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Casarão Brasil firma parceria com Agência da ONU para acolher refugiados LGBTQI+

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Para implementar atividades conjuntas com foco na população migrante e LGBTQIA+ que reside no estado de São Paulo, a OIM, Agência da ONU para as Migrações, e a ONG Casarão Brasil assinaram um memorando de entendimento, no último mês de dezembro. Por meio das ações que serão promovidas, a comunidade migrante LGBTQIA+ terá um canal livre de diálogo para estudos e pesquisas sobre temas de interesse, cursos e, principalmente, informações sobre oportunidades para a inserção no mercado de trabalho.

“A OIM tem trabalhado junto à população migrante LGBTQIA+ e busca realizar atividades de inclusão para essa comunidade. Por isso, a parceria com o Casarão Brasil, que é referência em São Paulo para atividades voltadas a essa população, é tão importante para nós”, destaca a coordenadora de projetos da OIM Carla Lorenzi.

A ONG Casarão Brasil possui desde 2008 uma larga trajetória na luta em prol dos direitos humanos e conta com um portfólio variado em projetos sociais. A instituição realiza a promoção de eventos culturais, apoio jurídico e psicológico, workshops, oficinas de teatro e assistência social, dentre outras ações com o intuito de unir e conscientizar a sociedade em prol dos direitos de gays, lésbicas, travestis, intersexuais, mulheres trans, negros trans, pessoas migrantes, população em situação de rua e mais.

“Para nós do Casarão Brasil é uma honra e uma grande responsabilidade essa parceria, pois vamos receber essas pessoas que estão vindo de outras partes do mundo, muitas vezes fugindo de situações de violência e até da própria família. Vamos nos esforçar bastante para atender essas pessoas com muito respeito e amor”, disse o presidente do Casarão Brasil, Rogério de Oliveira.

Esta iniciativa faz parte do Projeto Oportunidades, que visa apoiar a integração econômica de venezuelanos, realizado pela OIM com o apoio financeiro da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).

(Fonte: Betini Comunicação)

UP Time Art Gallery apresenta exposição “Ciclos e Fases” na capital paulista

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra “MASP” do artista paulistano Natan. Foto: divulgação.

Com o propósito de levar a arte para os mais diversos públicos e lugares, a UP Time Art Gallery, galeria itinerante que busca divulgar o que há de melhor no cenário de arte contemporânea, estreia sua nova exposição “Ciclos e Fases”, no restaurante Le’Bou. Localizado no bairro do Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo, o charmoso bistrô recebe a mostra individual do artista Natan, que participou de duas grandes exposições internacionais em 2022, no Carrousel du Louvre, em Paris, e na FIABCN, em Barcelona. Em cartaz até 23 de janeiro de 2023, a mostra é gratuita e aberta ao público.

Com o propósito de revelar o processo infindável de transformação da matéria e do próprio homem, a exposição representa as investigações individuais de Natan, que retrata seu passado, presente e futuro nas obras. “Nesta exposição, o artista promove o conceito de que, assim como as estações do ano e as fases da lua, cada ciclo possui o seu próprio magnetismo e atrai novos ensinamentos e experiências”, explica Marisa Melo, curadora artística e fundadora da galeria. Segundo ela, “Ciclos e Fases” traz a importância dos novos horizontes inerentes à vida e desperta o aprendizado em vivenciar cada fase do ser humano.

Paulistano, Natan deu início à sua jornada na arte com apenas 10 anos de idade, quando já brincava com traços e contornos do cotidiano. Quando começou a compor suas primeiras telas, o artista ainda trabalhava no mercado publicitário, onde atuou como desenhista. “Com inspirações em Frank Frazetta e Boris Vallejo, as obras de Natan emanam uma beleza ímpar, com trabalhos que são reconhecidos em diversos estados do Brasil”, finaliza a curadora.

Exposição “Ciclos e Fases” – Natan

Curadoria: Marisa Melo

Realização: UP Time Art Gallery

Data: até 27 de janeiro de 2023

Local: Le’Bou – Rua Dr. Renato Paes de Barros, 415 – Itaim Bibi – São Paulo (SP)

Horário: de segunda a quarta-feira das 12h às 15h e de quinta à domingo das 11h30 às 15h e das 18h às 23h

Serviço:

UP Time Art Gallery

Site

Instagram

Telefone: +55 (11) 99724-0909.

Sobre a UP Time Art Gallery | Galeria de arte itinerante que reúne artistas do Brasil e de países da Europa para disseminar o que há de melhor no cenário da arte contemporânea. Fundada por Marisa Melo, empresária no mercado de arte. A galeria alcança mais de 30 países ao redor do mundo, apresentando exposições 3D e presenciais com um time de artistas distintos.

(Fonte: Agência Brands)

Um passeio de verão mais que especial em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Bike Tour SP.

As férias de verão chegaram e, para deixar o momento ainda mais prazeroso, o Bike Tour SP traz opções de roteiros com passeios incríveis para aproveitar ao máximo a capital paulista pedalando. O tour proporciona um mix de emoções, diversão e conhecimentos culturais para espairecer, fugir da rotina do dia a dia, seja para um passeio individual ou para aqueles que gostam de aproveitar a companhia da família.

O projeto oferece passeios turísticos em São Paulo acompanhado por um guia de turismo. A iniciativa é gratuita e, em contrapartida, pede apenas a contribuição de 2kg de alimentos para cada participante. Outro diferencial é o equipamento de áudio, o AudioTour, que te leva pra longe, te faz “viajar” passando informações sobre os pontos culturais visitados nos idiomas:  português, inglês e Libras.

Sampa é uma das capitais que está entre as primeiras quando o assunto é turismo, conta com museus, teatros, parques e áreas verdes que deixam a cidade ainda mais encantadora, e com as férias de fim ano, o tour é uma excelente alternativa para se aventurar e curtir bastante.

Para os pais que querem aproveitar as férias com seus filhos e conhecer um dos principais pontos turísticos da capital, a Avenida Paulista, o Bike Tour traz aos domingos o Bike Kids, percurso que conta com um trailer especialmente desenvolvido para levar crianças de até 8 anos de idade, por diversos atrativos da cidade. Separe um tempinho nessas férias, escolha um roteiro e venha participar para conhecer as incontáveis belezas da capital e sua história encantadora.

Bike Tour SP

Wesley Alves: (11) 3213-2245 | 97482-3549 – Celular e WhatsApp | contato@biketoursp.com.br

Instagram:@biketoursp.

(Fonte: MD assessoria & relacionamento)

“Órfãos de Amsterdã”: uma história real de luta e resistência

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa (divulgação).

Baseado em fatos, “Órfãos de Amsterdã”, de Elle van Rijn, conta a história de uma jovem comum que arriscou tudo para salvar do nazismo inúmeras crianças que tinham como destino Auschwitz. A Editora Melhoramentos lança o livro neste mês de janeiro, marcando o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto (27/1), uma significante recordação em homenagem às vítimas do genocídio.

A creche na qual a jovem Betty Goudsmit-Oudkerk trabalhava foi transformada pelos alemães em um espaço para onde as crianças judias seriam encaminhadas – e lá aguardavam o transporte em direção aos campos de concentração. Mas ela e suas amigas, todas funcionárias da creche, se recusaram a aceitar o destino que os nazistas queriam dar a esses meninos e meninas. Elas escolhem pôr em risco as próprias vidas para salvar centenas de inocentes, enquanto nas ruas da cidade o dia a dia se torna cada vez mais assustador para os judeus.

A persistência dessas mulheres que lutaram dia e noite para salvar centenas de crianças da morte anunciada faz o leitor se emocionar e refletir sobre o doloroso período da Segunda Guerra Mundial. A escritora Elle van Rijn desenvolve a narrativa a partir do relato de Betty, que antes de falecer teve uma longa conversa com a autora, para apresentar uma obra fiel aos sentimentos vividos na época e capaz de tocar leitores de todas as gerações.

O livro traz notas históricas e da autora que contextualizam os acontecimentos retratados. Com um olhar sensível que promove uma leitura emocionante, a obra foi sucesso de vendas na Europa com mais de 30 mil exemplares vendidos apenas na Holanda.

Ficha Técnica:

Título: Órfãos de Amsterdã

Editora: Melhoramentos

Autora: Elle van Rijn

Tradução: Renata Tufano

Páginas: 304

Formato: 16 x 23

Preço sugerido: R$52,90

ISBN: 978-65-5539-519-8.

Sobre a autora | Elle van Rijn tem dez romances publicados, além de atuar como atriz e roteirista. A paixão da autora pela escrita é conduzida por histórias reais e ficcionais, sendo “Órfãos de Amsterdã” uma união extraordinária da ficção com acontecimentos marcantes baseados em fatos reais que fascinam cada leitor.

(Fonte: Jô Ribes Comunicação)

Museu Transgênero de História e Arte lança primeiro arquivo histórico transgênero museal do Brasil, o Amutha

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Museu Transgenero de Historia e Arte – Ian Guimarães Habib – Acervo Keila Simpson. Título: “À espera de cliente”.

O Museu Transgênero de História e Arte (Mutha), concebido por Ian Habib, seu CEO, inaugurou com ineditismo, em 12 de dezembro de 2022, o primeiro arquivo histórico transgênero museal do Brasil, o Arquivo Histórico do Museu Transgênero de História e Arte (Ahmutha). Pela primeira vez na história brasileira a população brasileira de pessoas corpo e gênero variantes pode contar sua própria história institucionalmente, em acervos arquivísticos museais, efetuando seus gerenciamentos, salvaguardas, preservações, pesquisas, educações e fruições. O acervo inclui vivências transgêneras, travestis, não-binárias, intersexo, indígenas, LGBTQIAP+, entre outras identidades.

Um acervo arquivístico completamente gratuito, virtual e de fácil acesso, o Ahmutha é composto de coleções de caráter misto, bibliográfico, artístico, fotográfico, científico, histórico e documental, de tipologia arquivística e museal, formulado com interesses e metodologias híbridas. “São itens musealizados e conjuntos de tecnologias de formação de arquivos museais e de produção de dados, funcionando como um espaço comunitário e autônomo, onde é gerido parte do patrimônio simbólico, social, político e cultural tangível e intangível da população corpo e gênero diversa do/no Brasil”, explica Ian. “Esses agrupamentos de bens guardam entre si relações múltiplas, únicas, temporalmente coexistentes e descontínuas, nem sempre lineares ou binárias, e rompem com as leis cisheteronormativas de saber e poder, de modelos temporais fixos e do que pode ser dito sobre as transgeneridades em universos cisgêneros”, completa.  Dessa forma, os arquivos do Mutha incentivam a criatividade, fissuram e rompem a história até hoje produzida pela cisgeneridade sobre as transgeneridades, já que partem das próprias posições transgêneras de enunciação, de conjuntos de saberes trans que vêm para balançar as estruturas do que foi estabelecido como importante e guardado, e do que foi excluído ou apagado sobre a essa população.

O Arquivo Histórico (Ahmutha) comporá o conjunto de acervos arquivísticos museais do Mutha, junto ao Arquivo Artístico de Dados (AAD), ao site e às suas tecnologias de produção de memórias e dados. A estrutura do Ahmutha é composta pelo Programa de Produção, Preservação e Difusão Histórica (PPPDH), pelo Programa em Educação (PED) e pelo Acervo Digital (AD).

Título: “Uma tarde em Veneza”.

O PPPDH tem como objetivo coletar os Acervos do Ahmutha, efetuando o processo de musealização de todos os objetos, organizados por meio de pesquisa, documentação, digitalização, registro, ficha catalográfica, disponibilização, conservação preventiva e restauro. O Mutha convida a população e instituições públicas e privadas a colaborar com doações de materiais e fundos para manter o espaço em funcionamento.

O AD, uma espécie de biblioteca com mecanismo de busca comum que engloba todo o material musealizado, é composto por quatro acervos: Acervos de Pesquisa, dedicados a cada pessoa pesquisadora convidada pelo Ahmutha ou pelo Mutha; Acervos Transcestrais, dedicados a importantes personalidades, pessoas trans falecidas, com suas biografias de vida; Acervos Muthantes, com outras produções experimentais do próprio museu, que incluem intangíveis (performances, manifestações populares, outras) e obras de arte; e, por fim, destaca-se o Arquivo Vivo, tecnologia de manipulação de dados com curadoria compartilhada, criada para que pessoas trans vivas possam se autoarquivar e automusealizar, enviando seus próprios materiais. Os temas tratados serão pertinentes à toda diversidade do envelhecer trans: transformismo, história dos movimentos LGBTQIAP+, ativismo, migração, cidadania, direitos humanos, aposentadoria, comunidade, família, religião, cidades, território, raça-etnia, deficiência e questões de saúde, úteis para pesquisas em áreas como direito, artes, ciências humanas e ciências da saúde.

O PED tem como foco o desenvolvimento de programas educacionais em História e Arte e foi criado para oferecer às pessoas trans capacitação profissional no mercado das Artes e Humanidades e incentivar o empreendedorismo na indústria cultural, além de tornar as produções corpo e gênero diversas mais acessíveis para todas as pessoas que desejam aprender mais sobre elas, fortalecendo seu reconhecimento social. Além disso, organiza as atividades de Divulgação Científica do Ahmutha e oferece suporte para pesquisadores, instituições públicas e privadas, estudantes e o público em geral.

Título: “Despedida”.

Como parte das ações de inauguração, o Ahmutha promove, em dezembro de 2022 e janeiro de 2023, uma série de cursos. O Primeiro Ciclo de Cursos do Programa em Educação (PE) do Ahmutha visa promover a difusão de conhecimentos acerca do conteúdo e de seus modos de funcionamento e investir em processos pedagógicos acerca de memórias, histórias, museologias, produção de dados e arquivos corpo e gênero diversos. As inscrições estão abertas e vão até o dia de início de cada curso. Os cursos, gratuitos, com capacidade para 100 pessoas por sala e indicados para maiores de 18 anos, são: “O corpo como arquivo: Entrelaçando história, memória e museologia trans”, de Juno Nedel; “Transjardinagem: Performance como paisagem radical para arquivo vivo trans”, de Ian Habib; “Transencruzilhadas da memória: Preservação das memórias transmasculinas negras brasileiras”, de Bruno Santana; e “Práticas performativas feministas”, com Nina Caetano. Ian ressalta que não é necessário conhecimento anterior e que as atividades práticas desenvolvidas podem, mediante desejo e doação de cada participante, virem a compor o acervo Ahmutha.

O Ahmutha foi concebido por Ian Habib em 2021, durante as sexta, sétima, oitava e nona ações do museu, e é fruto do projeto que contou com apoio financeiro do FUNDO ELAS+ Edital Mulheres em Movimento 2021: fortalecendo a solidariedade e a confiança e do Edital ProAC Nº 28/2021 – Museus e Acervos/Reforma/Ampliação/Modernização, do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. A equipe responsável é formada por Purpurina Produções (Be Zilberman), Débora Paixão (Denu), Juno Nedel, Mayara Lacal e a colaboração de Jean Baptista, Tony Boita, Caio C. Maia, Cosmos Benedito, Lino Gabriel Nascimento dos Santos, Keila Simpson, Sissy Kelly, Fabiane Galvão, Karla Zhand, entre outros.

Lançamento do primeiro arquivo histórico transgênero museal do Brasil | Arquivo Histórico do Museu Transgênero de História e Arte (Ahmutha) – https://ah.mutha.com.br/.

(Fonte: Vicente Negrão Assessoria)