Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Toquinho e João Bosco apresentam “Amigos e Canções” no Qualistage no dia 28 de janeiro

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: @Marcos Hermes/btcomunicacao.

Considerados os maiores expoentes do violão brasileiro, Toquinho e João Bosco têm um encontro marcado entre si e com o público carioca no dia 28 de janeiro, quando apresentam o show “Amigos e Canções”, com participação da cantora Camilla Faustino, no Qualistage, às 21h.

Antônio Pecci Filho, o Toquinho, nasceu em São Paulo, em 1946, e, entre muitos predicados, é o parceiro mais frequente do ‘poetinha’ Vinicius de Moraes, com quem compôs obras-primas da música brasileira como “Aquarela”, “Onde anda você?”, “Tarde em Itapuã”, “A tonga da mironga do kabuletê” e muitas outras. Com Jorge Ben Jor, ele compôs apenas “Que maravilha”. Aos 74 anos, Toquinho é um dos grandes nomes da música brasileira, com entenas de músicas gravadas, mantendo-se sempre ativo nos palcos e nos estúdios.

O mineiro João Bosco de Freitas Mussi também nasceu em 1946 (uma semana depois de Toquinho, aliás; João é do dia 13 de julho e o amigo, do dia 6), em Ponte Nova, e depois de passar pela faculdade de Engenharia em Ouro Preto, desembarcou no Rio com seu virtuoso violão para fazer História, com nomes como Clementina de Jesus e Aldir Blanc, numa parceria que rendeu clássicos como “O bêbado e a equilibrista”, “Atrás da porta”, “Dois pra lá, dois pra cá” e “O mestre-sala dos mares”.

A goiana Camilla Faustino é uma das promessas da nova MPB, que surpreendeu público e crítica com o disco “Bossa sempre nova” (2019), em que relê clássicos do gênero como “Corcovado”, “Samba de verão” e “Canto de Ossanha”. Ao lado dos mestres Toquinho e João Bosco, ela entregará uma noite memorável da mais sofisticada música brasileira aos cariocas no dia 28 de janeiro.

“Nossos repertórios são vastos, representados por muitos sucessos, transmitimos às pessoas o que elas gostam de ouvir porque vão ao show esperando por essas canções”, diz Toquinho. “Começamos a parceria de forma muito espontânea, mas acho que nos convidaram porque viram que tínhamos uma boa química. Tanto Toquinho quanto eu apreciamos muito esta oportunidade”, confirma João Bosco.

Toquinho e João Bosco

Data: 28/1/2023 – sábado

Local: Qualistage

Av. Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ

Horário: 21h – a casa abre 1h30 antes

Preços:

Mesa: a partir de R$140,00

Venda de ingressos: https://qualistage.com.br/eventim/82/toquinho-e-joao-bosco

Classificação etária: 18 anos – menores, somente acompanhados dos pais ou responsáveis legais

Capacidade: 9 mil pessoas em pé ou 3.500 sentadas

Informações: https://qualistage.com.br/.

(Fonte: BT Com)

Deserto do Atacama para solteiros

Atacama, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação/Single Trips.

O Deserto do Atacama é um dos destinos mais desejados por quem gosta de aventura e quer ver belezas naturais. Muitos viajantes podem ficar receosos em fazer o roteiro se não tiverem companhia, mas existem opções que ajudam a resolver essa questão. De acordo com Renata Guedes, fundadora da Single Trips, agência de viagens especializada em solteiros, o Deserto do Atacama é um destino maravilhoso que pode ser feito em grupo através da agência. “Vale a pena que as pessoas sem companhia, às quais chamamos de single, saiam da zona de conforto e se permitam recarregar as energias em passeios inesquecíveis do roteiro”.

Renata conta que as paisagens na viagem são muito diferenciadas. “O deserto apresenta um contraste. De um lado, paisagem completamente seca, clima árido. Do outro, uma vista com bastante vegetação, devido ao lençol freático e ao vulcão que fica bem atrás. Já o Vale da Lua surpreende pelos cristais de sal que estão em toda a parte”, conta.

Um dos cartões postais do Deserto do Atacama é uma lagoa que fica repleta de flamingos, cujas águas têm de 3 a 4 vezes mais sal do que o mar, algo que não impede a habitação desses animais. É um ecossistema que merece ser visitado, de acordo com Renata.

Também é possível tirar fotos no Trópico de Capricórnio e visitar a Laguna Cejar. “Nessa Laguna dá para flutuar sem qualquer esforço devido à quantidade de sal, que é oito vezes maior que a do Mar Morto”, explica a fundadora da Single Trips.

Finalmente, outro passeio cuja paisagem faz parte de um roteiro perfeito para solteiros, solteiras e viajantes em geral é a Ojos del Salar, um pequeno oásis de águas doces e profundas. “É uma visita inesquecível, pois parece que você está em um lugar onde caiu um meteorito devido à forma dos buracos da terra”, descreve.

Para Renata, qualquer viajante deveria se permitir conhecer as belezas do Deserto do Atacama, tendo ou não companhia. “Uma viagem como essa leva à transformação interior. Na Single Trips, com esses viajantes reunidos, novas amizades são feitas, novos sentidos são encontrados e muitas vidas são transformadas”, conclui.

Sobre a Single Trips 

A empresa nasceu em 2015, com o propósito de “Não deixe de ser feliz por não ter companhia”. Cada novo roteiro elaborado pela equipe gera uma rica transformação na vida de cada participante, que se permite descobrir novos caminhos incríveis, juntamente com um grupo de pessoas divertidas e o melhor, sem preocupação com hospedagem, guia, passeios, alimentação, atrações e transporte, proporcionando uma experiência única. Para mais informações, acesse https://www.singletrips.com.br/ ou as redes sociais @singletrips.

Sobre Renata Guedes

A fundadora da agência Single Trips, quando terminou um relacionamento duradouro, sentiu-se totalmente sozinha, sem amizades, sem energia e com baixa autoestima. Percebeu que poderia fazer algo para as pessoas, que como ela, não tinham perspectiva para curtir a vida sozinha. Ela reagiu. Decidiu que não seria alguém que desistiria de viver um sonho por estar solteira e foi buscar em grupos de viagem a companhia que faltava. Depois do primeiro roteiro deste tipo, ela se descobriu e mergulhou fundo no mundo dos solteiros viajantes.

Fez várias viagens deste tipo. E um belo dia, quando a ideia de estar solteira já não a assustava mais, ela decidiu que precisava ajudar outras pessoas que estavam passando pela mesma situação que ela tinha passado. Trocou a fisioterapia pelo turismo e passou a ajudar as pessoas trazendo autoestima, segurança e companhia. Criou a Single Trips, uma agência de viagens especializada em roteiros para solteiros cujo objetivo é promover experiências compartilhadas e novas amizades.

(Fonte: Carolina Lara Comunicação)

Mais de um terço da floresta amazônica sofre com degradação causada por humanos, aponta estudo

Amazônia, por Kleber Patricio

Foto tirada em 2015 de uma floresta em chamas em Belterra, na Amazônia brasileira. Crédito da foto: Adam Ronan/Rede amazônia Sustentável.

O processo de degradação da Amazônia é bem maior do que os cientistas acreditavam ser, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (26) na revista “Science” e assinado por 35 autores de instituições nacionais e internacionais, como Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (IPAM), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Universidade de Lancaster, do Reino Unido. O artigo aponta que cerca de 38% do que resta da área de floresta sofre com algum tipo de degradação, o que provoca tanto ou mais emissões de carbono quanto o desmatamento.

O trabalho é fruto do projeto AIMES (Analysis, Integration and Modelling of the Earth System), ligado à iniciativa internacional Future Earth, que reúne cientistas e pesquisadores que estudam a sustentabilidade. As conclusões resultam de uma revisão analítica de dados científicos baseados em imagens de satélite e dados do chão já publicados anteriormente sobre mudanças na região amazônica entre 2001 e 2018. Os autores definem o conceito de degradação como sendo mudanças transitórias ou de longo prazo nas condições da floresta causadas por humanos. A degradação difere do desmatamento na medida em que este envolve mudanças na cobertura do solo – ou seja, no desmatamento, a floresta deixa de ser floresta.

Foram considerados quatro fatores principais de degradação: fogo na floresta, efeito de borda (as mudanças que acontecem em áreas de floresta ao lado das áreas desmatadas), extração seletiva (como desmatamento ilegal) e secas extremas. Diferentes áreas de florestas podem ser atingidas por um ou mais desses fatores, que têm diferentes origens. “Apesar da incerteza sobre o efeito total desses distúrbios, está claro que o efeito total pode ser tão importante como o efeito de desmatamento para emissões de carbono e a perda de biodiversidade”, diz Jos Barlow, pesquisador da Universidade de Lancaster, na Inglaterra, e coautor do estudo.

Além dos efeitos sobre o clima e das perdas de biodiversidade, os cientistas avaliam que a degradação da Amazônia tem impactos socioeconômicos significativos que devem ser investigados de forma mais profunda futuramente. “A degradação favorece poucos, mas leva fardos a muitos”, afirma David Lapola, pesquisador do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp e líder do estudo. “Poucas pessoas lucram com esse processo e muitas perdem em questões de saúde, de qualidade de vida, de se identificar com o lugar onde vivem”, completa Patricia Pinho, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e coautora do estudo.

Síntese dos processos de degradação explicados pelo estudo. Fonte: os autores.

Em uma projeção feita pela equipe para 2050, os quatro fatores de degradação continuarão sendo as principais fontes de emissão de carbono na atmosfera, independentemente do crescimento ou cessão do desmatamento da floresta. “Apesar de parecer óbvio, mesmo em um cenário otimista, quando não existe mais desmatamento, a degradação continua sendo fator de emissão de carbono, principalmente pelas mudanças climáticas”, diz Lapola. Para o cientista, impedir o avanço do desmatamento pode contribuir para que mais atenção seja direcionada a outros fatores de degradação da floresta.

Os autores do artigo propõem a criação de um sistema de monitoramento para a degradação, além de prevenção e coibição do corte ilegal de madeira e controle do uso do fogo. Uma das sugestões é o conceito de “smart forests” que, assim como na ideia de “smart cities” (cidades inteligentes), usaria diferentes tipos de tecnologias e de sensores para coletar dados úteis a fim de melhorar a qualidade do ambiente. “Ações e políticas públicas e privadas para coibir desmatamento não necessariamente vão resolver degradação também”, avalia Lapola. “É preciso apostar em estratégias inovadoras”, completa.

(Fonte: Agência Bori)

Campanhas sociais pedem doações de material escolar para crianças carentes

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Freepik.

O novo ano chega anunciando o início de mais um ano letivo – e, para as crianças cujas famílias estão em situação de vulnerabilidade social, é sinônimo de dificuldade para adquirir os materiais necessários. Assim, buscando incentivar que essas crianças continuem na escola, o Instituto Conecta Brasil está divulgando neste mês campanhas de doação de materiais escolares.

Totalizando nove campanhas nos estados de Goiás, Pernambuco e São Paulo, os pedidos somam 1.790 itens, incluindo mochilas, cadernos, lápis de cor, lápis de escrever, canetas, borrachas, réguas e apontadores. “São objetos simples e corriqueiros, mas que podem mudar a realidade de uma criança. Para ela, ter materiais novos para começar o ano é como realizar um sonho”, explica Isabela Mendes, analista de ações sociais do Conecta Brasil.

A ausência de materiais escolares agrava as desigualdades educacionais no Brasil, fato comprovado por pesquisa da Fundação Getúlio Vargas intitulada “Retorno para escola, jornada e pandemia”. Além disso, Mendes lembra que crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social representam a maior taxa de evasão das escolas no país. “Claro, isso ocorre por diversos motivos, mas acreditamos que proporcionar materiais de qualidade é um ótimo incentivo – e um gasto a menos que condicione sua educação”, explica a especialista.

Como doar

A fim de facilitar o processo, o Conecta oferece em sua plataforma opção de doação monetária em um clique, com um valor pré-determinado que corresponde a cada kit escolar montado pelas instituições sociais encabeçando as campanhas. Os valores variam entre R$25 e R$40 e as doações podem ser feitas tanto para uma campanha específica quanto diretamente ao Conecta Brasil, que posteriormente direciona para instituições.

Os interessados em doar podem acessar o conectabrasil.org, ou ainda buscar mais informações no Instagram do instituto, @conectabrasiloficial.

Sobre o Conecta Brasil | O Instituto Conecta Brasil é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) cujo objetivo é viabilizar o crescimento de iniciativas sociais por meio de uma plataforma digital e 100% gratuita, que faz a ponte entre instituições, doadores e voluntários. O Conecta Brasil é guiado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e, assim, situa as pessoas no centro do desenvolvimento, criando oportunidades para que voluntários e doadores possam se conectar às ações, levando ajuda a quem mais precisa, em todos os estados brasileiros. A atuação do instituto, desde sua criação e junto à rede de doadores e voluntários, já impactou mais de 120 mil pessoas.

(Fonte: Aoba Comunicação Corporativa)

Big Band do Sacomã se apresenta no SESC Belenzinho

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Andarilho.

A Associação Livre Invisível, coletivo de 10 músicos e musicistas do Sacomã criado por Didi Montteiro, faz apresentação no SESC Belenzinho no próximo dia 28 de janeiro, às 21h, como parte do Projeto Associação Convida. “O projeto foi criado inicialmente para resgatar nomes da soul  music nacional, mas com o tempo ganhou uma roupagem mais diversa”, explica Didi Montteiro.

O espetáculo autoral será baseado no repertório do grupo que abarca canções dos discos “Trânsito” (2019), “Avisos Luminosos” (2020) e o recente single “Terra da Farinha Podre”,  lançado em 2021 em parceria com o Selo Relva, que transita pelo rap, soul music, afrobeat, rock e synthpop.

Com 12 anos de estrada na cena autoral independente da cidade de São Paulo, a Associação Livre Invisível já trouxe para seu “terreiro” nomes como Gerson King Combo, Dani Nega, Verónica Valenttino, Tony Bizarro e Kimani, entre outros da música nacional.

Para compor esta edição, a iniciativa propõe uma nova força ao se unir ao Movimento Lado B do B, também idealizado por Didi Montteiro, que visa incentivar, valorizar e divulgar a produção da música autoral da cidade de São Paulo, e a iniciativa Frequências Preciosas, criada para conectar cantoras negras e indígenas da cena musical independente, convida os artistas Andarilho Cha e Viviane Pitaya, idealizadora do Frequências Preciosas.

“O Movimento Lado B do B surge no momento pós-pandemia de Covid-19 com a proposta de debater a produção de música autoral na cidade de São Paulo, bem como fomentar e divulgar artistas, bandas, produtores, espaços independentes da cidade, visando contribuir para um cenário mais diverso e justo que atenda a demanda de música autoral existente”, afirma Didi Montteiro. “É um prazer termos conosco Andarilho Cha e Viviane Pitaya; a participação deles traz a construção de novas paisagens sonoras a nossa música sem perder as características conceituais que os trabalhos já possuem”, afirma Didi Montteiro.

Mais informações sobre Associação Livre Invisível:

O grupo iniciou em 2010 com a vinda do mineiro Didi Montteiro para São Paulo e trouxe em sua bagagem influências mineiras que reverberam no instrumental da banda, bem como no sotaque e incrementos vocálicos do cantor. Nestes 12 anos de estrada já lançou os álbuns “Trânsito”, “Avisos Luminosos” e o single “Terra da Farinha Podre”. Participou de festivais nacionais de música independente e recebeu prêmios como na Mostra Cultural do ABC (melhor canção com Carne Velha e melhor intérprete para o cantor Didi Montteiro), bem como do projeto Rubber Tracks, promovido pela Converse, e realizou tour por Minas Gerais e interior de São Paulo, além de já ter realizado parcerias com nomes, como Di Melo, Gerson King Combo, Tony Bizarro, Dani Nega, Kimani, Danislau Também (Porcas Borboletas), Verónica Valenttino (Verônica Decide Morrer) e a emblemática homenagem a Chico Science capitaneada pela Associação Livre Invisível, que contou com as participações de Bnegão, Bloco Afro Feminino Ilú Oba de Min e o quarteto de cordas Manguetown. A Associação é formada por Júlio Lino (baixo), Daniel Ribiero (guitarra), Didi Montteiro (voz), Afro Ju (percussão), Raphael Moreira (teclado), Mayara Almeida (saxofone), Estefane Santos (trompete), Francys Silva (trombone) e Rosa (backing vocal).

(Fonte: Tempero Cultural)