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Parque Horto Florestal lança serviço de aluguel de bicicletas e triciclos

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Parque Horto Florestal.

A Urbia acaba de anunciar uma novidade que vai diversificar ainda mais as opções de lazer dos frequentadores do Parque Estadual Alberto Löfgren – Horto Florestal. Trata-se do UrbiaBike, novo serviço para aluguel de bicicletas e triciclos que já está em operação no local.

A Concessionária oferece aos visitantes bicicletas de tamanho aro 26 e triciclos tamanho família, que poderão alugá-los ao lado do portão de entrada do Parque Horto Florestal. O atendimento é realizado todos os dias, das 8h às 16h.

Os valores de locação das bicicletas são de R$10,00 por hora e R$5,00 a cada 30 minutos adicionais. Já o aluguel dos triciclos custa R$30,00 a hora e R$15,00 por mais 30 minutos. As locações podem ser realizadas pessoalmente nas estações, com opções de pagamento em dinheiro ou cartão de crédito e débito.

“O UrbiaBike reforça a nossa missão de requalificar o Horto Florestal. Nosso intuito é que o novo serviço traga ainda mais comodidade aos visitantes ao disponibilizar mais uma opção de passeio por dentro do espaço, desta vez, utilizando os modais”, afirma Samuel Lloyd, diretor da Urbia.

Serviço:

UrbiaBike no Parque Horto Florestal

Local: ao lado do portão de entrada do Parque Horto Florestal

Funcionamento: todos os dias, das 8h às 16h

Valores: bicicletas são de R$10,00 por hora e R$5,00 a cada 30 minutos, e triciclos são R$30,00 a hora e R$15,00 por mais 30 minutos.

Acesso | Para chegar ao Horto Florestal, há várias linhas de ônibus que partem do Terminal Santana e Parada Inglesa – ambos locais próximos às estações Santana e Parada Inglesa da linha 1-Azul do metrô de São Paulo – que passam pelo local. Algumas das alternativas de ônibus que partem dos terminais mencionados acima são: 2740/41 Metrô Parada Inglesa– Horto Florestal (ponto final); 1018/10 Metrô Santana–Vila Rosa; e 1775/10 Metrô Santana–Vila Albertina. Caso o visitante opte por ir de carro, há estacionamento para veículos no parque com entrada pela Av. José Rocha Viana 62.

(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)

Multilinguismo vai além de oferecer mais conhecimento em várias línguas para os alunos

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: JESHOOTS.COM/Unsplash.

O ensino de línguas ganhou corpo no Brasil nos últimos anos. A globalização e a revolução dos meios de comunicação aceleraram a necessidade de dominar não somente a língua nativa, mas também outras, como por exemplo, o inglês, o espanhol, o alemão – sendo que o inglês é considerado uma língua universal. Essa demanda estimulou o fortalecimento do multilinguismo, o que resultou em um aumento de 10% no número de escolas que investem no ensino de pelo menos dois idiomas, segundo dados da Associação Brasileira de Ensino Bilíngue.

De acordo com Lyle French, head de International Programs do colégio Lourenço Castanho, o trabalho com várias línguas é importante para os alunos em um momento competitivo. “Isso abre portas para que o aluno pense em estudar fora no Ensino Médio, fazer uma faculdade de alto nível no Brasil ou se tiver que dominar o inglês, por exemplo, para conseguir boas oportunidades de trabalho”. Uma pesquisa do British Council aponta que mais de 40% das empresas hoje consideram o domínio do inglês uma competência básica essencial.

A língua inglesa é um dos pilares do ensino da escola, que coloca em prática o World Language Program, que tem como intuito tornar o aluno proficiente em inglês. “É comum no Brasil as pessoas falarem que são fluentes em inglês, mas a verdade é que precisa ser proficientes na fala, na leitura e na escrita”, diz Lyle.

Ser proficiente em duas ou mais línguas ajuda o aluno pensar de forma diferente, de acordo com Lyle French. “Quando você domina duas línguas, já pensa diferente. Tem a mente mais aberta, mais vocabulário e acesso a uma ampla quantidade de repertório. Com isso, terá mais recursos para ler, compreender, escrever, falar, se comunicar, defender ideias e pontos de vista. E essas habilidades tornam as pessoas mais contratadas no mercado atualmente”.

Benefícios cognitivos

Ter domínio de outras línguas não traz nenhum prejuízo à construção de conhecimento dos alunos, de acordo com Lyle, independentemente da idade – muito pelo contrário. Quanto mais cedo o aluno tiver contato com uma segunda língua, melhor. “Quando o aluno começa a aprender outra língua na primeira infância, consegue criar mais conexões no cérebro, tornando-o mais plástico. Além disso, pensa com mais clareza, com mais rapidez e de forma geral, esse aluno é o que tem apresentado melhor desempenho quando mais velho – se depara com avaliações internas ou externas”.

De acordo com French, essas conexões são naturais. “No futuro, essa criança vai falar com fluência, ter mais vocabulário e falar de forma natural, sem precisar ficar pensando muito em vocabulário”.

Outro benefício, de acordo com estudos, é a redução da chance de desenvolver doenças que afetam o cérebro, como é o caso do Alzheimer, entre outros tipos de demência. Exercitar o cérebro de forma mais desafiadora eleva o nível de plasticidade e auxilia na prevenção de doenças.

O estudo intitulado “Bilingual Brains”, feito na Universidade de Stanford, na Califórnia, aponta que, por ter a neuroplastia do cérebro estimulada, o aluno tem maior habilidade de bloquear distrações e reter a atenção, além de analisar e organizar as informações com mais facilidade.

Especialistas apontam que trabalhar o processo de aprendizado de uma segunda língua, já ativa algumas áreas do cérebro responsáveis pela memória, foco, atenção, pensamento crítico, pensamento analítico e criatividade. Além de todos esses benefícios cognitivos, um dos grandes benefícios é o fato de que o aluno conseguirá conversar em mais de um idioma.

(Fonte: Betini Comunicação)

SESI Campinas abre inscrições para Super Férias 2023

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

As férias escolares estão chegando e o SESI Campinas Santos Dumont quer resgatar a magia e a criatividade das brincadeiras que marcaram gerações. A programação da nova edição terá oficinais de esporte, gincanas e competições, danças, atividades rítmicas e aquáticas, oficinas de artes e muito mais.

O programa terá início a partir de 10/1 e vai até 20/1. Todas as atividades serão realizadas no CAT SESI de Campinas, unidade Santos Dumont, que conta com piscinas, quadras, campo de futebol, além da supervisão de monitores especializados e toda segurança e higiene necessárias para as crianças.

As Super Férias poderão ser contratadas por dia ou semana, com valores a partir de R$30. Para a inscrição da criança, é necessário que os pais ou representante legal compareçam à unidade de interesse com RG e CPF do participante e do responsável. Todas as condições para inscrição e pagamento estão disponíveis no site campinassantosdumont.sesisp.org.br/super-ferias-2023.

Serviço:

SESI Campinas Santos Dumont

Endereço: Av. Ary Rodriguez, 200 – B. Bacuri – Campinas/SP

Programação: atividades esportivas, caça ao tesouro, gincanas e competições, danças e atividades rítmicas, brincadeiras e atividades aquáticas e oficina de artes

Telefone: (19) 3765-9210 ou WhatsApp (19) 99611-2082

Horário de funcionamento da secretaria:

Segunda, terça e quinta: das 08h30 às 20h30

Quartas-feiras: das 8h30 às 12h e das 17h às 20h30

Sextas-feiras: das 9h30 às 12h e das 13h às 17h30

Sábados: das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30

Atendimento de segunda e quinta, por ordem de chegada e retirada de senha na unidade

Atendimento de terça, quarta, sexta e sábado, atendimento agendado previamente (agende aqui).

(Fonte: Assessoria de Imprensa SESC Campinas Santos Dumont)

Um Shakespeare do subúrbio: em “Eu, Romeu” o ator Marcos Camelo, da Adorável Companhia (RJ), estreia em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Silvia Patricia.

Encenada desde 2020, um pouco antes de a pandemia assolar o mundo, o espetáculo “Eu, Romeu” estreia em São Paulo, na Sala Augusto Boal – Teatro de Arena Eugênio Kusnet, apresentando um outro universo para o personagem Romeu, do clássico Romeu e Julieta, de William Shakespeare. De 6 a 29 de janeiro, o ator Marcos Camelo apresentará a história que transita pela vida real de um ator do subúrbio carioca que provavelmente não teria a chance de estar dentro do personagem criado pelo escritor inglês. O solo narrativo mistura música, teatro, circo em comunicação direta com a plateia, com a finalidade de um teatro de extrema intimidade com cada pessoa. Sextas e sábados às 20h, domingos às 19h, com ingressos a R$40,00 e R$20,00 (meia-entrada).

A tragédia mais amada de William Shakespeare se mistura à recorrente tragédia dos subúrbios do Rio de Janeiro, onde o CEP de um indivíduo determina os acontecimentos de sua vida, até onde este pode ir e o tamanho de suas conquistas. Transpor essas barreiras equivale a uma verdadeira odisseia, uma constante luta desigual para afirmar sua potência, alcançando seus objetivos e sonhos. Em cena, Marcos Camelo sintetiza através do corpo a dicotomia de ter a cabeça em Verona, dividida entre Montéquios x Capuletos, e os pés em Rocha Miranda, bairro da Zona Norte carioca, localizado entre Morro do Jorge Turco e o Morro do Faz Quem Quer, trazendo à cena a história de heróis perdedores, daqueles que fazem o que podem com o que são e que com honra, dignidade e bom humor ousam sonhar, lutar e quase sempre perder.

Segundo Marcos, o espetáculo traz o desafio de um teatro vivo, interessado em tocar as pessoas, proporcionando uma experiência intima e pessoal, ultrapassando a facilidade do individualismo que aflige a todos nos dias atuais. Ele se utilizou de duas premissas para construir o espetáculo: um assunto que precisamos falar e um acontecimento que precisamos celebrar. Daí a ideia de contar a conhecida tragédia de Shakespeare sob a perspectiva de um ator que muito provavelmente não seria escalado para protagonizar uma montagem clássica de Romeu e Julieta. “A inspiração para o espetáculo partiu do quanto estão estruturados na sociedade os sistemas pré-determinados que impõe limites aos cidadãos devido a sua ascendência, a cor de pele, CEP e cultura”, avalia.

E onde o Romeu de Shakespeare encontra o Romeu de Marcos? Marcos só se encontra com Romeu na intensidade com que vive a paixão adolescente. Se por um lado Romeu se sente livre para invadir a festa de uma família da alta sociedade de Verona, onde não era convidado – e também, sabidamente não era bem vindo –, para o jovem do subúrbio/periferia do Rio de Janeiro e, de modo geral, do Brasil a resposta à sua paixão é “NÃO”.

Os estereótipos e a regionalização das oportunidades estão no palco, além das barreiras físicas e reservas de mercado. Celebrar a insistência petulante dos improváveis, a paciência dos que não se encaixam e exaltar a teimosia. O espetáculo “Eu, Romeu” apresenta uma dramaturgia autoral e contemporânea, mesclando Romeu e Julieta a acontecimentos da vida de seu intérprete, tornando-os intrinsecamente ligados e apontando que no cotidiano real a cor e a origem de um indivíduo podem tornar sua trajetória trágica. “Schopenhauer certa vez escreveu que vida e sonho são páginas do mesmo livro. E que folheá-las corresponderia a sonhar. Em cena um ator lança mão de tudo o que é – e tem – para fazer com que o espectador brinque com este livro mesmo acordado. Um ator que é o início e o fim de todas as ações”, diz.

Eu, Romeu com Marcos Camelo e direção de Cecília Viegas.

O espetáculo, premiado em vários festivais pelo Brasil, já circulou por Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Amazônia. O que o público de São Paulo pode esperar do espetáculo? “Um artista que fala de si para falar do mundo, um espetáculo divertido, provocador que tem a cara do nosso povo. É Shakespeare do hip hop ao samba”, responde Marcos.

O que Marcos diria para Shakespeare em um encontro informal? A resposta é “Que a provocação de Hamlet tocou um cidadão do subúrbio do Rio de Janeiro – O ‘Ser ou não ser’ existir ou não existir e, em última instância, viver ou morrer. Me fez perceber o quanto eu precisaria me esforçar para Viver, com V maiúsculo e não simplesmente caminhar pelo mundo por um determinado período de tempo já um tanto sem vida, um tanto morto”.

Montagem | Cenário e figurino funcionais que se tornam aparelhos, sendo utilizados em construções de imagens fantásticas, ressignificação do espaço, criando códigos e levando o trabalho do estado do ator para além do seu corpo, ampliando a experiência estética. A Iluminação oferece o suporte adequado à linguagem proposta, transitando entre a neutralidade, que reforça um teatro a partir do ator, para uma luz forte e intensa, apoiando a poesia e dramaticidade construída quase que artesanalmente pelo artista em cena.

Ficha Técnica

Marcos Camelo: Elenco, roteiro e figurino

Cecília Viegas: Direção artística, argumento e pesquisa de aparelho

Júlio Coelho: Iluminação

Sobre a Adorável Companhia

Eu, Romeu com Marcos Camelo e direção de Cecília Viegas.

Companhia formada por uma bailarina/acrobata e um ator/palhaço: Cecília Viegas e Marcos Camelo. Criada para satisfazer o desejo por uma autonomia artística e por uma cena autoral, multidisciplinar numa linguagem popular e ao mesmo tempo sofisticada.

Circo, Teatro e dança na construção de uma estética que torne o acontecimento teatral uma experiência única. A sede da companhia é no quintal da casa deste casal, em Guapimirim, Baixada Fluminense, onde foi montado o primeiro espetáculo do grupo, o infantil “Nosso Grande Espetáculo”, em 2017. Este já foi encenado no Paraná, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Temporada em Copacabana, teatro Glaucio Gill, em abril de 2019. A TV Brasil registrou o espetáculo que virou o especial de TV Palhaçaria. Foi selecionado no edital Primeiros Olhares dos Doutores da Alegria (SP) para apresentações em hospitais públicos. Em março de 2020 estrearam o espetáculo adulto solo narrativo: “Eu, Romeu” em Goiânia no SESC Centro.

Site: https://www.adoravelcia.com

Redes sociais:

https://www.instagram.com/adoravelcia/

https://www.facebook.com/adoravelcia/.

Marcos Camelo

Nascido e criado no subúrbio do Rio de Janeiro, de uma parte da cidade sem biblioteca, cinema, teatro ou qualquer outro espaço para produção e consumo de cultura. A experiência de ver, ouvir e contar histórias, festas populares, onde a dança, o jogo e a brincadeira o levaram ao teatro. Do teatro para o palhaço e o circo foi um pulo. Formação, técnica, treinamento e pesquisa para que a cena seja o lugar de estar junto e construindo uma realidade alternativa à dureza do dia a dia e sendo ainda uma experiência estética única, arrebatadora e transformadora. Este é Marcos Camelo, ator formado na Escola Estadual Martins Pena, ex-integrante dos Doutores da Alegria, Fundador e Palhaço do Grupo Roda Gigante, diretor do premiadíssimo “Acorda Amor”, da Cia. Quatro Manos, e diretor artístico da Adorável Companhia. Atuou nos espetáculos “Inventário”, “Os Fabulosos” (Os Fabulosos), “Contos do Mar” (Cia 4 Manos), “Nosso Grande Espetáculo” e “TV Brasil Especial Palhaçaria”. Protagonista da série “A Liga do Natal” em 2020.

Cecília Viegas

Nascida em Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro. Decidiu ser bailarina aos três anos de idade e assim foi de alma e corpo. Formou-se na Escola Estadual de Danças Maria Olenewa que lhe deu oportunidade de trabalhar como corpo de baile no Theatro Municipal do Tio de Janeiro em temporadas de “Giselle”, “La Bayadere”, “O Lago dos Cisnes”, “A Bela Adormecida” e “O Quebra Nozes”. Com Licenciatura em Ciências Biológicas, no circo encontrou um lugar para realização artística com infinitas possibilidades de reinvenção, ressignificação, além de ser um potente transformador social enquanto ferramenta de arte educação. Fundou seu projeto social, Flutuarte, em Guapimirim, pelo qual recebeu Moção de Honra pelo Conselho Tutelar de Guapimirim e Homenagem do Fórum Cultural da Baixada Fluminense. Buscou formação em pedagogia do circo, fundou a Adorável Companhia com Marcos Camelo para possibilitar sua pesquisa de circo, teatro e dança de forma autoral acreditando que a arte é a melhor ferramenta para inspirar pessoas a serem protagonistas de um mundo que está em permanente construção.

Serviço:

Eu, Romeu

Temporada: de 6 a 29 de janeiro de 2023

Onde: Sala Augusto Boal – Teatro de Arena Eugênio Kusnet

Endereço: Rua Doutor Teodoro Baima, 94 , República – São Paulo (SP)

Tel: (11) 3259-6409

Dias e horários: sextas e sábados às 20h, domingos às 19h

Ingressos: Inteira R$40,00 – Meia R$20,00

Duração: 60 minutos

Classificação etária: 14 anos

Gênero: teatro narrativo

Capacidade: 99 lugares.

(Fonte: Alexandre Aquino Assessoria de Imprensa)

Felipe Câmara apresenta documentário musical “Porta Sonhos”

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagens: divulgação.

Felipe Câmara apresenta seu mais novo trabalho em forma de documentário, o “Porta Sonhos”. Com 20 anos de carreira e centenas de projetos já lançados, o cantor vem compilando, há mais de 10 anos, muitos arquivos, composições e poemas – um verdadeiro blindado autoral – que será lançado com o apoio do ProAC Expresso Lei Aldir Blanc ainda esse ano.

O multiartista apresentará também dois videoclipes inéditos em todas as plataformas de streaming/vídeo. Um deles, o tão aguardado “Calcanhares”, uma das músicas mais aclamadas pelos fãs desde 2017 e uma autoria inédita, chamada “Japão”, ambas em formato de vídeo e música.

“A vida é cheia de gavetas e armários, externos e internos, onde guardamos nossos sonhos misturados aos medos e às inseguranças de não nos enquadrados em padrões e não sermos aceitos. Descobri que abrir as portas dos sonhos é como abrir-se de forma vulnerável e se mostrar imperfeito, lindo e em paz. Abrir a porta dos sonhos é me mostrar, inteiro, do jeito que sou, pra vocês”, comenta o artista.

Felipe Câmara por ele mesmo

Eu sou Felipe Câmara, tenho 37 anos. Sou advogado, cantor, compositor, tenho mais de 100 canções compostas, mais de 30 lançadas e mais de 7 milhões de plays nos players digitais. Toco diversos instrumentos, produzo, sou engenheiro de áudio e mixador de músicas. Já passei pelas bandas Fábrica Brasil, Ópera Mono e Folk na Kombi, tenho dois discos solos lançados e em 2021 completei 20 anos de carreira.

Minha carreira começou em 2001, com o lançamento do primeiro disco do Fábrica Brasil, aos 16 anos. O Fábrica Brasil começou quando nos encontrávamos para tocar em um bar na Rua dos Pinheiros. Participamos de um festival da FAAP e ganhamos em primeiro lugar. A banda durou 6 anos e foi a banda do sonho, da escola. Formada com meu irmão Eduardo Camara, Cadu Pereira e Daniel Rondon. O Fábrica Brasil foi uma grande escola para o meu aprendizado sobre o mercado fonográfico, os shows e tudo que envolvia estar em uma banda que tocou de quinta a domingo, sem descanso, por três anos.

Em 2006 o Fábrica Brasil resolveu parar as atividades e me reencontrei com antigos amigos de escola e formamos a banda Etanol, que no futuro se chamaria Opera Mono. Começamos a tocar despretensiosamente e me dediquei aos estudos na faculdade de direito, até que em 2009 fomos convidados pelo desembargador e compositor Otávio Toledo, que lançou a cantora Bruna Caram ao mercado musical, para participar de um show no Tom Jazz, extinta casa de shows em Higienópolis. Após a apresentação recebemos uma proposta do Otávio para gravarmos um disco e inscrevemos um edital para a Lei Rouanet. Começamos a trabalhar no edital e em 2010 conseguimos aprová-lo e captar 100% dos recursos necessários. Assim surgiu o Opera Mono.

O Opera Mono foi a experiência definitiva na minha vida para a profissionalização e a posterior decisão de focar as energias na carreira musical, deixando de advogar. Foi também a primeira experiência em um estúdio musical de alto nível com uma equipe fantástica. Regidos pelo produtor Alexandre Fontanetti, que posteriormente iria se tornar meu mestre e principal incentivador na carreira também de produtor musical, gravamos um belíssimo disco. Gravado e lançado em 2011 o disco foi a experiência que solidificou minha atuação enquanto profissional da música

Em alguns shows do Opera Mono conheci o Jonavo e ele me apresentou um projeto para alavancar a música folk no Brasil no final de 2012. No mesmo ano o Opera Mono decidiu parar. E o caminho natural foi me juntar ao Jonavo para o tal projeto de música folk. Jonavo me apresentou ao Bhezão e começamos a trabalhar no projeto. Em 2013 gravamos o que seria um piloto, ainda inédito, de um programa de música para youtube que aconteceria dentro de uma Kombi, a Kombi do meu pai. Fizemos o piloto com o falecido amigo e padrinho Tavito (Som Imaginário, Clube da esquina), compositor do sucesso “Casa no Campo” e com a Bárbara Rodrix, filha de seu grande parceiro Zé Rodrix (Sá, Rodrix e Guarabyra). O programa iria se chamar “Folk na Kombi”. Mas não era o que o destino tinha reservado pra nós. No fim de 2013, fomos convidados pelo grande compositor Alexandre Lemos para participar de um show beneficente em Itamonte/MG. Lá, o Alexandre sugeriu que devêssemos formar um grupo musical para divulgar nossas músicas e não apenas um programa documentado do que seria a música folk. E assim o Folk na Kombi surgiu.

Em 2014 gravamos nosso primeiro DVD com direção de Maria Silva Siqueira Campo e direção de fotografia de Júnior Malta. O primeiro single “Dançar eu vou” foi lançado no Natal e pra nossa surpresa foi um fenômeno. Alcançamos milhares de plays em poucos dias.

Carreira solo

Em 2018 lancei meu primeiro trabalho solo, o “Patu”, realizei o espetáculo “Patu em casa”, em que eu me apresentava na sala casa das pessoas, e também um projeto de financiamento coletivo em que arrecadei a importância de R$29.500,00 (vinte e nove mil e quinhentos reais).

Com esses recursos, viajei de carro e fui tocando em diversos locais, do Rio de Janeiro, onde nasci, até Buenos Aires na Argentina.

Além da vida nos palcos, eu trabalho com gravações de álbuns e o mundo mágico dos estúdios. Com 15 anos me interessei pela tecnologia para gravações e comecei a estudar as formas de registrar minhas músicas em casa. Quando comecei o processo de gravar meu disco, o “Patu em casa”, senti a necessidade de ir pra um estúdio. Aluguei um estúdio que estava desativado na casa de um amigo. Lá eu iniciei o processo de trabalho como produtor musical e trabalhei com artistas e músicos como Selma Fernands, Rico Ayade, Thomas Meira, Edu Capello, Raul Misturada, Folk na Kombi, Nô Stopa, Duas Casas, Filó Machado, Duofel, Dandara, Rhaissa Bittar, Gabriel Bortolatto, Daniel Conti, Mateus Crippa, dentre outros.

Em menos de um ano, em setembro de 2018, fui convidado pelo produtor Alexandre Fontanetti para integrar o quadro de produtores e engenheiros do estúdio Space Blues em São Paulo. Ali dei um salto na qualidade das produções e trabalhei com nomes como Nando Reis, Zeca Baleiro, Melim, Arnaldo Antunes, Chico César, Grupo Rumo, Premeditando o Breque, Ná Ozzetti, Palavra Cantada, As Baías, Céu, Raul de Souza, Ana Rafaela, César Lacerda, Noa Stroeter, Josyara, Siba, Fafá de Belém, Tetê Espíndola, Filipe Catto, Arthur Nogueira, Lirinha, Odair José, Marcio Arantes, Pupillo e Rodolfo Stroeter, entre outros. Em 2020 ganhei um Grammy com a cantora Céu e seu disco “APKÁ!” e, ao longo da carreira, recebi mais seis indicações ao Grammy Latino.

(Fonte: Débora Coneglian Assessoria de Imprensa)