimenta – por vezes às cegas – os limites matéricos, presentificando tradições, ao mesmo tempo em que amplia o campo de sua investigação criativa”, destacam os organizadores.

Lançamento: Tomie

Edição e organização: Instituto Tomie Ohtake

415 páginas – bilíngue português/inglês

Preço de lançamento: R$100,00

À venda na Livraria Gaudí (Hall do Instituto Tomie Ohtake – 11 3031-0837)

Vendas on-line por mensagem direta no perfil do Instagram da Gaudí (@livrariagaudi).

(Fonte: Pool de Comunicação)

Jacareí receberá encenação gratuita de “A Pipa e a Flor”, clássico de Rubem Alves

Jacareí, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A cidade de Jacareí receberá nos dias 25 e 26 de março na Sala Mario Lago o espetáculo “A Pipa e a Flor”, inspirado na obra clássica do escritor, educador e psicanalista Rubem Alves. O projeto também oferecerá uma oficina gratuita para maiores de 16 anos no mesmo local e doará 10 exemplares do livro para a Biblioteca Municipal da cidade. A peça, direcionada a todos os públicos e faixas etárias, aborda basicamente as relações humanas, seus encantos, aventuras, sonhos e buscas.

A obra de Rubem Alves expõe o relacionamento entre uma pipa e uma flor que se apaixonam apesar das diferenças. A flor amava a pipa, mas esta a queria o tempo todo fixada no jardim; já a pipa não conseguia ser feliz sem exercer sua liberdade de voar. Da história emergem sentimentos muito comuns presentes na vida das pessoas, como a felicidade, amor, inveja e ciúme. Segundo Laerte Asnis, diretor da peça e responsável pela encenação e adaptação do texto, a obra permite a todos refletir sobre a importância que cada um desempenha dentro de uma relação, seja no âmbito amoroso, familiar ou no ambiente de trabalho.

Projeto – A peça é realizada pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, com apoio do ProAC/ICMS, patrocínio da Harald Chocolates e Urbano Alimentos em parceria com a Fundação Cultural de Jacareí.

“A Pipa e a Flor” é encenada pela companhia de Teatro do Grande Urso Navegante, cujo elenco engloba o ator Laerte Asnis, acompanhado da musicista Luciana Martinez. A estreia da peça aconteceu em 21 de dezembro de 1999 e, desde então, vem sendo encenada em diversas instituições culturais, educacionais e empresariais do Brasil e Portugal, em um total de 1700 apresentações até o momento. Este ano, o projeto contemplará 10 cidades do Estado de São Paulo, com início em Jacareí.

O espetáculo, que tem duração de 45 minutos, é composto por música ao vivo com repertório erudito e cantigas de roda reproduzidas ao som de um piano. A peça é interativa e permite a todos refletir sobre a felicidade, o brincar e a arte do bem viver.

Bate-papo – Ao final da apresentação, haverá um bate-papo com o elenco sobre a importância do tema que permeia a obra de Rubem Alves. Será abordada ainda a importância do teatro, do livro, da leitura e da música na formação integral da criança.

A peça em Portugal – em 2021, quando conquistou plateias em Portugal – “Deveriam voltar para o Brasil agora no final de abril, mas gostaram tanto do nosso país que decidiram ficar até julho. E têm vontade de conhecer mais e de levar a mais lugares a sua arte, o seu espetáculo e o Brasil de onde vêm, que não é o das famílias ricas das novelas: ‘nós estamos na contramão da história’”, dizem. O espetáculo que apresentam é um exemplo da animação que vale a pena fazer nas bibliotecas: uma peça extraída de um livro, uma peça que dá tanto prazer como faz pensar. “Assim. Simplesmente, sem artefatos desnecessários: um ator, dois músicos e o seu público. Nem sequer um palco: uma roda de amigos”.

Apresentação da peça “A Pipa e a Flor” em Jacareí

Dia 25 de março, sábado, com sessões às 15h e às 17h

Dia 26 de março, domingo, com sessão única às 11h

Local: Sala Mario Lago – Av. dos Trilhos, Centro – Jacareí, SP

Não há necessidade de retirada antecipada de ingresso

Será respeitado o limite da capacidade de público do local

Oficina de teatro para maiores de 16 anos (20 vagas)

Dia 25 de março, sábado, das 10h às 13h

Local: Sala Mario Lago – Av. dos Trilhos, Centro – Jacareí, SP.

Protagonistas:

Laerte Asnis – ator, diretor e produtor teatral – de 1985 a 1991 foi integrante do teatro Vento Forte/SP, onde atuou sob direção de Ilo Krugli. Desde 1992 é ator e diretor da Cia Teatro do Grande Urso Navegante.

Luciana Martinez – Bacharel em Música pela Unicamp, cravista e pianista. Atua como instrumentista, regente de coral e cantora em diversos projetos culturais.

Mais informações sobre a peça e inscrições para a oficina de teatro: Laerte Asnis – Whatsapp (11) 99511-2557

Instagram: @grandeursonavegante2021
http://grandeursonavegante.blogspot.com.br
https://pt-br.facebook.com/ursonavegante/

(Fonte: Teatro do Grande Urso Navegante)

A Prezada Companhia de Teatro, com direção de José Fernando Peixoto de Azevedo, estreia ‘oresteia.br’ no TUSP

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Caio Oviedo.

Com direção de José Fernando Peixoto de Azevedo, textos de Ésquilo, Eurípides e Pier Paolo Pasolini, a Prezada Companhia de Teatro estreia ‘oresteia.br’ dia 16 de março de 2023, às 19h no TUSP – Teatro da Universidade de São Paulo (R. Maria Antônia, 294 – Vila Buarque, São Paulo). A temporada vai até 09 de abril com apresentações de quinta a domingo, com ingressos a R$40 e R$20 (meia).

oresteia.br nasce da tentativa de elaborar algumas perguntas, em meio a tanta perplexidade a nos tomar. O que ainda podemos fazer juntos? Quem integra o coro? Qual o valor de uso da mentira? Como pronunciar palavras propícias? Ao texto de Ésquilo somamos trechos de Eurípides (Ifigênia em Áulis) e de Pasolini (Pílades), compondo um material que nos permite cravar na encruzilhada-Brasil nossos corpos em estado de combate.

“Olhar no olho da tragédia” – assim Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, esboçava os termos de um programa de trabalho (interrompido pela morte precoce em 1974) que visava à compreensão daquilo que, à época, chamavam “vida nacional”. Agora, em 2023, voltamos à tragédia e, certamente, é com os olhos do presente que lançamos nossas perguntas ao material. Isto, num momento em que as práticas de extermínio confrontam as perspectivas democráticas. Na contramão da visão trágica grega, a “nossa tragédia” evidencia: o sofrimento nada ensina.

Para o diretor José Fernando Peixoto de Azevedo, “resta-nos um pouco de uma certa consciência trágica: reconhecer a distância que separa aquilo que imaginamos ser daquilo que nos tornamos e escolher seguir. Alguns ainda dão, a essa fratura, o nome de Brasil”. Carmina Juarez, diretora musical da peça, acredita que “oresteia.br é uma travessia de resistência pelas invocações: do prelúdio às bengaladas, do balbucio às vociferações”.

A Prezada Companhia de Teatro surgiu a partir de um processo de montagem na Escola de Arte Dramática da USP. A peça era a “Oresteia”, de Ésquilo, e a direção era de José Fernando Peixoto de Azevedo.

José Fernando Peixoto de Azevedo foi fundador e diretor artístico do Teatro de Narradores; escreveu e dirigiu trabalhos com o grupo Os Crespos. Seus mais recentes trabalhos no teatro são “Um inimigo do povo”, “Navalha na Carne Negra” e “As mãos sujas”, com projetos também em Berlim.

Mostra Teatro Pós-Trauma

A mostra Teatro Pós-Trauma, um projeto do TUSP – Teatro da Universidade de São Paulo, faz uma amostragem de espetáculos recentes que, em comum, se originaram dentro da Universidade de São Paulo e que tratam verticalmente dos traumas recentes do país. Entre março e junho de 2023, a mostra traz à sede do TUSP na capital três espetáculos gerados em diferentes âmbitos dentro da USP, que, por distintos olhares, encaram de frente a crise da democracia no Brasil e o horror dos últimos anos. Além de oresteia.br, da Prezada Companhia de Teatro, “Um Memorial para Antígona”, com direção de Vicente Antunes Ramos, e “Verdade”, do grupo Tablado SP e direção de Alexandre Dal Farra, integram a programação, que vai até junho de 2023.

Sinopse | Em cena, a saga dos Átridas, desde o sacrifício de Ifigênia pelo pai, o rei Agamêmnon, como condição para a partida das frotas até a destruição de Tróia e o resgate de Helena, sequestrada por Páris. Dez anos depois, em seu retorno, Agamêmnon é assassinado pela rainha Clitemnestra e seu amante Egisto, como vingança pela morte da filha. Tempos depois, o filho, Orestes, com a ajuda da irmã, Electra, vinga a morte do pai assassinando a mãe, o que o leva a um julgamento no contexto de um novo tribunal, instaurado pela deusa Atena.

Ficha Técnica

Textos: Ésquilo, Eurípides e Pier Paolo Pasolini

Espaço de cena, dramaturgia e direção geral: José Fernando Peixoto de Azevedo

Elenco: Bruno Vaz, Caio Nogali, Daiane Gomes, Luisa Silva, Filippe Rosenno, Julio Aracack, Thai Muniz, Tricka Carvalho

Direção musical e práticas da voz: Carmina Juarez

Piano: Natália Nery

Câmera em cena/Imagens: André Voulgaris

Desenho de luz : Denilson Marques

Trilha Sonora: José Fernando Peixoto de Azevedo, Carmina Juarez, Prezada Companhia

Operação de imagens: Alex Brito

Operação de luz: Felipe Mendes e Geovanna Moreira

Operador de som: Camilo Muñoz e João Pedro Feijó

Figurino: José Fernando Peixoto de Azevedo, Prezada Companhia e Silvana Carvalho

Confecção de Figurino: Silvana Carvalho

Cenotécnica: Nilton Ruiz e Zito Rodrigues

Adereços/Objetos de cena: Paulo Basílio

Edição de vídeo: Caio Nogali

Preparação corporal e assistência de direção (Primeira Fase): Fernando Vicente

Preparação corporal (Segunda Fase): Ana Maria A. Miranda

Trabalho com máscaras: Bete Dorgam

Estilização de máscaras: Thai Muniz

Consultoria teórica: Beatriz de Paoli, JAA Torrano, Milena Faria e Sandra Sproesser

Traduções: Oresteia, de Ésquilo – Manuel de Oliveira Pulquério; JAA Torrano; Ifigênia, de Eurípides – JAA Torrano; Pílades, de Pier Paolo Pasolini – Alex Calheiros, Oresteia, o canto do bode – adaptação de Reinaldo Maia

Projeto gráfico: Dalua Criações

Fotografia: Caio Oviedo e Andréa Menegon

Colaboraram durante o processo (vídeo): Gabriel Siviero, Diego Oliveira, Igor Barreto e Rai do Sol

Produção: Corpo Rastreado, José Fernando Peixoto de Azevedo e Prezada Companhia

Apoio: Escola de Arte Dramática – EAD/ECA-USP

Espetáculo realizado originalmente no contexto da Escola de Arte Dramática.

Serviço:

oresteia.br

Temporada: 16 de março a 9 de abril de 2023

Quintas, sextas e sábados, 19h às 23h; domingos, das 17h às 21h

TUSP – Teatro da Universidade de São Paulo

Centro Universitário Maria Antônia

Rua Maria Antônia, 294 – Vila Buarque, São Paulo (SP)

Duração: 240 min (com dois intervalos) | 16 anos | 70 lugares

Ingressos: R$40 (inteira) + R$20 (meia)

Instagram: https://www.instagram.com/prezadaciadeteatro.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Cia Santa Cacilda estreia espetáculo teatral “Coro dos Amantes” no SESC Pinheiros

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Milton Galvani.

De 9 de março a 1º de abril de 2023, de quinta a sábado, às 20h, a Cia Santa Cacilda realiza a temporada de estreia do espetáculo “Coro dos Amantes”, no Auditório (3º andar) do SESC Pinheiros. Os ingressos são a partir de R$9,00 e podem ser adquiridos por meio do site do SESC SP ou nas bilheterias das unidades do SESC em São Paulo. “Coro dos Amantes” é um poema teatral sobre a passagem do tempo e sobre o sentir físico e emocional que uma experiência de quase morte pode trazer, abrindo possibilidades de mudança porque “ainda temos tempo”.

Com Raquel Anastásia e Igor Kovalewski em cena e trilha-sonora executada ao vivo pelo maestro e pianista Paulo Maron, a obra traz uma reflexão profunda sobre o modo de vida asfixiante vivido nas grandes cidades, fazendo-nos pensar sobre a urgência de nos reconectarmos com a natureza, apresentando-a não como um simples objeto de conhecimento, mas como um lugar de experiência e de celebração da vida.

De autoria do grande dramaturgo português e atual diretor do Festival d’Avignon, Tiago Rodrigues, “Coro dos Amantes” é uma obra polifônica inédita no Brasil. O texto escolhido reúne inúmeras qualidades; entre elas, podemos citar o poema, o senso comunitário da sua escrita e a presença de questões urgentes ligadas à humanidade e à natureza.

Escrita e apresentada em Lisboa em 2007, “Coro dos Amantes” é a primeira peça de Tiago Rodrigues, revisitada por ele 13 anos depois de sua criação. Considerado um dos artistas mais inovadores da cena contemporânea portuguesa, Tiago vem se destacando e consolidando seu trabalho também na cena internacional recebendo inúmeros prêmios; entre eles, o XV Prêmio Europa Realidades Teatrais, em 2018, e o Prêmio Pessoa, em 2019.

O projeto “Coro dos Amantes” é uma idealização da artista Raquel Anastásia, que foi integrante do Centro de Pesquisa Teatral, dirigido por Antunes Filho, integrou a Cia Livre e já atuou com importantes nomes das artes cênicas. Formada pela Universidade Sorbonne Nouvelle – Paris 3, finalizou a sua pesquisa sobre a presença da performance nos trabalhos de Ivo van Hove e Angélica Liddell, sendo orientada pelo professor e diretor do departamento de Estudos Teatrais, Monsieur Pierre Longuenesse, autor de vários artigos e livros sobre o teatro contemporâneo e o poema teatral.

A peça é encenada também por Igor Kovalewski, ator e produtor cultural com uma longa trajetória atuando entre o teatro, o cinema e a televisão, com 34 peças, 7 longas, 5 curtas e séries, sob a direção de nomes como Aimar Labaki, Reginaldo Nascimento, Ricardo Rizzo, Vivien Buckup, Daniel Sommerfeld, André Garolli, Luis Louis, Sérgio Ferrara, Heitor Goldflus e Paulo Faria.

Sobre a Cia Santa Cacilda

Formada por artistas com experiências múltiplas, a Cia Santa Cacilda surge focada na investigação sobre a dramaturgia contemporânea e na busca por uma criação artística que dialogue com questões pertinentes ao nosso tempo.

Seguindo estes princípios, a companhia estreou sua primeira peça, “O Horla”, com dramaturgia de Paulo Rogério Lopes e direção de Raquel Anastásia, no Teatro Aliança Francesa. O trabalho seguinte foi “Plínio Contra as Estrelas”, que teve como pesquisa-base a simulação da experiência virtual em detrimento da experiência real. O espetáculo, de autoria de Paulo Santoro, foi idealizado e produzido pela atriz Raquel Anastásia e fez sua temporada de estreia no SESC Consolação. Em seguida, o espetáculo foi apresentado no SESC Vila Mariana, na Oficina Mário de Andrade e na Virada Cultural de Bauru, além de ter sido indicado ao Prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro, na categoria Dramaturgia.

“Motel Rashômon”, de autoria de Marcos Gomes, também idealizado e produzido por Raquel Anastásia, foi contemplado com o Prêmio ProAC de produção e temporada de espetáculo inédito, estreou na SP Escola de Teatro, realizou 24 apresentações e também foi apresentado no SESC Piracicaba.

Em 2020, iniciou uma série de leituras e estudos sobre o coro e a coralidade, esse último presente na escrita do renomado dramaturgo, diretor de teatro e atual diretor do Festival d’Avignon, Tiago Rodrigues. Mais informações: Instagram: @corodosamantes.

Ficha Técnica – Idealização: Raquel Anastásia | Texto: Tiago Rodrigues | Atores-encenadores: Raquel Anastásia e Igor Kovalewski | Criação música original e execução ao piano: Maestro Paulo Maron | Figurinos: Marichilene Artisevskis | Objetos cênicos: Marcelo Guarrata | Desenho de Luz e operação: Jorge Leal | Iluminadora Assistente: Gabriele Souza | Palestrante: Leonardo Gandolfi | Práticas Coro/Coralidade: Roberto Morettho | Voz: Madalena Bernardes | Intérprete de Libras: Marisa Peres | Fotos: Milton Galvani |Registro fotográfico do espetáculo: Bob Sousa | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini | Assistentes de Produção: Carol Centeno e Victoria Blat | Filmagem: Bruta Flor Filmes | Coordenação geral: Raquel Anastásia e Igor Kovalewski | Realização: SESC.

Serviço:

“Coro dos Amantes” com Cia Santa Cacilda

Sinopse: Poema teatral sobre a passagem do tempo, sobre o sentir físico e emocional da morte próxima e a possibilidade de mudança que ela traz, porque ainda “temos tempo”. A obra traz uma reflexão profunda sobre o modo de vida asfixiante vivido nas grandes cidades, fazendo-nos pensar sobre a urgência de nos reconectarmos com a natureza. Apresentando-a não como um simples objeto de conhecimento, mas como um lugar da experiência e da celebração da vida. Duração: 55 minutos.

Texto: Tiago Rodrigues. Encenação e atuação: Raquel Anastásia e Igor Kovalewski

De 9 de março a 1º de abril de 2023 – quinta a sábado, às 20h

Duração: 55 minutos

Local: Auditório (3º andar) | Capacidade: 98 lugares | 12 anos

Ingressos: R$30 (inteira); R$15 (meia) e R$10 (credencial plena).

(Fonte: SESC SP)

Para transformá-los em hábitos e disseminá-los no dia a dia, estudantes precisam conhecer cada um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: CDC/Unsplash.

Em 2015, com a intenção de avançar na implementação de práticas sustentáveis com metas específicas, a ONU (Organização das Nações Unidas) estabeleceu 17 objetivos de desenvolvimento sustentável para compor a Agenda 2030. Em âmbito educacional, o tema sustentabilidade vem também ganhando relevância, com práticas que visam incorporar à grade curricular os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Os 17 objetivos estão divididos em erradicação da pobreza, fome zero e agricultura sustentável, saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, água potável e saneamento, energia limpa e acessível, trabalho decente e crescimento econômico, indústria, inovação e estrutura, redução das desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis, consumo e produção sustentáveis, ação contra a mudança global do clima, vida na água, vida terrestre, paz, justiça e instituições eficazes e parcerias e meios de implementação.

Para que sejam concretizadas nas práticas escolares, a divulgação das metas entre estudantes tornou-se imprescindível e necessária; afinal, são hábitos que serão indispensáveis, fundamentais e que influenciarão para o futuro do planeta ser equilibrado nos pilares da sustentabilidade, que envolvem o meio ambiente, desenvolvimento social e econômico. Sendo assim, é extremamente importante que os estudantes conheçam com propriedade cada um dos ODS, transforme-os em hábitos e disseminem entre as pessoas de seu convívio.

A sustentabilidade deve ser ensinada desde os primeiros anos aos estudantes; assim, será possível mudar hábitos enraizados socialmente, conscientizando sobre ações positivas com o objetivo de garantir um futuro mais sustentável ao planeta. Ao entender que integrar no currículo escolar os ODS é um caminho significativo para a construção de um futuro sustentável,  percebe-se que a inclusão destes novos hábitos vem vinculados à criação de uma nova cultura e deve ser construída não somente com estudantes, mas em toda comunidade em que estão inseridos socialmente.

Na Escola Luminova, por exemplo, uma das práticas de sustentabilidade mais significativas acontece na aula de Relações Sociais, no Fundamental I, onde crianças entre seis e dez anos, aprendem sobre o que são os ODS e como podem aplicar esses conhecimentos na rotina. Os alunos se tornam agentes da propagação da sustentabilidade por meio da conjugação de teoria e prática. Os ODS também são trabalhados como tema transversal, adaptando-se a abordagem a cada etapa do ensino.

A criação dessa cultura é um dos primeiros desafios no ambiente escolar para refletir sobre todos os aspectos e pilares da sustentabilidade, indo além da associação de que sustentabilidade envolve apenas as práticas ambientais. É claro e inegável que este é um dos pilares fundamentais, mas é importante destacar que a sustentabilidade engloba muitas outras pautas dentro da agenda da ONU e reforçar a criação de uma gestão educacional e de uma cultura na comunidade escolar que preza pelos direitos humanos, pela qualidade de vida e redução das desigualdades.

Outro desafio encontrado para a inserção adequada da sustentabilidade na prática escolar é a necessidade de ações que sejam feitas em todos os ciclos escolar e aproveitando, inclusive, os novos itinerários formativos para a inclusão de assuntos relacionados. Apresentar propostas práticas de interdisciplinaridade e evidenciar que esses estudantes são grandes responsáveis por ações econômicas é uma possibilidade que faz com que as propostas saiam da teoria e permite que os estudantes possam ser agentes multiplicadores e transformadores da economia criativa.

O estudante precisa entender seu papel como agente ativo no ciclo da sustentabilidade. Somente por meio dessa rotina é que a Agenda 2030 será cumprida e a garantia de um futuro sustentável será efetiva.

*Carla Lyra Jubilut é Arte-educadora, Comunicadora Social e Pedagoga. Especialista em Metodologias Ativas e Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades. É coordenadora pedagógica na Escola Luminova Vila Prudente, e  advocate e mentora do Global Schools Program – um programa da Unesco que defende a implementação dos ODS na comunidade escolar.

(Fonte: Markable Comunicação)