Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
No dia 31 de janeiro é comemorado o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural. As RPPNs, como são chamadas, são Unidades de Conservação particulares criadas em áreas privadas. Para marcar a data, a Associação Caatinga (AC) está lançando dois tours virtuais com o intuito de valorizar e democratizar o acesso às belezas da Caatinga. Um deles é a visita virtual a Reserva Natural Serra das Almas, localizada entre os estados do Ceará e Piauí. O outro tour é destinado à exposição “Caatinga Um Novo Olhar – Entre Nesse Clima”, situada na capital Fortaleza, no Ceará.
“Sem sair de casa, será possível conhecer as riquezas da Caatinga, único bioma que é 100% brasileiro. Usamos a tecnologia para que esses espaços tão importantes cheguem a um número maior de pessoas por meio de uma experiência imersiva. Queremos compartilhar com o mundo a beleza, a diversidade e a importância desse bioma”, destaca Marília Nascimento, coordenadora de Educação Ambiental da Associação Caatinga. Os dois tours são mais uma ação do projeto No Clima da Caatinga, realizado pela AC e patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, e já estão disponíveis no site do projeto No Clima da Caatinga
A Reserva Natural Serra das Almas (RNSA) possui uma diversidade única de composições ecossistêmicas. A visita virtual conta com vista aérea e imagens da reserva em trajetos com vista em 360º e elementos interativos contendo informações como a quantidade de animais, plantas e curiosidades da Caatinga. “Esse material, além de ser útil para todos que queiram conhecer a Caatinga sem sair de casa, pode ser de grande auxílio em ações de educação ambiental e para turistas que queiram conferir a estrutura da reserva antes de fazer uma visita presencial”, complementa Marília Nascimento.
Já a exposição “Caatinga Um Novo Olhar – Entre Nesse Clima” está localizada na Seara da Ciência na Universidade Federal do Ceará, com 15 painéis interativos, e já recebeu mais de 70 mil pessoas desde que começou a funcionar, em 2012. Quem acessar o tour virtual, além de conhecer a beleza e a biodiversidade da Caatinga, vai ver, na exposição, tecnologias sociais sustentáveis que promovem o convívio harmônico com o semiárido e atitudes que podem contribuir para sua conservação. Para quem quiser fazer a visita presencial, o agendamento pode ser feito por meio do site.
31 de janeiro – Dia das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs)
Oficializada pelo Congresso Brasileiro apenas em dezembro de 2017, a data 31 de janeiro já vinha sendo comemorada desde 2013 como o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural. As RPPNs são criadas em áreas privadas por ato voluntário do proprietário e têm caráter perpétuo. Como depende da vontade do proprietário, é ele quem define o tamanho da área a ser instituída como Reserva Natural.
A Reserva Natural Serra das Almas é a maior RPPN do Ceará. Possui 6.285 hectares de extensão, com quatro nascentes, sete trilhas ecológicas que vão de 500m até 7,9km de extensão, sendo uma delas com acessibilidade às pessoas com dificuldades de locomoção, exposições sobre tecnologias sustentáveis e réplicas de animais em tamanho real. O espaço também oferece alojamento com refeitório, dormitório e loja física para os visitantes.
A reserva contribui significativamente com a biodiversidade, pois evita o escoamento de 1,5 bilhão de litros de água e estoca 1.647.239,37 toneladas de carbono, além de sequestrar, anualmente, mais de 23 mil toneladas de carbono da atmosfera. Também é reconhecida pela Unesco como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga por abrigar uma representativa área de Caatinga preservada e pela interação com as comunidades rurais do seu entorno. Para agendar uma visita presencial, é preciso ligar com pelo menos quatro dias de antecedência para (88) 9955-6570 ou enviar um e-mail para caatinga@acaatinga.org.br.
Projeto No Clima da Caatinga | O projeto, realizado pela Associação Caatinga em parceria com a Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, atua no semiárido brasileiro desde 2011 e atualmente está em sua quarta fase. O objetivo da iniciativa é diminuir os efeitos potencializadores do aquecimento global por meio da conservação do semiárido, a partir do desenvolvimento de um modelo integrado de conservação da Caatinga.
Associação Caatinga | A Associação Caatinga é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, cuja missão é promover a conservação das terras, florestas e águas da Caatinga para garantir a permanência de todas as suas formas de vida. Desde 1998, atua na proteção da Caatinga e no fomento ao desenvolvimento local sustentável, incrementando a resiliência de comunidades rurais à semiaridez e aos efeitos do aquecimento global.
(Fonte: AD2M Comunicação)
Por Vinicius Valentin Raduan Miguel e Adriano Karipuna — Inevitável falar do povo Ianomami, alvo de incontáveis ataques e sistemáticas omissões na unidade federativa de Roraima. Distanciados, mas não afastados da conexão histórica de sermos um só Brasil e uma grande família de povos indígenas, não podemos descurar de outro processo de violações em curso no Estado de Rondônia. Falamos da Terra Indígena Karipuna, que fica localizada na capital do estado de Rondônia, Porto Velho, o maior município em dimensão territorial do Brasil.
Hoje, o ancestral território Karipuna está sob ameaças intermináveis. Da exploração ilegal de madeira, passando pelas incursões de agropecuaristas-grileiros, que invadem, surrupiam e desmatam a área regularmente, já sem nenhum acanhamento. Hoje, a Reserva Extrativista (Resex) de Jacy Paraná, vizinha à TI Karipuna, é a segunda região mais desmatada da Amazônia, contando com quase duzentas mil cabeças de gado sobre a área.
O Povo Karipuna se vê com insuficiente proteção ambiental-territorial. Os órgãos de tutela ambiental, sejam federais ou estaduais, apresentam um histórico de omissões e silêncios, não atuando de forma preventiva e proativa com vistas a desincentivar as constantes intrusões e exploração ilegal dos recursos locais.
É do próprio Governo do Estado que vêm achaques legislativos que intentam reduzir a Resex, ampliando a pressão de especuladores. A instabilidade política causada pela ganância das elites locais leva a constantes promessas de “revogação” de áreas ambientalmente protegidas. Sem a segurança jurídica, há aprofundamento de riscos de invasões que buscam consolidar um “fato consumado” de incêndios criminosos e desmatamento ilegal, com a conversão do território indígena em pastagem.
Hoje, não é de desconhecimento da União e do Estado de Rondônia a situação de vulnerabilidade do Povo Karipuna – como de outros povos aqui na Amazônia. São dezenas de expedientes formais, de comunicados de organizações da sociedade civil e mesmo determinações exaradas pelo Ministério Público Federal (MPF). Marque-se que existem indígenas isolados, de nenhum contato com a comunidade envolvente. Esse fato já foi alardeado para Fundação Nacional dos Indígenas (Funai), MPF e até mesmo para a Polícia Federal.
Preocupam-nos as constantes trocas de agentes públicos, o descomprometido de atores estatais que deveriam ter um planejamento público e colaborativo e a fragilidade institucional demonstrada pelos aparelhos de segurança pública – até o momento, incapazes de desmantelar e responsabilizar um vasto esquema de invasão, grilagem, desmatamento e exploração ilegal dos territórios Karipuna. Essas denúncias, com agravado risco à integridade física e psíquica dos indígenas, vêm sendo levadas também a órgãos internacionais e à imprensa.
Um projeto de etnodesenvolvimento, de transferência de renda, de consolidação de uso de águas e de segurança alimentar é necessário, sobretudo com a contemporânea diminuição da oferta de alimentos decorrente da intrusão criminosa na região. Um amplo programa de saúde, como raramente executado, é outro ponto que merece resposta.
Efetivar os direitos humanos dos Povos Indígenas de toda a Amazônia deve ser um imperativo ético e normativo imediato. Obstar o genocídio implica em ações imediatas e não mais em adiamentos ou discursos de baixa efetividade. Essa é uma tarefa urgente.
Nota: *Segundo o Prodes, sistema de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a TI Karipuna é a nona terra indígena mais desmatada do país entre 2015 e 2021, período em que 4.754 hectares foram ilegalmente devastados no território.
Vinicius Valentin Raduan Miguel é professor da Universidade Federal de Rondônia, advogado.
Adriano Karipuna é ativista socioambiental do povo indígena Karipuna.
(Fonte: Agência Bori)
Desde dia 23 de janeiro, a mostra “Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação” estará disponível em versão virtual e gratuita, para ser vista de qualquer lugar do mundo. Trata-se da exposição temporária atualmente em cartaz na sede do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. Para acessar basta clicar no link https://nheepora.mlp.org.br/ e explorar todo o conteúdo, que joga luz nas línguas e culturas dos povos originários do Brasil. “Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação” tem curadoria da artista e educadora Daiara Tukano.
A mostra virtual reproduz o passeio presencial à exposição, com a possibilidade de ver em detalhes as obras expostas, além de ouvir os sons ambientes, as instalações audiovisuais, os vídeos e áudios quase exatamente como estão disponíveis ao público no espaço do museu. Círculos brancos, indicados no chão do tour virtual, permitem que o visitante veja mais de perto detalhes da mostra.
Assim que se inicia o tour virtual, o internauta é surpreendido por sons de pássaros da floresta, que podem ser ouvidos na primeira sala, intitulada “Terra É Viva”. É possível, com apenas um clique, ler os textos informativos escritos nas paredes em português e traduzidos para várias línguas indígenas, assim como assistir ao vídeo “Resistência Indígena”, de Daiara Tukano e do Coletivo Bijari, que mostra como o processo de colonização e os conflitos de terra fizeram com que o número de línguas indígenas diminuísse drasticamente: de cerca de 1.000 no ano de 1500 para aproximadamente 175 atualmente.
Na sala 2, que recebeu o nome de “Língua É Memória”, estão expostas obras de artistas plásticos contemporâneos, como Paulo Desana e Denilson Baniwa, e uma série de objetos de povos indígenas, emprestados pelo MAE-USP (Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo) – vídeos do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Museu do Índio da Funai também estão espalhados pela mostra. Também estão disponíveis mapas inéditos que mostram a distribuição das línguas indígenas espalhadas pelo Brasil e até mesmo uma instalação audiovisual interativa que ensina o visitante virtual a falar algumas palavras, em línguas como xavante, tuyuka e terena. Destacam-se, no centro deste espaço, o trocano, um tambor feito a partir de uma tora única, que pertence aos povos do Alto Rio Negro, e uma urna da cultura Marajoara.
Fique atento: nesta visita virtual, dá ainda para brincar de karaokê e cantar uma música indígena. O significado das frases também aparece no vídeo.
Já na sala 3 da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, chamada Palavra Tem Poder, as reivindicações contemporâneas e as conquistas atuais dos povos indígenas são enaltecidas. Destaca-se, por exemplo, o vídeo Marcha do ATL, de Kamikia Kisedje, sobre a questão da demarcação de terras. A produção indígena nas áreas da música, do cinema, da literatura e da educação também ganha espaço.
A instalação “Ninho do Japó”, de onde são exibidos curtas-metragens realizados por cineastas indígenas, e a tela “As Onças e o Tempo Novo”, de Tamikuã Txihi, indígena do povo Pataxó, também podem ser exploradas no tour on-line.
Por fim, na sala “Palavra Tem Espírito”, a quarta da exposição, os grandes pajés das comunidades indígenas são homenageados.
Material educativo gratuito
Junto com a exposição virtual, o Museu da Língua Portuguesa também disponibilizou gratuitamente uma série de materiais educativos e de pesquisa para download. O conjunto inclui um e-book contendo textos encontrados na exposição, os mapas criados exclusivamente para a mostra “Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação” e um caderno educativo para ser utilizado em sala de aula por professores e estudantes.
Contando com a participação de cerca de 50 profissionais indígenas – entre cineastas, pesquisadores, influenciadores digitais e artistas visuais como Paulo Desana, Denilson Baniwa e Jaider Esbell –, a mostra tem curadoria de Daiara Tukano, artista, ativista, educadora e comunicadora indígena; consultoria especial de Luciana Storto, linguista especialista no estudo de línguas indígenas; e coordenação de pesquisa e assistência curatorial da antropóloga Majoí Gongora, em diálogo com a curadora especial do Museu da Língua Portuguesa, Isa Grinspum Ferraz. A abertura da exposição marca, no Brasil, o lançamento da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenada pela Unesco em todo o mundo.
A exposição temporária “Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação” conta com a articulação e o patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, o patrocínio do Grupo Volvo e da Petrobras e o apoio de Mattos Filho – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta, ainda, com a cooperação da Unesco, no contexto da Década Internacional das Línguas Indígenas, e das seguintes instituições: Instituto Socioambiental, Museu da Arqueologia e Etnologia da USP, Museu do Índio da Funai e Museu Paraense Emílio Goeldi.
Serviço:
Exposição virtual “Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação”
Grátis
Exposição temporária “Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação”
Até 23 de abril
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até 18h)
R$20 (inteira) e R$10 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis aos sábados
Acesso pelo Portão A (em frente à Pinacoteca)
Ingressos na bilheteria ou pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/68203
Museu da Língua Portuguesa
Praça da Luz s/n – Luz – São Paulo
Estacionamento conveniado (Garage K): entrada pela Avenida Tiradentes, 248, e pela Rua João Teodoro, 78.
Sobre o Museu da Língua Portuguesa
Localizado na Estação da Luz, o MLP tem como tema o patrimônio imaterial que é a língua portuguesa e faz uso da tecnologia e de suportes interativos para construir e apresentar seu acervo. O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando a língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção.
O Museu da Língua Portuguesa é uma realização do Governo Federal e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.
A reconstrução do Museu tem patrocínio máster da EDP e patrocínio do Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O apoio é da Fundação Calouste Gulbenkian.
(Fonte: Museu da Língua Portuguesa)
Do Paraná à Bahia, o engenheiro civil Douglas Portelinha morou em diferentes estados brasileiros. Por conta da profissão, também viveu em outros seis países: República Dominicana, Nicarágua, Honduras, Panamá, Angola e Argentina. A experiência com tantas viagens serviram de inspiração para o enredo de “O Segredo do Rei”.
A trama internacional é ambientada nas Grandes Navegações. No meio do processo de exploração dos Oceanos Atlântico e Pacífico, datado entre os séculos XV e XVI, uma peripécia envolve a chefe de uma agência de espiões, um cavaleiro templário e um rei ambicioso. Todos lutam pelo controle de dois livros importantes: “Mundus Novus”, com propagandas do Novo Mundo, e “Summa Oriental”, que contém registros de portos e regiões com especiarias.
Fatos históricos estão presentes durante a narrativa. Há, por exemplo, a introdução sobre o “Robô de Leonardo”, criado por Leonardo da Vinci. Em 1495, o pintor, arquiteto e engenheiro apresentou ao tribunal de Milão uma máquina robótica operada por roldanas e cabos. O objeto era funcional e podia replicar alguns movimentos.
Todos se inclinaram para a frente. Yohanna e Martina deram um passo ao mesmo tempo, encostando ombro a ombro para observar o peito de leão se abrir e aparecer a flor-de-lis dourada com o fundo azul. Um leve barulho de admiração no ar. O rei sorriu e disse: “Ciência!”. Algumas mentes são capazes de fazer coisas incríveis. Uma mente brilhante fez este autômato. Mas acumular conhecimento leva tempo e dedicação. (“O Segredo do Rei”, pg. 471)
A trajetória de Fernão de Magalhães, navegador português conhecido por ter realizado a primeira viagem marítima ao redor do mundo, também aparece no romance. Um ano após entrar no navio, ele morreu em Mactan, nas Filipinas, depois de se envolver em um combate com os moradores da ilha e ser preso em uma emboscada.
Mas uma personagem-chave do enredo é a filha de Américo Vespúcio, explorador responsável por escrever sobre o então “Novo Mundo” para os reinos da Espanha e de Portugal. Na narrativa, a sucessora do navegador comanda uma agência de espiões que tem por objetivo proteger os livros “Mundus Novus” e “Summa Oriental” dos inimigos.
Medalha de prata na categoria “Ficção em Português” na 24ª edição do International Latino Book Awards com “Draco Cola – a cauda do dragão”, sua obra de estreia, Douglas Portelinha surpreende novamente. Com arcos narrativos e batalhas mortais, “O Segredo do Rei” oferece entretenimento da melhor qualidade para quem busca uma leitura inteligente e boa dose de aventura depois de um dia de trabalho.
FICHA TÉCNICA
Título: O Segredo do Rei
Autor: Douglas Portelinha
Editora: Grupo Editorial Atlântico
ISBN/ASIN: 978-989-37-3992-1
Páginas: 490
Preço: R$20 (e-book)
Onde comprar: Amazon.
Sobre o autor | Douglas Portelinha nasceu em Pitanga, no interior do Paraná, e atualmente mora em São Paulo. Engenheiro civil, ele já morou em várias cidades do Brasil e em seis países diferentes. Passou por regiões como São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, República Dominicana, Nicarágua, Honduras e Panamá. Essas viagens pelo mundo foram fonte de inspiração para sua carreira como escritor. Seu primeiro livro foi “Draco Cola – a cauda do dragão”, que ganhou medalha de prata na 24ª edição do International Latino Book Awards, na categoria Ficção em Português. “O Segredo do Rei”, lançamento mais recente do autor, mistura história mundial com ficção.
Redes sociais: Instagram | Facebook.
(Fonte: LC Agência de Comunicação)
A agenda será movimentada em 2023 para os amantes da arte contemporânea. A Fundação Bienal de São Paulo divulgou esta semana as principais datas relacionadas à 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. O calendário de eventos começa no dia 31 de agosto, quando a Bienal recebe convidados para o tradicional jantar de captação de recursos. No dia 2 de setembro, será celebrada uma grande festa para a mostra, com a presença de artistas, curadores e convidados. E a programação não para por aí: ainda em setembro, dia 4, acontece coletiva de imprensa seguida de coquetel exclusivo. Como de costume, a abertura da exposição é realizada em dois momentos diferentes. Primeiro, no dia 5 de setembro, acontece a abertura para convidados e profissionais do circuito e, no dia seguinte, 6, a mostra abre para o público geral, seguindo com visitação gratuita por três meses, até seu encerramento no dia 10 de dezembro.
O coletivo de curadores da 35ª Bienal, composto por Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, está reunido no Brasil para dar continuidade ao trabalho de planejamento do evento. A Bienal de São Paulo divulgará nos próximos meses os primeiros nomes de artistas que fazem parte da exposição e outras novidades relacionadas a esta edição.
(Fonte: Fundação Bienal de São Paulo)