Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
No dia 25 de janeiro, a capital de São Paulo comemorou seus 469 anos. A cidade foi fundada no ano de 1554, quando os padres jesuítas Manoel da Nóbrega, José de Anchieta e Manuel de Paiva se estabeleceram no Pateo do Collegio, que hoje se localiza no centro da capital paulista, com a intenção de catequizar a população indigena que ali habitava.
O dia 25 ficou marcado com a primeira celebração realizada na cidade de São Paulo, sendo também o dia em que o apóstolo Paulo entrou para o cristianismo, o que deu origem ao nome da cidade. Para entender um pouco mais sobre a história do município que se tornou um centro no país, a Verisoft, por meio da plataforma Livroh, que oferece um extenso catálogo de livros e audiolivros, separou algumas indicações de leitura sobre a reconhecida capital paulista.
O Livroh pode ser acessado por meio do celular ou tablet (Android e iOS) e também pelo computador. Além do catálogo pago com mais de 45 mil exemplares, oferece ainda 600 e-Books gratuitos em seu acervo.
1 – 10 Receitas típicas de São Paulo
Os estados do Brasil são marcados pela forte cultura presente, pelos traços que ali surgiram. A culinária entra como algo típico de cada lugar e a capital paulista é recheada de receitas que fascinam todo um estado. Neste livro existem algumas delas.
2 – Os sons das Malocas e os ambientes culturais na cidade de São Paulo no ano de 1950
O século XX foi marcado por um grande processo de urbanização na cidade de São Paulo, transformando-a na maior cidade do Brasil. Levando em conta um necessário momento de reflexão sobre a cultura da cidade, as principais características locais, indústria cultural, foi necessário realizar um estudo para entender sobre o local. A metodologia era abordar áreas teóricas como história, literatura, música, radiodifusão e territorialidade da capital paulista.
O escritor Daniel Munduruku caminhou por São Paulo atentamente, procurando por cada pessoa que ali passava, buscando significados. O objetivo era interpretar cada lugar e pessoa com um novo olhar. O livro traz suas próprias interpretações de reconhecidos locais como o Butantã.
São Paulo é uma grande metrópole que pode assustar quem por ali passa, deixando os sonhos tímidos. O caminho se torna sob medida para os anseios. Mas, o romance pode acontecer quando quem vive ali acredita que para tudo tem um caminho que faça acontecer. Fabiana e Gabriel são frutos da ambiguidade que se vive na capital dos paulistas, mas o que perturba quem vive por lá é a solidão que emerge na cidade, mesmo todos entregando-se constantemente.
5 – Capoeiras e valentões na história de São Paulo (1830-1930)
A capoeira hoje é reconhecida mundialmente, mas sua história ainda é repleta de lacunas. O autor, que sempre praticou a arte marcial, teve a intenção de buscar respostas sobre esta história, principalmente seu desenvolvimento no território paulista. Como resultado, além de encontrar respostas, Pedro Cunha desvendou mistérios também sobre a capital paulista.
Sobre a Verisoft
Há mais de 20 anos no mercado de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, a Verisoft nasceu em Campinas, interior de SP, e contribuiu para o desenvolvimento e aplicação de diversas tecnologias inovadoras nos últimos anos, preocupando-se sempre com a promoção do acesso ao mundo digital de forma democrática.
Especialista na criação e no desenvolvimento de produtos mobile, a empresa atua também na digitalização do setor editorial e educacional do Brasil, oferecendo uma gama completa de conteúdo: cursos, livros, audiolivros, revistas e jornais digitais.
(Fonte: Vira Comunicação)
Genuinamente brasileira, a cachaça foi descoberta de forma acidental logo nas primeiras décadas da história de formação do país. No começo, a bebida enfrentou certo preconceito das elites e até proibição de sua fabricação, mas resistiu ao agradar paladares dos mais exigentes apreciadores; entre eles, D. Pedro II era um grande admirador e virou, como se diz nos dias de hoje, “embaixador” do produto. Daí foi se consolidando pelo mundo afora como o destilado de cana-de-açúcar do Brasil.
Patrimônio histórico, cultural e imaterial do país, é um produto nacional tão identitário, que é comum, ao receber estrangeiros, levá-los para degustar uma boa cachaça, seja branca, envelhecida ou em forma de caipirinha, ou mesmo visitar um alambique e conhecer de perto os detalhes do processo de fabricação. Considerada e registrada como a bebida típica brasileira, a cachaça segue conquistando cada vez mais apreciadores e o mercado mundial.
O Circuito das Águas Paulista é reconhecidamente procurado pela produção de Cachaças de Alambique, que difere da industrial por ser uma produção de escala reduzida, normalmente de tradição familiar. Desde o processo do plantio da cana-de-açúcar até a fermentação e o armazenamento em diferentes tipos de barris, a tradição passa de geração em geração.
Muitos turistas buscam essa aura de interior para descansar ou fazer atividades de aventura e também visitar os famosos alambiques do Circuito das Águas Paulista, composto por nove cidades: Águas de Lindoia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindoia, Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro. Cada cidade tem suas características peculiares, o que deixa o roteiro ainda mais atrativo e diverso. Interligado pelo clima de montanha, rodeado pela Serra Mantiqueira e pelas águas de boa qualidade que batizam a região de Circuito das Águas. De fácil acesso, a região é cercada por excelentes estradas e servida por três dos principais aeroportos do país – o de Viracopos, em Campinas, a partir de 40 km de distância, e os de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, em média 140 km.
De acordo com a Associação de Produtores de Cachaça de Alambique do Circuito das Águas Paulista – APCCAP, o circuito reúne mais de 350 alambiques e produtores de destilados. Entre os eventos mais aguardados do ano, está o Festival da Cachaça do Circuito das Águas Paulista, que já tem agenda definida para 2023, com objetivo de valorizar o produto regional, unindo as cidades da região. O evento, que é itinerante, será de 09 a 11 de junho, em Serra Negra, e em agosto terá uma edição em Amparo. “O festival é uma forma também de movimentar o comércio local e reconhecer a tradição e a qualidade das cachaças de alambique produzidas no Circuito das Águas Paulista, mantidas por diversas famílias e gerações”, reforça o presidente da APCCAP, Jorge Luís Benedetti. Ele faz parte da Fazenda Benedetti, que, sozinha, já recebe mais de 200 mil turistas por ano para conhecer e apreciar as cachaças produzidas pela família.
Sendo o método de produção predominante do Circuito das Águas Paulista, a Cachaça de Alambique é uma característica da região, que segue ainda tradições do corte da cana-de-açúcar sem a queima da palha, o uso de fermentação natural e a destilação em alambiques de cobre, de onde é extraído somente o “coração” (parte nobre do destilado, com graduação alcoólica ideal e com qualidade). Além disso, o solo, o clima, a água, ou seja, o terroir da região, trazem para a bebida muitas histórias e sabores, vindos também dos diversos tipos de madeira utilizados para o descanso e envelhecimento da bebida, que dão sabor, aroma e cor ao destilado.
A notoriedade do produto ganhou tanta fama que o Sebrae vem auxiliando os produtores com consultorias e apoio na participação de feiras e eventos, treinamentos, reconhecimento do produto local e até na formação da Associação de Produtores de Cachaça de Alambique do Circuito das Águas Paulista.
A recém-criada Agência de Desenvolvimento do Circuito das Águas Paulista, que reúne as principais lideranças dos nove municípios, trabalha junto com o Sebrae na articulação e no apoio direto ao processo de obtenção da indicação geográfica (IG) da Cachaça de Alambique do Circuito das Águas Paulista. O processo para obter a IG, conduzido e patrocinado pelo Sebrae, também recebe apoio do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Instituto Federal de São Paulo e participação de diversas entidades locais, Sindicato Rural, CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada) e do Cicap (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento do Polo Turístico do Circuito das Águas Paulista).
Como exemplo de outras regiões que com a IG alcançaram reconhecimento de produtos locais genuínos, temos a IG do Queijo Canastra e da famosa Banana do Vale do Ribeira, que alavancaram suas regiões através do valor do produto para o território e setores associados. Um dos maiores exemplos de IG internacional é a região de Provence, na França, que tem na lavanda sua matéria prima, incrementando diversos setores econômicos associados.
Conheça algumas das cachaças premiadas do Circuito das Águas Paulista
A cachaça de alambique do Circuito das Águas Paulista coleciona prêmios nacionais e internacionais; entre eles, levou os maiores destaques nos últimos anos na Expocachaça, maior vitrine mundial da Cachaça, que virou uma das mais expressivas premiações e ocorre anualmente há 28 anos em Belo Horizonte – MG, além de se destacar com medalhas de ouro e prata no Concours Mondial Spirits Selections, em Bruxelas.
Entre as premiadas estão a Cachaça da Torre envelhecida (Sítio Torre Annunziata), que levou medalha de prata em 2012, em Bruxelas, a cachaça Flor da Montanha (Fazenda Benedetti) que conquistou Ouro no concurso em Bruxelas, em 2014, na categoria cachaça branca, e em 2018 levou selo de prata, na Expocachaça, assim como a Antonio Benedetti Extra Premium, 9 anos envelhecida em barril de carvalho, levou medalha de Ouro na Expocachaça. Outra premiada é a Alma da Serra (BullHof Microdestilaria), que também ganhou o Concurso Mundial de destilados de Bruxelas, em 2014, na categoria cachaça envelhecida, em 2015 foi campeã do ranking da revista VIP e em 2016, medalha de prata na Expocachaça.
O Circuito das Águas Paulista também detém duas das três melhores cachaças do Estado de São Paulo, escolhidas nos últimos anos no Concurso Paulista de Cachaça de Alambique: a cachaçada Adega do Italiano, de Monte Alegre do Sul, que foi premiada na categoria cachaça não envelhecida (segunda colocada no concurso) e a cachaça Galo Branco, de Socorro (terceiro lugar na categoria não envelhecida).
Além de destaque em concursos nacionais de cachaça ligados às universidades USP e Unesp, e reconhecimento no Brazilian Meeting on Chemistry of Food and Beverage, um evento científico de abrangência internacional para difundir os avanços em Ciência e Tecnologia de Alimentos e Bebidas.
Enfim, a região reúne um roteiro de cachaças de responsa, que recebem visitantes em passeios, degustações e interessados em levar para casa o produto. É o caso da Cachaça Chora Menina, da Cachaça Campanari e da Cachaça Rouxinolli, que ficam em Monte Alegre do Sul, onde há mais de 40 alambiques artesanais. Para receber os visitantes do Circuito das Águas, a cidade criou até a “Trilha da Cachaça”, que passa pelos principais alambiques. Já em Socorro, além da premiada Galo Branco, também se encontra o alambique da Pioneira, e mais de 30 alambiques espalhados pela cidade.
Estas são algumas das tantas referências da bebida que se destaca em todo o Circuito das Águas Paulista.
Roteiro de Alambiques para conhecer no Circuito das Águas Paulista
Amparo: Fazenda Benedetti | Cachaça Fina Flor | Cachaças da Torre
Holambra: Rancho da Cachaça
Jaguariúna: Sítio Jequitibá
Lindoia: Engenho Cavalo de Tróia
Monte Alegre do Sul: Adega do Italiano/ Pousada da Fazenda | Adega O Rancho | Brisa da Serra Destilaria | Cachaça Campanari | Cachaça Barriga Dura
Pedreira: Sítio Repouso das Águias
Serra Negra: Cachaça do Bimbo | Sítio Bom Retiro (Família Carra) | Cachaça do J | BullHof Microdestilaria
Socorro: Alambique Pioneira | Cachaça Galo Branco | Cachaça Alpi.
(Fonte: Confraria da Informação)
O Museu de Arte Moderna de São Paulo abre a programação de 2023 com uma exposição que celebra o centenário de Arcangelo Ianelli (1922-2009), artista que dedicou sua pesquisa à busca pela essência da cor e da luz. Aberta ao público a partir de 14 de fevereiro na Sala Milú Villela, a exposição “Arcangelo Ianelli 100 anos – o artista essencial” tem curadoria de Denise Mattar e reúne um panorama das fases da obra do artista.
“Pintar, para Arcangelo Ianelli, agora é suscitar o surgimento da cor”, anuncia o poema de Ferreira Gullar na entrada da exposição. A depuração da cor, algo que o artista assume até chegar em sua fase final, está presente de diferentes formas em todo o conjunto eleito pela curadoria.
Para Denise Mattar, “Ianelli foi de fato um artista do fazer, obsessivamente dedicado ao metier, e intransigente quanto ao lugar da pintura. Tendo feito o percurso habitual da sua geração, realizou obras acadêmicas, seguidas por pinturas com acentos cezanianos, que foram se tornando cada vez mais sintéticas até o mergulho na abstração, que o encaminhou, sem volta, em busca da essência”.
O espaço expositivo reproduz uma parte do ateliê do artista, com materiais usados por ele em vida, como pincéis, cavaletes, pigmentos e livros referenciais, entre outros objetos que compunham o seu ambiente de trabalho. A mostra, organizada em três núcleos – Diorama das pinturas, Diorama dos relevos brancos e Diorama das esculturas –, busca trazer ao visitante um olhar dinâmico, não cronológico, a partir das diferentes fases do trabalho de Ianelli.
As obras de Diorama das pinturas evidenciam o desenvolvimento pictórico de Ianelli do começo ao fim de sua vida. A curadora conta que “Ianelli picotava os pincéis para atingir o resultado que esperava, buscando encontrar as formas que desejava levar à pintura, uma técnica distinta e muito interessante”. Nesse núcleo, também serão exibidos livros referenciais do artista, textos e frases soltas de outras pessoas que o inspiravam – materiais que ele espalhava por seu ateliê –, a fim de recriar o clima instalado no ambiente em que o artista operava.
O núcleo Diorama dos relevos brancos traz a pesquisa escultórica do artista. A partir de 1975, Ianelli começa a pesquisar relevos e, ao longo do processo, testava uma centena de desenhos antes de chegar a um relevo concreto, estudando por completo a rotação dos triângulos e círculos, para, assim, descobrir a melhor forma, e, finalmente, chegar nas obras em madeira – maquetes, desenhos e esculturas.
Em Diorama das esculturas, será possível visualizar as etapas e processos do trabalho do artista até o momento final de execução das esculturas em mármore, exploradas na fase final de sua vida. Ianelli passava por vários materiais até chegar a uma escultura definitiva. Tudo começava com o desenho no papel, que vinha seguido do transporte para o papelão. O passo seguinte era trabalhar com um metal finíssimo, para, então, executar o desenho em madeira. Muitas vezes, ele continuava o processo realizando um segundo teste em metal mais consistente e, só aí, transportava a obra para o mármore, finalizando o trabalho.
“O partido adotado pela curadoria da mostra foi o de desvelar o processo de criação de Ianelli, trazendo para o público a intimidade do seu ateliê e um percurso organizado para fazer conviver as diferentes fases mostrando a coerência do artista”, explica Mattar. “A realização da mostra comemorativa do nascimento de Arcangelo Ianelli se reveste de especial emoção por se realizar no Museu de Arte Moderna de São Paulo, o museu mais querido pelo artista”, completa a curadora, que foi diretora do MAM São Paulo entre os anos de 1987 e 1989.
A trajetória de Ianelli está entrelaçada com a do MAM. Figura assídua desde o início do museu, o artista realizou exposições individuais no museu, uma em 1961 e outra em 1999, e teve presença marcante no primeiro Panorama da Arte Brasileira (1969) – mostra fundamental na história do MAM São Paulo e nas edições de Pintura de 1970, 1973 (quando recebeu o Prêmio MAM), 1976, 1983 e 1989. Arcangelo foi ainda membro da Comissão de Arte do museu em 1979 e em 1986, e da Comissão de Premiação em 1980. Sua primeira retrospectiva foi realizada no MAM em 1978, e recebeu o prêmio de Melhor Exposição do Ano, pela ABCA.
“As novas gerações tiveram pouco contato com o trabalho de Arcangelo Ianelli, que possui uma produção em desenho, pintura e escultura fundamental para a compreensão da arte brasileira no século XX”, comenta Cauê Alves, curador-chefe do MAM. “A mostra que o MAM São Paulo apresenta, no ano seguinte ao centenário de nascimento de Ianelli, com curadoria de Denise Mattar, traz um recorte generoso da obra do artista e permite a compreensão de seu processo de criação. A exposição contribui tanto para a difusão de sua obra quanto para que o Museu de Arte Moderna de São Paulo cumpra sua missão de levar a arte moderna e contemporânea para o maior número de pessoas possível”, finaliza Alves.
A exposição de Ianelli integra uma programação de comemorações do MAM, com os 75 anos do museu e 30 anos de seu Jardim de Esculturas.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx e Haruyoshi Ono para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
Serviço:
Arcangelo Ianelli 100 anos – o artista essencial
Período: de 14 de fevereiro a 14 de maio de 2023
Abertura: 14 de fevereiro, terça-feira, às 19h
Curadoria: Denise Mattar
Endereço: Museu de Arte Moderna de São Paulo, Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)
Local: Sala Milú Vilela
Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)
Ingressos: R$25,00 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser.
*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.
Telefone: (11) 5085-1300
Acesso para pessoas com deficiência
Restaurante/café
Ar-condicionado.
(Fonte: a4&holofote comunicação)
Dia 27 de janeiro acontece o seminário “Pelas Ruas: vida moderna e experiências urbanas na arte dos Estados Unidos, 1893-1976”. A atividade, feita em colaboração com a organização Terra Foundation for American Art, tem como objetivo refletir, a partir das obras e temas da exposição, a respeito das transformações das cidades, dos ritmos e dinâmicas da vida. O evento acontece gratuitamente de maneira online, dia 27 de janeiro, a partir das 17h, no Youtube da Pinacoteca – não é necessária inscrição prévia.
Esta exposição e seus programas são resultado da parceria e do generoso apoio da Terra Foundation for American Art e também contam com o apoio da Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil. Saiba mais aqui.
Confira a programação completa:
17h-17h10 – Abertura institucional: David Hodge, Cônsul-geral dos Estados Unidos em São Paulo e Jochen Volz, diretor geral da Pinacoteca de São Paulo.
17h10-17h55 – Paisagens urbanas, comunidades e conflitos: Peter Wang, com mediação de Valeria Piccoli.
17h55-18h40 – Reivindicações e conflitos no espaço urbano: Amy Chazkel, com mediação de Fernanda Pitta.
Sobre a exposição:
A exposição “Pelas ruas: vida moderna e experiências urbanas na arte dos Estados Unidos. 1893-1976”, em colaboração com a organização Terra Foundation for American Art, fica em cartaz na Pina Luz até 30 de janeiro.
A mostra reúne 150 obras, de 78 artistas; dentre eles, reconhecidos nomes da arte norte americana, como Andy Warhol e Edward Hopper, além de trabalhos de Charles White, Emma Amos, George Nelson Preston, Jacob Lawrence e Vivian Browne, entre outros.
As obras em exposição datam de 1893 — ano da Exposição Universal, em Chicago, nos Estados Unidos, evento que marca a primeira vez que o Brasil se apresenta internacionalmente como um país republicano e alinhado com os valores políticos dos EUA — até 1976, celebração do bicentenário da independência americana.
A mostra explora os modos como a modernidade se manifesta na produção artística norte americana a partir das transformações das cidades e da observação dos ritmos e dinâmicas da vida nos grandes centros urbanos.
(Fonte: Pinacoteca de São Paulo)
Apesar de vivermos na geração dos smartphones, tablets e livros digitais, com fácil e rápido acesso a leituras e pesquisas dos mais diversos conteúdos, bibliotecas por todo o mundo se mantém sendo não apenas arquivos bibliográficos, mas, também, cenários realmente encantadores para seus frequentadores. Além de impressionar pela beleza dos detalhes de sua arquitetura, esses verdadeiros acervos carregam tanta importância histórica e cultural que, muitas delas, acabam se tornando pontos turísticos.
Para conhecer e admirar um pouco mais delas, a Civitatis, líder em distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em diferentes idiomas, preparou uma lista com as 10 bibliotecas mais bonitas do mundo especialmente para você. Confira:
Biblioteca do Trinity College, parada obrigatória em Dublin
Você sabia que o Trinity College de Dublin possui a maior biblioteca para pesquisas da Irlanda? Há mais de quatro milhões de livros nessa famosa biblioteca, que desde 1801 recebe um exemplar de todas as obras publicadas na Grã-Bretanha e na Irlanda.
No entanto, não é um lugar reservado apenas para os estudantes. É aberta ao público em que os turistas veem a bela Long Room, a sala mais antiga da biblioteca do Trinity College, repleta de estantes de madeira que não parecem ter fim, bustos em mármore, pequenas escadas e uma harpa muito antiga que se tornou um emblema nacional. Lá também é possível encontrar o Livro de Kells, um manuscrito cristão meticulosamente decorado, cujas origens remontam ao século IX.
Real Gabinete Português de Leitura, uma verdadeira joia no Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro abriga um dos melhores exemplos arquitetônicos do conhecido estilo neomanuelino. Esse tipo de edifícios, construídos entre a metade do século XIX e começo do século XX, resgata o estilo gótico-renascentista popular durante o reinado de Manuel I de Portugal. A decoração sobrecarregada do Real Gabinete Português de Leitura é um exemplo perfeito dessa estética. O lugar é fascinante e vale a visita.
Abadia de Admont abriga uma das bibliotecas mais bonitas do mundo
Situada nos Alpes austríacos, a cerca de três horas de carro de Viena, fica o mosteiro de Admont, fundado em 1074. Esse lugar se tornou um dos principais centros culturais e espirituais da Idade Média, quando a abadia começou a reunir importantes livros para custodiá-los nos seus arquivos.
Entretanto, não foi até o século XVIII quando uma obra colossal foi realizada e deu origem a uma das bibliotecas mais bonitas do mundo. O arquiteto responsável foi Joseph Hueber, um artista barroco que criou uma verdadeira “catedral de luz” para abrigar os livros do mosteiro. Considerada por muitos a Oitava Maravilha do Mundo, a biblioteca se destaca por suas cúpulas decoradas com afrescos coloridos, belas prateleiras em tons brancos e dourados, curiosas portas secretas e esculturas de Josef Stammel.
Biblioteca da Universidade de Salamanca, história da Espanha
Conhecida oficialmente como a Biblioteca Geral Histórica de Salamanca, trata-se da biblioteca universitária mais antiga da Espanha. Foi fundada por Afonso X, O Sábio, e já esteve em diferentes edifícios da Universidade de Salamanca, além de ter passado por várias reformas. De fato, após um desmoronamento em 1665, a instituição permaneceu sem biblioteca durante quase um século. A Biblioteca Antiga, como a conhecemos hoje em dia, foi construída no século XVIII e suas estantes de pinho e outros móveis antigos chamam bastante a atenção.
Biblioteca Pública de Nova York: um arquivo com encanto
A Biblioteca Pública de Nova York é frequentada habitualmente por estudantes e pesquisadores e, claro, também pelos turistas que visitam a Big Apple todos os anos. Uma época especialmente emocionante para conhecer este emblemático edifício é o Natal, pois no Bryant Park, que fica perto de lá, é instalada uma pista de patinação no gelo e um mercado de rua. Além do mais, a árvore que decora todos os anos a biblioteca é o lugar perfeito para tirar uma foto de lembrança.
Vale a pena mencionar que, além de ser uma das bibliotecas mais bonitas do mundo, é uma das maiores dos Estados Unidos. As famosas esculturas dos leões na entrada, os afrescos da Rose Main Reading Room e os enormes candelabros e mesas de carvalho são os protagonistas desse lugar.
México e a primeira biblioteca pública da América
Uma das bibliotecas mais bonitas do México está na cidade de Puebla. A biblioteca Palafoxiana foi fundada pelo bispo espanhol Juan de Palafox e Mendoza em 1646, o que faz dela a biblioteca pública mais antiga da América. De fato, uma das condições que o religioso impôs para sua abertura é que fosse um espaço aberto para todos e não apenas para eclesiásticos. O trabalho dos ebanistas tanto nas estantes quanto no retábulo da Virgem de Trapani é realmente impressionante.
Filantropia na biblioteca George Peabody de Baltimore
Outra das bibliotecas mais bonitas do mundo está em Baltimore, a cidade mais povoada do estado de Maryland. O edifício foi construído no final do século XIX graças a George Peabody, conhecido como o pai da filantropia moderna. Sua impressionante sala de leitura se destaca pelos andares repletos de colunas e sacadas de ferro forjado.
A vanguarda da biblioteca pública de Stuttgart, na Alemanha
Nem todas as bibliotecas são antigas. A cidade alemã de Stuttgart conta com um arquivo extremamente moderno, onde o minimalismo e os tons claros são os protagonistas. O edifício, inaugurado em 2011, foi desenhado pelo arquiteto coreano Eun Young Yi e conta com 11 andares divididos em 2.000 metros quadrados de superfície. Muitos dos visitantes comparam esse lugar com um gigante cubo de Rubik. Realmente original.
Biblioteca Nacional da Áustria, um dos lugares mais encantadores de Viena
Construída no século XVIII sob o mandato do imperador Carlos VI, a Biblioteca Nacional Austríaca é uma das bibliotecas mais bonitas do mundo. Se você visitar Viena, não poderá deixar passar a oportunidade de conhecer essa joia do barroco. Na sua Sala Imperial, você apreciará um ambiente idílico, com estátuas de mármore, afrescos, estantes de castanheiro e mais de 200 mil livros impressos entre 1500 e 1850.
A histórica biblioteca Joanina de Coimbra, em Portugal
Descrita como uma das bibliotecas “mais bonitas e ricamente decoradas”, este grande arquivo, construído entre 1717 e 1728 por ordem do rei João V de Portugal, se tornou um lugar imprescindível de Coimbra. A biblioteca se destaca por sua decoração rococó, que faz com que ela se pareça mais uma capela do que um arquivo bibliográfico.
Tetos pintados, estantes com folha de ouro feitas com madeiras exóticas e valiosos exemplares de livros antigos compõem essa coleção. Um dado curioso: todas as noites, uma colônia de morcegos contribui com a manutenção da biblioteca, eliminando os insetos que invadem o recinto.
Sobre a Civitatis | A Civitatis é a empresa líder na distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em português nos principais destinos do mundo com mais de 75 300 atividades em 3360 destinos. Desde o seu nascimento em 2008, mais de 14 milhões de clientes completaram a sua viagem com a Civitatis.
(Fonte: Agência Ecomunica)