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Brasil
Maria Flor é a última arara-azul do mundo. Ela é órfã, porque seus pais e irmãos foram capturados por traficantes de animais silvestres. Apesar do passado trágico e da solidão, sonha com o dia que encontrará outros de sua espécie. Por isso, escreve cartas e as envia para todos os lugares com a vontade de, um dia, conhecer alguém para amar e ter filhos.
A personagem de “Maria Flor, a Última Ararinha-Azul”, obra do autor Xico Farias, vive em Assaré do Alto, no sertão brasileiro. Na vizinhança pacata, os problemas que afetam a população foram normalizados pela comunidade: as mulheres cuidam sozinhas de seus filhos enquanto os maridos ganham sustento nas grandes capitais do Sudeste; de longe, os homens relatam a xenofobia dos sudestinos e a seca também sempre é um perigo iminente.
É neste lugar calmo que um crime está prestes a acontecer. Fausto, um fabricante de chapéus, diz a uma mulher vaidosa que é possível fazer uma peça exclusiva com as penas da última arara-azul existente. Repleto de soberba, ele vai atrás de Maria Flor para sequestrá-la e executar o plano.
Ela, a Natureza, está agonizando, gritando por socorro por conta dos desmandos de pessoas como você, que só enxergam os seus projetos de poder a qualquer custo! Não finja que não percebe o caos ao redor! Não há dia em que não se tenha notícia por toda parte e, também por aqui, de enchentes, furacões, terremotos, secas, incêndios, poluição, aquecimento global… Você não pensa no sofrimento pelo qual vão passar as gerações futuras? (Maria Flor, pg. 111)
O autor atravessa temas sociais e ambientais com uma linguagem acessível para leitores a partir dos 10 anos. De uma maneira leve e lúdica, Xico Farias aborda, além da extinção da ave rara originária da Caatinga brasileira, o tráfico de animais silvestres, a preservação da natureza, a vida do sertanejo e a cultura nordestina. Também introduz elementos da fauna do Nordeste: bichos como a cutia, a seriema e o cardeal-do-nordeste ganham destaque na trama.
“Maria Flor, a Última Ararinha-Azul” reforça o compromisso do escritor cearense de dialogar com crianças e adolescentes sobre questões relevantes no Brasil. Seu primeiro romance, “As Aventuras da Ratinha Cantora de Ópera na Cidade Maravilhosa”, é uma fábula que remete ao período da ditadura militar. “A arte permite um olhar ampliado sobre as questões contemporâneas, sem deixar para trás o passado e ficando atento ao futuro”, diz.
FICHA TÉCNICA
Título: Maria Flor, a Última Ararinha-Azul
Autor: Xico Farias
Editora: Flamingo Edições
ISBN/ASIN: 9789893725931
Formato: 14 x 22cm
Páginas: 168
Preço: R$38
Onde comprar: Livraria da Travessa.
Sobre o autor | Nascido em Ipueiras, no interior do Ceará, Xico Farias mora desde criança no Rio de Janeiro. Estudou jornalismo e cinema, mas sua trajetória no mundo das artes começou nos palcos, como ator. Escreveu dois espetáculos para o público infantil: a adaptação “I Pagliacci” e a produção original “O Maior Mágico de Todos Os Tempos”. Estreou como escritor com a publicação “As Aventuras da Ratinha Cantora de Ópera na Cidade Maravilhosa”, que aborda a ditadura militar no Brasil em uma linguagem voltada para crianças. Agora, lança “Maria Flor, A Última Ararinha-Azul” com objetivo de falar sobre a importância da preservação das espécies em extinção. Ainda em 2023, planeja lançar o livro “Vamos Acabar Logo Com Isso”, para o público adulto. (Instagram)
(Fonte: LC Agência de Comunicação)
Contemplado com o incentivo do Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio do edital Retomada Cultural RJ2, o espetáculo “200 anos de Memória da Música e Músicos do Brasil”, apresentado em outubro pela soprano Georgia Szpilman e a pianista Yuka Shimizu no Centro da Música Carioca Artur da Távola (Tijuca), já está disponível no YouTube desde o último dia 29 de janeiro. O concerto didático, resultado da pesquisa de ambas as musicistas, transporta o púbico para épocas distintas, abordando a diversidade sonora da música erudita, a história das composições e seus autores, sempre com uma pitada de fatos e casos interessantes que marcaram esses 200 anos.
Simultaneamente, um segundo vídeo também se encontra disponível no YouTube, com cerca de 40 minutos. Conduzido por Georgia Szpilman e Yuka Shimizo, a produção retrata locais que remetem a história dos 200 anos da Independência, da música brasileira e de seus mais representativos compositores, como Museu Villa-Lobos, Paço Imperial e Theatro Municipal. Incluindo bastidores da produção e fragmentos do concerto, o documentário conta com a participação de importantes nomes do meio musical, como a pianista Maria Josephina Mignone, o compositor João Guilherme Ripper e o pesquisador de música brasileira Luiz Antônio Almeida. Ambos os vídeos contarão com recurso de acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência auditiva.
Georgia Szpilman – Canto
“Equilíbrio entre qualidade vocal e desenvoltura teatral”
Luiz Paulo Horta – Crítico musical de “O Globo”
Destaca-se pela versatilidade e pela vasta experiência tem atuado como solista em grandes produções, como “Turandot” (Liú), “As Bodas de Fígaro” (Condessa), “Il Triptico, Electra, Fosca” (papel título), “Viúva Alegre” (Valentina), “Cavaleria Rusticana” (Lola), “Carmen” (Mercedes) e “La Traviata” (Flora).
Na área de música erudita contemporânea, trabalha com a compositora Jocy de Oliveira. Participou do Festival Internacional de Mulheres Compositoras Apresentou-se na 1ª Audição de Composições Brasileiras e esteve nos espetáculos da série Palavras Brasileiras – Momentos da História do Brasil em Música. Participou do Festival de Verão de Jerusalém, cantando árias e canções de Carlos Gomes. Na Alemanha, apresentou-se com árias de Wagner, Lieds e canções de Villa-Lobos. É corista do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Integrou o elenco de musicais de sucesso, como “Sinatra Olhos Azuis” e “West Side Story”.
Yuka Shimizu – Piano
Natural de Saitama, no Japão. Em 1995, ingressou na Faculdade de Música Kunitachi em Tóquio. Sua paixão pela música brasileira trouxe-a ao Brasil em 1997. Estudou com Clara Sverner e Mordehay Simoni. Formou-se no Conservatório Brasileiro de Música em 2001 com a orientação da Professora Maria Teresa Soares.
Premiada em vários concursos de piano no Brasil e editais de fomento. Desde 1998 realiza recitais nos principais teatros no Brasil e no Japão. Lançou os CDs de piano solo “Ernesto Nazareth –Embalada pela brisa do Rio” e “Piano Brasil” e como integrante do grupo T’Rio “Trios Brasileiros” e Duo Burajiru “Tacuchian e a Viola”. Apresentou-se como solista da Orquestra Sinfônica Nacional – UFF, Orquestra de Barra Mansa – RJ e Orquestra Camerata do SESI – ES.
Realizou o recital de encerramento na embaixada do Brasil em Tóquio no evento “Comemoração dos 130 anos de nascimento de Villa-Lobos“, “A História de Chiyuki Murakata” e da Associação Villa-Lobos do Japão.
Os vídeos estão disponíveis nos links https://www.youtube.com/@YukaShimizu e https://www.youtube.com/@georgiaszpilman8298.
Documentário e Making Off: https://www.youtube.com/watch?v=bdEvPNCFwC8
Concerto: https://www.youtube.com/watch?v=YutDdXTdFCM.
EQUIPE TÉCNICA
Dharma Arte e Entretenimento – Realização
Ventania Cultural – Produção
Rafael Lima de Almeida Monteiro – Direção Geral
Condomínio Multimídia – Filmagem e Edição
Cezanne Comunicação – Assessoria de Imprensa
Gabriela Siqueira – Mídias Socias
Sérgio Alberto – Fotografia
Ana Luiza Videira – Editoração de Material Gráfico
Francisca de Assis – Assessoria Contábil
Milton Drager – Afinador do Piano
Legendagem – Open Senses.
(Fonte: Cezanne Comunicação)
O Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça (STJ) promove no dia 7 de fevereiro de 2023, a partir das 18h30, o lançamento do livro “O autor existe: o direito autoral aplicado pelo STJ nos 80 anos da UBC”. A obra é lançada pela União Brasileira de Compositores (UBC) com a premissa de que, nas últimas oito décadas, houve lutas, vitórias e reconhecimento dos direitos dos autores brasileiros. O lançamento integra o calendário de celebrações dos 80 anos da UBC e a renda advinda das vendas será doada ao Instituto Zeca Pagodinho, que oferece cursos de artes e profissionalização para centenas de crianças em Duque de Caxias, RJ. O evento de lançamento é aberto ao público.
Com organização e coordenação de Sydney Sanches e Karina Callai e participação dos Ministros João Otávio de Noronha, Aldir Passarinho Junior e Sidnei Beneti, a obra traz, no decorrer de suas 240 páginas, uma reunião de mais de 10 artigos de algumas das maiores autoridades brasileiras no campo dos direitos autorais. Entre eles, destacam-se colaborações in memoriam de Fernando Brant, compositor, ex-presidente da UBC e figura central na defesa dos direitos dos autores no Brasil, e João Carlos Müller Chaves, advogado e secretário-geral por cerca de 20 anos da Federação Latino-Americana dos Produtores Fonográficos (FLAPF).
Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) e Mestre em Bens Culturais, do Departamento de História da Fundação Getúlio Vargas/RJ, Sydney Sanches fala sobre as motivações para a criação da obra: “O constructo interpretativo da Lei de Direitos Autorais pelo STJ ao longo desses quase 25 anos foi a grande motivação para realização do livro, especialmente para destacar a vitalidade da norma, mesmo diante das intensas mudanças tecnológicas. O STJ teve um papel fundamental na internalização da norma pela sociedade. Logramos reunir grandes especialistas, advogados e magistrados para essa leitura temporal da lei pelo Judiciário e poder apresentar esse trabalho no ano de celebração dos 80 anos da UBC, a mais antiga e tradicional sociedade autoral brasileira, foi um casamento perfeito entre a história de lutas dos criadores e o papel da norma que consolidou os seus direitos constitucionais, devidamente validada pelo STJ, o Tribunal da Cidadania”.
Além da visão de autores, advogados e artífices da Lei n. 9.610/98, que atualizou e consolidou os direitos autorais no país, a obra contempla também textos de magistrados como o Ministro João Otávio de Noronha e os Ministros aposentados Aldir Passarinho Junior e Sidnei Beneti, todos do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Dedicado a Fernando Brant e Erasmo Carlos, o livro traz prefácio assinado por Paulo Sérgio Valle, presidente da UBC e autor de mais de 1.000 composições. No texto introdutório, o compositor antecipa o que o leitor encontrará nas páginas a seguir. “De alguma forma, os legisladores e julgadores, ao longo da História, demonstraram ter ‘ouvido musical’ e sensibilidade para ouvir a necessidade de proteção da obra artística e seu autor; daí o Direito Autoral. É o que se vê̂ nas páginas deste livro”, afirma o autor.
Ainda na apresentação, os organizadores destacam que o livro “resgata os desafios enormes enfrentados para chegarmos até́ aqui, com a consciência de que o Brasil possui uma legislação autoral avançada, moldada para enfrentar os desafios das novas tecnologias e formas de exploração das obras protegidas, que permite uma aplicação respeitada e, principalmente, consagrada na jurisprudência do STJ”. No entanto, “ao contrário do que costuma ocorrer em livros coletivos, a obra não configura uma reunião aleatória de artigos. Houve uma organização cuidadosa para que fossem abordados os inúmeros temas que envolvem os direitos autorais, atendendo aos anseios não apenas da comunidade jurídica, mas também dos atores principais da cadeia criativa.”
Coorganizadora do livro, Karina Callai, advogada do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), atuando perante o STJ há mais de 25 anos, pontua que “foi um prazer reunir renomados juristas que abordaram temas tão relevantes ao direito autoral, com suporte na jurisprudência oferecida pelo STJ”.
De acordo com Marcelo Castello Branco, diretor-executivo da UBC, mais do que celebrar os 80 anos da UBC, o livro documenta de maneira definitiva o legado de inúmeros profissionais na defesa dos direitos dos autores. “Dentro do calendário de 80 anos da UBC faltava uma ação de registro do protagonismo da entidade na incansável defesa do Direito Autoral no Brasil. Em sua trajetória, a UBC sempre se colocou ao lado dos titulares de Direito, trazendo para o Brasil o conhecimento de práticas internacionais determinantes para o respeito e valorização da matéria. O livro é um espelho desta identidade fundamental da UBC, suas diretorias nestas oito décadas e as vitórias e desafios do caminho”, encerra o executivo.
Coordenadores:
Karina Helena Callai | Bacharel em Direito pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB), pós-graduada em Direito Processual Civil pelo Instituto Brasileiro de Direito Processual e advogada do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – ECAD desde 1997.
Sydney L. Sanches | Mestre em Bens Culturais do Departamento de História – CEPDOC/Fundação Getúlio Vargas/RJ; bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro -PUC/RJ; pós-graduado em Direito da Economia e da Empresa pela Fundação Getúlio Vargas – FGV; presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB; vice-presidente do Comitê̂ Jurídico da CISAC – Confederação Internacional da Sociedades de Autores e Compositores; presidente da Comissão Nacional de Direitos Autorais do OAB – Conselho Federal; e advogado.
Serviço:
O evento será realizado dia 7 de fevereiro de 2023, a partir das 18h30, no Espaço Cultural do STJ, mezanino do Edifício dos Plenários, 2º andar. O endereço do Superior Tribunal de Justiça é SAFS, Quadra 6, Lote 1, Trecho III, Brasília-DF.
Informações STJ – Para informações adicionais, os telefones de contato são (61) 3319-8169, 3319-8460 ou 3319-8521.
Sobre a UBC | A União Brasileira de Compositores – UBC é uma associação sem fins lucrativos, dirigida por autores, que tem como objetivo principal a defesa e a promoção dos interesses dos titulares de direitos autorais de músicas e a distribuição dos rendimentos gerados pela utilização das mesmas, bem como o desenvolvimento cultural. A UBC foi fundada em 1942 por autores e atua até hoje com dinamismo, excelência em tecnologia da informação e transparência, representando mais de 50 mil associados, entre autores, intérpretes, músicos, editoras e gravadoras.
(Fonte: Lupa Comunicação)
O projeto Dança em Trânsito inicia o ano com uma novidade internacional: oito bailarinos – além de um músico e um empresário – refugiados da Ucrânia estarão no Rio de Janeiro para a residência de intercâmbio de dança Rotas Afora, que trará também artistas de outros países. O encontro acontecerá de 4 a 11 de fevereiro no Espaço Tápias, na Barra da Tijuca.
Liderado pela coreógrafa brasileira Flávia Tápias, o projeto de intercâmbio acontece desde 2011 e pela primeira vez, em parceria com o Tanec Praha (Festival Internacional de Praga, República Tcheca), ganha amplitude internacional. “Será́ desenvolvida uma residência em parceria criativa com intérpretes brasileiros, franceses, artistas convidados da República Tcheca, e refugiados da Ucrânia, convidados desta edição. A proposta, além do encontro, inclui histórias individuais que se entrelaçam”, explica Flávia.
O resultado deste trabalho seguirá para a cidade de Praga (República Tcheca) em junho, em parceria com o Tanec Praha. E depois, em agosto, dentro da programação do Dança em Trânsito.
Serviço:
Residência de intercâmbio Internacional de dança
Local: Espaço Tápias
Período: de 4 a 11 de fevereiro
Endereço: Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ).
(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)
Um olhar para dentro, que consegue ser metafórico e literal ao mesmo tempo. A exposição “Anatomia do Inconsciente, Entre Deslocamentos e Sobreposições” propõe um mergulho ao interior do corpo humano e provoca reflexão sobre o autoconhecimento. Reunindo obras do artista visual, arte-educador, quadrinista e ilustrador brasileiro Pedro Panta, a exposição chegou à Galeria Mola, em Braga, Portugal, no sábado, dia 4 de fevereiro.
As linhas sobrepostas do autor trazem a representação de tecidos, ossos, músculos, cabelos e outras partes do corpo humano interligadas de modo nada usual. Para o curador da exposição, Sandro Leite, as obras impressionam por sua representação distorcida. “Os traços de Panta ilustram formações atípicas, como um desafio ao natural, retratando desde o horrendo ao sublime de tal maneira que impacta quem observa”, expressa o curador. Leite enfatiza ainda que “a exposição chamou a atenção porque provoca reflexões e sensações distintas no público”.
As obras apresentadas trazem diferentes trabalhos e versões criadas por Pedro Panta utilizando nanquim e tinta acrílica. Autor e ilustrador da história “Fantasmas na máquina”, que compõe a reunião de contos do livro “O Rei Amarelo”, de 2015, Panta possui ainda as produções independentes “Ida e Volta”, de 2012, e “Moinho” de 2015. O artista recebeu uma medalha MMDC da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo em 2022, ao ter sua atuação reconhecida na educação brasileira.
A exposição “Anatomia do Inconsciente, Entre Deslocamentos e Sobreposições” permanece de fevereiro a 22 de abril na Galeria Mola, Praça Conde de Agrolongo, 126 A, em Braga, Portugal. O horário de visitação é de sexta-feira, das 14h às 18h, e aos sábados, das 10h às 13h.
Serviço:
Exposição “Anatomia do Inconsciente, Entre Deslocamentos e Sobreposições”
Quando: de 4 de fevereiro a 22 de abril de 2023
Galeria Mola, Praça Conde de Agrolongo, 126 – loja 5, Braga, Portugal
Horário de visitação: sexta-feira, das 14h às 18h, e aos sábados, das 10h às 13h.
(Fonte: ÀsClaras Comunicação)