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Brasil
Em 2023, entre 30 de janeiro e 18 de fevereiro, o 2º Festival de Verão de Campos do Jordão, do Governo do Estado de São Paulo, oferecerá 34 apresentações musicais divididas em dois eixos (música Popular e música Clássica), além de contar com um Núcleo Pedagógico em formato original, neste ano dedicado a grupos musicais já existentes ou constituídos, exclusivamente, para essa finalidade (distribuídos entre música popular instrumental e/ou vocal e música clássica de câmara instrumental e/ou vocal). É reconhecido como o maior evento de música clássica da América Latina e ganhou um novo formato em 2022, passando a acontecer também no verão, além de manter a tradicional edição de inverno todo mês de julho.
Os primeiros cinco concertos desta edição acontecerão no Salão Nobre, localizado no 1º andar da Sala São Paulo, e todos os demais serão no Auditório Claudio Santoro, o palco mais tradicional do Festival de Campos do Jordão, dentro do Museu Felícia Leirner, instituições da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Todas as performances serão gratuitas e sem a necessidade de retirada prévia de ingressos, limitadas às capacidades do Salão Nobre (150 lugares) e do Auditório (814 lugares). Já as atividades pedagógicas serão realizadas inteiramente na Sala São Paulo entre os dias 29/jan e 18/fev.
Com o Festival de Verão, o Governo do Estado de São Paulo busca ampliar este já tradicional evento – no que diz respeito à época de sua realização, potencializando a capacidade turística do Vale do Paraíba, e ao seu aspecto conceitual, abraçando linguagens e formatos musicais explorados com menor frequência durante o Festival de Inverno (que, em 2023, chegará à sua 53ª edição).
“A segunda edição do Festival de Verão será inovadora. Num formato mais compacto, o festival deste ano privilegiará a prática de grupos e colocará em evidência a nova geração de músicos populares e clássicos que, através de seus trabalhos autônomos, terão protagonismo na definição dos espetáculos, juntamente com grupos tradicionais como Osesp, Brasil Jazz Sinfônica e nomes relevantes da música brasileira”, afirma o diretor executivo da Fundação Osesp, Marcelo Lopes.
PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA
Na programação musical do 2º Festival de Verão, destacam-se apresentações do Heloísa Fernandes Quarteto, que abre o evento com música brasileira instrumental (4/fev); da São Paulo Big Band com os cantores Vanessa Moreno (4/fev), Ana Cañas (12/fev) e Wilson Simoninha (18/fev); da Brasil Jazz Sinfônica ao lado da cantora e compositora Maria Gadú (11/fev); dos jazzistas noruegueses do Paal Nilssen-Love Sextet (5/fev); do conjunto de música clássica Percorso Ensemble, acompanhado da cantora Eliane Coelho (18/fev); da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo — Ojesp tocando trilhas de filmes emblemáticos (18/fev); além do programa Floresta Villa-Lobos, que a Osesp apresentou em 2022 na Sala São Paulo e no Carnegie Hall, em Nova York, e que encerra esta edição do Festival (18/fev). Todos os concertos são gratuitos e acontecem no Auditório Claudio Santoro.
PROGRAMAÇÃO PEDAGÓGICA
No Módulo Pedagógico, que será realizado de 29/jan a 18/fev, o 2º Festival de Verão de Campos do Jordão será devotado a atividades de grupos musicais já existentes ou constituídos exclusivamente para essa finalidade, e dedicados à música popular instrumental e/ou vocal e à música clássica de câmara instrumental e/ou vocal. O eixo Música Popular tem coordenação artístico-pedagógica do trompetista e professor Daniel D’Alcantara, enquanto o Trombone Solista da Osesp e regente Wagner Polistchuk é o responsável pelo eixo Música Clássica.
Os 20 grupos de bolsistas selecionados nesta edição do Festival estarão divididos em dois: dez deles dedicados à Música Popular (de trios a sextetos) e dez à Música Clássica de Câmara (trios, quartetos e quintetos). As atividades pedagógicas acontecerão inteiramente na Sala São Paulo, enquanto as performances desses grupos ficarão divididas entre Campos do Jordão (Auditório Claudio Santoro) e São Paulo (Salão Nobre – Sala São Paulo).
“Além do trabalho de mentoria com os alunos, haverá cinco vivências com temas abrangentes como o desenvolvimento da neurociência para a música, a comunicação não violenta, a carreira de um músico e seus desafios, a consciência corporal de um músico e a construção, produção e fomento de um projeto artístico, entre outros. São assuntos que atravessam a vida de um músico e irão complementar a formação artística e alguns aspectos que envolvem a construção de uma carreira”, explica Rogério Zaghi, diretor pedagógico desta edição do Festival. “Tudo isso será abordado nas vivências que os 87 bolsistas, ou 20 grupos, terão todas as tardes na primeira semana. Na segunda semana, eles gravarão na própria Sala São Paulo um vídeo clipe com alta qualidade de imagem e som com orientação da nossa equipe e, aos finais de semana, irão para Campos do Jordão fazer as apresentações com sua própria identidade”, finaliza.
Realização | O 2º Festival de Verão de Campos do Jordão é um programa do Governo do Estado de São Paulo, realizado por meio da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado e pela Fundação Osesp. Tem direção geral de Marcelo Lopes, direção pedagógica de Rogério Zaghi e coordenação artístico-pedagógica de Daniel D’Alcantara (Música Popular) e de Wagner Polistchuk (Música Clássica). A produção executiva fica a cargo de Alessandra Cimino.
PROGRAMAÇÃO – 2º FESTIVAL DE VERÃO DE CAMPOS DO JORDÃO
SALA SÃO PAULO – SALÃO NOBRE
30 JAN (SEG) 19H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
31 JAN (TER) 19H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
1 FEV (QUA) 19H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
2 FEV (QUI) 19H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
3 FEV (SEX) 19H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
AUDITÓRIO CLAUDIO SANTORO
4 FEV (SÁB) 15H00 – HELOÍSA FERNANDES QUARTETO
4 FEV (SÁB) 16H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
4 FEV (SÁB) 17H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
4 FEV (SÁB) 18H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
4 FEV (SÁB) 21H00 – SÃO PAULO BIG BAND & VANESSA MORENO
5 FEV (DOM) 11H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
5 FEV (DOM) 12H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
5 FEV (DOM) 13H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
5 FEV (DOM) 14H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
5 FEV (DOM) 17H00 – PAAL NILSSEN-LOVE SEXTET
11 FEV (SÁB) 15H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
11 FEV (SÁB) 16H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
11 FEV (SÁB) 17H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
11 FEV (SÁB) 18H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
11 FEV (SÁB) 21H00 – BRASIL JAZZ SINFÔNICA & MARIA GADÚ
12 FEV (DOM) 11H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
12 FEV (DOM) 12H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
12 FEV (DOM) 13H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
12 FEV (DOM) 14H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
12 FEV (DOM) 17H00 – SÃO PAULO BIG BAND & ANA CAÑAS
17 FEV (SEX) 17H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
17 FEV (SEX) 18H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
17 FEV (SEX) 19H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
17 FEV (SEX) 20H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
17 FEV (SEX) 21H00 – GRUPOS DO FESTIVAL
18 FEV (SÁB) 11H00 – PERCORSO ENSEMBLE & ELIANE COELHO
18 FEV (SÁB) 15H00 – SÃO PAULO BIG BAND & WILSON SIMONINHA
18 FEV (SÁB) 18H00 – OJESP/TRILHAS DE FILMES
18 FEV (SÁB) 21H00 – OSESP/Floresta Villa-Lobos.
Serviço:
2º Festival de Verão de Campos do Jordão
Data: 30 de janeiro a 18 de fevereiro [Módulo Pedagógico: 29/jan a 18/fev]
Ingressos: entrada gratuita e sem a necessidade de retirada de ingressos, limitada às capacidades do Auditório Claudio Santoro (814 lugares) e da Sala São Paulo – Salão Nobre (150 lugares).
Locais: Auditório Claudio Santoro
Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1.880, Alto da Boa Vista — Campos do Jordão, SP. Tel. (12) 3662-2334. Horário de funcionamento: somente em dias de concerto, 3h antes do início do evento.
Sala São Paulo – Salão Nobre
Praça Júlio Prestes, 16, 1º andar, Campos Elíseos — São Paulo, SP. Tel. (11) 3367-9500.
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(Fonte: Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo)
Reza a lenda que a água salgada acalma. Então, o Litoral Norte de São Paulo tem mais de duzentos motivos para relaxar seus visitantes. Ainda assim, a Região Turística composta pelas cidades de Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, é também um paraíso para quem busca um banho de água doce. Afinal, são diversas opções de cachoeiras e rios que se tornam verdadeiros refúgios em meio ao cenário de mar, areia e Mata Atlântica. Melhor ainda: nas cinco cidades integrantes do Circuito Litoral Norte de São Paulo, esses elementos se unem criando um cenário único que encanta seus visitantes.
Para comprovar, o consórcio turístico reuniu dez praias da região onde é possível tomar um banho de água salgada e doce. Confira:
BERTIOGA
Praia de Guaratuba
Situada entre os rios Guaratuba e Itaguaré, a praia tem mar aberto com águas cristalinas e calmas. A cerca de 20 quilômetros do centro da cidade, forma um cenário tranquilo ideal pra as famílias em seus oito quilômetros de faixa de areia.
Praia de Itaguaré
Também localizada a 20 quilômetros do centro de Bertioga, Itaguaré tem três quilômetros de extensão, integra o Parque Estadual da Restinga de Bertioga e se divide em duas por uma enorme falésia. Com mar de ondas fortes, indicado para surfistas, o lugar também oferece como atrativo o encontro do mar com o rio que dá nome à praia, onde é possível praticar canoagem ou stand up paddle.
CARAGUATATUBA
Praia da Mococa
Localizada entre as praias da Cocanha, ao sul, e Tabatinga, ao norte, a Mococa tem cerca de um quilômetro de extensão, conta com areias monazíticas (com uma concentração maior de minerais pesados) e mar calmo, ideal para banhistas e a prática do caiaque, que pode ser alugado no local. A costeira, próxima à foz do Rio Mococa, no lado norte da praia, é ideal para a prática de mergulho livre. Além disso, a praia da Mococa é também o local mais próximo da Ilha do Tamanduá, muito procurada por praticantes de pesca esportiva e mergulho livre.
Praia de Capricórnio/Lagoa Azul
A Praia de Capricórnio, ao norte de Caraguatatuba, oferece a oportunidade de aproveitar a água salgada e cristalina do mar, e também a água doce da Lagoa Azul. Banhada pela foz do Rio Jetuba, esse é um dos cartões-postais da cidade. A seis quilômetros do centro, a lagoa natural de água doce é separada do mar por bancos de areia branca que completam o cenário paradisíaco.
ILHABELA
Praia de Castelhanos
No lado leste, voltada a mar aberto, Castelhanos é a maior praia de Ilhabela, com aproximadamente 1,7 quilômetro de extensão. É ideal para o surfe, abriga uma comunidade caiçara, restaurantes, bares e campings rústicos, além de um ilhote e dois riachos que deságuam no mar. A praia é acessível apenas por meio de veículos 4×4, bicicletas e barcos.
Praia de Jabaquara
Distante 17 km do centro histórico, a praia é uma das mais famosas de Ilhabela. Seu acesso é fácil por terra ou mar. Sua faixa de areia pequena abriga dois riachos, sendo que um deles forma uma lagoa de água doce e fresca. Além disso, as águas cristalinas com tons turquesa e belas pedras do lado direito completam o cenário que podem ser vistos de cima a partir de um mirante logo na chegada.
SÃO SEBASTIÃO
Praia de Barra do Una
Barra do Una, situada a 57 quilômetros do Centro Histórico de São Sebastião, reúne trilhas pela mata atlântica, rio que deságua no mar e águas cristalinas. A faixa de areia branca e águas claras atrai surfistas no lado sul e famílias com crianças na península esquerda, onde o Rio Una se encontra com o mar. Ali, caiçaras e visitantes tomam banho de água doce e praticam stand up paddle e caiaque.
Praia de Barra do Sahy
Com apenas 1,5 quilômetro de extensão, a praia de Barra do Sahy tem areia branca e fofa. Localizada a 46 quilômetros do Centro Histórico, fica entre as faixas de areia da Baleia e Praia Preta e é cercada pela Mata Atlântica. No canto direito da praia, há rochedos no mar que formam uma piscina natural, e, do outro lado, o rio Sahy. Ali, no canto esquerdo da praia, há ainda a capela do bairro, implantada em local privilegiado, na margem esquerda do rio. Na foz do rio Sahy, há barcos de passeio que vão às Ilhas e Montão de Trigo.
UBATUBA
Praia de Puruba
Na parte norte de Ubatuba, a praia se destaca pelo rio Puruba, que leva até a faixa de areia. Antes de chegar à praia de tombo de cerca de 1,5 quilômetro, é preciso atravessar o trecho de água doce. De manhã, quando a maré ainda está baixa, é possível fazê-lo caminhando, e na volta, quem não quiser tomar um banho de água doce pode atravessar de canoa, em serviço oferecido pela comunidade local.
Praia de Itamambuca
Também na parte norte da cidade, a praia é conhecida por ser um dos principais points dos surfistas nessa região. Porém, nem só os esportistas têm vez por lá. Situada dentro de um condomínio, com ampla estrutura de hospedagem e serviços, a praia conta ainda com uma piscina natural formada pelas águas do rio Itamambuca, famoso cartão postal regional.
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(Fonte: Assimptur)
O filme “Eu Nativo” (Natives) é um documentário de longa-metragem lançado em 2022 pela URP Filmes em festivais do Brasil e do exterior. A produção foi realizada em três Estados brasileiros: no Pará, com a etnia dos Kayapó; em Pernambuco, com os Fulni-ô, e os Pankararu, na Paraíba, com os Potiguara e os Tabajara.
O documentário faz uma incursão nas aldeias indígenas com o objetivo de mostrar como são os nativos a partir de suas próprias narrativas acerca das percepções pessoais e sentimentos sobre a condição em que vivem dentro de suas comunidades.
Os relatos abordam questões como o preconceito da sociedade em relação a eles, e como se sentem, diante da discriminação que vem desde a idade escolar. Eles também questionam a presença de religiosos, cientistas e pesquisadores, que tentam modificar os costumes trazidos de seus antepassados. O filme é uma reflexão sensível sobre os indígenas, que são retratados a partir de sua real condição de cidadãos brasileiros.
A equipe de filmagem passou um mês rodando os três Estados, percorrendo cerca de 4 mil km de estradas, além das viagens aéreas. O filme foi captado e finalizado em 4K e contou com o apoio da Maracanã Media (Londres), na co-produção, e da Yellow Bunker (RJ), na colorização.
“O resultado nos festivais foi surpreendente”, diz o diretor Ulisses Rocha. O filme foi um dos 5 finalistas no 50º Festival de Gramado, que pela primeira vez exibiu filmes documentários na mostra, pelo Canal Brasil e pelo Globoplay. Além disso, recebeu dois prêmios: melhor documentário, no Festival Hobnobben, em Indiana, nos EUA e no Festival Andromeda, na Turquia. Foi finalista no Love & Hope Film Festival, Barcelona, Espanha; Angeles DOC, Los Angeles, USA e Montreal Independent Film Festival, Toronto, Canada. Foi seleção oficial no XicanIndie Film Fest em Denver, USA; Iconic Images Film Festival, na Lituânia, e Anatolia Film Festival em Istanbul, Turquia.
Sinopse | O documentário “Eu Nativo” mostra aspectos da vida indígena das tribos Kayapó, Potiguara, Tabajara, Fulni-ô e Pankararu, localizadas no norte e nordeste do Brasil. O filme, lançado em janeiro de 2022, traz imagens deslumbrantes das belezas naturais que cercam as aldeias onde vivem as etnias e depoimentos surpreendentes sobre como os indígenas sofrem com o preconceito racial e a discriminação por parte da sociedade não indígena. O filme apresenta uma reflexão sensível sobre indivíduos nativos, que raramente têm a oportunidade de falar sobre suas emoções e tristezas.
Duração: 71 min
Legendas: Português, inglês e espanhol
Trailer do filme.
Sobre o diretor | Ulisses Rocha é um cineasta brasileiro que atuou como repórter e apresentador em emissoras de televisão, como Rede Record, SBT e Band, além das rádios Globo e CBN. Em 2013, produziu e dirigiu o documentário “Mães Solteiras” e, em 2021, “Sertão”, ambos longas-metragens. “Natives” é o terceiro independente da sua carreira, mas já produziu e dirigiu diversos documentários para a televisão. O diretor é graduado em jornalismo e é doutor e mestre em Comunicação.
Declaração do diretor | “Eu gosto de filmar pessoas. Os personagens que me atraem são pessoas do cotidiano, que fazem parte de um mundo sem glamour. Foi muito gratificante estar próximo das etnias indígenas e poder mostrar sua relação com a terra e a natureza. A participação das etnias no filme foi com o intuito de que elas pudessem mostrar como são e como se sentem, diante do descaso das autoridades de parte das sociedades urbanas. Foi muito importante descobrir as afinidades que todos temos, como seres humanos, e assim perceber o quanto somos iguais. O que muda são as tradições culturais.”
(Fonte: RS Press)
Durante as férias de início de ano, o Instituto Tomie Ohtake convida o público a visitar suas exposições em cartaz – 8º Prêmio Artes Tomie Ohtake (até 5 de fevereiro); Centelhas do Movimento (até 19 de abril); Tomie Ohtake Dançante e Tomie Ohtake Ensaios (até 19 de março) e aproveitar para conhecer sua programação para o período. Duas atividades são oferecidas em diferentes datas até a primeira quinzena de fevereiro: O ateliê aberto “costura intuitiva” e a visita temática “O cheiro da cor”.
A fim de tecer um diálogo entre as exposições Tomie Ohtake Dançante e 8º Prêmio Artes Tomie Ohtake, o ateliê aberto de costura propõe a prática intuitiva de costuras coletivas, a partir de bordados, torções, amarrações, tear e costura de materiais têxteis. A prática é destinada a pessoas de diversas idades, não sendo um requisito a vivência anterior com arte têxtil. Serão compartilhados pontos básicos e um espaço de criação livre para que as pessoas participantes possam trazer suas próprias costuras no tempo de atividade.
Ateliê aberto: Costura intuitiva
4/2, das 15h às 17h
9/2, das 10h às 12h e das 14h às 16h
Público-alvo: estudantes, professores e interessados em geral
Faixa etária: livre (pessoas menores de 12 anos devem estar acompanhadas pelos responsáveis durante toda a atividade)
15 vagas por período
Inscrições pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSerLJXS-oJwyHJOw2uCBq1zVVioAggz_Ehk1bVfygfKV4tbQA/viewform.
Já a visita temática “O cheiro da cor” tem como intuito propor uma visita à exposição Tomie Ohtake Dançante a partir de reflexões sobre as potencialidades das cores nas obras da artista, como elas reverberam no campo da sensorialidade, as origens orgânicas das cores e como elas podem estar relacionadas às nossas memórias etc. Em seguida, o público é convidado para uma prática em ateliê com tintas orgânicas, tendo como base o tato e o olfato.
A prática no ateliê usará tintas feitas a partir de folhas, chás e especiarias diversas. Pessoas com alergia ou intolerância a esses elementos não devem participar da atividade.
Visita temática “O cheiro da cor”
28/1, das 15h às 17h
2/2, das 10h às 12h e das 14h às 16h
Público-alvo: estudantes, professores e interessados em geral
Faixa etária: a partir de 13 anos (pessoas menores de 12 anos devem estar acompanhadas pelos responsáveis durante toda a atividade)
Inscrições pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc0nhJbjmxxA7w8KoeniubnQJtLilgNoS-dI0HvhrWQ19GQjg/viewform?usp=sf_link.
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropés 88) – Pinheiros – São Paulo, SP
Metrô mais próximo: Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela
Fone: (11) 2245-1900.
(Fonte: Pool de Comunicação)
A força da simplicidade nas linhas desenhadas sobre o canvas cria espetáculos visuais na nova exposição artística de Manoel Felipe Doria. A mostra “infinito a infinito” reúne obras do artista, arquiteto e ilustrador, focadas na técnica lineart, e ganharão as paredes do Nex – Casa de Pedra desde 26 de janeiro. A exposição ficará em cartaz até 26 de abril.
Graduado em Arquitetura e Urbanismo e sócio do escritório Doria+Arquitetos, Manoel Felipe Doria carrega sua expressão artística tanto na vida profissional como na pessoal, que permitem o uso de seus desenhos em interesses diversos. Com a lineart, técnica focada no uso de linhas, encontrou uma forma de trabalhar as camadas simbólicas da sua percepção sobre a linearidade da vida por meio do traçado ágil e intuitivo, uma expressão que define sua particularidade. Como artista já desenvolveu outros trabalhos variados, que vão do EP musical, “Olhos Nus” (2015) e o material ilustrativo da Bienal Internacional do Cairo (2018) até produções encomendadas para galerias particulares, como o caso da obra “O Mural” (2022).
Em “infinito a infinito”, Doria explora a ideia do movimento que direciona uma narrativa através do espaço ocupado por linhas. “É surpreendente a possibilidade de representar tudo o que é complexo por meio de uma simples linha”, conta. A técnica aplicada pelo artista pretende revelar sua expressão mais íntima concentrada no essencial.
O título da exposição reflete a característica dessa tipologia de traçado: “linhas paralelas possuem muito em comum, mesmo que jamais se cruzem. Por outro lado, qualquer outro par de linhas retas se encontram somente uma vez e depois se afastam no infinito”, reflete o artista sobre a visão de seus trabalhos. As obras carregam a magnitude da linha, seus movimentos e suas infinitas possibilidades de uso. A curadoria é de Monica Hirano e a produção de Altieres Fim Biela.
O Nex – Casa de Pedra fica na Alameda Presidente Taunay, 130, no bairro Batel. A exposição pode ser visitada até 26 de abril, de segunda a sexta, das 8h às 19h. Mais informações no perfil oficial do Nex no Instagram (@nexcoworking).
(Fonte: P+G Comunicação Integrada)