Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
A reciclagem é uma das boas práticas apresentadas para reduzir a quantidade de resíduos que vai para os aterros e abrange uma grande diversidade de materiais possíveis de serem transformados novamente em matéria-prima. No entanto, existem alguns resíduos que vão diretamente para o lixo devido a sua complexidade.
Pouco se fala sobre quais aspectos separam os resíduos “recicláveis” dos “não recicláveis”. A verdade é que essa classificação se dá basicamente por questões econômicas. A reciclagem se inicia com a coleta destes materiais, seguida pelo transporte, manuseio, armazenamento e, por fim, a etapa final que envolve o processamento. Quando o custo deste processo é inferior ao valor adquirido com a comercialização da matéria-prima reciclada, é possível realizar algum lucro, logo, o resíduo poderá ser considerado “reciclável”, como é o caso dos papelões e das latinhas de alumínio. Porém, quando o resultado financeiro dessa equação é negativo, os resíduos entram automaticamente para a lista dos “não recicláveis”.
No Brasil, existem muitos catadores, em grande parte, por necessidade de sobrevivência. Certos produtos e embalagens descartados não se apresentam como uma opção viável de coleta por demandarem um esforço que não se traduz em retorno financeiro e, por conta disso, acabam sendo rejeitados.
A TerraCycle, líder global em soluções de reciclagem e plataforma de reuso, torna possível reciclar exatamente os itens que são desprezados pelos agentes de reciclagem (catadores e cooperativas). “Isso é possível quando empresas como fabricantes e/ou varejistas entram na equação e passam a custear tanto a logística reversa quanto o processamento dos produtos e embalagens que foram colocados no mercado e que se tornaram resíduo no final de seu ciclo de vida”, aponta Renata Ross, gestora de Marketing e Relacionamento da empresa.
Os especialistas da TerraCycle analisam os materiais e desenvolvem processos para reciclar itens difíceis, transformando-os em matéria-prima para posterior reintrodução no ciclo produtivo. Para Renata, é muito importante que as pessoas adotem ações conscientes sobre os resíduos gerados em seu cotidiano. “Com a TerraCycle, você pode reciclar diversos tipos de resíduos costumeiramente rejeitados pelas cooperativas, tais como cápsulas de café, esponjas de cozinha, instrumentos de escrita e brinquedos, entre outros”, explica.
No entanto, Renata convida os consumidores a irem além. “Um passo importante para quem deseja reduzir a sua ‘pegada ambiental’ é estabelecer planos e metas individuais de redução do lixo gerado e incentivar pessoas próximas a fazerem o mesmo. A primeira e mais importante medida consiste na aplicação diária dos 5R ‘s, respeitando a seguinte ordem: Repense, Recuse, Reduza, Reuse e, por fim, Recicle tudo o que for possível”, finaliza.
Sobre a TerraCycle
A TerraCycle é uma empresa inovadora de gestão de resíduos que atua em 21 países com a missão de Eliminar a Ideia de Lixo®. É líder global em soluções únicas de reciclagem, conteúdo reciclado e reuso e faz parcerias com empresas, comunidades e consumidores para contribuir com a transformação de uma economia linear para circular.
No Brasil, a entidade atua por meio de Programas Nacionais de Reciclagem em parceria com instituições e consumidores, cujo propósito é oferecer o descarte correto de embalagens e produtos complexos, que podem ser enviados de forma gratuita pelas agências dos Correios e, ainda, apoiar entidades sociais e escolas públicas.
(Fonte: Seven PR)
Com duas autorias femininas na dança, o Balé da Cidade de São Paulo apresenta o espetáculo duplo “Fôlego” e “Motriz”, na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal. A primeira, “Fôlego”, com concepção e coreografia de Rafaela Sahyoun e trilha sonora de The Field; já a segunda obra da noite, “Motriz”, é assinada por Cassi Abranches, com trilha sonora original da banda BaianaSystem. As apresentações serão realizadas entre os dias 2/2 e 10/2 (exceto dia 6/2). As coreografias têm duração de aproximadamente 60 minutos, com intervalo de 20 minutos entre a primeira e a segunda, e os ingressos vão de R$12 a R$84 (inteira).
Em “Fôlego”, a coreógrafa Rafaela Sahyoun pensa um jogo incansável influxo. Entre acontecimentos interpessoais que aproximam e distanciam, ‘Fôlego’ vai gradualmente transformando o movimento do balé em uma celebração do erotismo de estar vivo. Na coreografia, a eletricidade nos corpos emergentes criam atualizações no espaço, em um gesto que vai da resistência de tempos sombrios à ação de transformação coletiva. O espetáculo tem Joaquim Tomé na produção musical e The Field em um trilha sonora repleta de texturas e reverberações potentes.
Já a apresentação da segunda metade da noite, “Motriz”, traz uma coreografia voltada para forças de origens distintas, mecânica, braço, perna, alavanca, engrenagem e máquina. O tônus e o movimento, corpo, som e arte. Motriz é a força que move. Convidados para compor a trilha sonora original do trabalho, o BaianaSystem mergulha nas nuances mais íntimas e experimentais da relação que o som tem com o nosso corpo. O grupo é um dos mais influentes e energéticos do cenário da música brasileira.
Para a criação da coreografia, Cassi pesquisou os vários significados e derivações do conceito de força e potência. “Em muitos momentos de ‘Motriz’, o que dá ritmo e pulso é a força do próprio movimento de dança para, então, a potência sonora e a corporal se unirem. Os bailarinos tremem como se tivessem recebido um choque e a corrente elétrica é descarregada por todos os poros dos corpos dançantes”, explica a coreógrafa.
Balé da Cidade de São Paulo
Programa: “Fôlego” e “Motriz”
Temporada 2 a 10 de Fevereiro
Dias 2/2, às 20h | 3/2, às 20h | 4/2, às 17h | 5/2, às 17h | 7/2, às 20h | 8/2, às 20h | 9/2, às 20h | 10/2, às 20h
Duração: 80 minutos
Ingressos: R$12,00 a R$84,00 (inteira)
Classificação indicativa: Livre.
(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)
Vivenciando na prática ao longo de vários anos o mapeamento de manifestações culturais e artísticas para a apreciação da arte pelos públicos em geral, Rosita Cavenaghi, que respondeu com muito profissionalismo como gestora de arte na Marcelo Neves Art Gallery, agora se lança em carreira solo, criando a Art A3 Gallery by Rosita Cavenaghi. A galeria abriu oficialmente ao público na última segunda-feira, 23 de janeiro, com artistas e obras selecionadas especialmente para a inauguração oficial.
Com trabalhos de Amin, Ana Elisa Murta, AraVilela, Cassio Lazaro, Claudio Takita, Elizabeth Wortsman, Fernando Cardoso, Gisele Faganello, Marcelo Neves e Walmir Teixeira, a Art A3 Rosita Cavenaghi abriu a mostra coletiva com cocktail no Shopping Parque da Cidade, na Chácara Santo Antonio, em São Paulo, que passou a ser o ponto de referência para apresentar artistas consagrados e outros emergentes.
“O corpo a corpo com as obras, o contato com os artistas e a visita a exposições variadas, museus e coleções me colocou nessas experiências que me fez tomar a decisão de ter o meu próprio espaço para a arte”, comenta Rosita. Ela acrescenta que a Art A3 Gallery irá trabalhar com artistas conceituados no mercado de arte, mas ao longo do ano dará oportunidade a novos talentos.
Muitos de seus projetos incluem exposições nacionais e internacionais, como Milão-Itália, que já está com atividades em andamento. Londres e Miami (feira) entram também na pauta das novidades. “Agora a Art A3 Gallery é uma realidade que muito me motiva. Espero que meu trabalho possa alavancar projetos interessantes para artistas, apreciadores e consumidores da Arte”, conclui a galerista. O endereço da galeria é Shopping Parque da Cidade loja 36, Av. das Nações Unidas, 14401, Chácara Santo Antônio (Zona Sul), São Paulo.
Serviço:
Art A3 Gallery Rosita Cavenaghi
Horário: 17 h às 21h
Local: Shopping Parque da Cidade – Loja 36
Av. das Nações Unidas, 14401 – Chácara Santo Antonio – São Paulo (SP).
(Fonte: jornalista Gisele Lahoz)
“Segredos do Putumayo”, documentário dirigido por Aurélio Michiles, está disponível nas principais plataformas digitais de aluguel do País (confira detalhes abaixo). O filme passou por diversos festivais importantes, como Hot Docs e Vancouver Intl Film Festival (Canada), Galway Film Fleadh e Foyle Film Festival (Irlanda), Rencontres du Cinema Latino-americain (França), AFI DOCS (EUA), Festival de Cine de Lima (Peru), entre outros. Veja o teaser aqui.
O documentário narra as investigações do ativista irlandês Roger Casement, então cônsul britânico no Brasil, sobre a escravização e o assassinato de milhares de indígenas que eram forçados a trabalhar na coleta de borracha. No filme, a voz de Casement é interpretada pelo ator Stephen Rea (de “V de Vingança”, “Entrevista com Vampiro” e “Traídos pelo Desejo”, pelo qual foi indicado ao Oscar em 1993 na categoria “Melhor Ator”).
Com produção de Patrick Leblanc e roteiro de Aurélio Michiles, Danilo Gullane e André Finotti, o documentário conta com a participação do historiador Angus Mitchell, do escritor Milton Hatoum e de importantes moradores dos quatro povos (Uitoto, Bora, Okaina e Muinames) habitantes de La Chorrera (Colômbia) – que dão testemunhos sobre os fatos ocorridos em seu território.
“Mais de um século depois dos acontecimentos trágicos vividos pelos povos indígenas do Putumayo relacionados ao extrativismo da borracha, ainda persiste uma insidiosa agressão contra os direitos humanos e contra aqueles que ousam defender os povos indígenas. Aqui no Brasil, de acordo com os órgãos responsáveis, até maio de 2022,19 ativistas já foram assassinados”, afirma Aurélio Michiles. “A Colômbia, onde aconteceu o massacre do Putumayo, relatado por Roger Casement em seu ‘Diário da Amazônia’, é hoje o país que mais persegue ativistas dos direitos humanos. As lutas das comunidades amazônicas por direitos à autodeterminação e à justiça básica perduram diante das ondas selvagens do desenvolvimento econômico e de uma intolerância cultural e racial crescente”, completa o roteirista.
“Segredos do Putumayo” – direção de Aurélio Michiles | O documentário está disponível nas seguintes plataformas digitais: Google Play, Youtube FIlmes, Apple (Itunes), Vivo Play e Claro TV+. Os preços do aluguel digital devem ser consultados nos serviços de streaming.
Ficha Técnica:
Direção: Aurélio Michiles
Voz de Roger Casement: Stephen Rea (Participação Especial)
Roger Casement (ator): Dori Carvalho
Roteiro: Aurélio Michiles, Danilo Gullane e André Finotti
Direção de Fotografia: André Lorenz Michiles
Edição: André Finotti
Música Original: Alvise Migotto
Desenho de Som e Mixagem: Ricardo Reis (ABC), Miriam Biderman (ABC)
FIlme produzido por: Patrick Leblanc
Produção: 24 VPS Filmes
Duração: 83 min.
Sobre a distribuidora O2 Play
A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes, e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), licenciando conteúdo para além de 30 plataformas digitais.
Já foram mais de 60 filmes lançados em cinemas, entre títulos brasileiros premiados, como “Sócrates” e “Chorão – Marginal Alado” e internacionais, como “O Irlandês”, “Dois Papas” e “Não Olhe Para Cima”, em parceria com a Netflix, “Drive My Car”, que ganhou o Oscar de Melhor Filme Internacional e “Crimes of the Future”, em parceria com a Mubi. Mais informações neste link.
(Fonte: Agência Lema)
Uma forma especial de comemorar o aniversário de São Paulo – a capital cultural mais diversa do país – é vir conferir um concerto super especial na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal. Na semana em que a cidade comemora 469 anos, a Orquestra Sinfônica Municipal, sob a regência de Roberto Minczuk, terá a participação super especial do solista Guido Sant’Anna, o jovem violinista de apenas 17 anos premiado na última edição do Concurso Internacional Fritz Kreisler, na Áustria, que contou com mais de 230 candidatos de 42 países. O concerto acontece nos dias 25/1 (17h), 27/1 (20h) e 28/1 (17h).
No programa, com cerca de 60 minutos, serão apresentadas cinco composições de artistas brasileiros que dialogam entre si e celebram a música popular e sua presença no território erudito: “Batuque”, uma das obras mais reconhecidas de Oscar Lorenzo Fernández, da Suíte Orquestral “Reisado do Pastoreio”; “Samba”, de Alexandre Levy, quarto movimento da “Suíte Brasileira”, um dos primeiros sambas a serem tocados numa sala de concerto em 1890; “Passacaglia para o Novo Milênio”, obra de 1999 do maestro falecido em 2022 Edino Krieger, “Batuque”, obra de 1891 de Alberto Nepomuceno, e “Congada”, da Ópera de 1921 “O Contratador de Diamantes”, de Francisco Mignone.
Guido nasceu na periferia de São Paulo e já se apresentou junto a conjuntos de câmara de diversos países, como Londres, Gstaad (Suécia), Dubai, Nova Iorque, Moscou e Madri. Morador de Parelheiros, o jovem iniciou seus estudos de violino com apenas 5 anos de idade, tocando seu primeiro solo junto a uma orquestra aos 7 anos de idade. Finalista do programa “Prelúdio” da TV Cultura com apenas 8 anos, foi finalista da Menuhin Competition e ingressou no The Perlman Music Program, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Bolsista do Cultura Artística, o jovem é aluno de Elisa Fukuda e toca um violino Iorio, famoso luthier de 1833 cedido pela Caris Foundation. Em 2021 o músico venceu o concurso Jovens Solistas da Osesp e, ano que vem, deve lançar seu primeiro CD pelo selo Naxos, além de realizar apresentações com orquestras europeias e uma turnê pela Ásia em 2023.
Na sequência, será apresentado o “Concerto para Violino”, de Tchaikovsky, uma obra de 33 minutos que teve sua estreia em Viena, na Áustria, no dia 4 de dezembro de 14, regida por Hans Richter e com Adolph Brodksy ao violino que completa o programa de aproximadamente 33 minutos.
Os ingressos custam de R$12 a R$64 e já podem ser adquiridos no site ou na bilheteria do Theatro Municipal.
Orquestra Experimental de Repertório
No domingo da mesma semana, dia 29/1, às 11h, a Orquestra Experimental de Repertório também destaca o violino, dessa vez sob a batuta de Jamil Maluf e com solos do spalla Claudio Micheletti. Intitulado “Dois Caprichos e Um Rondó Caprichoso”, o concerto trará no programa Introdução e “Rondó Caprichoso”, do francês Camille Saint-Säes, “Capricho Italiano”, de Tchaikovsky, e “Capricho Espanhol”, do também russo Rimsky-Korsakov.
O concerto, de 40 minutos – sem intervalo –, tem classificação livre.
Serviço:
Theatro Municipal
Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Sé – São Paulo, SP
Capacidade Sala de Espetáculos – 1530 pessoas
Praça das Artes
Avenida São João, 281 – Sé – São Paulo, SP
Capacidade Sala do Conservatório – 200 pessoas.
(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)