Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Cinemateca Brasileira exibe filmes infantis com sessões gratuitas

São Paulo, por Kleber Patricio

Frame de “Rio”. Imagem: divulgação.

A Cinemateca Brasileira realiza sessões dedicadas às crianças com frequência quinzenal, sempre aos sábados. Serão exibidos filmes brasileiros e estrangeiros, de diferentes períodos e estilos, de modo a fomentar a formação de público cinematográfico desde a infância.

18 de fevereiro, sábado, às 15h

Rio

EUA, 2011, 96 min, cor, digital, livre

Direção: Carlos Saldanha

Elenco: Jesse Eisenberg, Anne Hathaway, George Lopez, will.i.am, Jamie Foxx, Tracy Morgan, Rodrigo Santoro

Sinopse: Quando Blu, uma arara azul domesticada que vive em uma pequena cidade dos Estados Unidos, encontra uma fêmea da sua espécie, a ferozmente independente Jade, ele parte em uma aventura para o Rio de Janeiro com a ave dos seus sonhos.

Comentários: Dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha, o “Rio” a maior bilheteria de 2011 e o segundo filme mais visto do ano nos cinemas brasileiros. Era considerado o “projeto dos sonhos” do diretor, que realizou também “A Era do Gelo” e “O touro Ferdinando”.

4 de março, sábado, às 15h

Peixonauta

Brasil, 2018, 77 min, cor, dcpl, livre

Direção: Kiko Mistrorigo, Célia Catunda, Rodrigo Eba

Imagem: divulgação/Papo de Cinema.

Peixonauta, Marina e Zico saem do Parque em busca do Dr. Jardim e dos primos Pedro e Juca, mas ao chegarem à cidade grande, encontram tudo vazio. Após investigarem melhor, percebem que as pessoas não sumiram, mas sim, encolheram. Intrigados e correndo contra o tempo, Peixonauta e seus amigos precisam desvendar a causa do fenômeno e salvar a população do desaparecimento completo.

Cinemateca Brasileira

Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana – São Paulo (SP)

Horário de funcionamento:

Espaços públicos: de segunda a segunda, das 8 às 18h

Salas de cinema: conforme a grade de programação

Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados

Sala Grande Otelo (210 lugares + 4 assentos para cadeirantes)

Sala Oscarito (104 lugares)

Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão.

Cinemateca Brasileira

Foto: Caio Brito.

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962 que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

Site Oficial | Instagram | Facebook | Twitter | Spotify.

(Fonte: Trombone Comunicação)

Dança: Palco Carioca apresenta “Estudo número um” no Espaço Tápias

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Para quem prefere um Carnaval Off, a dica é a apresentação da Renato Vieira Cia de Dança, que apresenta o espetáculo inédito de dança “Estudo número um”, nos dias 18 e 19 de fevereiro. As apresentações fazem parte do Palco Carioca, primeiro circuito do Festival Dança em Trânsito, que ocupa o Espaço Tápias, na Barra da Tijuca.

Há 20 anos, o projeto Dança em Trânsito reúne apresentações artísticas, formação, capacitação, reflexão e intercâmbio entre grupos de dança de diversas cidades do Brasil e do mundo. O festival, realizado em circuitos, possibilita trocas de experiências entre artistas nacionais e internacionais convidados e incentiva o desenvolvimento das linguagens da dança. E a Renato Vieira Cia de Dança apresenta o espetáculo “Estudo número um” nos dias 18 e 19 de fevereiro, sábado e domingo, às 20h.

Sobre “Estudo número Um”, da Renato Vieira Cia. de Dança

O mote criativo e estético deste espetáculo é a continuidade da linha de pesquisa sobre as interferências sobre o diálogo das poéticas cênicas da dança. A busca incessante do conhecimento e da compreensão do mundo. O homem à procura do significado da vida e do além-morte. Esse estudo número um, propõe uma narrativa dançada sobre o dilema do homem contemporâneo entre o físico e o imaginário e onde a gente coloca essa imaginação no presente, passado e futuro.

Bailarinos: Bruno Cezário e Felipe Padilha | Direção e Coreografia: Renato Vieira com colaboração dos bailarinos.

Sobre o Espaço Tápias

O novo Espaço Tápias, inaugurado em 30/4/2022 na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, nasce com o propósito de transformar vidas, dar oportunidades e realizar sonhos.

O Espaço Tápias disponibiliza salas para aulas e uma sala para espetáculos e outros encontros envolvendo arte – a Sala Maria Thereza Tápias. É uma organização que visa favorecer, divulgar e oportunizar a dança, com foco na dança contemporânea e em seus segmentos.

A disposição para incentivar a criação, para promover performances, estimular talentos e fomentar pesquisas são posturas e projetos valiosos para quem se dedica à dança e permeiam todas as suas ações. Com a nova sede, contribui para o desenvolvimento e a expansão da dança, com ênfase na dança contemporânea, no Brasil e no mundo.

A nova sede inaugurou nova etapa da jornada do Espaço Tápias, abarcando o que já é realizado até agora e lançando-o em novas empreitadas, para que, juntos, todos os amantes de dança e outras artes possam trilhar novos caminhos e oferecer mais espaço à arte.

Serviço:

Palco Carioca – Renato Vieira Cia de Dança apresenta “Estudo número um” – dias 18 e 19 de fevereiro

Local: Espaço Tápias – Sala de espetáculos Maria Thereza Tápias

Dias: sábados e domingos – às 20h

80 lugares

Ingressos: Inteira $30,00 / Meia $15,00 – pela plataforma Sympla

Endereço: Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ).

(Fonte: Alexandre Aquino Assessoria de Imprensa)

Fundação Theatro Municipal e Escola Estadual de Dança Maria Olenewa lançam edital de seleção para o primeiro curso de Pós-Graduação em Ensino de Dança Clássica do país

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

bailarinas da Cia. Bemo (Companhia das alunas da EEDMO). Foto: Carol Lancelloti.

O ano começa com uma grande novidade na dança do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A partir de 18 de março, entrará em cena o primeiro Curso de Pós-Graduação de Ensino de Dança Clássica do país de forma presencial. Serão três módulos obrigatórios e atividades complementares, totalizando 360 horas, em um período de 18 meses.

Para participar, é necessário ser graduado em Dança ou mesmo em outra área, mas é preciso ter comprovação artística/docente em dança clássica por, no mínimo, três anos consecutivos. A proposta é capacitar docentes e profissionais da área para a formação de futuros bailarinos com atuação pedagógica, técnica e artística; ampliar a produção de conhecimentos científicos e tecnológicos da dança clássica; elevar a qualidade de ensino da dança clássica no país considerando as instituições públicas e privadas de ensino; suprir a crescente demanda por formação e titulação em nível de pós-graduação na área da dança e promover a pesquisa acadêmica. As aulas serão ministradas aos sábados, de 15 em 15 dias, na Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, que fica dentro do Theatro.

A turma terá 36 vagas, sendo 12% reservadas a negros e indígenas, 12% para graduados da rede pública e privada de ensino superior e 6% para pessoas com deficiência e filhos de profissionais de segurança mortos ou incapacitados em serviço, conforme Lei nº 6.914/2022, com aplicação subsidiária da Lei nº 9.852/2022.

Foto: Acervo EEDMO.

“Estamos muito empolgados com o curso. Essa pós-graduação de forma presencial, inédita no Brasil, é uma maneira de podermos proporcionar a especialização em uma arte que dominamos bem no Theatro Municipal. Vamos contar com educadores de talento reconhecido, que vão entrar na trajetória de muitos bailarinos para apresentar conhecimentos inestimáveis à carreira de cada um. Mas a pós-graduação da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa é só uma das iniciativas do nosso Theatro em 2023. Teremos muitas novidades”, comemora a presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Clara Paulino.

O edital com informações completas sobre o curso, a ficha de inscrição e outras documentações estão publicados no site do Theatro Municipal do Rio de Janeiro – www.theatromunicipal.rj.gov.br, na aba Ensino – Pós Graduação.

Valor do investimento | O valor mensal para alunos regulares será de R$649,00 (seiscentos e quarenta e nove reais). O valor total do curso será de R$11.682,00 e poderá ser parcelado em até 18 vezes, conforme situação de cada um. Não haverá taxa de inscrição.

Documentos para a inscrição no edital: documento de identificação; CPF; Duas fotos 3×4, de frente, sem retoque; Diploma ou Comprovante de conclusão de curso de graduação e Comprovantes de gestão, prática ou ensino da dança de, no mínimo, 3 (três) anos consecutivos (carteira de trabalho ou declaração atualizada, de no mínimo 3 meses de validade, do órgão/instituição contratante), caso a graduação não seja em dança.

O período de inscrição, com entrega da documentação, será do dia 27 de fevereiro até o dia 3 de março, de forma presencial, no endereço:

Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro

Av. 13 de maio, 1- Boulevard do Theatro Municipal – Centro, Rio de Janeiro/RJ (Entrada pela Rua Evaristo da Veiga) – CEP 20031-000 – Tel.: +55 (21) 2332-9460.

O resultado final do edital será divulgado no dia 7 de março, no site do Theatro Municipal, no endereço www.theatromunicipal.rj.gov.br. A pós-graduação terá início a partir do dia 18 de março, data da aula inaugural.

Sobre a Escola Estadual de Dança Maria Olenewa

A Escola Estadual de Dança Maria Olenewa foi criada em 11 de abril de 1927, incentivada pelo brilhante crítico de teatro do jornal do Brasil, Mário Nunes, e tendo por finalidade a formação de bailarinos profissionais.

Graças à compreensão do então diretor do Patrimônio e Estatística, Dr. Raul Lopes Cardoso, que determinou a entrega de uma pequena sala no 3º andar do Teatro Municipal, a escola teve até sua sede, só vindo a ampliar-se muitos anos depois. A 2 de maio de 1931, o então Prefeito, Adolpho Berganini, assinava o Decreto nº35066, aprovando o Regulamento da Escola.

Em 1936, foi criado o Corpo de Baile com elementos da Escola, separando-se os dois setores, continuando, porém, a Escola, com o objetivo de preparar elementos para o Corpo de Baile.

Afastando-se Maria Olenewa da direção da Escola, em 1942, teve os seguintes substitutos: Yuco Lindberg, até 1948; Madeleine Rosay, até 1950; Américo Pereira, até 1952; Maria Magdala da Gama Oliveira,de 1952 a 1960; Madeleine Rosay, de 1960 a 1966; Lydia Costalat, de 1966 a 1983; Maria Luisa Noronha, de 1984 a 1987; Tânia Granado, de 1988 a 1991, Maria Luisa Noronha, de 1992 a 2016, e, atualmente Hélio Bejani.

Em 1963, a Escola foi desligada do Teatro Municipal, passando a chamar-se Escola de Danças do Estado da Guanabara, retornando ao Teatro em 1965.

Em 1967, a Escola formou um grupo experimental, viajando com um vasto repertório por vários Estados da União.

Em 1975, foi novamente desligada do Teatro, integrando o Instituto Nacional das Escolas de Arte, com o Instituto Villa-Lobos, Escola de Teatro Martins Penna e Escola de Artes Visuais. Passou a chamar-se Escola de Danças do Ineart.

Nesta data, a então diretora, Lydia Costalat submete ao Conselho Estadual de Cultura um Currículo Básico e um Regimento, permitindo ser finalmente a Escola oficializada em Escola Profissionalizante de 2º grau pelo parecer 1937 de 10 de março de 1975, dando a possibilidade de oferecer aos seus alunos um Certificado reconhecido. A Escola continua até hoje no seu objetivo principal: o de formar profissionais da dança, através de um curso rigorosamente técnico.

A antiga Escola de Danças Clássicas do Teatro Municipal desenvolveu-se e evoluiu, no sentido de dar uma visão bem mais ampla da dança aos seus alunos, não se restringindo apenas ao Ballet Clássico, constando do seu currículo várias formas de dança, além de diversas matérias teóricas, a fim de oferecer-lhes também um meio de vida mais versátil e mais condizente com o mercado de trabalho de nossa época. A Escola Estadual de Dança Maria Olenewa voltou a pertencer ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1995.

Para obter o formulário de inscrição, clique aqui.

(Fonte: Claudia Tisato | Assessoria de Imprensa do Theatro Municipal)

TV Cultura estreia documentário sobre Macunaíma no domingo (19/2)

São Paulo, por Kleber Patricio

Crédito das imagens: divulgação/TV Cultura.

Neste domingo (19/2), estreia na TV Cultura o documentário “Por onde anda Makunaíma?”. A partir das 22h, a produção faz um resgate histórico e cultural daquele que é o personagem ficcional mais identificado com um certo jeito de ser brasileiro.

Com depoimentos em português, alemão, espanhol, macuxi e taurepang, o filme retorna a esse personagem, que já nasce múltiplo e segue contemporâneo. A obra é uma produção da Platô Filmes com coprodução da Boulevard Filmes.

Quem é Makunaíma?

Mito de origem de etnias da tríplice fronteira Brasil-Venezuela-Guiana, registrado em livro pela primeira vez no início do ano de 1910 pelo etnólogo alemão Koch-Grünberg. É ele quem faz a ponte entre o extremo norte da América do Sul com o Brasil não indígena, por meio de Mário de Andrade, célebre autor da rapsódia “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter”, de 1926.

Em 1969, Joaquim Pedro de Andrade lança a sua versão dessa história, o filme mais censurado do Cinema Novo. Em 1978, Antunes Filho leva Macunaíma para o teatro. Em 1983, Macunaíma volta para o cinema como “Exu-Piá”, de Paulo Veríssimo, filme selecionado para o Festival de Berlim em 1985, mas não exibido.

(Fonte: TV Cultura)

Mais 20 mutuns são reintegrados à natureza na divisa entre MS e SP

Mato Grosso do Sul, por Kleber Patricio

Fotos: Luciano Candisani.

Mais 20 aves da espécie mutum-de-penacho (Crax fasciolata) foram reintegradas à natureza por meio da iniciativa da Auren Energia visando contribuir para a preservação dessa espécie, hoje ameaçada de extinção. A ação faz parte da segunda etapa do Projeto de Soltura de Mutum-de-Penacho da empresa para a conservação da biodiversidade na área de influência da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), no leste de Mato Grosso do Sul e oeste de São Paulo.

Esta etapa foi iniciada em dezembro do ano passado, quando as 20 aves foram transferidas do Centro de Conservação de Aves Silvestres (CCAS) da Usina Hidrelétrica de Paraibuna, no Vale do Paraíba (SP), para os viveiros implantados pela companhia em duas áreas de conservação ambiental: dez para a Área de Soltura e Manejo de Fauna da Fazenda Cisalpina, Unidade de Conservação da CESP no município de Brasilândia (MS) e, outros dez, para a Área de Soltura e Manejo de Fauna da Foz do rio Aguapeí, em Castilho (SP). Nos viveiros, elas receberam equipamentos radiotransmissores no dorso e acompanhamento constante pelas equipes técnicas.

Após 30 dias, período de adaptação, foi realizada, no dia 20 de janeiro deste ano, a soltura branda, processo em que as portas dos viveiros são abertas e as aves continuaram recebendo alimentação dos tratadores – os alimentos são escondidos na mata para incentivar a integração das aves ao ambiente – até que o viveiro seja por fim fechado. “Com essa soltura, estamos fechando com chave de ouro esse projeto que foi iniciado há duas décadas, quando cerca de 40 aves foram resgatadas das áreas de formação do reservatório de Porto Primavera e levadas para o centro de conservação da companhia, um dos poucos do país a realizar a reprodução dos mutuns em cativeiro, ave ameaçada de extinção em diversas regiões do país”, ressalta André Rocha, gerente de Sustentabilidade e Operações da empresa.

De acordo com o gestor, o projeto de soltura dos mutuns da CESP foi um dos dez projetos voltados para a conservação ambiental selecionados em todo o país para participar de Fórum de Programas de Fauna do Licenciamento Ambiental Federal, realizado pelo Ibama (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), no fim do ano passado.

“Destinado a certificar iniciativas ambientais específicas para a fauna, o evento atesta o sucesso da nossa ação. Vale ressaltar que o Projeto de Soltura do Mutum-de-Penacho vai muito além de pegar essas aves e soltar na natureza. Ele envolve a construção dos viveiros, estudos e planejamento estratégico. Foram feitas ainda avaliações constantes dos animais, incluindo exames médicos e treinamentos comportamentais, visando garantir que eles estejam saudáveis e aptos para a soltura, além das preparações para a viagem da UHE Paraibuna até as unidades de conservação, tudo para reduzir qualquer estresse dos animais e garantir que eles cheguem bem e saudáveis”, completa.

Primeira etapa

A primeira etapa do projeto foi realizada entre os meses de outubro e novembro, quando os primeiros 20 indivíduos foram transferidos do CCAS para as áreas de conservação ambiental em Brasilândia (MS) e Castilho (SP).  No dia 26 novembro, após período de quarentena das aves, foi iniciada a ação de soltura branda. Para receber os mutuns, dois viveiros semelhantes ao existente no CCAS, com 17 metros de comprimento, por 4,5 metros de altura e 7,8 metros de largura, foram construídos nas duas propriedades com o objetivo de facilitar o processo de adaptação das aves.

Renovação da espécie

Com cerca de 60 centímetros de altura e pesando de 2,5 a 3 quilos, o mutum-de-penacho também é conhecido por ser um excelente dispersor de sementes. Como se trata de um animal de solo – ele sobe em árvores somente para dormir –, o mutum se alimenta de pequenos insetos e de sementes de árvores, o que ajuda a disseminá-las pela região e contribuir para o processo natural de reflorestamento e conservação da flora.

Com a soltura dos 20 indivíduos restantes, a companhia encerra parte do projeto, completando 40 aves reintegradas à natureza. O monitoramento das aves deve ser mantido pelo período de dois anos, através de telemetria por radiotransmissores e registros fotográficos de câmeras trap (armadilhas fotográficas), posicionadas em locais estratégicos. Paralelamente ao monitoramento, o projeto prevê ainda uma série de ações de conscientização, educação ambiental sobre os mutuns e fomento a ações de reflorestamento em áreas de preservação nas comunidades vizinhas às unidades de conservação da companhia.

(Fonte: Nova PR)