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Ação humana pode afetar Amazônia milhares de vezes mais rápido que processos naturais

Amazônia, por Kleber Patricio

Foto: Arquivo/Agência Brasil.

As mudanças causadas pela ação humana na Amazônia são capazes de afetar todo o continente em questão de séculos ou décadas. São, portanto, centenas a milhares de vezes mais rápidas quando comparadas a processos climáticos e geológicos naturais, que se estendem por milhões a dezenas de milhões de anos. Os principais fatores de degradação do bioma relacionados à atividade humana são desmatamento, incêndios florestais, erosão do solo, represamento de rios e desertificação devido à mudança climática global. É o que afirmam cientistas de instituições nacionais e internacionais, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e a Universidade de Louisiana, nos Estados Unidos, em artigo publicado na revista “Science” nesta quinta (26).

O pesquisador Pedro Val, um dos autores do estudo, explica que os dados foram compilados a partir do primeiro Relatório de Avaliação da Amazônia, documento lançado em 2021 pela rede de cientistas do Painel Científico da Amazônia. O artigo complementa esse conhecimento com dados de estudos publicados mais recentemente sobre impactos ambientais na América do Sul e no mundo.

A transição da paisagem florestal para a paisagem agrícola por meio do desmatamento em larga escala ocorre de forma acelerada na Amazônia, explicam os autores. Isto é preocupante porque o bioma tem papel fundamental no ciclo hidrológico planetário e as interferências humanas provocam a degradação do regime climático global. Essas transformações geram consequências múltiplas para o bem-estar humano, como insegurança no acesso à água e alimentos, o que pode provocar migrações em massa e instabilidade política.

O artigo alerta que gestores públicos devem agir imediatamente para proteger biodiversidade, população e serviços ecossistêmicos globais associados à Amazônia. “Dentre as principais medidas destacadas, estão a parada completa de desmatamento por meio de políticas e leis de conservação existentes. As políticas públicas devem desincentivar o desenvolvimento de novas hidroelétricas e de novas exportações de commodities que dependam do desmatamento da Amazônia, como as derivadas da agricultura e mineração. Na esfera global, destaca-se a necessidade de migrar para fontes de energia limpa e eliminar o uso de fontes como derivados do petróleo. É necessário migrar para energia eólica e solar”, explica Val.

(Fonte: Agência Bori)

Gramado ganha novo point gastronômico

Gramado, por Kleber Patricio

O novo restaurante Le Pin, em Gramado. Fotos: divulgação.

Le Pin, que em francês significa “pinheiro”, dá nome a um novo restaurante que  Gramado acaba de ganhar, que fica dentro do Hotel Alpestre, um dos mais tradicionais da cidade. O hotel acabou de concluir uma grande reforma fazendo melhorias em várias áreas e um dos principais focos foi o restaurante: até então, tinha um coffee shop com 40 lugares para refeições rápidas, e agora triplicou de tamanho e tem capacidade para até 110 pessoas, com ambiente refinado e acolhedor e aberto, inclusive, para não hóspedes.

A cozinha é de comida internacional, inspirado nos Alpes Europeus. As opções são bem variadas e vão desde aperitivos até sobremesas, passando por entradas frias e quentes, e pratos principais. Drinques tradicionais e autorais – criados por um mixologista exclusivamente para o Le Pin – e uma carta de vinhos com mais de 80 rótulos de diversos países (da região sul do Brasil, Chile, Argentina, França, Alemanha, Portugal e até rótulos da Eslovênia, Macedônia, Romênia e Geórgia) também fazem parte do cardápio. Ou seja, como o Le Pin é um restaurante com lobby bar, e fica aberto direto das 11h45 às 23h00, dá pra ir em qualquer horário, seja para um refeição completa, seja para tomar um drink com petiscos, e curtir agradáveis momentos em torno da mesa.

Lobby Bar do Restaurante Le Pin.

Alguns dos destaques do cardápio são a Seleção de Queijos e Charcutaria (tábua com três tipos de queijo, salame hamburguês, copa e jamón), Carré de Cordeiro com Risoto de Cogumelos Trufado (prato que traz rusticidade e elegância, finalizado com delicado molho demi glacé Le Pin); Salmão ao Molho Agridoce (filé de salmão ao molho cítrico de limão siciliano e gengibre, guarnecido com risotto de gorgonzola e peras salteadas); Parmeggiana (filés levemente empanados, molho de tomate da casa, gratinado com generosa camada de queijo; acompanha arroz branco e fritas Le Pin). De drinques, algumas sugestões são o Expresso Martini (vodka, licor de café, xarope de açúcar e café espresso) e o Negroni Le Pin (vodka Kalvelage Oak, campari, licor de frutas vermelhas e vermute rosso, cherry bitters e raízes).

Um grande diferencial do Le Pin, alinhado com o perfil do Hotel, que é especializado em hospedagem para família, é o cardápio kids com opções para crianças a partir dos seis meses, separado por faixa etária e com porções ideais para cada idade, como papinhas variadas, cozidinhos etc. Este menu também traz  os pratos preferidos do Alceu e da Lola, os dois personagens-mascotes do Alpestre, que encantam os pequenos. Um prato que o Alceu gosta muito, por exemplo, é o Cheeseburguer (pão brioche, iscas de filé mignon, queijo muçarela e batata frita); já a Lola, ama uma massa, a Gravatinha ou Espaguete (que pode vir com molho de queijos, na manteiga ou à bolonhesa).

O ambiente do Le Pin é acolhedor, moderno, com muitos móveis e objetos de design; tem iluminação natural e fica integrado ao jardim do hotel, uma área verde de 12 mil m². O pinheiro, árvore que fica ao lado do deck do restaurante e inspirou o seu nome, dá o charme ao local. O espaço, inspirado em estações de esquis e Alpes suíços, traz elementos em madeiras naturais, compondo a atmosfera típica da Serra Gaúcha.

O Carré de Cordeiro com Risoto de Cogumelos Trufado do Le Pin.

Sobre o Hotel Alpestre | Situado em Gramado, a cinco minutos do centro, o Hotel Alpestre foi fundando em 1986 pela família Tissot que, ainda hoje, faz sua gestão. O empreendimento se especializou em receber famílias, com apartamentos confortáveis para acomodar o casal com dois ou três filhos, e excelente infraestrutura: uma área verde de 12 mil m² e um complexo de lazer com piscinas externas e internas climatizadas, quadra de beach tênis, playground infantil e horta para atividades com crianças. O hotel ainda conta com a copa baby (aberta 24 horas), espaço para terapias de relaxamento, academia, restaurante próprio e tem bicicletas à disposição dos hóspedes sem custo nenhum. São 145 apartamentos, com oito categorias diferentes. Todas as diárias são com café da manhã incluso. Há ainda opção de tarifa com meia pensão (café da manhã e almoço ou jantar). As mascotes Alceu e Lola, duas simpáticas renas que povoam o imaginário das crianças, dão o tom mágico do local e tem até acomodações temáticas deles. O Alpestre foi, por cinco anos seguidos, escolhido como um dos melhores hotéis do Brasil para família pelo Travellers’ Choice do TripAdvisor.

Serviço:

Restaurante Le Pin com Lobby Bar

Cozinha internacional com inspiração nos Alpes Europeus

Funcionamento: de segunda a domingo, das 11h45 às 23h00

Capacidade: 110 pessoas

Endereço: Rua Leopoldo Rosenfeld 67, Gramado – RS

Cardápios:

Menu Le Pin: https://www.hotelalpestre.com.br/menu-restaurante-le-pin

Menu Le Pin Kids: https://www.hotelalpestre.com.br/menu-kids-restaurante-le-pin

Menu Drinks: https://www.hotelalpestre.com.br/bebidas-e-drinks-restaurante-le-pin

Menu Adega: https://www.hotelalpestre.com.br/adega-restaurante-le-pin

Reservas podem ser feitas através do telefone (54) 3286-3390 ou e-mail reservas@hotelalpestre.com.br.

(Fonte: B4Tcomm)

Paço Imperial lança e-book da exposição de Daniel Feingold com palestra gratuita nesta sexta-feira (27)

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Adriano Ishibashi.

Nesta sexta-feira, dia 27 de janeiro, às 16h, será realizada uma palestra gratuita com o artista Daniel Feingold, o curador Paulo Venancio Filho e o arquiteto e museólogo Giacomo Pirazzoli na exposição “Pequenos Formatos”, que comemora os 30 anos de trajetória do artista Daniel Feingold, no Paço Imperial. Na ocasião também será lançado o e-book da exposição, editado pela AREA27 e Tamanduá, com visualização gratuita, 112 páginas, bilíngue, texto do curador Paulo Venancio Filho e imagens da exposição e das séries “Pintura Espacial”, “Oval Orgânica” e “Pinturinhas”.

A exposição pode ser vista até o dia 12 de fevereiro de 2023 no Paço Imperial. Com curadoria de Paulo Venancio Filho, são apresentadas cerca de 60 pinturas recentes e inéditas, em pequenos formatos, em óleo e bastão oleoso sobre tela, que marcam uma nova fase na obra do artista, com cores mais vivas e campos cromáticos inéditos. Como um desdobramento dessas novas obras, também são apresentadas oito pinturas inéditas, em grandes dimensões, produzidas este ano em óleo sobre tela, que dialogam com as obras de menor formato. A mostra tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ2.

“São planos cromáticos, linhas e situações de encontros plásticos que geram uma suposta dobradura do espaço, a partir de uma cor, na maioria das vezes plana, na superfície bidimensional da pintura”, diz o artista. “Faiscantes, elétricas, ácidas, como uma dança de centelhas que, entre si, disputam o espaço total da tela – um all over da era digital. Oriundas de um estilhaçamento prévio, em curso, que impossibilita toda e qualquer possibilidade e insiste em se conter nos limites da tela, que a custo o corpo procura controlar – o élan vital pintura”, completa o curador Paulo Venancio Filho.

Conhecido por suas pinturas monumentais, nas quais escorria o esmalte sintético pela tela, criando tramas, Feingold não só mudou o material, mas também as formas e a paleta, com cores mais vivas, muitas delas em neon, além da introdução do prata, trazendo mais luz e vitalidade para as telas.

Sobre o artista

Daniel Feingold nasceu no Rio de Janeiro, em 1954. Formou-se em Arquitetura na FAUSS, RJ, em 1983. Estudou História da Arte e Filosofia na UniRio/PUC, de 1988-1992; Teoria da Arte & Pintura e Núcleo de Aprofundamento, na EAV Parque Lage, de1988-1991 e fez mestrado no Pratt Institute, Nova York, em 1997.

Dentre suas mais recentes exposições individuais, estão “UrbanoChroma” (2019) – Projeto Tech_Nô, no Oi Futuro Flamengo; “Acaso Controlado” (2017), no Museu Vale do Rio Doce – Vitória, ES; “Fotografia em 3 séries” (2016), no Paço Imperial do Rio de Janeiro; ” Acaso Controlado” (2016), no Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, PR.

Serviço:

Palestra e lançamento do e-book da exposição “Pequenos Formatos”, de Daniel Feingold

Dia 27 de janeiro de 2023, às 16h

Exposição: até 12 de fevereiro de 2023

Paço Imperial

Praça XV de Novembro, 48 – Centro – Rio de Janeiro – RJ

Terça a sexta, das 12h às 18h.

Finais de semana e feriados, das 12h às 18h.

Entrada gratuita

Curadoria: Paulo Venâncio Filho

Realização: AREA27 e Tamanduá.

(Fonte: Midiarte Comunicação)

“Ubu Rei”, do grupo Os Geraldos, estreia no SESC Consolação

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: João TK.

“Ubu Rei”, de Alfred Jarry, nova produção de Os Geraldos, de Campinas (SP) entra em cartaz no Teatro Anchieta, no SESC Consolação, no dia 27 de janeiro de 2023. A nova parceria do grupo com o diretor Gabriel Villela segue em temporada até 12 de março, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 18h. Com tradução de Bárbara e Gregório Duvivier e adaptação do grupo e do diretor, a peça – um clássico do teatro ocidental, marco de ruptura e transgressão no século XIX – revela-se mais contemporânea do que nunca, ao fazer uma sátira do Brasil atual.

O espetáculo marca o segundo encontro do diretor Gabriel Villela com o grupo Os Geraldos. A primeira parceria resultou no espetáculo “Cordel do Amor sem Fim – ou A Flor do Chico”, de Claudia Barral, que tem circulado por importantes circuitos teatrais brasileiros.

Foto: Stephanie Lauria.

O teatro popular é o território que liga o grupo ao diretor, que, com uma estética vinculada às raízes culturais do Brasil profundo, trabalha na criação de pontes de sentido entre os clássicos e o contexto do espectador. “Ubu Rei” faz uma sátira do poder obtido por usurpação e exercido com tirania, ao apresentar Pai e Mãe Ubu, um casal entregue à barbárie que invade a Polônia e, assassinando o rei, assume o seu trono.

Considerado por dadaístas e surrealistas como precursor desses movimentos, assim como do teatro do absurdo e da performance, Jarry oferece o material dramático de que Villela e o grupo Os Geraldos precisam para responder, com beleza e humor ácido e inteligente, a este momento histórico de caretice, autoritarismo e vulgaridade, que exige ruptura, por meio do pensamento e da arte, como o fez historicamente essa peça.

Responsável pela produção do projeto, o grupo campineiro Os Geraldos, que completa 15 anos em 2023, contou com nomes relevantes do cenário nacional das artes cênicas, como o diretor Gabriel Villela, o assistente de direção Ivan Andrade, os preparadores vocais Babaya Morais e Everton Gennari, dentre mais de 30 pessoas, que estão diretamente envolvidas na produção do espetáculo, com 14 atores no elenco.

Sobre o espetáculo, Villela ressalta a vinculação direta com a situação sócio-político-cultural brasileira. “Nós criamos um delírio tropical, em que fazemos uma sátira afiada do nosso país, respondendo, com violência poética, à selvageria e à estupidez destes tempos”, declara o diretor.

Atualidade no palco

Foto: João TK.

Mesmo se tratando de um texto escrito no final do século XIX, o texto de “Ubu Rei” fala muito sobre os dias atuais. Para transpor a nova versão para a obra de Alfred Jarry (considerado o pai do teatro do absurdo), Os Geraldos e Gabriel Villela optaram por fazer uso da estética e da música para deixar ainda mais evidente o surrealismo da linguagem. A ideia é provocar no espectador uma sensação de vertigem, sair do prumo, balançar o extremismo posto em cena, fazer o espectador embarcar num delírio tropical, universal sobre os extremismos postos.

Entre as coisas que unem o grupo paulista e o diretor mineiro é o modo de usar a música para contar a história. São 18 canções (entre íntegras, versos, pedaços, melodias etc), interpretadas ao vivo pelos atores – com acompanhamento do maestro Everton Gennari, responsável pela direção musical (com Babaya Morais), ao piano. E uma inusitada homenagem à Miriam Batucada, com os artistas tocando caixa de fósforo.

São músicas do cancioneiro popular brasileiro e latino-americano – como Geraldo Vandré, Raul Seixas e Inezita Barroso, entre outros compositores. As canções são elementos da dramaturgia, servindo tanto como prólogo (protofonia musical) até para juntar cenas e atos, ou mesmo para levar as cenas para outro lugar.

Foto: Stephanie Lauria.

Se na primeira parceria entre os artistas (“Cordel do Amor sem Fim”) o lirismo estava em cena, com a estética romântica que remete às cores de uma tempestade – azul, vinho… -, em “Ubu Rei” é o deboche que está em cena. Para a versão desse clássico do absurdo, o cenário e os figurinos trazem muito brilho, cores quentes, quase uma estética de cabaret, numa referência ao programa do Chacrinha.

O figurino traz diversas referências, com elementos do Japão e da África, porém misturado com estilos que remetem ao brega, trajes de festa envelhecidos, datados, desatualizados, com cortes desiguais, que mostram a decadência daquela sociedade posta em cena.

Gabriel Villela – que tem contribuição também na Música Popular Brasileira, com a direção de shows de Maria Bethânia, Milton Nascimento, Elba Ramalho e Ivete Sangalo – já dirigiu mais de 50 espetáculos teatrais, trabalhando com artistas como Renata Sorrah, Laura Cardoso, Beatriz Segall, Walderez de Barros, Marcello Antony e Thiago Lacerda, entre outros grandes nomes das artes cênicas nacionais. Já recebeu Prêmios Molière, Sharp, Shell, Troféus Mambembe, Troféus APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), Prêmios Apetesp (Associação de Produtores de Espetáculos Teatrais de São Paulo), Prêmios Panamco e Zilka Salaberry, além de dezenas de premiações internacionais, como no Festival Theater Der Welt in Dresden (Alemanha), Word State Festival, em Toronto (Canadá), “Globe to Globe” e no Shakespeare’s Globe Theatre (Londres, Inglaterra), dentre outros. Sua poética e produção artística estão registrados no livro “Imaginai! O teatro de Gabriel Villela”, de Dib Carneiro Neto e Rodrigo Audi, lançado em 2017 e vencedor, na categoria de livro de arte, do Prêmio Jabuti 2018.

Sobre o grupo

Foto: João TK.

Os Geraldos tem sede em Campinas (SP) desde 2008 e atua em três frentes de trabalho: Criação Artística, ao criar e manter em circulação seus espetáculos;  Projetos Formativos, ao oferecer cursos sobre a arte do ator e gestão cultural, a partir da prática do grupo e de pesquisas de mestrado e doutorado de seus integrantes; e Territórios Culturais, ao instituir espaços que possam sediar, para além das atividades do grupo, outros eventos artísticos, como ocorre em sua atual sede, o Teatro de Arte e Ofício (TAO), um dos mais importantes espaços culturais de Campinas.

O grupo já circulou por mais de 80 municípios, de três países e de dez estados brasileiros, e foi indicado ao Prêmio Governador do Estado de Territórios Culturais (2017), além de receber mais de 40 prêmios, em festivais nacionais e internacionais.

Ficha técnica

Direção, cenário e figurino: Gabriel Villela

Direção adjunta e iluminação: Ivan Andrade

Dramaturgia: Alfred Jarry

Tradução: Bárbara Duvivier e Gregório Duvivier

Adaptação dramatúrgica: Gabriel Villela e Os Geraldos

Arranjos Musicais – Everton Gennari

Direção musical e preparação vocal: Babaya Morais e Everton Gennari

Elenco: Carolina Delduque, Ciça de Carvalho, Douglas Novais, Everton Gennari, João Fernandes, Julia Cavalcanti, Gabriel Sobreiro, Gileade Batista, Paula Mathenhauer Guerreiro, Patrícia Palaçon, Railan Andrade, Roberta Postale, Valéria Aguiar e Vinicius Santino

Assistência de figurino e adereços: Cristiana Cunha e Emme Toniolo

Costura: Ateliê de Dona Zilda Peres Villela

Fotografia: Stephanie Lauria

Visagismo: Claudinei Hidalgo

Maquiagem: Patrícia Barbosa

Design gráfico: Vanessa Cavalcanti

Assistência de produção: Bruna Paifer e Nicole Mesquita

Coordenação de produção: Tatiana Alves

Coordenação geral: Douglas Novais

Produção: Os Geraldos.

Serviço:

Ubu Rei

Temporada: de 27 de janeiro a 12 de março de 2023 – sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 18h.

Local: Teatro Anchieta – SESC Consolação (Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, São Paulo)

Ingressos: Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$12,00 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes) – os ingressos estarão disponíveis para venda em sescsp.org.br a partir de 17/1 ou nas bilheterias do SESC São Paulo, a partir de 18/1.

Duração: 80 minutos

Classificação indicativa: 16 anos

Lotação: 280 lugares

SESC Consolação

Rua Doutor Vila Nova, 245, São Paulo – SP

Metrô Higienópolis-Mackenzie

Informações: (11) 3234-3000

sescsp.org.br/consolacao

Facebook, Twitter e Instagram: /sescconsolacao

Horário de funcionamento

Terça a sexta, das 10h às 21h30

Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Companhia dos Solilóquios estreia novo projeto com temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Rayssa Zago.

De 27 de janeiro a 4 de fevereiro de 2023, a Companhia dos Solilóquios estreia a temporada de circulação da “Mostra dos Solilóquios” com apresentações gratuitas de dois espetáculos diferentes de teatro jovem na Oficina Cultural Oswald de Andrade, que fica na Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo – SP. As ações fazem parte do projeto contemplado no edital ProAC Circulação.

Nos dias 27 e 28 de janeiro, sexta-feira às 20h e sábado às 18h, com entrada gratuita, o grupo apresenta o espetáculo “Café”. Classificado pelo crítico Dib Carneiro Neto como uma das três melhores peças teatrais para jovens de 2019, o espetáculo “Café” foi criado a partir de um poema escrito pelo dramaturgo Herácliton Caleb e retrata de forma sensível e poética a história de um romance que se transforma ao longo da vida.

Com direção e dramaturgia de Bruna Vilaça, atuações de Felipe Herculano e Weslley Nascimento, a peça adentra a vida de dois rapazes que vivenciam uma trajetória romântica permeada somente por assuntos sobre café. Conflitos, inseguranças, paixões, fantasias, um misto de sensações que permeiam a vida de uma pessoa desde o período da juventude até a fase adulta.

O espetáculo traz uma encenação que transpassa o convencional teatro realista, misturando artes plásticas, dança-teatro e musicalidades, facilitando a aproximação e a conexão entre a obra e o público.

E nos dias 3 e 4 de fevereiro, sexta-feira às 20h, sábado, às 18h, com entrada gratuita, o grupo apresenta “Doa-se um sofá verde menta”, um espetáculo que convida o público jovem a ser parte da cena e usa o bom humor como uma forma de superar os fins das relações, afirmando, através do riso, que as decadências amorosas são o elo que conectam os enamorados do mundo.

Com direção de Mayara Constantino e dramaturgia de Bruna Vilaça, o espetáculo “Doa-se um sofá verde menta” narra a história de três pessoas que, ao fim de seus relacionamentos, adentram um grande bazar de doações e percebem que foram descartadas assim como os objetos ali expostos. Ao sentirem que também foram passados adiante, esses seres transitam por memórias e narrativas de amores ditos eternos, porém não tão eternos assim.

Com o elenco formado por Bruna Vilaça, Felipe Herculano e Weslley Nascimento, o espetáculo abre no palco uma grande caixa de doações, que contém discursos e contações de amores cobertos por pó, nostalgia e sentimentalismo.

Foto: Vinicius Santos.

E, neste bazar onde as memórias são conectadas a objetos que provocam a saudade, o público é convidado a comprar as ideias ali expostas e a deixar no espaço tudo aquilo que deseja se desfazer, formando um grande amontoado de retalhos que transitam por um rancor divertido. Uma espécie de desabafo coletivo sobre tantas bagagens emocionais que circundam os fins dos relacionamentos amorosos.

Abrigando diversas histórias de amor e formas de amar, misturando os começos e os fins, dissecam-se nesta peça de teatro jovem, os meios contemporâneos de pensar o amor e a formas nostálgicas com as quais ele é exibido e desejado.

A temporada de circulação “Mostra Solilóquios” segue com apresentações em Osasco, Santo André, Ribeirão Preto e Barueri.

Mais informações em: www.facebook.com/ciadossoliloquios ou @ciadossoliloquios.

Serviço:

Estreia da temporada “Mostra Solilóquios” com Companhia dos Solilóquios

Onde: Oficina Cultural Oswald de Andrade – Endereço: Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo – SP

Espetáculo “CAFÉ”

Quando: 27 e 28 de janeiro de 2023, sexta-feira às 20h e sábado às 18h

Sinopse: Dois rapazes se conhecem em uma cafeteria da avenida central e vivenciam uma trajetória amorosa, na qual suas fases são comparadas às de um café sendo feito. O espetáculo adentra cenas das personagens em diferentes momentos do amor e através de analogias sobre café conseguem expressar sentimentos e retratar um romance projetado para o futuro, mas perdido no tempo. Duração: 60 minutos.

Classificação: 14 anos – Grátis

Espetáculo “Doa-se um sofá verde menta”

Quando: 3 e 4 de fevereiro de 2023, sexta-feira às 20h, sábado, às 18h.

Sinopse: Três figuras enamoradas percorrem um grande bazar de doações. Estes três seres-amores descobrem-se seres-objetos ao se identificarem com cada um dos itens do local que, assim como eles, foram passados para frente. Enquanto percorrem ludicamente por brechós, cafeterias e festas de casamento, exploram, juntos e separados, a narrativa das dedicatórias que cravam no tempo amores eternos, não tão eternos assim.

Duração: 60 minutos.

Classificação: 12 anos – grátis.

(Fonte: Assessoria de Imprensa Luciana Gandelini)