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“Chão da praça: obras do acervo da Pinacoteca” inaugura Grande Galeria da Pinacoteca Contemporânea

São Paulo, por Kleber Patricio

“Kebranto” (2021), de Jonas Van e Juno B.

A Pinacoteca de São Paulo inaugura principal sala expositiva da Pinacoteca Contemporânea, a Grande Galeria, com a mostra “Chão da praça: obras do acervo da Pinacoteca”. Com coordenação curatorial de Ana Maria Maia, curadora chefe da Pinacoteca, e Yuri Quevedo, a mostra reúne cerca de 60 obras do acervo de arte contemporânea em montagem pautada pelo desejo de falar sobre territórios, encontros e narrativas de atravessamento. A mostra tem inauguração prevista para o dia 4 de março e apresenta obras como “Modificação e apropriação de uma identidade autônoma” (1947/2023), de Gretta Sarfatty, “Parede da memória” (1994-2015), de Rosana Paulino, “Máscara de ritual Tukano I”, de Duhigó e “Estrutura dissipativa/Gangorra” (2013), de Rommulo Vieira Conceição.

A exposição nasce da articulação de uma variedade de suportes e abordagens, bem como da diversidade de artistas representados, pertencentes a diferentes gerações, perfis identitários, regiões do país e circuitos de produção. Em um campo fluido de presenças e relações, diversas gestualidades aparecem nas instalações e esculturas de grandes dimensões, que até então encontravam limites para serem expostas em outros espaços e foram, por isso mesmo, tomadas como uma das motivações para se construir a terceira sede do museu. Desenhos, pinturas, fotografias, vídeos e performances compõem a narrativa que é orientada por três grandes ideias: a de travessias, vizinhanças e transcendências.

“O desejo da curadoria é que os visitantes possam estabelecer seus próprios percursos e encontrar um ambiente convidativo para se relacionarem com cada obra. Como um dos projetos inaugurais da Pina Contemporânea, esta exposição deve servir-se ao início de um processo de interface e aprendizado com as experiências de um novo espaço, dotado de novos usos e públicos”, afirma Ana Maria Maia.

A exposição “Chão da Praça: obras do acervo da Pinacoteca” tem patrocínio do Bradesco, na cota Apresenta, e da Bloomberg, na cota Prata.

Travessias, vizinhanças e transcendências

A exposição é organizada a partir de três argumentos – travessias, vizinhanças e transcendências – encontrados nas diferentes obras e articulados em relações de proximidade. A ideia de travessia pode ser entendida tanto no sentido de percurso quanto de atravessamento, movimento que permite o confronto de estruturas socioculturais e históricas. Esse espectro está contemplado nas obras “Irruption Series” [Série irrompimento] (2010), de Regina Silveira (Porto Alegre – RS, 1939), e “Galinha d’Angola” (2017), de Paulo Nazareth (Governador Valadares – MG, 1977), marcadas pelos fluxos e contrafluxos de um caminhar incessante. Na performance “Modificação e apropriação de uma identidade autônoma” (1980), de Gretta Sarfatty (Atenas – Grécia, 1954), o deslocamento individual de uma mulher destitui as camadas de um cubo confeccionado para abarcar (e, nesta medida, comportar) seu corpo e sua subjetividade. Esta performance será apresentada na abertura da exposição e em uma segunda data a ser divulgada no decorrer do período de visitação. Nesta ocasião, não é a própria Gretta que se apresentará, mas a também artista Val Souza, convidada a interpretar o roteiro histórico trazendo-o para seu corpo e sua experiência.

Em outro conjunto de trabalhos da exposição, ganha força a ideia de vizinhança, tomada como medida para se pensar como as coletividades se dão nos territórios e, em específico, no território da Pina Contemporânea. A localização deste edifício amplia o perímetro urbano com o qual o museu dialoga diretamente, articulando seu programa ao Parque Jardim da Luz e reconfigurando a relação com o bairro do Bom Retiro. Situações de encontro e afeto dão a tônica de uma longa parede, ocupada em uma montagem densa e constelativa por obras de Lúcia Laguna (Campos de Goytacazes – RJ, 1941), Bené Fonteles (Bragança – PA, 1953), Matheus Rocha Pitta (Tiradentes – MG, 1982) e Yuli Yamagata (São Paulo – SP, 1989), entre outros nomes.

Transcendências é a terceira ideia aglutinadora de trabalhos a serem mostrados. Em seguida às abordagens de travessias individuais e de relações interpessoais no espaço, convém pensar aberturas e conexões que se dão também no tempo. Na contramão do apagamento sistêmico das histórias e saberes da população negra no Brasil, a “Parede da memória” (1994-2005), de Rosana Paulino (São Paulo – SP, 1967) elabora uma identidade coletiva entremeando exercícios de lembrar e imaginar. Em obras como “Kebranto” (2021), de Jonas Van (Fortaleza – CE, 1989) e Juno B. (Fortaleza – CE, 1982), e “Yiki Mahsã Pâti” [Mundo dos espíritos da floresta] (2020), de Daiara Tukano (São Paulo – SP, 1982), somam-se maneiras de expressar percepções metafísicas e de se orientar a partir de escutas e cosmovisões da natureza.

Para privilegiar o ineditismo da visualização da Grande Galeria, a expografia criará o mínimo de construções no espaço. A implantação das obras objetiva sugerir afinidades e diálogos entre elas, mas sem expressar fluxos ou núcleos delimitados em textos setoriais de parede ou outras formas de dirigir a apreciação do público.

Em diálogo com a mostra, a obra “Tríade Trindade” (2001), trabalho de escala monumental do artista Tunga, inaugura a grande praça aberta da Pinacoteca Contemporânea, projetada para receber eventos das mais variadas linguagens. A obra contém as cargas simbólica e energética que particularizam a produção de Tunga. Tanto por sua constituição física, de uma estrutura composta de metais e imãs com cinco metros de altura e quatro toneladas de peso, como pelas representações de trança, cabelereira, sinos, caldeirão, tacape, jarras, taças e outros objetos recipientes. O trabalho se conecta à mostra “Chão da praça” não apenas pela grandeza de seu tamanho, mas também por sua conexão da arte com a vida.

Sobre a Pinacoteca de São Paulo | A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade e em diálogo com as culturas do mundo. Museu de arte mais antigo da cidade, fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem realizando mostras de sua renomada coleção de arte brasileira e exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais. A Pina também elabora e apresenta projetos públicos multidisciplinares, além de abrigar um programa educativo abrangente e inclusivo.

Artistas participantes da mostra:

Analívia Cordeiro (SP), Antonio Poteiro (Portugal), Bené Fonteles (BA), Brígida Baltar (RJ), Carmela Gross (SP), Carmélia Emiliano (RO), Castiel Vitorino Brasileiro (ES), Claudia Andujar (Suíça), Claudio Tozzi (SP), Cristiano Mascaro (SP), Daiara Tukano (SP), Delson Uchôa (AL), Djanira (SP), Duhigó (AM), Emanoel Araújo (BA), Emmanuel Nassar (PA), Ernesto Neto (RJ), Gisela Motta e Leandro Lima (SP), Gretta Sarfaty (Grécia), Hudinilson Jr (SP), Ilê Sartuzi (SP), Jonas Van e Juno B (CE), Laura Lima (MG), Lucia Laguna (RJ), Lygia Pape (RJ), Lygia Reinach (SP), Marepe (BA), Maria Bonomi (Itália), Martinho Patrício (PB), Matheus Rocha Pitta (MG), No Martins (SP), Paula Garcia (SP), Paulo D’Alessandro (SP), Paulo Nazareth (MG), Paulo Pjota (SP), Regina Silveira (RS), Renina Katz (RJ), Rommulo Vieira Conceição (BA), Rosana Paulino (SP), Sandra Cinto (SP), Sara Ramo (Espanha), Sidney Amaral (SP), Tiago Sant’Ana (BA), Vera Chaves Barcellos (RS), Yuli Yamagata (SP) e Zica Bérgami (SP).

Serviço:

Chão da praça: obras do acervo da Pinacoteca

Período: 4.3.2023 a 30.7.2023

Curadoria: Ana Maria Maia e Yuri Quevedo, com colaboração de Ana Paula Lopes, Horrana de Kassia Santoz, Pollyana Quintella, Renato Menezes, Thierry Freitas e Weslei Chagas

Pinacoteca Contemporânea (Grande Galeria)

De quarta a segunda, das 10h às 18h – R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia-entrada) – até junho de 2023

Gratuito aos sábados

A entrada será gratuita no primeiro mês de funcionamento do novo prédio

Ingressos no site a partir de março ou direto na bilheteria física da Pinacoteca Contemporânea.

(Fonte: Pinacoteca de São Paulo)

Japan House São Paulo apresenta instalação botânica que expressa a relação do povo japonês com a natureza

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito das fotos: Atsunobu Kataguiri/Divulgação.

Enquanto a flora brasileira é vasta, exuberante e até agressiva em sua magnitude e diversidade, a delicadeza é uma das principais características encontradas nas plantas e flores que compõem a flora japonesa. É a partir dessas diferenças e contradições que o artista e mestre em Ikebana Atsunobu Katagiri cria uma instalação botânica inédita para ocupar o térreo da Japan House São Paulo de 7 de março a 30 de abril. Sob o nome “ESSÊNCIA: Jardim Interior – Atsunobu Katagiri”, a exposição gratuita é um convite a um momento de contemplação na agitada Avenida Paulista, dando a oportunidade para que os visitantes possam refletir sobre a presença essencial da natureza em todos os âmbitos da vida.

Conhecido por sua abordagem contemporânea no uso de plantas e flores, Katagiri combina em seu trabalho aspectos criativos tradicionais e questões atuais. Em seu projeto “Sacrifício”, resultado de sua experiência como artista convidado para o “Hama-dori, Naka-dori & Aizu Tri-Regional Culture Collaboration Project (2013)”, projeto da  Agência de Assuntos Culturais do Governo Japonês, o artista instalou-se na cidade de Minamisoma, em Fukushima, região afetada pelo grande terremoto de 2011. Nesta região, Katagiri foi arrebatado por emoções conflituosas; pois, ao mesmo tempo em que observava a destruição recente, notava a natureza retomando seu crescimento, reencontrando uma espécie de flor nativa que havia desaparecido devido à ação humana. Nesse ambiente, coletou e criou arranjos florais exuberantes colocando as ruínas como cenário, como se tentasse representar esta regeneração.

Na Japan House São Paulo, sua instalação ocupa o andar térreo da instituição, cuja parede de vidro será coberta por imagens de flores de várias origens que foram selecionadas, escaneadas e ampliadas pelo próprio artista, criando um clima mais intimista e acolhedor no espaço. Os visitantes encontrarão um ambiente com diversas plantas, flores e substratos, como musgo, por exemplo, vegetação que requer pouca manutenção. No Japão, eles possuem grande importância, sendo elementos essenciais nas florestas e jardins, representando conceitos como beleza, simplicidade e sofisticação, além da estética do wabi-sabi (transitoriedade e imperfeição). “A natureza é de onde viemos e para onde vamos; é elemento fundamental para a existência de qualquer ser vivo, mas também para nossa sanidade. A inserção na obra do Katagiri instiga o contato com nossos pensamentos, esse mundo todo que habita dentro de nós, e possibilita resgatar nossa percepção de bem-estar quase como se estivéssemos dentro de um santuário. É uma forma de conexão e compreensão da magnitude dessa relação e, sobretudo, um alerta para sua fragilidade e finitude. Afinal somos, nós, natureza”, comenta Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo e curadora da exposição.

Por se tratar de uma instalação viva, ao longo de oito semanas será possível observar os diferentes ciclos de vida de cada elemento; espécies que se desenvolvem e outras que chegam ao seu fim. Mais do que trazer a natureza para dentro da cidade, o artista, que expõe pela primeira vez na América Latina, faz uma homenagem à sua força regeneradora, sem domá-la. A exposição contará com extensa programação paralela com a participação de Katagiri, como palestras, workshops e visitas guiadas. Dentro do programa JHSP Acessível, a exposição “ESSÊNCIA: Jardim Interior – Atsunobu Katagiri” conta com recursos de audiodescrição, libras e bancada com elementos táteis para tornar a visita mais inclusiva.

Sobre Atsunobu Katagiri

Nascido em Osaka em 1973, Katagiri tornou-se mestre da escola Misasagi Ikebana aos 24 anos e é conhecido por incorporar abordagens tradicionais e modernas em seu trabalho de ikebana e por sua colaboração com artistas de diferentes esferas. Sua atuação é marcada pela criação de pequenas composições usando flores silvestres, mas também peças majestosas feitas com flores de cerejeira.  Katagiri transita entre a tradição e questões atuais, como pode ser visto em muitos de seus trabalhos, como seu projeto chamado “Sacrifício”, resultado de sua experiência na cidade de Minamisoma, em Fukushima, região devastada pelo terremoto de 2011. Ali, Katagiri notou a resistência e o crescimento da vegetação nativa da região, mesmo após um desastre, o que o impulsionou a criar arranjos de flores no meio das ruínas como uma forma de expressar e homenagear tal contradição.

PROGRAMAÇÃO PARALELA

Visita Guiada “ESSÊNCIA: Jardim Interior” com Atsunobu Katagiri

Quando: 7 de março (terça-feira) na Japan House São Paulo

Horário: 15h

Duração: 60 min

Atividade livre

Vagas limitadas. Participação mediante retirada de senhas na recepção com 30 minutos de antecedência. Visita contará com Libras como recurso de acessibilidade.

Workshop “I am Flower – adornos florais” com Atsunobu Katagiri

Quando: 12 de março (domingo) na Japan House São Paulo

Horários: 10h; 11h30; 14h; 15h30

Duração: 60 min

Atividade para família, indicada para crianças entre 6 e 12 anos acompanhadas de adulto responsável.

Vagas limitadas. Participação mediante retirada de senhas na recepção com 30 minutos de antecedência.

Palestra “A arte da Ikebana: seu passado e presente” com Atsunobu Katagiri

Quando: 14 de março (terça-feira) – Evento Online

Horário: 16h

Duração: 90 min

Atividade livre

Transmissão canal YouTube da Japan House São Paulo

Workshop “I am Flower – adornos florais” com Atsunobu Katagiri

Quando: 18 de março (sábado) na Fazenda Serrinha

Endereço: Estr. Mun. José Vaccari, Km 1.5 – Zona Rural, Bragança Paulista

Horários: das 10h às 16h

Atividade livre

Vagas limitadas. Participação mediante inscrição prévia no https://bit.ly/iamflower

Atividade realizada em parceria com Arte Serrinha, projeto cultural em Bragança Paulista

Serviço:

Exposição “ESSÊNCIA: Jardim Interior – Atsunobu Katagiri”

Período: de 7 de março a 30 de abril de 2023

Local: Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52 – São Paulo, SP

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h

Entrada gratuita. Reservas online antecipadas (opcionais): https://agendamento.japanhousesp.com.br/.

Sobre a Japan House São Paulo (JHSP)

A Japan House é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de trinta exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte, para os quais recebeu mais de dois milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações; e pelo Bureau Veritas com o selo SafeGuard – certificação de excelência nas medidas de segurança sanitária contra a Pandemia de Covid-19.

Confira as mídias sociais da Japan House São Paulo:

Site: https://www.japanhousesp.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/japanhousesp

Twitter: https://www.twitter.com/japanhousesp

YouTube: https://www.youtube.com/japanhousesp

Facebook: https://www.facebook.com/japanhousesp

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/japanhousesp.

(Fonte: Suporte Comunicação)

Conjunto de obras expõe violência contra a mulher em situação de vulnerabilidade nos centros urbanos

Brasil, por Kleber Patricio

Vanessa Meyer – Movimento dos Becos. Fotos: divulgação.

No mês de março, dedicado à Mulher, atente para a obra da artista plástica Vanessa Meyer. Em sua recém-lançada série ‘Entropica’, Meyer criou um conjunto de quatros obras intitulada de “Movimento dos Beco”. As telas representam a situação das mulheres do centro urbano, moradoras de rua, invisíveis pela sociedade e vítimas do feminicídio.

Na obra de maior dimensão (2m x 2m), gotas de sangue escorrem sob a tela em branco expressando a dor velada destas mulheres que não possuem acesso a nada e, por isso, na grande maioria das vezes, perdem suas vidas em barracas de lonas, improvisadas pelas ruas da cidade.

Em outras duas, menores, o vermelho pulsante cria sob camadas de pinceladas, movimentos monocromáticos que se exibem formas abstratas diversas. Forte e emocionante.

Vanessa Meyer – Movimento dos Beco.

Uma tela, em especial, sem chassi, traz uma mensagem direta ao sentimento contraditório que as mulheres em estado de vulnerabilidade possuem: sofrem com o feminicídio, porém amam seus agressores.

Arte para refletir. Todas as obras de Entropica estão expostas digitalmente e à venda em peças físicas e/ou em NFT pelo site Vanessa Meyer.

(Fonte: Acervo Comunicação)

NANNAI abre seu novo restaurante TiaTê também para passantes em Muro Alto

Muro Alto, por Kleber Patricio

Restaurante TiaTê no NANNAI Muro Alto. Fotos: divulgação.

Inaugurado em novembro de 2022, com operação exclusiva para hóspedes, o TiaTê agora poderá ser compartilhado e usufruído também por passantes – bem como acontece mesmo com coisas de tia. O espaço gastronômico do NANNAI Muro Alto, praia localizada a 10 minutos de Porto de Galinhas, Pernambuco, é uma homenagem à Dona Tereza de Jesus Meira Lins, a matriarca do NANNAI – boa oportunidade para outros visitantes da região conhecerem o jeito NANNAI de receber, acompanhados de excelente carta de drinks, vinhos, gins e um menu muito variado.

Entre as delícias servidas por lá, as Ostras com picles de caju, cebola roxa e coentro (R$39,00) são uma das entradas que se destacam. Para dividir, uma boa pedida é o Peixe assado com legumes na brasa e macaxeira gratinada (R$250,00). As opções do Livro de Receitas da Tia, as opções vão desde o Arroz de lagosta com coco (R$245,00) até a Carne de sol com mousseline de macaxeira, saladinha de feijão verde e azeite de pimenta de cheiro (R$125,00). Há opções para as crianças, drinks especialíssimos como o que leva o mesmo nome do restaurante, feito com Cachaça Matuta Cristal, xarope de umbu cajá, suco de abacaxi, suco de limão Taiti e bitter aromático (R$45,00).

Ostras com picles de caju, cebola roxa e coentro.

Além do cardápio, que une o sofisticado e o rústico ao grande valor do hotel pelas matrizes da culinária local, os visitantes do restaurante poderão participar de eventos preparados especialmente pela equipe do hotel para aproximar seus convivas. Já estão confirmados, no primeiro semestre de 2023, duas edições do NANNAI Gastrô. A primeira acontece dia 25 de fevereiro e terá o chef Marcelo Correa Bastos cozinhando ao lado dos chefs do TiaTê. O segundo evento acontecerá em 11 de março e levará para a cidade recifense Gabriel Coelho e Julia Tricate. Para participar de qualquer um dos dois eventos, é necessário fazer reserva pelo site. O jantar harmonizado custa R$490,00 por pessoa.

Outro evento já confirmado é mais uma edição do NANNAI Harmonniza. Dessa vez, Carla Pernambuco, que comanda o Carlota em São Paulo, harmonizará sua experiência com a gastronomia do TiaTê. O valor do jantar harmonizado é de R$490,00 e a reserva também deve ser feita pelo site do hotel. Hóspedes têm condições especiais para participar. Quem comanda o menu é o chef Fernando Pavan e os drinks são assinados por Alex Mesquita.

O TiaTê abre diariamente para almoço das 12h às 15h. De quinta a domingo, é possível jantar por lá, entre 19h e 21h, sempre com reserva antecipada.

Polvo na Brasa com legumes tostados (R$155).

Sobre o NANNAI | Com destaque para o luxo como valor de quem busca o propósito de viver a cultura local somada ao que há de melhor na experiência do turismo internacional, o NANNAI nasceu em Muro Alto, praia do município de Ipojuca, Pernambuco. Depois de 21 anos proporcionando hospedagem com afeto, o NANNAI chegou a Fernando de Noronha com esse mesmo sonho – agora em forma de pousada boutique. Hoje a marca pertence ao Grupo Meira Lins e é um organismo vivo que escreve memórias especiais no coração e na mente das pessoas. Certificado pelo GPTW como um dos melhores lugares para trabalhar em 2022, o NANNAI tem energia para, junto a seus 400 colaboradores e gestores, levar seu jeito singular de receber a outras regiões do Brasil.

(Fonte: ELA Comunica)

Assédio contra mulheres afeta mais da metade das brasileiras, aponta pesquisa

Santos, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Mais da metade das mulheres brasileiras – 55% – viram ou tomaram conhecimento de situações de violência verbal, física ou sexual praticadas pelo sexo oposto, segundo pesquisa recente do Observatório Febraban Mulheres, Preconceito e Violência. Entre as entrevistadas, 80% disseram que estão insatisfeitas ou muito insatisfeitas com o tratamento da mulher brasileira na sociedade. Violência e assédio lideram a lista de principais pontos de insatisfação, seguidos por feminicídio e direitos desiguais, que incluem remuneração e liberdade sexual.

O assédio contra a mulher vai desde questões estruturais, como a diferença de remuneração no trabalho, discriminação em cargos de chefia, trabalhos domésticos e objetificação sexual, até piadas e apelidos ofensivos, observações humilhantes, xingamentos e calúnias. A lista inclui ainda assédio moral, ameaças, intimidação, agressão física e feminicídio.

Para dar visibilidade a essa temática sensível e relevante, a instituição superior Esamc Santos programou uma semana de visibilidade intensa e conscientização sobre questões femininas para seus alunos. Com o tema ‘Assédio’, a Semana da Mulher na Esamc Santos acontece entre os dias 6 e 8 de março. A terceira edição do evento “Eu, Tu, Eles, Nós por Elas” terá atividades para debater a participação feminina na conquista de direitos, oportunidades e visibilidade para todos.

Os encontros são abertos para estudantes de todos os cursos da faculdade, dentro da proposta de transversalidade da semana, que pretende transformar os alunos em multiplicadores de práticas de respeito e igualdade de gêneros. O tema central foi dividido em quatro tópicos que representam as formas mais comuns de assédio e abrem um grande leque de informações e conteúdos em diferentes áreas.

Os tópicos são assédio moral no trabalho, assédio por perseguição ou stalking, assédio sexual e assédio por posicionamento, invalidação ou gaslighting. “São temas atuais, fundamentais para a sociedade, o mundo moderno e acadêmico. A universidade busca atuar como agente de transformação de seus estudantes para construir um futuro mais digno e justo para todos”, afirma Amália Borges, coordenadora geral da Esamc Santos.

No dia 6 de março, às 11h, haverá o debate “Além dos likes: Assédio, posicionamento e divulgação nas redes”, conduzido por Nathalia Belote e Suzana Elias, com mediação de Lilian Assumpção. Às 20h, Flavia Laranja e Larissa Salgado, mediadas por Fernanda Frinhani, discorrem sobre o tema “Você é o gestor? – gênero, poder e o ambiente de trabalho”.

No dia 7 de março, às 20h, a discussão será sobre “Fiu-fiu não é elogio” – assédio sexual no cotidiano”, com Karina Alvarez, Gabi Costa e mediação de Verônica Teresi. No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, às 20h, Gigi Bifulco apresenta o show de stand up

“Vem de Riso”.

Serviço:

3ª Edição do Eu, Tu, Eles, Nós por Elas 

6 de março

11h – “Além dos likes”: Assédio, posicionamento e divulgação nas redes”

Com Nathalia Belote, Suzana Elias e mediação de Lilian Assumpção

20h – “Você é o gestor? – gênero, poder e o ambiente de trabalho”

Com Flavia Laranja, Larissa Salgado e mediação de Fernanda Frinhani

7 de março

20h – “Fiu- fiu não é elogio” – assédio sexual no cotidiano”

Com Karina Alvarez, Gabi Costa e mediação de Verônica Teresi

8 de março

20h – Show de stand up “Vem de Riso”

Com Gigi Bifulco.

(Fonte: Betini Comunicação)