Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
As características geológicas e a distribuição dos tipos de solo são capazes de modular a concentração de mercúrio em um ambiente. Ao analisar a geoquímica de solos e a concentração de mercúrio em sedimentos de corrente e águas superficiais na bacia do rio Itacaiúnas, no Pará, estudo publicado na revista “Environmental Research” nesta segunda (23) encontrou evidências de que a distribuição do metal foi controlada por processos naturais e de que não há contaminação significativa na região por fatores humanos. Pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV), da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal de Lavras (UFLA) encontraram maiores concentrações de mercúrio nas porções norte e central da bacia hidrográfica do rio Itacaiúnas, onde existem rochas de caráter magmático e já naturalmente enriquecidas com a substância.
De acordo com Roberto Dall’Agnol e Prafulla Sahoo, pesquisadores do ITV e autores do estudo, foram utilizadas 5284 amostras ambientais de três diferentes meios (solos superficiais e sub-superficiais, sedimentos de corrente e águas superficiais) da bacia do Rio Itacaiúnas e 313 amostras de sedimentos de fundo e águas de lagoas dos platôs da região de Carajás. Os principais resultados indicam que não houve expressiva contaminação causada por ações humanas na bacia e que a distribuição do mercúrio foi controlada essencialmente por processos naturais.
Porém, apesar dessa baixa concentração, é preciso ter atenção aos níveis de mercúrio, principalmente por conta da possibilidade de acumulação do metal ao longo da cadeia alimentar e do seu potencial impacto no desenvolvimento de doenças graves. Segundo os autores, solos e sedimentos, ainda que com teores relativamente baixos de mercúrio, caso sejam expostos à erosão ou a mudanças significativas de suas condições físico-químicas originais, podem liberá-lo para as águas superficiais (rios e lagos, por exemplo). Este é um risco potencial que precisa sempre ser considerado, frisam os autores. Dall’Agnol e Sahoo apontam que atividades humanas como processos industriais e, no caso da Amazônia, a exploração de ouro em garimpos, podem provocar o enriquecimento de mercúrio no ambiente.
Os dados obtidos a partir do estudo em região de grande produção mineral poderão ser extremamente úteis para a compreensão do comportamento do mercúrio quando controlado por fatores naturais, avaliam os pesquisadores. Além disso, o conjunto de resultados obtidos permite melhor avaliação do risco ecológico, contribui para a definição de indicadores de sustentabilidade ambiental e pode apoiar ações destinadas a assegurar a saúde pública e o controle da poluição por mercúrio na bacia estudada e na Amazônia de modo geral. “Certas condições biogeoquímicas podem favorecer a formação de metilmercúrio nestes ambientes e sua subsequente transferência para a água com risco de sua introdução no ciclo biológico local. Em função disso, são relevantes estudos futuros para monitorar o comportamento do mercúrio neste meio e para melhor compreensão dos processos de mobilização do mercúrio de sedimentos e solos para a água e biota aquática”, completam Dall’Agnol e Sahoo.
(Fonte: Agência Bori)
Abriu ao público no dia 19 de janeiro o Memorial às Vítimas do Holocausto. Localizado no Parque Yitzhak Rabin, no Mirante do Pasmado, em Botafogo, no Rio de Janeiro, o projeto, idealizado pelo ex-deputado Gerson Bergher (in memorian /Z”L), tem o objetivo de preservar e tornar conhecidas as histórias das vítimas da perseguição e do genocídio empreendido pelo nazismo que atingiu judeus, ciganos, negros, pessoas com deficiência física e mental, comunidade LGBTQIA+, Testemunhas de Jeová e maçons.
O espaço abriga um monumento a céu aberto de 20 metros de altura em homenagem às vítimas do Holocausto, que é dividido em blocos que representam os Dez Mandamentos, com destaque para o “Não Matarás”. “Mesmo sendo o sexto Mandamento, ‘Não Matarás’ sustenta os demais nove Mandamentos por ser fundamental a preservação da vida humana”, destaca Ariel Bergher, diretor da Associação Cultural Memorial do Holocausto.
Dados históricos revelam que, das 11 milhões de vítimas, 6 milhões eram de pessoas judias, população que sofreu uma perseguição mais estruturada, e 5 milhões, de outras minorias: “O Memorial às Vítimas do Holocausto não é dedicado apenas ao povo judeu, é um espaço de reflexão para todos. Além da preservação da memória, que é fundamental, pretendemos transmitir os valores para que a história não se repita. Queremos que os visitantes possam absorver alguns dos princípios e saiam melhores do que entraram”, destaca Alberto Klein, presidente da Associação Cultural Memorial do Holocausto.
A exposição, instalada na parte edificada do monumento, no subsolo da praça, apresenta aos visitantes as memórias e os relatos de vítimas e sobreviventes de um dos maiores genocídios da história em forma de imagens, áudios, sons, relatos e conteúdos interativos. A mostra imersiva convida o público a olhar para o passado e transformar o futuro a partir de princípios como respeito e tolerância. São apresentadas na exposição histórias como a da princesa Maria Karoline, bisneta de D. Pedro II, morta na câmara de gás por ter deficiência, ou do jovem Mordechai Anielewicz que, com 24 anos, liderou a resistência no gueto de Varsóvia, entre outras.
O espaço vai proporcionar uma reflexão sobre a importância dos direitos humanos, da democracia, da justiça, da tolerância, da liberdade, do respeito à diversidade e ao pluralismo como valores e princípios éticos fundamentais do ser humano. “O Memorial às Vítimas do Holocausto traz um importante legado para o Rio de Janeiro, cidade que recebeu boa parte dos imigrantes refugiados deste trágico período. Montamos um time curatorial de especialistas em temas específicos do Holocausto para garantirmos diversidade na abordagem e para conseguirmos evidenciar o impacto deste episódio nas vidas de diversas minorias. O público poderá entrar em contato com diversas histórias, aprender e refletir”, explica Ricardo Piquet, presidente do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), responsável pela concepção curatorial, implantação museográfica e captação de recursos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O IDG contou com a SuperUber na criação e desenvolvimento da museografia. Para abordar o tema em sua complexidade, a equipe de curadoria do Memorial é composta por Alfredo Tolmasquim, Carlos Reiss, Michel Ehrlich e Sofia Débora Levy, e a diretora criativa do projeto, Liana Brazil.
“O Holocausto foi durante um bom tempo trabalhado sobre a ótica das atrocidades e dos grandes números até por conta de uma necessidade de mostrar que ele, de fato, existiu. Mas, recentemente, começou a se perceber a potência de trabalhar o tema pela ótica pedagógica, ou seja, entender o que foi o Holocausto como uma forma de alerta sobre preconceitos e discriminações que acontecem ainda hoje. O Holocausto é um legado para a humanidade. Nós pretendemos fazer o visitante do Memorial refletir sobre o ocorrido a partir das histórias vivenciadas por pessoas”, conta Alfredo Tolmasquim, coordenador do Comitê Curatorial do Memorial às Vitimas do Holocausto.
O Holocausto é considerado um dos maiores genocídios da história, impactou o mundo e originou fluxos migratórios para todos os continentes. As principais capitais do mundo têm museus, espaços ou memoriais dedicados ao tema como forma de lembrar as vítimas e ser um permanente alerta para a humanidade.
No Brasil, o Rio de Janeiro é uma das cidades que recebeu boa parte dos imigrantes refugiados dessa perseguição. O novo espaço traz uma outra perspectiva ao Parque Yitzhak Rabin, configurando o local como um ponto turístico na cidade. Além da vista de 360 graus que permite ver o Pão de Açúcar, a Enseada de Botafogo e o Cristo Redentor.
Áreas e conteúdos
O contato com a exposição tem início antes mesmo de o visitante entrar na sala de abertura. Na rampa de entrada ao local, na parede lateral do espaço, nomes de comunidades e cidades vão se rareando à medida em que a entrada principal se aproxima, em uma metáfora visual que remete às comunidades e locais que foram dizimados durante o Holocausto.
Já no interior da edificação, é no espaço “centro vida” que o público tem contato com o conteúdo museológico, no qual letras formam citações e retratos de sobreviventes. Palavras e imagens reforçando a importância da vida fluem a partir da base do monumento – elemento escultórico ícone da arquitetura da edificação, até o final das paredes curvas.
O monumento tem um vazio onde aparece o mandamento bíblico “Não Matarás”, ressaltando a sua essência. Esse vazio também pode ser interpretado pela ausência em suas múltiplas versões: ausência de tolerância, respeito, liberdade, justiça, de uma pessoa, de uma cultura.
Em seguida, a exposição vai contar a história do Holocausto dividida em três grandes áreas. O primeiro módulo “a vida antes do Holocausto” retrata os diferentes modos de vida na Alemanha, Polônia, Rússia e outros países. São fotos e vídeos colorizados por inteligência artificial para ressaltar a rotina plena e plural do povo judeu e demais grupos que viriam a ser perseguidos pelo nazismo, além de seus hábitos sociais – ida às festas, escolas, casamentos, a diversidade dos idiomas e alfabetos, entre outros.
Ao entrar na área “a vida durante o Holocausto”, tudo vai descolorindo e até mesmo os visitantes têm seus tons de pele e cores das roupas alterados a partir do efeito de uma iluminação especial da sala. Sob o impacto da perda de cor, será possível ter contato com os dilemas éticos vividos por pessoas em um mundo de caos, desde as etapas de identificação dos sinais do nazismo até a deportação e o extermínio. Ali os visitantes terão a real percepção da luta das pessoas pela sobrevivência, a luta pela vida. Seguindo o percurso da mostra, a próxima área é “a vida após o Holocausto”, na qual a libertação, a imigração e a reconstrução serão o foco principal.
As fotos expostas vão aos poucos ganhando cor novamente, evidenciando a resiliência e a capacidade humana de reconstrução. Além de depoimentos dos sobreviventes, um mapa vai mostrar os fluxos migratórios, e histórias de pessoas conectadas ao Brasil, sobreviventes que vieram para cá.
Além da exposição permanente, o Memorial às Vítimas do Holocausto terá espaços para mostras temporárias, café, área multiuso para atividades educativas e culturais, e um programa montado para atender a estudantes do ensino público e privado.
O Memorial às Vítimas do Holocausto é uma realização da Associação Cultural Memorial do Holocausto, com apoio institucional da Prefeitura do Rio, e concepção curatorial e implantação museográfica do IDG, tendo a Multiplan como patrocinador máster. O projeto conta ainda com o Banco Safra, Banco Daycoval e Cyrela como patrocinadores, Fundo RJZ como copatrocinador e Consulado da Alemanha, CSN e Gávea Investimentos como Parceiros.
Serviço:
Memorial às Vítimas do Holocausto
Endereço: Alameda Embaixador Sanchez Gavito, s/n – Mirante do Pasmado, Botafogo – Rio de Janeiro (RJ) – acesso pela Rua General Severiano.
Horário de funcionamento da exposição: De quinta a domingo, das 10h às 18h (última entrada às 17h)
Classificação indicativa: 12 anos
Horário de funcionamento do Parque Yitzhak Rabin: todos os dias, de 8h às 18h
Ingressos: gratuitos e devem ser retirados pelo site da Sympla.
“O oposto do amor não é nenhum ódio, é a indiferença. O oposto de arte não é a feiura, é a indiferença. O oposto de fé não é nenhuma heresia, é a indiferença. E o oposto da vida não é a morte, é a indiferença”. Elie Wiesel, sobrevivente do Holocausto e ganhador do Prêmio Nobel da Paz.
Histórico do projeto
O Memorial às Vítimas do Holocausto, localizado no Morro do Pasmado, no Rio de Janeiro, começou a ser idealizado há cerca de 30 anos pelo então deputado estadual Gérson Bergher Z”L (1925-2016). Sua esposa, a vereadora Teresa Bergher, deu continuidade à realização do projeto e é autora da Lei Municipal nº 6322 de 17 de janeiro de 2018, que possibilitou a construção do espaço cultural. Em 2017, foi criada a Associação Memorial do Holocausto, entidade sem fins lucrativos responsável pela gestão de doações da iniciativa privada, planejamento e execução do Memorial. Após a aprovação do Memorial pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a Prefeitura fez a cessão de uso do espaço para a Associação.
O marco inicial do projeto é o Monumento às Vítimas do Holocausto, um monumento com cerca de 20 metros de altura, inaugurado em dezembro de 2020, no Mirante do Pasmado, no Parque Yitzhak Rabin. O monumento é uma criação do arquiteto André Orioli, que venceu um concurso promovido pela Prefeitura do Rio em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil, em 1998. O projeto de Orioli já previa área de exposições no subsolo do Monumento, mas contou com a colaboração de outras entidades parceiras até chegar à construção.
O espaço interno do Memorial às Vítimas do Holocausto, com cerca de 1600 metros quadrados, se integra à área externa, abrindo para o público no início de 2023. Contou com o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) para a concepção curatorial e do programa educativo, implantação da museografia, além do desenvolvimento do modelo de gestão e captação de recursos. O subsolo do Memorial contempla uma exposição de longa duração dividida em quatro áreas, café e espaço para outras atividades culturais e educativas.
A obra foi realizada numa parceria entre a Prefeitura, a Associação Cultural Memorial do Holocausto (ACMH) e a iniciativa privada.
Sobre a Associação
Criada em 2017, a Associação Cultural Memorial do Holocausto (ACMH), entidade sem fins lucrativos que tem como presidente Alberto David Klein e presidente de Honra a Vereadora Teresa Bergher, foi criada com o intuito de coordenar a implantação e a gestão do projeto. Através de uma gestão direta, contratou e coordenou as obras civis e, em fase posterior, contratou o IDG para o desenvolvimento do projeto curatorial e museográfico da exposição de longa duração e a formulação de um plano de gestão. Concluída esta etapa, hoje a ACMH é a gestora executiva do Memorial.
Sobre o IDG
O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social privada sem fins lucrativos especializada em conceber, implantar e gerir equipamentos culturais e programas ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, e Museu das Favelas, em São Paulo. Atua ainda na implantação e futura gestão do Eco Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela concepção e implementação do projeto museológico do Memorial às Vítimas do Holocausto. Saiba mais.
(Fonte: Atomicalab)
Para celebrar o aniversário de 469 anos de São Paulo, no dia 25 de janeiro, o Núcleo de Ação Educativa do Museu da Diversidade Sexual (MDS), instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, organizou uma ação especial na região da República, importante área de cultura e memória da comunidade LGBTQIAP+ na Capital paulista.
Segundo a coordenadora do Núcleo de Ação Educativa do MDS, Val Chagas, a instituição segue no compromisso de garantir uma relação mais próxima com a vizinhança e o bairro. Nesse sentido, a ação terá espaço na Praça Roosevelt e irá propor discussões sobre as temáticas relacionadas ao Museu. “Queremos enriquecer as ações educativas com o máximo de celebrações culturais. Assim, as pessoas recebem, além de meios de socialização e lazer, conhecimentos e novas percepções artísticas”, diz Val Chagas.
Além de revisitar histórias invisibilizadas do bairro, os participantes serão convidados a confeccionar bonecas Abayomi, prática artesanal criada pela maranhense Lena Martins e que teve sua narrativa romantizada por muitos anos por conta da lenda de que as bonecas foram feitas inicialmente em navios negreiros.
No entanto, como Lena já explicou em entrevistas, as bonecas foram concebidas no contexto de intensificação dos movimentos sociais na década de 1980, no Rio de Janeiro, em razão dos 100 anos da Abolição da Escravatura e da ideia de fortalecer a autoestima do povo negro.
Serviço:
Fora da Curva – recontando histórias
Oficina de bonecas Abayomi
Data: 25/01
Horário: 10h
Local: Praça Roosevelt (SP)
Inscrições: clique aqui (vagas limitadas).
Sobre o MDS
O Museu da Diversidade Sexual (MDS) é uma instituição do Governo do Estado de São Paulo ligada à Secretaria da Cultura e Economia Criativa, sendo o primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à Memória e Estudos da Diversidade Sexual.
A instituição é destinada à memória, arte, cultura, acolhimento, valorização da vida, agenciamento e desenvolvimento de pesquisas envolvendo a comunidade LGBTQIAP+ (contemplando a diversidade de siglas que constituem hoje o MDS) e seu reconhecimento pela sociedade brasileira. Trata-se de um museu que nasce e vive a partir do diálogo com movimentos sociais LGBTQIAP+, que se propõe a discutir a diversidade sexual e tem, em sua trajetória, a luta pela dignidade humana e a promoção por direitos, atuando como um aparelho cultural para fins de transformação social.
Atualmente, o MDS passa por uma reforma de ampliação da sua sede (prevista para finalização ainda no primeiro semestre de 2023), na estação República do metrô, em São Paulo. Com isso, a unidade terá melhor infraestrutura para abrigar exposições, mostras e demais ações educativas do Museu, alcançando um público ainda maior.
(Fonte: Approach Comunicação)
O Roda Viva apresenta a entrevista inédita com um dos grandes atores brasileiros e, agora, escritor Luiz Fernando Guimarães, que fala sobre sua vida pessoal e carreira nesta segunda (23/1), a partir das 22h, na TV Cultura. Conduzido por Vera Magalhães, o programa ainda vai ao ar no site da emissora, YouTube, Dailymotion, Twitter e Facebook.
Em novembro do ano passado, Luiz Fernando, de 73 anos, lançou “Eu sou uma série de 11 capítulos: A autobiografia”, uma viagem de encontros e desencontros escrito pelo artista com muito humor, leveza e intimidade. Nascido em 1949 no Rio de Janeiro, o ator e humorista começou sua carreira no teatro nos anos 1970 como parte do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que lançou à fama uma nova geração de atores, como Regina Casé, Evandro Mesquita e tantos outros.
Na televisão, teve destaque em vários papéis, como na novela “Vereda Tropical”, no humorístico TV Pirata e na série “Os Normais”, em que viveu o inesquecível Rui, que dividia as cenas com a personagem Vani, interpretada por Fernanda Torres. Sua carreira ainda inclui trabalhos importantes no Cinema, como o papel dramático no filme “O Que é Isso, Companheiro?”.
Em sua vida pessoal, recentemente, junto com o marido e empresário, Adriano Medeiros, com quem está há mais de 20 anos, Luiz Fernando tornou-se pai de Dante e Olívia.
A bancada de entrevistadores é formada por Cristina Padiglione – colunista da Folha de S.Paulo; Debora Miranda – jornalista; Fefito – jornalista do UOL, Buzzfeed e da Redetv!; Jeff Benício – jornalista do Portal Terra e João Batista Jr. – repórter da Revista Piauí.
(Fonte: TV Cultura)
A proteção e conservação da biodiversidade é um dos caminhos para combater as mudanças climáticas e evitar a consequente degradação da fauna e da flora. Com o objetivo de fomentar a conscientização ambiental em torno do Cerrado brasileiro, a BASF e a Fundação Espaço ECO, consultoria para sustentabilidade criada e mantida desde 2005 pela companhia, em parceria com a Bem Brasil Alimentos e a Fazenda Água Santa, realizaram uma iniciativa para celebrar a biodiversidade do Cerrado e para mostrar que conservação e produtividade agrícola convivem em harmonia.
O projeto resultou em diversas fotografias, vídeos, materiais de comunicação e a estruturação de um programa de visitação para as pessoas conhecerem a realidade de uma fazenda com alto grau de tecnologia na produção e que contribui para a conservação do Cerrado. As imagens foram registradas dentro da fazenda – uma instituição que mantém um sistema de manejo agrícola da bataticultura, além de contar com produção de cereais, café e eucalipto –, localizada em Perdizes (MG), que conta com uma expressiva área de reserva ambiental. A fazenda é lar de mais de 230 espécies de aves, o que representa cerca de 2% de todas as aves conhecidas no planeta. Além do número impressionante, os profissionais envolvidos no projeto documentaram jaguatiricas, lobos-guará, onças-pardas, sucuris, capivaras, queixadas, veados, tatus, raposas, gambás, tamanduás e pelo menos quatro espécies de primatas.
“O Cerrado é frequentemente descrito como uma savana, no entanto, é muito mais do que isso. É uma matriz complexa e multifacetada de muitos micro habitats. Um projeto como esse está ajudando a estabelecer um novo paradigma no agronegócio: produtividade e conservação da natureza podem andar juntos”, comenta Tiago Egydio, biólogo e consultor em Gestão para Sustentabilidade e em Projetos de Conservação Ambiental na Fundação Espaço ECO.
O Cerrado brasileiro tem papel fundamental na manutenção do equilíbrio da biodiversidade global, já que corresponde a quase 5% de toda a formação savânica existente no planeta. Além do destaque para fauna e flora, o bioma também abriga nascentes das principais bacias hidrográficas do país e da América do Sul.
“Para a BASF, a sinergia entre conservação ambiental e produção agrícola, algo que podemos ver de forma tão significativa nesta iniciativa da Fazenda Água Santa e a Bem Brasil Alimentos, é fundamental. Todas as nossas soluções e tecnologias desenvolvidas levam em conta este equilíbrio entre produzir mais preservando o meio ambiente. Os resultados fotográficos deste projeto mostram que a cooperação entre BASF e NASC está no caminho certo”, afirma Eduardo Novaes, diretor de Marketing de Soluções para Agricultura da BASF.
O material completo pode ser encontrado no website da Bem Brasil Alimentos.
Projeto NASC
Criado a partir da constatação de colaboradores e gestores da fazenda sobre a rica biodiversidade presente nas grandes áreas preservadas do cerrado, o NASC nasceu da parceria entre a Fazenda Água Santa, Bem Brasil Alimentos e BASF com o intuito de mostrar o protagonismo do produtor rural na conservação do meio ambiente e como é possível conciliar preservação e produtividade agrícola, estruturando uma cadeia de valor sustentável para a bataticultura do campo à mesa.
Além do projeto de educação ambiental, a Fazenda Água Santa mantém um sistema de manejo agrícola que adota práticas sustentáveis, estabelecendo uma sinergia entre conservação ambiental e produção. É um caminho onde todos saem ganhando, uma vez que há geração de emprego, renda e desenvolvimento, aliados ao respeito pelos recursos naturais.
Como funciona a visitação
Para despertar a consciência ambiental do público infanto-juvenil, a fazenda construiu uma estrutura para ser um espaço educativo, com um viveiro de mudas nativas do cerrado, ambientes para alimentação e sanitários. A partir da sede foi criado um conjunto de trilhas, com cerca de 1.500 metros, pelos quais é possível ter contato direto com as riquezas do bioma. Há ainda um ônibus safari, adaptado com itens de segurança para uma melhor experiência de visitação.
O foco do NASC é atender crianças e adolescentes que estão na escola como estratégia para complementar a Educação Básica com a educação ambiental. Trazendo esses estudantes para o campo, é possível mostrar a importância do agronegócio e da preservação do Cerrado.
Interessados podem entrar em contato com a equipe da Fazenda Água Santa por meio da responsável pelo projeto, Ana Carolina Viegas (anacvr@aguasanta.agr.br).
(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)