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Brasil
No dia 28 de novembro, às 19h, a Orquestra Furiosa da Escola de Música do Parque Ibirapuera, administrada pela Urbia, participará do Concerto do Bem, espetáculo gratuito e aberto ao público, que será apresentado no Auditório Simón Bolívar do Memorial da América Latina. O evento foi idealizado pelo Instituto Olga Kos, organização sem fins lucrativos que tem como premissa a inclusão de pessoas com deficiência ou em situação de vulnerabilidade social por meio de iniciativas nas áreas de esportes, artes e pesquisas.
O espetáculo garante a integração entre pessoas com e sem deficiência e proporciona a oportunidade de criar uma sociedade mais inclusiva por meio da música. Sob regência de Nailor Proveta, a Orquestra Furiosa contribuirá com interpretações marcantes e um repertório formado por clássicos da MPB, sobre os diversos ‘Brasis’ que unem o povo brasileiro por meio da cultura. Entre as músicas que serão apresentadas, Trenzinho do Caipira, de Heitor-Villa Lobos, Canto de Ossanha, de Vinicius de Moraes, Chega de Saudade, de Antonio Carlos Jobim, e Trem das Onze, de Adorinan Barbosa, além de outros sucessos.
A apresentação se criou a partir de uma premissa da Escola de Música do Parque Ibirapuera, que tem como objetivo a inclusão de pessoas e o incentivo à diversidade. Com isso, a Escola passou a receber pessoas atendidas pelo Instituto Olga Kos, que já estudavam ou que gostariam de estudar música, em aulas ministradas por seus professores que os prepararam para a realização do show. A partir desse processo, a apresentação foi especialmente desenhada com o apoio de todos os membros.
A Escola de Música e o Instituto Olga Kos são projetos sociais que tem como propósito a inclusão por meio dos mecanismos da cultura. Seus pilares se enlaçam, tornando-os instituições com iniciativas complementares. Para garantir presença neste show, que promete encantar os espectadores com o melhor da música brasileira, basta adquirir os ingressos gratuitamente pelo Sympla.
Serviço:
Orquestra Furiosa se apresenta no Memorial da América Latina
Data: 28 de novembro | Horário: 19h
Local: Auditório Simón Bolívar no Memorial da América Latina
Endereço: Av. Mário de Andrade, 664 – Barra Funda, São Paulo – SP
Link de ingressos: Sympla
Gratuito e aberto ao público.
(Com Mylena Zintl Bernardes/Máquina Cohn & Wolfe)
Uma mulher de 40 e poucos anos precisa lidar com a morte da sua avó, a pessoa responsável pela sua criação. Este é o ponto de partida do monólogo gaúcho Velha D+, escrito por Fera Carvalho Leite, que está em cena, e Bob Bahlis, que também assina a direção. O trabalho faz três únicas e inéditas apresentações em São Paulo entre os dias 22 e 24 de novembro, sexta e sábado, às 21h, e domingo às 19h, no Espaço de Provocação Cultural (Rua Bento de Abreu, 151 – Vila Romana, São Paulo, SP).
Essas sessões foram viabilizadas pela comunidade teatral paulista por meio da plataforma Platore para ajudar os artistas do Rio Grande do Sul atingidos pela enchente de maio deste ano. “Ella está atordoada por ter sido chamada de velha na faculdade e por ter recebido fotos de seu marido tomando café com uma colega de trabalho bem mais jovem no mesmo dia em que ele pede e insiste para ter um filho”, conta Fera. Por isso, a protagonista decide ir até a casa da avó em busca de um refúgio e de um momento de auto conexão. Esse retorno ao passado possibilita o encontro dela com sua alma ancestral e seu espírito jovem e selvagem, em uma busca por sua identidade e pela bênção de ser quem ela é. É como um ritual, uma cura, um movimento para dentro de si para então seguir adiante melhor, mais livre e mais feliz.
Concepção da montagem
Inspirados por Clarissa Pinkola Estés (Ciranda das Mulheres Sábias), Naomi Wolf (O Mito da Beleza), Anne Kaupf (Como Envelhecer), Miriam Goldenberg (A Invenção de Uma Bela Velhice), Epicuro e Madonna, Bob e Fera construíram um texto para discutir as pressões sociais e culturais que recaem sobre a mulher em termos de maternidade, status social e etarismo. “Eu e o Bob entramos na casa dos 50 anos e temos uns 30 anos de carreira. Na pesquisa inicial, ele investigava o envelhecimento nos dois gêneros, mas percebeu o quanto para a mulher envelhecer é muito mais cruel. Além disso, o contexto da pandemia potencializou a agonia da sensação de ‘estarmos perdendo tempo de vida’ quando ela se aproxima do fim. E, a partir disso, fomos mergulhando nesse assunto em leituras, vídeos, conversas até criar o espetáculo”, detalha Fera.
“NÃO!!! A liberdade da mulher na verdade começou há milhares de anos quando a primeira mulher rompeu o ciclo do ritual de acasalamento, disse NÃO à cópula, e fugiu pra floresta e… menstruou… passou a ter TPM, ficou mais feroz, se ligou nos ciclos lunares, conheceu as ervas que podiam agir a seu favor, passou a se proteger e se defender sozinha… Essa foi a primeira revolução feminina. O Não à procriação. A mulher aprendeu a dizer não por todas as vezes que o sim lhe aprisionou.” (Trecho da peça Velha D+)
Para contar essa história, os artistas optaram por uma cenografia funcional que remetesse diretamente a uma casa de vó, com direito a poltrona, luminária, mesa, altar, chá e fotografias. “Para o figurino, escolhemos um vestido verde escuro, maleável para livre movimentação e fácil de vestir para a troca da cena da Madonna, em que uso a típica meia arrastão e espartilho”, comenta a atriz.
Como Fera é bailarina e atriz, a dança está bastante presente no trabalho. Ao mesmo tempo, a artista manifestou o desejo de cantar em cena. “Trabalhei a voz com a Adriana Deffenti – uma cantora e atriz gaúcha que adoro – e com a fonoaudióloga Ligia Motta para aperfeiçoar essa passagem da voz falada (jovem e velha) e da voz cantada. Passei a ouvir muitas músicas que falam desse lugar de mulher, de dores, conflitos, de prazeres, escolhas. Assim, me cerquei de vozes que traduzem poeticamente as transições necessárias entre uma cena e outra, como Mariana Volker, Mallu Magalhães e Flaira Ferro”, acrescenta.
A peça celebra três anos em cartaz e mais de 110 apresentações com grande sucesso de público. Já foram realizadas temporadas em Porto Alegre (RS), Canoas (RS), Unah Piracanga (Bahia), Ilha do Papagaio (SC), Praias de Atlântida e Torres (RS), Caxias do Sul (RS), Bom Princípio (RS) e Santa Cruz do Sul (RS). Velha D+ foi contemplada no Edital Fumproarte, realizando oito apresentações nos abrigos de acolhimento aos refugiados da enchente do RS em Porto Alegre.
Por conta do movimento solidário da plataforma Platore, São Paulo recebe quatro apresentações do espetáculo – uma delas é fechada e acontece na abertura do 3º Congresso da ACBR (Associação Brasileira de Análise do Comportamento) no Centro Cultural Camargo Guarnieri, na USP – Universidade de São Paulo que tem como tema Diversidade, Equidade e Inclusão e conta com o apoio do Grupo Método, Skills, TatuTEA, Casa Três e Grupo Contingência.
Sobre Fera Carvalho Leite | Atriz, bailarina e produtora, atua há mais de 30 anos na cena gaúcha de teatro, cinema, dança, locução e dublagem. Nasceu em Porto Alegre em 20 de março de 1974. Tem prêmios de atuação, de criação, de pesquisa e de produção de projetos. Mestre em Artes Cênicas e Especialista em Pedagogias do Corpo e da Saúde pela UFRGS, integra também a Cia Espaço em Branco e a DublaPOA. Administra, realiza oficinas e o espetáculo Velha D+ no Espaço Livre – Arte Corpo Mente no Distrito Criativo de Porto Alegre.
Sobre Bob Bahlis | Dramaturgo, diretor e professor de teatro. Começou no teatro de rua, no grupo Pé de Palco (1987), sob a direção de Júlio Conte. Depois, seguiu carreira como ator, atuando em diversos espetáculos. Em 1992, foi apresentador do programa de auditório Bob Pop Show. Apresentou o programa Radar na TVE (1998). Bahlis também foi diretor de televisão na Band TV. Radialista, foi produtor de uma das rádios mais emblemáticas de Porto Alegre, a Rádio Ipanema FM. Em 2006, Bob Bahlis passa a se dedicar exclusivamente ao teatro, na função de diretor.
Sinopse | Ella, que está com mais de 40 anos, num casamento que sobreviveu à pandemia e à enchente e vive o luto pela perda da avó vítima da Covid-19, vai até a casa na floresta onde foi criada pela matriarca e reflete sobre a perigosa distância que existe entre o que sente com a passagem do tempo e o que está de fato preparada em relação a isso. Uma história de uma família de mulheres e um retorno ao refúgio da herança familiar a leva ao encontro com sua alma ancestral e seu espírito jovem e selvagem na busca de sua identidade e de uma bênção para ser quem ela é. Um ritual, uma cura, um movimento para dentro de si para então seguir adiante melhor, mais livre, mais feliz.
Ficha Técnica
Texto: Bob Bahlis e Fera Carvalho Leite
Direção: Bob Bahlis
Atriz: Fera Carvalho Leite
Trilha sonora: Rodrigo Fernandez
Figurino e cenário: Fera Carvalho Leite
Iluminação SP: Luci Oliveira
Identidade visual: Lui Felippe
Fotos: Vilmar Carvalho e Sandra Pilla
Direção de produção: Fera Carvalho Leite.
Serviço:
Velha D+
Data: 22, 23 e 24 de novembro, sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h
Local: Espaço de Provocação Cultural – R. Bento de Abreu, 151 – Vila Romana, São Paulo, SP
Ingresso: R$80 (inteira) e R$40 (meia-entrada para 60+, estudantes e classe artística)
Ingressos pela Sympla: https://www.sympla.com.br/velha-d-em-sp__2628281
Informações pelo WhatsApp: (51) 99677-8040
Instagram: https://www.instagram.com/velhademais/
Duração: 75 minutos
Classificação etária: 12 anos.
(Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
A Touché Entretenimento leva de volta a São Paulo uma das produções teatrais mais premiadas e aclamadas: Peter Pan. Baseado na obra clássica de J. M. Barrie, o musical conta a história do menino que nunca cresce e vive na Terra do Nunca, um lugar cheio de aventuras com Wendy, Sininho e os Garotos Perdidos, e claro, o Capitão Gancho. O espetáculo estará em cartaz até 30 de novembro no Teatro Liberdade com patrocínio da Total Energies Distribuidora Brasil.
Sucesso internacional tanto na Broadway quanto no Reino Unido, a montagem brasileira traz a mesma qualidade artística e técnica das grandes produções, com a assinatura da Touché Entretenimento, que tem mais de 13 anos de experiência em musicais da Broadway. Com direção de José Possi Neto e elenco estelar, o espetáculo, visto por mais de 130 mil pessoas, tem sido um sucesso de público e crítica desde sua estreia no Brasil, em 2018.
Estrelado por Mateus Ribeiro, artista conhecido por sua versatilidade, promete encantar, mais uma vez, os espectadores com sua performance brilhante, reconhecida em prêmios como Reverência e Destaque Imprensa Digital. Além disso, o veterano Saulo Vasconcelos, considerado um dos maiores nomes do teatro musical brasileiro, também retorna ao papel do temido Capitão Gancho, repetindo sua marcante atuação na segunda temporada paulistana, apresentada em 2022.
O musical já foi premiado em categorias como Melhor Figurino, Cenografia, Coreografia, Ator e Ensemble nos anos de 2018 e 2019. Combinando emoção, diversão e reflexão sobre a infância, amizade e coragem, promete ser uma experiência inesquecível para todas as idades. A direção impecável e a produção visual grandiosa tornam a experiência uma verdadeira imersão no mundo mágico de Peter Pan.
O retorno do musical foi motivado pelo sucesso, que já encantou mais de 130 mil espectadores. A nova temporada promete novamente impressionar o público com performances marcantes, coreografias dinâmicas e efeitos visuais que recriam a Terra do Nunca, elevando o espetáculo a um nível raro de excelência artística. O musical também se destaca pela sua capacidade de capturar a essência do clássico literário, oferecendo uma experiência visual e musicalmente envolvente.
Confira mais informações sobre o evento no site.
Serviço:
Peter Pan – O Musical
Data: 6 a 30 de novembro 2024
Local: Teatro Liberdade – Rua São Joaquim, 129 – Liberdade, São Paulo, SP
Horários: Quartas, quintas e sextas às 20h; sábados às 16h e 20h30; domingos às 16h
Duração: 2h30min (com intervalo de 15min)
Ingressos.
(Com Juliana Gomes da Silva/DezoitoPontoCom)
Comemorando 25 anos do álbum Acústico MTV, gravado em março de 2000, o Capital Inicial anunciou 25 apresentações para o ano de 2025 para celebrar esse marco histórico da banda. Campinas, no interior do Estado de São Paulo, foi escolhida para ser um dos palcos e será o quarto município a receber a turnê. O show vai acontecer na Expo D. Pedro no dia 29 de março. A realização do evento é da Oceania.
Estão disponíveis para o público dois tipos de ingressos: Pista Premium e Front Stage Open Bar. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site da Icones ou na Livraria Leitura do Parque Dom Pedro Shopping.
Esta turnê celebra um álbum que redefiniu o rock brasileiro e trouxe canções emblemáticas em versões intimistas. Para aqueles que desejam reviver ou conhecer pela primeira vez essa fase histórica do Capital Inicial, a turnê Acústico MTV será uma grande oportunidade para conhecer e ouvir canções que marcaram parte dos 40 anos de carreira de uma das principais bandas de rock do Brasil. “Um marco como esse na história do Capital tem que ser celebrado. Por isso, vamos levar para 25 locais esse show com a formação quase original de 25 anos atrás. Vai ser lindo reviver esse momento que foi a virada de chave para a banda e os fãs. Estamos muito felizes em poder tocar nossos grandes sucessos em sua versão acústica”, celebrou Dinho Ouro Preto, vocalista da banda.
Serviço:
Show Capital Inicial
Data: 29 de março de 2025 | Horário de abertura: 20h
Local: Expo D. Pedro – Avenida Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra – Campinas/SP.
Mais informações: https://www.icones.com.br/.
(Com Diego Vivan/Estrategic Assessoria e Comunicação)
As metas climáticas atuais dos países membros da ONU não atingem o nível de ambição necessário para o cumprimento do Acordo de Paris, deixando o mundo a caminho de um aumento de temperatura muito acima do limite de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. Diante da necessidade urgente de intensificar a ação climática, as metas nacionais atualizadas para a próxima década (2025-2035), a serem entregues pelas nações até fevereiro, devem ser mais ambiciosas e cientificamente rigorosas. O alerta está no relatório publicado no dia 12 pelo Grupo de Consultoria sobre a Crise Climática (CCAG), que divulgou princípios orientadores para a elaboração dos objetivos.
De acordo com o documento, as metas atuais dos países — chamadas de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) — colocam os objetivos do Acordo de Paris fora de alcance, gerando uma projeção de aquecimento superior a 3°C até 2100. Esse nível de aquecimento global representa uma ameaça grave à vida na Terra. No relatório, os especialistas estabelecem critérios mínimos que cada país deve cumprir ao atualizar suas NDCs, a fim de garantir um futuro mais seguro para a humanidade.
“As NDCs de Alta Ambição devem refletir cotas justas, com os países desenvolvidos assumindo maior responsabilidade por meio de cortes mais profundos e um aumento no apoio a nações em desenvolvimento”, diz Mercedes Bustamante, membro do CCAG e professora da Universidade de Brasília (UnB). “Estamos à beira de mudanças irreversíveis, mas também diante de uma oportunidade sem precedentes para redefinir nossa abordagem à ação climática”.
“Acelerar a resposta global à crise climática é uma escolha política que devemos fazer agora. Temos as soluções ao nosso alcance, mas o progresso é constantemente obstruído pela indústria de combustíveis fósseis. As próximas NDCs vão definir o rumo para os próximos cinco anos; os últimos cinco ficaram muito aquém do necessário”, afirma David King, presidente do CCAG.
O Brasil se antecipou e apresentou no dia 8 a nova meta climática do país para os próximos dez anos, se comprometendo a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa entre 59% e 67% em 2035, na comparação com os níveis de 2005. O anúncio foi feito às vésperas da 29ª Conferência do Clima da ONU (COP29), em Baku, no Azerbaijão, que teve início nesta segunda (11). O Brasil será anfitrião da próxima COP, que acontecerá no país em 2025, em Belém (PA).
Princípios orientadores do CCAG para NDCs de Alta Ambição:
Entrega equitativa: Devem priorizar a equidade em todos os níveis, protegendo as comunidades mais vulneráveis e assegurando que os benefícios da transição energética sejam amplamente compartilhados.
Implementação eficaz: Devem incluir planos detalhados sobre como transformar as promessas em ações concretas, além de abordar medidas de adaptação e estratégias para lidar com as perdas e danos causados pela mudança climática.
Financiamento climático: O financiamento climático deve ser um compromisso central, para que os recursos cheguem aonde são mais necessários, com mecanismos claros para redirecionar o financiamento público e privado para soluções climáticas.
Soluções práticas: O CCAG aponta que há ferramentas e tecnologias para combater as mudanças climáticas já disponíveis, e recomenda que as NDCs priorizem essas oportunidades imediatas de ação, ao mesmo tempo em que incentivem a inovação contínua e a escalabilidade das soluções em todos os setores.
(Fonte: Agência Bori)