Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
No dia 21 de novembro, Maria Gabriela Gimenez realizou um feito histórico para a inclusão: aos 27 anos, foi a primeira pessoa com deficiência intelectual contratada pelo setor administrativo do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT9ª), órgão público de máxima representação institucional da Justiça do Trabalho. Com apoio da mãe, Regiane Gimenez, ela participou do curso de auxiliar administrativo do Ensina Itinerante Pronas/PcD, projeto executado pela Ação Social para Igualdade das Diferenças (ASID Brasil) em parceria com o Ministério da Saúde, em Curitiba e região metropolitana (PR).
O curso, que oferece formação profissional para pessoas com autismo e pessoas com deficiência intelectual, auxiliou na sua contratação pelo TRT9ª e deu início não apenas a uma jornada de desenvolvimento pessoal e profissional, mas também à quebra de paradigmas sobre pessoas com deficiência.
No entanto, os números mostram que a história de Maria Gabriela é uma exceção. Segundo a pesquisa “Pessoas com deficiência e as desigualdades sociais no Brasil”, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados de 2019, a inserção no mercado de trabalho é um desafio para quem tem deficiência devido a fatores como capacitismo e falta de acessibilidade. Em 2019, a taxa de participação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho era de 28,3%, ou seja, sete em cada 10 pessoas do grupo estavam fora do mercado de trabalho. A porcentagem é muito menor do que a participação de pessoas sem deficiência, 66,3%. O descompasso ocorre também na formalização, enquanto a taxa de pessoas com deficiência era de 34,3%, as pessoas sem deficiência tiveram uma formalização de 50,9%.
O IBGE revelou também uma diferença salarial significativa entre os dois grupos. As pessoas com deficiência tinham um salário de R$1.639, o que corresponde a dois terços do valor recebido pelas pessoas sem deficiência, que era de R$2.619. “Em uma escala de 0 a 10, minha avaliação do mercado de trabalho para quem tem deficiência é 2, porque mesmo os que estão trabalhando não conseguem ter os mesmos salários ou reconhecimento. No caso da Gabi, não é o acontece, mas infelizmente, a grande maioria não é recebida com o devido respeito. Pessoas com deficiência sempre vão sofrer preconceito, acontece de maneira velada. Talvez não seja nem por mal, mas principalmente devido ao capacitismo”, avalia Regiane.
Cartilha aborda diferentes momentos da entrevista
Em um mercado extremamente competitivo e desigual, destacar-se é uma tarefa ainda mais árdua para pessoas com deficiência. Para facilitar a inserção profissional do grupo, a ASID desenvolveu o “Guia de Boas Práticas para Entrevista de Emprego”, que disponibiliza dicas valiosas para o momento que antecede uma possível contratação. Com uma linguagem clara e sucinta, a cartilha aborda cinco aspectos relevantes para a ocasião: apresentação, hábitos e interesses pessoais, como o candidato soube da vaga, pontos fortes e conquistas do candidato. A cartilha ressalta que os candidatos devem levar consigo o RG, além do currículo e do laudo médico com a classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde (CID) atualizados.
O documento recomenda uma apresentação objetiva, com nome, idade, região de residência, ramo de atuação e escolaridade. Ao abordar os hábitos e interesses pessoais, é interessante que as pessoas com deficiência citem atividades que auxiliaram no desenvolvimento de alguma habilidade útil para o emprego almejado. Por exemplo: o hábito de cozinhar pode desenvolver o foco e a paciência. O momento é ideal também para mencionar as qualificações e cursos realizados. O candidato pode relatar como soube sobre a oportunidade e destacar porque a vaga despertou sua atenção.
Em seguida, o candidato deve identificar e comentar alguns pontos fortes que podem contribuir com o cargo. É possível citar exemplos que mostram como essas características aprimoram a rotina de trabalho. Relatar as conquistas profissionais é um complemento a essa etapa. Caso a pessoa não tenha nenhuma experiência profissional e queira ingressar no mercado, pode contar sobre conquistas alcançadas em projetos pessoais, como voluntariado, estudos, atividades cotidianas ou amparo de familiares.
“A cartilha é sucinta e passa a mensagem de que a entrevista de emprego é algo muito simples. É um momento muito tenso e precisamos nos preparar para levá-lo a sério, mas não é um monstro de sete cabeças. É um passo a passo e, se nos organizarmos para isso, facilita, principalmente, para alguns tipos de deficiência que precisam muito dessa organização e do passo a passo para quebrar as situações em pequenos momentos. Isso ajuda todas as pessoas com deficiência, especialmente aquelas que se beneficiam de um conteúdo assertivo como esse”, afirma Edilayne Ribeiro, líder de projetos da ASID.
Barreiras começam antes da entrevista
Formada em Psicologia, Edilayne realizou vários estágios na área durante a graduação. Mas, por ser uma pessoa com deficiência física, encontrou barreiras antes do momento das entrevistas: “Esses estágios eram em grupo e o meu tinha que priorizar a acessibilidade e minhas necessidades. Não podíamos ir a qualquer escola, essa sempre foi uma questão pra mim. Acho que isso interferiu muito nas minhas escolhas de trabalho e no meu percurso de estágio durante faculdade, tanto na pós-graduação como no mestrado. Sempre tive que selecionar locais acessíveis para depois pensar em outros critérios, como a distância da minha casa e o lugar mais legal. Isso impacta diretamente nas nossas escolhas profissionais. Às vezes, existe a empresa dos sonhos, mas ela é completamente inacessível. Nunca vou fazer uma entrevista de emprego lá, o que reforça a importância de as empresas prestarem cada vez mais atenção nas acessibilidades que propõem para pessoas com deficiência”.
Edilayne ressalta que as empresas também devem se preparar para uma inclusão atitudinal, sensibilizando a equipe para receber a pessoa com deficiência. No momento da entrevista, isso significa perguntar sobre as necessidades e preferências de quem tem deficiência para que a pessoa seja respeitada e sinta-se mais acolhida.
“No momento em que eu pontuava que era uma pessoa com deficiência física, era importante perguntar quais eram minhas necessidades, se eu queria escolher o local para a entrevista de emprego, como torná-lo mais confortável e espaçoso e se eu precisava de algum auxílio. Tudo isso começa na acessibilidade atitudinal de perguntar, ouvir e respeitar a pessoa com deficiência nas respostas que oferece para ocorrerem as outras acessibilidades. Isso foi determinante pra mim, já que eu precisava de outros itens. Por isso é muito importante as empresas saberem cada vez mais como ter essa acessibilidade, desde o momento de mapear e recrutar pessoas com deficiência até todo o processo de entrevista, relacionamento e levar essa pessoa para dentro da empresa, contratá-la e inseri-la na equipe”, conclui.
Para baixar a cartilha, clique aqui.
Sobre a ASID Brasil | A ASID é uma organização social voltada à construção de uma sociedade inclusiva por meio de projetos de responsabilidade social, como voluntariado, inclusão no mercado de trabalho e desenvolvimento de gestão de organizações parceiras. Com mais de dez anos de atividades, tem mais de 100 mil pessoas impactadas e mais de 7 mil voluntários. A ASID também possui reconhecimento a partir de prêmios de empreendedorismo social nacionais e internacionais, como o Melhores ONGs Época, United People Global, e o Prêmio Viva Idea como melhor solução de impacto coletivo da América Latina. Para mais informações, acesse www.asidbrasil.org.br.
(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)
A Tailândia é um dos destinos mais desejados pelos turistas que procuram belezas naturais, diversidade cultural e atrações artísticas. E, com tanto a ver e fazer, a maior dificuldade é escolher um roteiro que torne a viagem ainda mais inesquecível. De acordo com Renata Guedes, fundadora da Single Trips, agência de viagens especializada em solteiros, a Tailândia tem tudo para agradar a todos os gostos. Em meio a muitas possibilidades, ela indica seis atrações que merecem estar no roteiro de qualquer turista. Confira:
Bangkok | É a capital da Tailândia e uma referência em budismo. Dessa forma, não há como deixar de fora uma visita aos templos do lugar. Além disso, o turista pode aproveitar para conhecer o Grande Palácio Real, um dos mais belos exemplos da antiga corte tailandesa, e realizar uma visita ao Templo do Amanhecer (Wat Arun). “A história local diz que os cacos de cerâmica que decoram sua torre de 79 metros de altura vieram de um naufrágio próximo há 100 anos”, explica Renata.
Chiang Mai | Na atração está o Templo Doi Suthep, que fica localizado no topo da colina no norte e contém a relíquia sagrada do Senhor Buda. Por lá, é possível ver a cidade de forma panorâmica. Outro passeio indicado pela fundadora da Single Trips é o acampamento de elefantes, onde o turista pode ver os animais em uma área de selva e ainda fazer um passeio pelas trilhas.
Chiang Rai | Um templo branco exclusivo construído por um dos melhores artistas nacionais é uma das grandes atrações do lugar. “O início do templo representa o ‘inferno’ e, o final, o ‘céu’. A experiência é maravilhosa, principalmente a vista, já que por dentro o templo é todo dourado”, narra Renata. Ela também sugere uma visita ao Karen Hilltribe Village e à Mãe Sai Border, a maneira mais fácil para qualquer turista que queira visitar Mianmar, o país místico.
Koh Yao Noi | Além da diversidade cultural, a Tailândia também possui belíssimas ilhas de águas transparentes. Uma delas é a Koh Yao Noi, que não pode ficar fora do roteiro.
Phi Phi | Nessa ilha, o turista pode visitar as belas paisagens da Baía de Maya, realizar snorkeling na baía de Loh Samah e também visitar a Ilha de Hong (lagoa de Pileh) para nadar ou tirar uma foto na caverna Viking.
Phuket | Finalmente, para completar um roteiro inesquecível, a sugestão é uma visita à ilha de Phuket. Cercada de águas de cor turquesa, a arquitetura do lugar recebeu influência dos navegantes portugueses do início do século XV, criando a arquitetura sino-portuguesa.
“Chamamos a Tailândia de ‘Terra dos Sorrisos’ em razão da receptividade e da alegria dos nativos. É uma viagem sem igual e um dos destinos que a Single Trips oferece para os viajantes solteiros que buscam companhia e suporte para aproveitar o melhor da viagem”, conclui Renata. A próxima expedição para a Tailândia com a Single Trips deve ocorrer em fevereiro de 2023.
Sobre a Single Trips
A empresa nasceu em 2015, com o propósito de “Não deixe de ser feliz por não ter companhia”. Cada novo roteiro elaborado pela equipe gera uma rica transformação na vida de cada participante, que se permite descobrir novos caminhos incríveis, juntamente com um grupo de pessoas divertidas e, o melhor, sem preocupação com hospedagem, guia, passeios, alimentação, atrações e transporte proporcionando uma experiência única. Para mais informações, acesse https://www.singletrips.com.br/ ou pelas redes sociais @singletrips.
Sobre Renata Guedes
A fundadora da agência Single Trips, quando terminou um relacionamento duradouro, sentiu-se totalmente sozinha, sem amizades, sem energia e com baixa autoestima. Percebeu que poderia fazer algo para as pessoas, que como ela, não tinham perspectiva para curtir a vida sozinha. Ela reagiu. Decidiu que não seria alguém que desistiria de viver um sonho por estar solteira e foi buscar em grupos de viagem a companhia que faltava. Depois do primeiro roteiro deste tipo, ela se descobriu e mergulhou fundo no mundo dos solteiros viajantes.
Fez várias viagens deste tipo. E um belo dia, quando a ideia de estar solteira já não a assustava mais, ela decidiu que precisava ajudar outras pessoas que estavam passando pela mesma situação que ela tinha passado. Trocou a fisioterapia pelo turismo e passou a ajudar as pessoas trazendo autoestima, segurança e companhia. Criou a Single Trips, uma agência de viagens especializada em roteiros para solteiros, cujo objetivo é promover experiências compartilhadas e novas amizades.
(Fonte: Carolina Lara Comunicação)
A 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes, a ser realizada entre 20 e 28 de janeiro de 2023, anuncia a seleção de mais uma edição da Mostra Aurora. Em sua 16ª versão, a Aurora – seção do evento dedicada a filmes feitos por realizadores com até três longas-metragens na carreira e que se caracteriza por trabalhos estético e narrativo representativos, em várias medidas, do que de mais vigoroso se faz na produção brasileira contemporânea – apresenta os tradicionais sete títulos inéditos, em pré-estreia mundial, escolhidos pela curadoria de Francis Vogner dos Reis, Lila Foster e Camila Vieira.
Os filmes na Mostra Aurora 2023 são “A Vida são Dois Dias” (RJ/CE), de Leonardo Mouramateus; “As Linhas da Minha Mão” (MG), de João Dumans; “Cervejas no Escuro” (PB), de Tiago A. Neves; “Peixe Abissal” (RJ), de Rafael Saar; “Solange” (PR), de Nathalia Tereza e Tomás von der Osten; “Vermelho Bruto” (DF), de Amanda Devulsky e “Xamã Punk” (RJ), de João Maia Peixoto. Todos eles vão ser avaliados pelo Júri Oficial e concorrem ao Troféu Barroco e a prêmios de parceiros da Mostra.
Em termos regionais, é um ano especial para o Rio de Janeiro, com três filmes na Mostra, a mais significativa presença do estado na seleção em todas as edições. Como é praxe na Aurora, o conjunto de sete longas-metragens exibe distintas aproximações com a linguagem, alguns mergulhando mais radicalmente em suas propostas, outros construindo pontes e caminhos com determinadas tradições.
“Não há uma questão específica a unir os filmes, nem qualquer tipo de tendência, e sim experiências diferenciadas, que se relacionam àquilo que interessa a cada realizador e também ao ambiente e ao que eles optam filmar”, aponta o curador Francis Vogner dos Reis. Ele chama atenção para o grande número de diretores e diretoras que estiveram antes em Tiradentes, alguns deles com curtas-metragens exibidos na mostra Foco, casos de Leonardo Mouramateus (“Vando Vulgo Vedita”, codireção Andréia Pires, 2017), Tomás von der Osten (“Vó Maria”, 2011) e Nathalia Tereza (“A Outra Margem”, 2014).
Para a curadora Lila Foster, será interessante ao público e aos críticos perceber, na Aurora 2023, uma mistura entre a encenação, ou espaço de interpretação, e a observação. “Seria tentador recair no que poderíamos chamar de influências do gesto documental na ficção ou da construção da cena no documentário, mas acho que o que os filmes mostram vai um pouco além disso. Cada um vai propor o seu jogo”, define ela. Esse jogo surge nas maneiras como os filmes tratam seus materiais, seja se apropriando de imagens de arquivo, registrando corpos e gestos ou construindo ficções a partir dos choques no mundo.
Há, por exemplo, dois documentários dedicados a figuras artísticas. “As Linhas da Minha Mão” mergulha na vida da atriz e performer Viviane de Cassia Ferreira e a relação entre vida e imaginação se conecta diretamente às suas criações, enquanto “Peixe Abissal”, sobre o músico Luís Capucho, mescla fantasia, biografia e desejo para capturar um cotidiano atravessado pela magia e pela arte.
No caso de “Vermelho Bruto”, Lila Foster afirma se tratar de uma radicalização no uso de imagens amadoras e domésticas para integrar a voz de muitas mulheres em detalhes da vida que trazem a marca desse tipo de material (o tremor, o registro urgente, o cotidiano) sem que recaia necessariamente no autorretrato. Por sua vez, “Xamã Punk” performa um mundo pós-apocalíptico enquanto uma equipe de filmagem documenta as ruínas e os seres que habitam esse fim do mundo. Segundo Francis Vogner, é um filme que dialoga com o experimentalismo dos anos 1970 com elementos de horror, ficção científica conectados a uma “cosmogonia xamânica”, como aliás o título sugere.
“A Vida são Dois Dias” acompanha dois irmãos gêmeos entre Brasil e Portugal numa trama atravessada por acontecimentos absurdos e pela experiência fraturada na diferença de espaços onde cada personagem se localiza e em seus universos de fantasias particulares. “Parece uma farsa do cineasta alemão Ernst Lubitsch, com um trabalho de teatralidade muito particular e que está presente em outros projetos do diretor Mouramateus, além de fazer uma ponte entre Brasil e Portugal que se relaciona com a própria trajetória dele”, diz Francis Vogner.
Também filme de personagem, “Solange” acompanha a protagonista compondo traços de seus traumas, desejos e personalidade a partir do reencontro com um grupo de amigos da cidade de onde ela foi embora. Por fim, também no campo da criação ficcional livre, “Cervejas no Escuro” segue uma mulher em luto. “Essa personagem decide fazer um filme e mobiliza a cidade em torno do seu projeto. Ora making of da empreitada, ora o filme propriamente dito, esse longa toca a poesia do gesto amador de se relacionar com o cinema”, define Lila Foster.
Em 2022, o Júri Oficial convocado a avaliar os filmes da Mostra Aurora é formado por Cristina Amaral, cineasta e montadora; Dácia Ibiapina, cineasta, diretora e professora; Ester Marçal Fér, pesquisadora e professora; Gabriel Albuquerque Silva, jornalista e pesquisador; e Luiz Carlos Oliveira Jr, crítico, pesquisador e professor.
Confira os filmes da Mostra Aurora em 2022:
– “A vida são dois dias”, de Leonardo Mouramateus (CE,RJ)
– “As linhas da minha mão”, de João Dumans (MG)
– “Cervejas no escuro”, de Tiago A. Neves (PB)
– “Peixe abissal”, de Rafael Saar (RJ)
– “Solange”, de Nathalia Tereza e Thomas von der Osten (PR)
– “Vermelho bruto”, de Amanda Devulsky (DF)
– “Xamã punk”, de João Maria Peixoto (RJ).
Sobre a Mostra de Cinema de Tiradentes – Plataforma de Lançamento do Cinema Brasileiro
Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega a sua 26ª edição de 20 a 28 de janeiro de 2023 em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.
O evento exibe mais de 100 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Maiores informações www.mostratiradentes.com.br.
Acompanhe o programa Cinema Sem Fronteiras 2023 e participe da Campanha #EufaçoaMostra
Na Web: mostratiradentes.com.br
No Instagram: @universoproducao
No Youtube: UniversoProducao
No Twitter: @universoprod
No Facebook: mostratiradentes / universoproducao
No LinkedIn: universo-producao.
Serviço:
26ª Mostra de Cinema de Tiradentes | 20 a 28 de janeiro de 2023
Lei federal de incentivo à cultura
Lei estadual de incentivo à cultura
Patrocínio Master: Instituto Cultural Vale
Patrocínio: CBMM, Cemig/Governo de Minas Gerais
Apoio: Prefeitura de Tiradentes, Instituto Universo Cultural, Casa da Mostra
Idealização e realização: Universo Produção
Secretaria de Estado de Cultura e Turismo | Governo de Minas Gerais
Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo – Governo Federal | Pátria Amada Brasil
Programação gratuita.
(Fonte: Universo Produção)
O dia 3 de dezembro, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, marcou na Itália o retorno do Prêmio Melchionna, um concurso literário e fotográfico que visa homenagear a memória do fundador da Organização Prodigio, Giuseppe Melchionna.
Quando Giuseppe (que faleceu em 2016) era jovem – tinha 21 anos –, ficou tetraplégico por causa de um acidente de trânsito, mas, ainda assim, ele se organizou para proteger os direitos das pessoas com deficiência na cidade de Trento, no norte da Italia, próxima a fronteira com a Áustria. Melchionna fundou uma organização para facilitar o transporte das pessoas com deficiência e um jornal (Prodígio) para que a voz deles fosse ouvida. E, após seu falecimento, foi organizado um concurso para manter vivo seu legado.
Agora, o concurso chega à sétima edição (já participaram 900 pessoas, entre poetas, escritores e fotógrafos da Itália, Brasil, Tunísia, Bélgica, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Canadá e outros países.
A participação é grátis. Podem participar pessoas residentes na Itália e também cidadãos italianos que vivem fora da Itália e, ainda, cidadãos de outro país que descendam de italianos.
O tema da 7ª edição é “Está na hora de…”. Os participantes podem emitir suas opiniões por meio de um conto breve (3000 caracteres, incluindo espaços), uma poesia ou fotografia que levem à reflexão sobre como o passar do tempo pode nos ajudar a construir uma sociedade mais justa, respeitosa, inclusiva e aberta ao diálogo. Há também uma seção para menores e uma seção para todo mundo dedicada ao tema da Paz.
Os contos e as poesias podem estar em português, mas devem ter tradução para o italiano – ou dialeto italiano. Quanto à fotografia, os premiados e finalistas poderão ver suas obras impressas em uma antologia e receberão certificado de excelência e voucher para compra de livros.
As inscrições estão abertas até 12 de março de 2023. Para se inscrever, basta enviar a obra e a ficha de inscrição para premiomelchionna@prodigio.it.
(Fonte: Martina Dei Cas)
Projeto iniciado na reinvenção da pandemia por Clóvis de Barros Filho, o podcast “Inédita Pamonha” toma agora forma de texto em publicação pela editora Citadel. O que confere ineditismo à iniciativa é o critério adotado pelos idealizadores na seleção: o livro reúne os 10 piores entre quase 150 episódios veiculados nos últimos 30 meses.
E por quê? “Aqui tudo é mais parecido com a vida de verdade. A nossa, de carne e osso. Sobre a qual você pensa de vez em quando, com a estranha impressão de que tudo se equivale. Porque nada vale. Não em si mesmo”, afirma o jornalista e filósofo ao refutar o que classifica como “ridículas edições teatralizadas” com a lucidez e ironia que lhe são peculiares.
No podcast, o professor aborda temas do cotidiano, com reflexões semanais sobre uma ideia específica, tida ou não por filosófica. Sem entrevistas, fala apenas ele sobre as coisas da vida. “Desse modo, dispomo-nos a refletir para viver bem. Articulando pensamentos para uma vida boa. Ou, mais modestamente, para a melhor vida possível”, escreve.
“Sou meu sono, não meu dono”, “Mistérios da meia noite” e “Píton, Pitonisa e Pitel” entraram na lista dos piores episódios adaptados do conteúdo oral para os textos. “Inédita Pamonha”, o primeiro deles, não poderia ficar de fora do destaque ‘negativo’, até mesmo para que o nome pitoresco do podcast – e do livro – possa ser compreendido.
A inédita pamonha corresponde à inédita experiência de vida,
vivida na irrepetibilidade discreta dos instantes.
Vida sem volta, inclinada para um devir desconhecido,
que só se repete para percipientes grosseiros,
alienados de carteirinha ou covardes que se deixam cegar. (“Inédita Pamonha”, p. 31)
FICHA TÉCNICA
Título: Inédita Pamonha
Subtítulo: Por instantes felizes, virginais e irrepetíveis
Autor: Clóvis de Barros Filho
Editora: Citadel
ISBN/ASIN: 978-6550471989
Páginas: 224
Preço: R$49,90
Onde comprar: Amazon.
Sobre o autor | Doutor e livre-docente pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. É autor de vários livros sobre ética, felicidade, autoconhecimento e valores. Palestrante que cativa as mais diversas plateias sem o uso de aparatos tecnológicos. Recorrendo a exemplos do cotidiano e histórias divertidas, ensina conteúdos densos de maneira leve e fascinante.
(Fonte: LC Agência de Comunicação)