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Brasil
A cantora, compositora, arranjadora e maestrina Sonia Di Morais acaba de lançar o single “Quem é você?”. A canção, composta e produzida por Luiz Macedo com letra de Fernando Salem, é o primeiro single de Sonia disponível nas plataformas. Ouça o single em https://tratore.ffm.to/soniadi.
Sonia Di Morais é cantora, compositora, arranjadora e maestrina. Nasceu em São Paulo, em 8 de junho de 1974, filha de pais nordestinos numa família de 16 irmãos, onde desde pequena foi motivada a cantar.
Começou a cantar profissionalmente aos 21 anos e se formou em canto lírico, regência e especialização em canção popular.
Foi regente da Orquestra e Coral da Fundação Bradesco em Osasco /SP e coordenadora do projeto de musicalização da mesma instituição entre 2001 a 2022. Regeu os Concertos de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro e Concertos de Abertura do Festival de Música de Inverno em Campos do Jordão por 12 anos, onde se apresentou com artistas dos mais importantes na cena musical brasileira, tais como Milton Nascimento, Simone, Ivan Lins e Gal Costa, entre outros.
Seu trabalho como cantora é baseado em canções próprias e interpretações e, ao longo de 2022, foi responsável pela direção musical e arranjos de seus shows com o Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba.
O primeiro carimbo de Carmela Gross foi um desenho de um murro sobre a mesa, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília, no ano de 1968. Em 1978, Carmela apresentou no Gabinete de Artes Gráficas, em São Paulo, outros “Carimbos”, um conjunto de 80 trabalhos feitos de carimbadas repetidas e organizadas sistematicamente sobre o papel, distribuídos por todo o espaço da galeria. Esses anos de estudo plástico e conceitual resultaram em um grande arquivo com mais de 300 documentos, que agora é apresentado no Instituto de Arte Contemporânea – IAC.
“Carimbos” trata do desenho decomposto em linhas, manchas, pinceladas e rabiscos. Ao longo do processo de pesquisa da artista, a repetição sugere uma busca pela síntese do desenho, pela racionalidade do gesto expressivo.
Os materiais apresentados na exposição do IAC compõem uma linguagem plástica experimental e mostram como foi pensada e executada a ideia da artista: começa com um estudo da paisagem por meio de fotos e desdobra-se em vários conjuntos de desenhos, desde um pequeno pedaço de papel rabiscado até sua finalização. A exposição também traz alguns exemplares da série original, de 1978.
O ato de carimbar, o desenho esmurrado sobre uma folha de papel, também diz sobre seu tempo. Realizada durante a ditadura militar no Brasil, “Carimbos” remete simbolicamente à operação burocrática do aparato estatal na vida brasileira dos anos 1970. A coleção formada pelos carimbos, estudos, materiais gráficos e documentos será doada ao IAC e, em breve, estará disponível para pesquisa.
“Carimbos” tem curadoria de Ricardo Resende e foi viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal, com o patrocínio de J.P. Morgan. O educativo do IAC tem o apoio do Instituto Galo da Manhã.
Sobre a artista
Carmela Gross (São Paulo, 1946) tem realizado trabalhos em grande escala que se inserem no espaço urbano e assinalam um olhar crítico sobre a arquitetura e a história urbana. O eixo comum, para além da diversidade dos contextos e das propostas elaboradas em cada caso, é o conceito básico de trabalhar-na-cidade. O conjunto de operações, que envolvem desde a concepção do trabalho, passando pelo processo de produção, até a disposição no lugar de exibição, enfatiza a relação dialética entre a obra e o espaço, entre a obra e o público/transeunte. Os trabalhos procuram engendrar novas percepções artísticas que afirmam uma ação e um pensamento críticos e que trazem à tona a carga semântica do lugar, seja ele um espaço público, uma instituição ou o momento de uma exposição. https://carmelagross.com/cv
Sobre o Instituto de Arte Contemporânea
O Instituto de Arte Contemporânea – IAC é um centro de documentação e pesquisa. Foi fundado em 1997 por Raquel Arnaud visando preservar e disponibilizar para pesquisa uma ampla coleção de documentos relacionados à trajetória e à obra de artistas visuais e arquitetos brasileiros. Atualmente, a coleção do IAC conta com mais de 80 mil itens, incluindo os acervos dos artistas Amílcar de Castro, Antonio Dias, Carmela Gross, Hermelindo Fiaminghi, Iole de Freitas, Ivan Serpa, Lothar Charoux, Luiz Sacilotto, Rubem Ludolf, Sérvulo Esmeraldo, Sergio Camargo, Willys de Castro, do arquiteto Jorge Wilheim e da Petit Galerie.
O IAC também investe em diversas formas de produção de conhecimento, realizando exposições, publicações, visitas mediadas, seminários, cursos, aulas abertas e oficinas para públicos diversos, além de oferecer bolsas para pesquisa. Até o momento, foram produzidas 35 exposições e 27 publicações, entre livros e catálogos. Com sede própria desde 2020, a instituição conta com dois Prêmios A.P.C.A. – Associação Paulista de Críticos de Arte na categoria Artes Visuais, por Melhor Atividade Cultural, em 2006 e 2020.
Serviço:
Carmela Gross: “Carimbos”
Curadoria: Ricardo Resende
Abertura: 4 de fevereiro de 2023, às 12h
Visitação: 6 de fevereiro a 6 de maio de 2023
Terça a sexta-feira, das 11h às 17h
Sábado das 11h às 16h
Entrada gratuita.
(Fonte: Pool de Comunicação)
Neste Carnaval, para quem deseja tranquilidade, paz e contato com a natureza para aliviar a rotina agitada de trabalho, a dica é Santo Antonio do Pinhal, a apenas 170 km de São Paulo. Encravada no coração da Serra da Mantiqueira e cercada por montanhas, a cidade do santo casamenteiro já se tornou referência para viajantes que buscam sossego.
O que fazer em Santo Antônio do Pinhal
O centro da cidade possui arquitetura com traços da cultura europeia e oriental, comunidades presentes na região. Os turistas podem visitar a igreja da Matriz, Mirantes e a fonte de Santo Antônio, com bica de água fresca que desce das montanhas. Outra opção são as diversas lojinhas do centro da cidade com lembrancinhas, artesanato local, roupas, móveis com design requintados e obras de arte.
Como as principais atrações de Santo Antônio do Pinhal estão ligadas direta ou indiretamente à natureza, os visitantes podem fazer trilhas com diversos graus de dificuldade, conhecer bosques, rios, cachoeiras e nascentes, sendo a principal delas a Cachoeira do Lajeado. Mas, sem dúvida, o Pico Agudo é cartão postal e um passeio indispensável.
Com aproximadamente 1.700 metros de altitude, o Pico Agudo sempre deslumbra os turistas com a beleza da vista de 360°. É possível admirar as montanhas da Serra da Mantiqueira, do Sul de Minas e do Vale do Paraíba, além de respirar ar puro e, claro, namorar em um cenário único do interior paulista.
No Pico Agudo ainda é possível assistir praticantes de Asa Delta e Parapente realizando voos no local. Se você for aventureiro e quiser experimentar a sensação de ganhar os céus da cidade, vale destacar que diversas agências locais agendam voos com instrutores preparados para garantir a adrenalina com segurança.
Outra opção interessante é conhecer a antiga Estação de trem Eugênio Lefèvre, ainda em atividade, e tomar um delicioso café e provar o famoso bolinho de bacalhau. A poucos metros da estação, também dá para visitar o Mirante Nossa Senhora Auxiliadora, com vista panorâmica para as cidades de Taubaté, Pindamonhangaba e Tremembé.
Em termos de hospedagem, a Pousada Quatro Estações de Pinhal é uma ótima opção, considerada uma das mais aconchegantes da região e com tarifas bem atrativas.
Outro atrativo da Quatro Estações de Pinhal é o fato de aceitar cães. Para os filhos peludos é cobrado a diária de R$40. São aceitos cães de pequeno porte. Em caso de dúvidas sobre o tamanho do seu filho peludo, verifique com a equipe da pousada antes de fazer a sua reserva.
A Pousada Quatro Estações de Pinhal possui 10 chalés com estacionamento, wi-fi, lareira, frigobar, telefone, DVD, TV a cabo com mais de 100 canais, cama Queen Size e banheiros equipados com secador de cabelo. No que se refere ao lazer, a Quatro Estações de Pinhal oferece uma jacuzzi aquecida e uma piscina, salão de jogos e uma confortável sala de estar.
Para mais informações e reservas acesse www.pousada4estacoesdepinhal.com.br, ligue (12) 3666-2260 ou envie mensagem para o WhatsApp (12) 99198-0944.
Bistrô Seu Beneditú: gastronomia regional
Para os amantes da boa mesa, vale a pena saborear as delícias do Bistrô Seu Beneditú, instalado dentro da Pousada Quatro Estações. A gastronomia do Bistrô privilegia ingredientes orgânicos produzidos na cidade. O Bistrô está aberto diariamente, das 12h30 às 16h para almoço e das 19h às 22h para jantar. O atendimento é realizado somente com reservas antecipadas.
(Fonte: WR Comunicação)
O hábito de ler para os filhos na infância é visto por especialistas no assunto como grande aliado no desenvolvimento da concentração, memorização, raciocínio e aumento do vocabulário dos pequenos. Além disso, muitas vezes, tal momento oportuniza uma troca de afetividade e de carinho entre as crianças e seus familiares ou responsáveis por elas, de modo que um benefício adicional seria a criação de um maior vínculo e o estreitamento desse laço.
Um trabalho realizado pela Universidade de Barcelona também demonstrou que, ao ouvir histórias contadas por adultos, os pequenos ampliam seu conhecimento da linguagem oral e escrita e se preparam melhor para a aprendizagem como um todo. Contudo, o mais recente estudo da Famivita revelou que 79% dos brasileiros não tiveram pais que liam para eles na infância.
Os dados coletados mostraram que especialmente os entrevistados na idade dos 30 aos 34 anos não tiveram genitores que liam para eles, com 82%. Em seguida, vem a faixa etária daqueles entre 25 e 29 anos, com 81% respondendo negativamente.
No que se refere às localidades, foi registrado que o Amapá é o estado onde mais filhos tiveram livros lidos pelos pais, com 46% respondendo positivamente. Em São Paulo e no Distrito Federal, este número foi de 24%. Já em Pernambuco e no Espírito Santo, 14% e 16%, respectivamente, disseram que seus genitores tinham o costume de ler para eles.
Ainda acerca do tema, é interessante ressaltar que a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, feita pelo Instituto Pró-Livro, apontou que um dos fatores que influencia para que se tenha o hábito de ler é justamente que alguém próximo incentive essa prática.
A mesma pesquisa mostrou que o número de leitores teve queda no Brasil, com 4,6 milhões de brasileiros deixando de ler em quatro anos e que pelo menos 30% da população nunca comprou sequer um único livro.
(Fonte: Famivita)
A borboleta Amphidecta calliomma, que ocorre na Amazônia, tem poucos indivíduos coletados e identificados por estudiosos. A coleta de um exemplar da espécie pela primeira vez na Floresta Nacional de Carajás, no Pará, pode ajudar a ciência a entender melhor a baixa detecção da borboleta, que pode ser rara ou estar sendo confundida com espécies similares no processo de identificação. A constatação é de pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Lancaster University, do Reino Unido, em estudo publicado na sexta-feira (3) na revista “Ecology and Evolution”.
Tereza Cristina Giannini, uma das autoras do artigo, explica que a espécie foi coletada durante uma viagem de campo para a Floresta Nacional de Carajás. “O indivíduo foi capturado por meio de uma armadilha atrativa com isca de banana fermentada. Após isso, foi feita a identificação do indivíduo com a ajuda do especialista em borboletas da Amazônia, Dr. William Leslie Overal, e sua equipe do Museu Paraense Emílio Goeldi”, contextualiza a pesquisadora.
O estudo desenvolveu, ainda, um modelo computacional de distribuição de espécies utilizando a nova ocorrência que traça uma estimativa de distribuição geográfica potencial com base em dados do ambiente. “Esse método utiliza as variáveis climáticas que mais influenciam a distribuição geográfica da espécie a ser analisada, além das suas ocorrências registradas. A ferramenta, então, gera um modelo potencial de ocorrência, mostrando quais áreas têm características climáticas semelhantes àquelas onde a espécie já foi encontrada. Assim, conseguimos estimar novos locais de coleta com maior probabilidade de encontrar a espécie estudada”, aponta Giannini.
Apesar da amplitude na área de distribuição da borboleta, presente nas áreas de floresta de países como Colômbia, Bolívia, Peru, Venezuela, Equador, Panamá, Guiana Francesa e Brasil, a espécie de borboleta encontrada tem sido pouco coletada. Assim, seus requisitos ecológicos são ainda desconhecidos, o que demanda um aprofundamento no conhecimento sobre esses animais.
A observação dos fatores ambientais também foi fundamental para traçar os indicadores de ocorrência da espécie. Segundo a pesquisadora Amanda Paracampo, primeira autora do artigo, a estreita relação entre as borboletas e as variáveis climáticas ocorre devido às borboletas serem ectotérmicas (regulam a temperatura corporal a partir de uma fonte de calor externa). A atividade das borboletas aumenta com as altas temperaturas e em longos períodos de luz solar, já que elas precisam manter seus músculos de voo em temperaturas acima da temperatura ambiente para voar de forma mais eficiente. Além disso, o clima afeta o crescimento populacional, pois é um fator que limita o tempo de voo necessário para os adultos concluírem a postura de seus ovos. É também um fator limitante, pois tem efeito na sobrevivência dos indivíduos em estágios imaturos e na fase da fecundação.
Os poucos artigos anteriores mostram uma grande discrepância nos registros da A. calliomma. Um estudo de 1996 apresenta 34 indivíduos e, na quinta expedição desses autores, foram coletados mais 81 espécimes. Esses números contraditórios podem representar falhas na identificação da espécie. Daí a importância do estudo, uma vez que o melhor conhecimento sobre a biodiversidade inspira melhores políticas de conservação.
(Fonte: Agência Bori)