Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
A memória afetiva é uma parte substancial do desenvolvimento de crianças e adolescentes. É por meio daquele brinquedo querido na infância ou de lembranças simbólicas com amigos e familiares que entendemos os sentimentos, as emoções e criamos o registro de sensações agradáveis. Esse processo é uma etapa fundamental para o crescimento saudável de meninos e meninas. Entretanto, nem todos têm a oportunidade de experienciar uma infância com condições ideais de afeto. Diante dessa problemática e com o objetivo de promover e registrar bons momentos, a Aldeias Infantis SOS iniciou o projeto “Memórias e Afetos” em Campinas (SP), voltado para crianças e adolescentes em acolhimento.
Realizada desde 2021, a iniciativa busca registrar, por meio de áudio e vídeo, as atividades significativas desenvolvida com as crianças e os adolescentes, como passeios anuais de caráter lúdico e cultural e festas que marquem o momento de emancipação do jovem na Aldeias Infantis SOS, entre outras atividades.
O projeto é mais uma forma de promover o cuidado e a estabilidade emocional e física de meninos e meninas que lá estão, ressaltando que estão em um ambiente familiar e seguro e que a saída da Organização não acaba com os laços afetivos construídos. Além disso, o estímulo e o registro de lembranças felizes aceleram e ressignificam a assimilação das memórias traumáticas, que precederam o acolhimento, resultando em uma visão positiva do futuro e em uma emancipação sensível e tranquila. “O Memórias e Afetos se enquadra como uma ferramenta de promoção humana e bem-estar social ao oferecer recursos para auxiliar crianças e adolescentes que perderam o cuidado parental a superar o seu passado de violações de direito. E isso é possível por meio do contato com registros de memórias presentes e dos afetos constituídos”, explica Regiane Maximiamo de Moraes, gerente regional da Aldeias Infantis SOS e responsável pelos serviços de Campinas, Limeira e Lorena.
A gestora acrescenta ainda que um exemplo dessas memórias positivas é a festa de emancipação e a entrega do enxoval, “que demonstram um processo sensível, gentil e carinhoso, do qual poderão se recordar como um ‘até breve’ humanizado, que prenuncia a possibilidade de um futuro feliz no qual todos acreditamos ser possível”, conclui Regiane.
Atuação em Campinas
A Aldeias Infantis SOS iniciou seus trabalhos em Campinas em 2009. Desde então, acolhe e protege crianças, adolescentes e jovens que perderam o cuidado parental. Atualmente, o programa cuida de 46 crianças e adolescentes, sendo 30 deles com idades superiores a 14 anos.
A Organização disponibiliza 17 profissionais no centro de acolhimento da cidade, entre técnicos, educadores e cuidadores treinados para atuar com os registros e edições do projeto “Memórias e Afetos”. A iniciativa terá a duração de dois anos e presenteará cada beneficiário com um foto-livro, imagens avulsas e um vídeo com os melhores momentos do período dos registros. “Do número total de crianças e adolescentes acolhidos no município, anualmente há uma parcela cada vez maior de adolescentes, o que nos coloca diante da necessidade da construção de estratégias eficazes para apoiá-los no processamento de suas experiências passadas, muitas das quais envolvem violação de direitos, considerando os desafios para a preparação para a vida adulta e para a emancipação do acolhimento”, complementa Regiane.
Sobre a Aldeias Infantis | A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização global, de incidência local, que atua no cuidado e proteção de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A organização lidera o maior movimento de cuidado infantil do mundo e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de dar resposta a situações de emergência. Fundada na Áustria, em 1949, está presente em 137 países. No Brasil, atua há 55 anos e mantém mais de 80 projetos em 31 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e jovens que perderam o cuidado parental, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha.
(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)
A Pinakotheke São Paulo vai inaugurar em 18 de março de 2023 a exposição Frans Krajcberg (1921-2017) – “(…) ao acordar a natureza estava preta e branca”. As vinte obras – esculturas, pinturas e trabalhos em papel, como seus relevos – de Frans Krajcberg estarão em diálogo com o ensaio fotográfico do artista feito em 1996 por Luiz Garrido (1945), em Nova Viçosa, Bahia, onde Frans Krajcberg morava e trabalhava.
Com planejamento e organização de Galciani Neves e Max Perlingeiro, a exposição é uma realização da Pinakotheke Cultural em colaboração com a Associação de Amigos de Frans Krajcberg. “Ele foi um precursor na defesa do meio ambiente. Krajcberg se revoltou com a destruição da natureza que conheceu em suas viagens pelo país e sua indignação não esmoreceu até o fim de sua vida, aos 96 anos”, destaca Marcia Barrozo do Amaral, presidente da AmaFrans.
O público poderá ver ainda Krajcberg em ação em Nova Viçosa, indo ao mangue buscar material sobre o seu trabalho, rindo e conversando, em um vídeo de 10 minutos que será exibido em looping. O registro feito por Luiz Garrido e seu assistente Carlos (Kaká) Hansen, em 1996, com uma filmadora Video8, analógica, foi restaurado, digitalizado e editado especialmente para a exposição.
Lançamento do livro | Na abertura da exposição será lançado o livro homônimo, bilíngue (port/ingl), com 172 páginas e formato 21 x 27 cm, com imagens das obras de Frans Kracberg e as fotografias de Luiz Garrido. Os textos são de Marcia Barrozo do Amaral, presidente da Associação de Amigos de Frans Krajcberg; Galciani Neves, Max Perlingeiro, Bené Fonteles, Jaider Esbell, e Pierre Restany – um dos autores do célebre “Manifesto do Rio Negro doNaturalismo Integral”, escrito em 1978 também por Frans Krajcberg e Sepp Baendereck (1920-1988) – uma entrevista de Advânio Lessa dada a Valquíria Prates e uma cronologia do artista.
“… Ao acordar, a natureza estava preta e branca”
Marcia Barrozo do Amaral ouviu de Krajcberg a frase “Sonhei, e ao acordar a natureza estava preta e branca. (…) O branco vela o negrume das arvores queimadas”. Ela registrou na memória para nunca esquecer. Ela conta ainda que ouviu incontáveis vezes Krajcberg dizer “A estética não me basta. É necessário que a obra possa ecoar e reverberar o grito que trago no peito”. Judeu de origem polonesa, ele chegou ao Brasil em circunstâncias trágicas, aos 27 anos, buscando superar os horrores da Segunda Grande Guerra, conflito no qual esteve pessoalmente envolvido e que lhe roubou a família, dizimada nos campos de concentração. “Aqui, neste país tropical, de natureza exuberante, Krajcberg encontrou mais do que inspiração para sua obra”, diz Marcia. “Além de excepcional artista – premiado em importantes Bienais, como Veneza e São Paulo, e com obras nos acervos de importantes museus, como o Beaubourg, em Paris – Krajcberg foi um combatente, um ativista ambiental, quando ainda pouquíssimos se sensibilizavam pelo tema e por suas drásticas consequências. Impossível examinar suas esculturas, pinturas e relevos sem a conexão profunda e indissociável com a causa que o artista abraçou, integral e decididamente ao longo de sua vida. Nesse caso, não há forma dissociada do conteúdo, do contexto em que fora recolhido o suporte natural”, afirma. Para ela, a obra de Krajcberg “é o alerta de um pioneiro na defesa e preservação de nossos biomas naturais e dos remanescentes povos originários e uma exortação dolorosamente atual ante a colapsada fiscalização e controle ambiental sob responsabilidade do Estado brasileiro”.
Max Perlingeiro diz que “a produção de Krajcberg encerra um impressionante libelo pela preservação do patrimônio ambiental, bem de uso comum do povo e consagrado à subsistência e proveito da humanidade”.
A exposição esteve na Pinakotheke Cultural Rio de Janeiro de 25 de julho a 27 de agosto de 2022.
Luiz Garrido por Frans Krajcberg
Frans Krajcberg disse sobre a obra de seu amigo Luiz Garrido: “A técnica não é tudo e, sim, a participação do artista na obra. Na fotografia me impressiona essa relação do fotógrafo com a máquina, a maneira como ele cria, a percepção da luz, o enquadramento da imagem, o momento exato do clique. Conheci o Garrido, em Paris, em 1968, quando ele estudava fotografia, e nossa amizade desenvolveu-se a partir dos muitos encontros, nos quais sempre discutíamos bastante sobre o assunto. Depois de alguns anos, descobri, já no Rio de Janeiro, o fotógrafo Garrido e fiquei impressionado com o seu trabalho. Um artista captando, com a máquina fotográfica, uma imagem muito própria, criando sua obra. Isso me impressiona sempre, o talento e o desejo de criar uma obra própria, o trabalho de pesquisa, o domínio da técnica como instrumento e não como fim. A máquina não é tudo, o artista sim. Os retratos, foco de seu atual interesse e que fazem parte dessa exposição, são a síntese dessa união entre técnica, luz, imagem, percepção de um momento fugaz de um olhar, um gesto, uma postura que dizem algo além da imagem retratada. Em resumo, é a participação, por inteiro, de artista, em sua obra, são os retratos do ponto de vista Garrido, é a fotografia como forma de expressão, arte, uma obra que foi cuidadosamente elaborada e que transcende a imagem retratada”.
Sobre Frans Krajcberg
Frans Krajcberg foi escultor, pintor, gravador e fotógrafo. Autor de obras que têm como característica a exploração de elementos da natureza, destaca-se pelo ativismo ecológico, em que associa arte à defesa do meio ambiente. Em toda sua trajetória, participou seguidamente de exposições em importantes museus no Brasil e no exterior e foi premiado várias vezes. Participou de Bienais em vários países – França, Cuba, Uruguai. Foi premiado na Bienal de Veneza, em 1964, integrou muitas edições da Bienal Internacional de São Paulo, desde a primeira, em 1951, e continuamente as de 1953, 1955, 1957, 1961, 1963, 1977, 1979, 1989 e 2000.
Frans Krajcberg nasceu em 12 de abril de 1921 em Kozienice, na Polônia, filho de um modesto comerciante e de mãe militante comunista. É o terceiro de cinco filhos: dois irmãos e duas irmãs. Por ser judeu, sofre preconceitos e perseguições pelos nazistas. Toda sua família foi morta no Holocausto. Preso, consegue fugir. Integra-se ao exército russo, aquartelado na Polônia, seguindo para Vilna, de onde é enviado à Romênia. Depois de tentar ingressar sem sucesso na Escola de Belas-Artes de Vitebsk, desloca-se para Leningrado, onde começa a estudar engenharia hidráulica e belas-artes na universidade, em1940. Em 1941, quando os alemães invadem a URSS, Krajcberg integra-se à Resistência Polonesa, incorporando-se a seguir ao exército polonês, apoiado pelos russos. Com a patente de oficial, ajuda a construir pontes de emergência nas frentes de batalha. No fim da guerra, vai pra Alemanha, estuda com Willi Baumeister (1889-1955), professor da Bauhaus, na Escola de Belas-Artes de Stuttgart. Expõe no Centro de Refugiados da cidade. Em 1948, migra para o Brasil aos 27 anos, incentivado pelo amigo e também artista plástico Marc Chagall. Sem dinheiro e sem saber falar português, dorme ao relento durante alguns dias na praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, então partindo para São Paulo, onde, recomendado por Francisco Matarazzo, é contratado para trabalhar como operário na manutenção do Museu de Arte Moderna. Expõe duas pinturas na I Bienal Internacional de São Paulo, em 1951,época em que trabalhava na montagem da exposição no pavilhão Trianon, como funcionário do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Participa do I Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia, em São Paulo. Expõe individualmente na Galeria Domus, em São Paulo. Em 1952, por indicação de Lasar Segall, que dele comprara um desenho, vai trabalhar como engenheiro-desenhista nas indústrias de papel Klabin em Monte Alegre, no Paraná. Contudo, abandona esse emprego para se isolar nas matas para pintar. Ali, no interior do Paraná, Krajcberg testemunha desmatamentos e queimadas nas florestas. Participa da II e da III Bienal de São Paulo e, em 1956, se muda para o Rio de Janeiro, onde produziu os seus primeiros trabalhos, fruto do contato direto com a natureza. Em 1964, criou suas primeiras esculturas com madeiras mortas. Realizou diversas viagens à Amazônia e ao Pantanal, fotografando e documentando os desmatamentos, além de recolher materiais para as suas obras, como raízes e troncos calcinados. Em 1969, participa de exposições em vários países e passa a ser internacionalmente conhecido. Em 1975, ganha uma exposição individual no Centro Nacional de Arte Contemporânea e no Centro Georges Pompidou, em Paris.
A partir de 1972, viveu no sul da Bahia, onde manteve o seu ateliê no Sítio Natura, no município de Nova Viçosa. Chegou ali a convite do amigo e arquiteto Zanine Caldas (1919-2001), que o ajudou a construir sua morada: uma casa, a sete metros do chão, no alto de um tronco de pequi com 2,60 metros de diâmetro. À época, Zanine sonhava em transformar Nova Viçosa em uma capital cultural e a sua utopia.
Em 1978, durante 32 dias, Frans Krajcberg, o artista Sepp Baendereck e o crítico Pierre Restany cruzaram em um barco o Rio Negro, na região amazônica. Durante o trajeto eles refletiam sobre uma nova maneira de ver, sentir e fazer a arte dentro de uma ótica voltada para a realidade brasileira. Os dois artistas, Baendereck e Krajcberg, então já cidadãos brasileiros e declaradamente apaixonados pela nossa biodiversidade, convidaram o crítico Pierre Restany para que ele aprofundasse sua relação com o Brasil e pudesse perceber melhor a grandeza de nosso país. No final do empreendimento, além de um “Diário de Viagem”, Restany produziu o “Manifesto do Rio Negro”, que foi divulgado em outubro de 1978 em todo o mundo.
Em 1996, participa da exposição “Villette-Amazone/Manifesto para o Meio Ambiente no Século XXI”, no Grande Halle de la Villette, em Paris. “A obra de Krajcberg é um grito contra a destruição da Floresta Amazônica e tem uma força universal”, diz Jacques Leenhardt, sociólogo e filósofo francês que divide com Bettina Laville a organização da exposição. A ideia foi a de transformar o Parc de la Villette em um “território ecológico”. Logo ao entrar, o visitante depara com as esculturas monumentais de Krajcberg, que ocupam, com murais, colagens e fotografias, um espaço de 1.800 m2, totalizando 141 peças.
Por sua luta para a preservação do meio ambiente, mundialmente reconhecida, Frans Krajcberg recebe em 2012 do prefeito Bertrand Delanoë, a mais alta honraria de Paris, a Medalha Vermeil – prêmio de agradecimento pela contribuição às artes. Krajcberg é o único artista vivo não francês que possui um espaço dedicado às suas obras mantidas pela prefeitura parisiense.
Frans Krajcberg morreu em 15 de novembro de 2017 e seu desejo é cumprido: em um domingo, suas cinzas são depositadas no tronco de uma árvore escolhida por ele no sítio Natura, em Nova Viçosa, onde ele viveu desde 1972.
A obra de Krajcberg reflete a paisagem brasileira, em particular a floresta amazônica e a sua constante preocupação com a preservação do meio ambiente. Ao longo de sua carreira, o artista denunciou queimadas no estado do Paraná, a exploração de minérios no estado de Minas Gerais e o desmatamento da Amazônia e do Pantanal. No final da vida, ele focou em fotografia, reproduzindo o desmatamento e o descaso com o meio ambiente.
Serviço:
Exposição Frans Krajcberg (1921-2017) – “(…) ao acordar a natureza estava preta e branca.” Em diálogo com Luiz Garrido
18 de março a 6 de maio de 2023
Pinakotheke Cultural São Paulo
Rua Ministro Nelson Hungria, 200, Morumbi, São Paulo (SP)
Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e sábados das 10h às 16h
Entrada gratuita
Telefone: (11) 3758-0546.
(Fonte: CWeA Comunicação)
Festival que celebra 10 anos em 2023, o Best of Blues and Rock escutou o pedido que os fãs fizeram nas redes sociais nos últimos dias, ajustou estratégias, buscou possibilidades e definiu novos valores de ingressos. Com o intuito de proporcionar uma experiência inesquecível para o público, a organização também teve como foco neste novo momento garantir a qualidade de produção e line-up de excelência, características do evento ao longo dos anos.
A organização do festival entende que o público é a parte mais importante dessa grande festa e que a presença dos fãs é fundamental, principalmente neste ano de comemoração de uma década. Muitos pedem a realização de um evento gratuito, como em anos anteriores, mas com um novo cenário de produção que temos hoje e, mesmo diante de um grande desafio, o desejo de continuar realizando o festival fala mais alto. Desta forma foi feito um grande esforço em conjunto para apresentar novas opções de ingressos.
Os fãs contam agora com a opção Combo Promocional, que dá direito a assistir aos três dias do festival. Também estará disponível para todo o público a Entrada Social, mediante a entrega de um agasalho na entrada do evento. Além disso, os ingressos Inteira e Meia-entrada tiveram seus valores reduzidos, sendo agora a partir de R$450,00. Os ingressos podem ser adquiridos com parcelamento em até 10 vezes pelo site da Eventim ou na bilheteria do Estádio do Morumbi – nesse último, sem taxa de conveniência. As pessoas que já adquiriram seus ingressos serão contatadas pela Eventim ao longo dos próximos dias.
Confira abaixo as atrações já confirmadas em cada dia. Em breve serão anunciadas novas atrações.
Dia 2 de junho: Tom Morello | Extreme
Dia 3 de junho: Dead Fish | Steve Vai | Buddy Guy – Damn Right Farewell Tour
Dia 4 de junho: Day Limns | Ira! | Buddy Guy – Damn Right Farewell Tour | Tom Morello.
Serviço:
Best of Blues and Rock 10 anos
bestofbluesandrock
Data: dias 2, 3 e 4 de junho de 2023
Local: Plateia externa do Auditório Ibirapuera: Av. Pedro Álvares Cabral – Ibirapuera – São Paulo (SP)
Classificação: 16 anos (menores podem comparecer acompanhados de responsável legal)
Ingressos: a partir de R$450,00 (meia-entrada)
Vendas online: Eventim
Bilheteria oficial SP – sem taxa de conveniência
Estádio do Morumbi – Bilheteria 5 (próximo ao portão 15)
Avenida Giovanni Gronchi, 1866 – Morumbi – São Paulo – SP
Funcionamento: terça a sábado das 10h às 17h – não tem funcionamento em feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas
Parcelamento em até 10x nos cartões Visa, MasterCard, American Express e ELO
Realização: Dançar Marketing
Importante: adquira seus ingressos na plataforma oficial. A Dançar Marketing e a Eventim não se responsabilizam por ingressos adquiridos em plataformas não oficiais de vendas.
Sobre os Artistas:
Tom Morello: Tom Morello é a prova viva do poder transformador do rock’n’roll. Conhecido por sua guitarra inovadora, solos e acordes estrondosos, Morello é integrante original das bandas de rock Rage Against the Machine e Audioslave, vencedor de muitos prêmios Grammy e um total de 30 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo. Morello é ativista e usa sua posição para expressas suas ideias. “Tenho me dedicado musicalmente e como ativista a lutar contra a injustiça a cada passo”, diz ele. “Em meio a essa sensação intensificada de desgraça iminente, agora é hora de reunir as tropas em um último esforço para salvar o planeta e nossas almas artísticas. Ao desafiar os limites do que a música é e tem soado como antes, você pode abrir os olhos das pessoas para mudar o status quo na sociedade”.
Buddy Guy: Aos 86 anos, Buddy Guy realiza em 2023 a turnê “Damn Right Farewell Tour”, sua despedida dos palcos. Membro do Hall of Fame do Rock & Roll, teve grande influência na carreira de titãs da música como Jimi Hendrix, Eric Clapton e Stevie Ray Vaughan. Recebeu ao longo de sua carreira oito prêmios Grammy, em 2015 foi homenageado com o Lifetime Achievement Grammy Award e conquistou 38 Blues Music Awards (o máximo que qualquer artista já recebeu). Em julho de 2021, em homenagem ao seu 85º aniversário, a PBS American Masters lançou o documentário “Buddy Guy: The Blues Chase The Blues Away”, que mostra sua infância colhendo algodão no estado de Louisiana até a posição como um dos guitarristas mais influentes de todos os tempos. Em 2012, Buddy Guy foi premiado com o Kennedy Center Honor 2012 por sua contribuição vitalícia à cultura americana. Neste mesmo ano, publicou seu livro de memórias, “When I Left Home”.
Steve Vai: Um guitarrista virtuoso, compositor visionário e produtor consumado que esculpe o som musical com infinita criatividade e maestria técnica, Steve Vai impressiona fãs de todos os gêneros com suas excepcionais habilidades na guitarra e musicalidade por décadas. Aos 12 anos, começou a ter aulas de violão com Joe Satriani. Aos 18 anos, ele começou sua carreira musical profissional transcrevendo e depois tocando com o lendário Frank Zappa. Mais de três décadas, mais de 15 milhões em vendas de álbuns e três prêmios Grammy depois, Vai provou ser, por mérito próprio, um dos verdadeiros originais da música. O trabalho de Vai foi reconhecido com uma longa lista de prêmios e homenagens, incluindo mais de 15 somente da revista Guitar Player. Suas realizações ao longo de sua carreira lhe renderam doutorados honorários do Berklee College of Music e do Musicians Institute. Homenageado do Hall da Fama da Música de Long Island em 2016, foi eleito o 10º Melhor Guitarrista pela revista Guitar World e consistentemente aparece em destaque em várias listas dos melhores guitarristas de todos os tempos.
Extreme: Banda de Rock criada na cidade de Boston (EUA), fez sua primeira grande apresentação em 1988 abrindo um concerto do Aerosmith. No início dos anos 90 lançaram o álbum Pronograffitti, chegaram ano #1 da Billboard com o hit “More than Words”, e um hit Top Five com “Hole Hearted”. Em 1996 a banda deu uma parada, com seus integrantes partindo para carreiras solo ou se unindo a outros grupos. Após um hiato de 13 anos, o Extreme se reuniu para o lançamento do novo álbum “Saudades de Rock”, produzido pelo guitarrista Nuno Bettencourt no estúdio NRG, em Los Angeles.
Em 2006, o sucesso “Play With Me” foi incluído no videogame “Guitar Hero Encore: Rocks the 80s”. A formação atual do Extreme conta com Gary Cherone (vocais), Nuno Bettencourt (guitarra, vocal de apoio, piano, teclado e percussão), Kevin Figueiredo (bateria) e Patrick Badger (baixo e vocal de apoio).
Ira!: O coração do Ira!, representado por Nasi (vocal) e Edgard Scandurra (guitarra), está hoje mais maduro, experiente e afiado. Estão plenos, amigos, fortes e vibrantes em todos os shows, sempre com a mesma adrenalina juvenil e inquieta que uma banda de rock genuína tem que ter, mesmo à caminho de completar 40 anos de estrada. O quarteto é completado por Johnny Boy (baixo) e Evaristo de Pádua (bateria), dois magistrais e experientes músicos que, desde o retorno aos palcos em 2014, solidificam o Ira! como uma banda impecável, “perfeita e cheia de imperfeições rockeiras”.
Dead Fish: Tudo começou quando, no início dos anos 90, cinco amigos sem muita pretensão montaram uma banda intitulada “Stage Dive”, com a ideia de andar de skate e levar um som com covers de grupos já consagradas no punk rock internacional. De versões de Bad Brains, Dead Kennedys e Ramones, a banda passou a compor suas próprias músicas e a fazer seus primeiros shows. É quando surge o nome definitivo: Dead Fish. Com oito álbuns lançados e dois VMB’s (Banda Revelação e Melhor Banda de Hardcore) na carreira, a banda é formada hoje por Rodrigo Lima (vocais), Marcos Melloni (bateria), Ricardo Mastria (guitarra) e Igor Tsurumaki (baixo).
Day Limns: Foi em 2017 que o Brasil começou a ouvir esse nome. Ao subir no palco de um reality show de TV, a cantora de posicionamento seguro e voz surpreendente conquistou Lulu Santos. Hoje, Day Limns comemora o sucesso do lançamento de seu primeiro álbum “Bem-vindo ao Clube”, com misturas do POP, POP Punk, Punk Rock, Rock, Emocore, Trap e Rap, além da recém-lançada “7 Vidas” que dá sequência a sonoridade do projeto. Além de transmitir suas mensagens em suas próprias canções, Day é responsável pela composição de grandes hits cantados por Anitta, Luisa Sonza, Vitão, As Baías, Carol Biazin, Clau, Rouge, entre outros. Em “Doce 22”, novo álbum de Sonza, Day é coautora das canções “2000. S2”, “Anaconda”, “Penhasco” e “Caos/Flor”.
Sobre o Best of Blues and Rock
Em 2023, o Best of Blues and Rock chega a sua décima edição. Concebido pela Dançar Marketing em 2013, o festival marcou sua história pelo ineditismo de conectar gêneros como Blues, Rock e Jazz a uma série de ações e ativações envolvendo cultura, acessibilidade, tecnologia, educação e inovação. Ao longo de sua trajetória, realizou mais de 300 atividades, reuniu um público superior a 1,4 milhão de pessoas, e demonstrou seu total apoio à música, trazendo para seus palcos artistas nacionais e internacionais em performances exclusivas e contagiantes.
Muito além do entretenimento, o Best of Blues and Rock é um resgate ao legado cultural e às raízes do gênero musical que transformou o mundo da música e permanece influenciando outros gêneros como Jazz, Pop, Hip Hop, Rock e R&B.
Nessa última década já passaram pelo palco do festival artistas icônicos e referências globais como Buddy Guy (que retorna com sua “Damn Right Farewell Tour” em 2023), Zakk Wylde, Kenny Wayne Shepherd, Tom Morello, John 5, Keb’Mo’, Quinn Sullivan, Richie Sambora, Joe Satriani, Jamie Cullum, George Benson, Jimmie Vaughan, Charlie Musselwhite, Ben Harper, e Joe Perry; e artistas nacionais como: Ari Borger, Artur Menezes, Irmandade do Blues, Igor Prado, Andreas Kisser, Di Ferrero, Cacá Magalhães, Francisco El Hombre, Vitor Kley, Orquestra Jazz Sinfônica, Yohan Kisser, Cara do Metal, Lan Lanh e outros.
Sobre a Dançar Marketing
Fundada em 1982, a Dançar Marketing cria experiências memoráveis por meio da cultura e do entretenimento. São mais de 40 anos concebendo projetos e soluções criativas que conectam pessoas, marcas e oportunidades, reunindo ao longo dos anos mais de 50 milhões de pessoas em seus 1.500 eventos (dos quais mil gratuitos), 160 shows open air, além de mais de 35 projetos proprietários e sociais como o AstraZeneca Viva a Cultura!, Avon Women in Concert, Big Bands, Cantos e Contos, Cine na Praça Cosipa, Circuito Musical, Clássicos Internacionais, Concertos Instrumentais, Concertos Populares, Criação Teatral Volkswagen, Concertos Regionais de Vinólia, Festival da Padroeira, Jazz para Todos, Laboratório Cultural Ultra, Mostra Música Instrumental, Noites Clássicas, Noites do Jazz, Orquestra para Todos, Palco do Teatro, Performance Action, Primavera Musical no Vale, Viagem Nestlé pela Literatura, entre outros; exposições como Riachuelo Mostra Moda e Samsung Rock Exhibition (com acervo de Jimi Hendrix, Nirvana e Rita Lee em suas últimas edições) e festivais como Telefônica Open Jazz, Festival da Padroeira, eFestival e Best of Blues and Rock. Em seu portfólio estão grandes turnês internacionais e shows de artistas icônicos como Andrea Bocelli, Luciano Pavarotti, José Carreras, Sarah Brightman, Kiri Te Kanawa, Chris Cornell, George Benson, Joss Stone, Norah Jones e Diana Krall, além de consultorias em leis de incentivo para empresas como Vale, Deloitte, Libbs, Volkswagen, Nestlé, Roche, Ambev, entre outras.
(Fonte: New Ideas)
No dia 17 de março, o Instituto Artium de Cultura inaugura a primeira edição do Artium Anual, projeto artístico autoral de exposição unindo artistas novos e consagrados. Batizada de “Museum”, a mostra tem o artista plástico e fotógrafo Alberto Simon como curador convidado e reúne obras de 24 artistas contemporâneos, incluindo nomes como Jac Leirner e Gokula Stoffel.
O projeto curatorial tematiza o apagamento das classes médias no universo das artes plásticas aproveitando seu próprio espaço expositivo, o centenário Palacete Stahl, para contextualizar seu argumento. “Nas artes, muito se aborda sobre luxo e miséria, mas as classes intermediárias também exemplificam, no âmbito doméstico, um universo estético bastante reconhecível, que não é representado nas práticas da arte contemporânea brasileira, seja por purismo ou por dissonância cognitiva: ver e não querer enxergar. É hora de arejar as discussões e abandonar um pouco os modelos já gastos de arte política”, avalia o curador Alberto Simon. “Criamos então uma expografia não tradicional – tratando o espaço de um ponto de vista ‘habitacional’ por meio de uma ocupação que faz uso, por exemplo, de objetos de mobília característicos de classes sociais outras, que não a da elite econômica. Dessa forma, a tematização do espaço expositivo na condição de palacete – e não como cubo branco – abre possibilidades de reflexões em torno dessas diferenças na esfera doméstica”, detalha.
Parte deste princípio então o nome da exposição, “Museum”, contraponto ao que se espera encontrar em um museu com o que de fato está exposto – que nos é tão próximo e, uma vez deslocado, ganha uma camada de exotismo. Para lidar com as complexidades embrenhadas nas reflexões propostas pelo curador, um time de 24 artistas foi selecionado por meio de edital: Adriano Amaral, Ana Mazzei, Borba, Chico Togni, Darks Miranda, Estela Sokol, Gabriel Pessoto, Gokula Stoffel, Gustavo Torres, Hiram Latorre, Jac Leirner, João Loureiro, Lais Myrrha, Leka Mendes, Link Museu, Luisa Brandelli, Mariana Paraizo, Marina Woisky, Milena Ferreira, Moisés Patrício, Natalie Braido, Rafael Triboli, Raphaela Melsohn e Renato Almeida.
O Objeto Temático
Um palacete centenário na Rua Piauí, no bairro Higienópolis, tombado pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e reconhecido como patrimônio histórico. Construído para ser a residência do primeiro cônsul da Suécia em São Paulo, em 1921, passou por duas das grandes famílias paulistas de barões do café e foi propriedade do Império do Japão por 67 anos (de 1940 a 2007). A residência foi fechada durante a Segunda Guerra Mundial e, em 1970, como testemunho da história do Brasil de então, o cônsul-geral do Japão foi sequestrado quando chegava ao local.
Degradado desde 1980, o espaço foi assumido pelo Instituto Artium em 2019, passou por um minucioso trabalho de restauro, revitalizando jardins e recuperando elementos ornamentais e decorativos da arquitetura da época de sua construção. A entidade cultural sem fins lucrativos cumpre ainda um plano de atividade que reúne projetos nas áreas da preservação de patrimônio imaterial, preservação de patrimônio material, artes visuais e artes cênicas.
Sobre o Artium Anual | O Artium Anual é um projeto proposto pela diretoria de artes visuais do Instituto Artium de Cultura para acontecer anualmente e dar espaço, por meio de um edital abrangente, a artistas novos e de fora de São Paulo, ao lado de artistas já consolidados e conhecidos do público.
Ficha técnica – Instituto Artium
Presidente: Carlos A. Cavalcanti
Diretor Geral: Vinícius Munhoz
Diretoras de Artes Visuais: Graziela Martine e Patrícia Amorim de Souza
Coordenação de Projetos: Victor Delboni .
Instituto Artium
Endereço: Rua Piauí, 874 – Higienópolis, São Paulo – SP – Brasil
Período expositivo: 17 de março a 14 de maio de 2023
Horário de funcionamento: terça a domingo, das 9h às 18h
Entrada gratuita.
(Fonte: Agência Prioriza)
Entre os dias 17 e 26 de março, o Santo Colomba celebra uma longevidade pouco vista nos dias atuais. Com uma história repleta de reconhecimento e excelência tanto na gastronomia como no atendimento, o restaurante é destaque na cena gastronômica paulistana. Segundo o proprietário e chef José Alencar, “Um marco como esse jamais poderia passar em branco. Elaboramos um menu especial para marcar a data”.
Para os seus 30 anos, o Santo Colomba criou um cardápio com receitas memoráveis destes anos que fizeram a história da casa e do chef Alencar. O menu foi feito a quatro mãos, junto com o seu braço direito, o sous chef Alexandre Nogueira, e resgatam pratos que marcaram época nas casas pelas quais o chef passou e outros, que homenageiam o seu gosto pessoal com toque repaginado, caso do crudo de pescada, laranja tostada e molho cítrico (R$63).
Entre os principais, não poderiam faltar ótimas massas como a deliciosa Lasagna alla Montanare de massa fresca intercalada com ragu de carne e cogumelos, gratinada com parmesão (R$108) ou o Trighetto alla Pescatora, que leva o espaguete italiano de formato triangular, molho de frutos do mar, tomates frescos e vinho branco (R$118). Originário da região do Molise, este prato foi um dos mais pedidos na última edição da Settimana Italiana.
Para os clientes que não abrem mão de uma boa carne, a Cotoletta alla Parmegiana é ideal, preparada com o macio e suculento prime rib suíno empanado, finalizado com um molho à base de queijo pecorino e fatias de presunto cru (R$105), surpreende pelos sabores e texturas.
A carta de vinhos tem uma curadoria impecável e contempla rótulos que dão a volta ao mundo. Chile, Argentina, Itália, França e até o Líbano estão presentes na adega climatizada. Entre as opções que harmonizam com esse menu, estão o Gelso Bianco Fiano IGT e o Bersaglio Toscana Rosso IGT, ambos importados pela parceira Italiamais.
Em uma boa festa como essa não poderiam faltar belas sobremesas. Para esta etapa, o chef sugere a versão italiana da mundialmente famosa Pavlova, a Meringata, com zabaione de maracujá e frutas amarelas (R$46 cada).
Cardápio Completo Santo Colomba 30 anos
Antipasto
Crudo de pescada, laranja tostada e molho cítrico – 63; Focaccia com olhete curado e defumado, picles de cebola roxa e tomate cereja – 57; Polenta mole italiana com fonduta de grana padano e presunto cru – 52
Prato Principal
Lasagna alla Montanare – 108 (Massa fresca feita na casa intercalada com ragú de carne e cogumelos, gratinada com parmesão); Trighetto alla pescatora – 118 (Espaguete triangular ao molho de frutos do mar, vinho branco e molho de tomate da casa); Cotoletta alla parmegiana – 105 (Prime rib suíno empanado com molho de parmesão e presunto cru); Ravioli de ossobuco – 92 (Massa fresca feita na casa, recheada com ossobuco e puxado no próprio molho); Pesce all’acqua pazza – 115 (Peixe fresco do dia cozido no molho à base de vinho branco, tomate cereja, caldo de peixe e azeitonas)
Dolci
Torta Caprese – 46 (Doce típico napolitano a base de chocolate, cacau, amêndoas e nozes); Cassata al forno – 46 (Torta recheada com biscoito champagne embebido em marrasquino, ricota e pinoli); Meringata – 46 (Merengue com mascarpone, zabaione de maracujá e frutas amarelas).
Sobre a Italiamais | A importadora com sede em Roma, trabalha com vinhos exclusivos das melhores regiões da Itália e tem como diferencial a proximidade com o produtor e uma curadoria cuidadosa. No portfólio, estão rótulos de grande destaque de regiões, provenientes das melhores regiões da Itália, como Toscana, Sicília, Veneto, Puglia, Umbria, Campania e Piemonte. Este relacionamento com os melhores produtores do país, garante qualidade, preço e exclusividade em todos os produtos ofertados. https://www.italiamais.com.br/novo/.
Serviço:
Menu 30 anos
De 17 a 26 de março
Alameda Lorena, 1157 – Jardim Paulista – São Paulo (SP)
Reservas: (11) 3061-3588 e (11) 96324-0249
Mais informações: www.santocolomba.com.br.
(Fonte: Assimptur)