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Ex-moradora de Paris dá dicas de cinco lugares secretos para conhecer na cidade luz

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Por dois anos a digital influencer brasileira Faby Cayres morou em Paris e explorou cada cantinho de ponta a ponta. Morando no famoso 16e Arrondissement, área nobre da capital francesa, ela indica aqui seus cinco lugares favoritos para escapar, especialmente nos períodos de maior movimentação turística.

Confira 5 lugares em Paris não óbvios, que você precisa conhecer:

Boulangerie Bechú | Um cafezinho delícia para você pedir um chocolate quente e sentar nas cadeiras que ficam na calçada e observar a vida Parisiense acontecendo. Não deixe de experimentar a deliciosa Tartelettes aux Fraises. Uma tortinha de morangos que derrete na boca. Sugiro que, se você estiver de metrô, desça na estação Victor Hugo da linha 2 e vá caminhando até o café.

Yamagoya – Restaurante Asiático – Rue de la Convention, 77 | Eu gosto muito de comida asiática e aqui encontrei o melhor espetinho de camarão empanado da vida, além de um “Riz Cantonais” (arroz com ovos mexidos e ervilhas) e um “Nouilles nature” que é um macarrão bem fininho frito e com molho shoyu igualmente divino.

Centre Commerciale Les 4 Temps – 15, Parvis de La Défense

Como uma boa paulista, adoro shopping e você também vai se surpreender se eu te disser que em Paris não se encontra um shopping em cada esquina, como em São Paulo? Pois é, são raros os shoppings na forma como estamos acostumados. La Défense é a zona empresarial do ladinho de Paris. Costumamos dizer que onde encontramos os arranha-céus. Les 4 Temps é um shopping enorme onde vc encontra de tudo! Zara, H&M, Fnac… bons restaurantes e muita gente.

Finais de semana são inviáveis, véspera de Natal então? Intransitável. No entanto, se você tiver disponibilidade de ir dia de semana, o passeio é gostoso e te garante boas compras. Existe uma linha de metrô que te deixa dentro do shopping. Desça na última estação, La Défense, da linha 1 do metrô.

Outlet Marne-la-Vallée – Rue de la Garonne, 77700 Serris | A cidade da alta costura pode surpreender. Outlet nas redondezas de Paris? Sim, é possível encontrar. Não espere a última coleção, mas você pode garantir compras com ótimos descontos. Gucci, Prada, Valentino, todas estão lá. Com filas de espera para entrar aos finais de semana, mas tranquilas nos outros dias.

Jardim d’acclimatation – Bois de Boulogne | Trata-se de um grande parque com dezenas de opções de lazer para as crianças. Nos finais de semana quentes, as famílias parisienses comparecem em peso. Você paga para entrar e paga também para ir aos brinquedos, que tem desde montanha russa, carrinho bate-bate, até pista de patinação no gelo durante a temporada de inverno. O parque é muito bem cuidado e rende fotos lindas em qualquer época do ano.

Em Paris você não pode e nem deve fugir dos clichês, mas com essas dicas de lugares menos óbvios é possível ter uma experiência ainda mais profunda na cidade luz.

(Fonte: Agência Prioriza)

Pesquisadoras evidenciam o apagamento feminino na produção cultural brasileira

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Pexels.

Coordenado e escrito por advogadas, procuradoras da justiça, jornalistas e professoras, o livro “Mulheres, Direito e Protagonismo Cultural” oferece subsídios para a proteção e promoção dos direitos culturais sob a perspectiva de gênero. O título, lançamento da editora Almedina Brasil, fomenta uma discussão jurídica mais aberta e sensível à equidade entre homens e mulheres na efetividade dos direitos e liberdades culturais e na proteção do patrimônio cultural material e imaterial brasileiro.

A obra coletiva é coordenada pela Mestra em Direito Constitucional e presidente do Instituto Brasileiro de Direitos Culturais Cecília Nunes Rabelo; pela Procuradora do Estado de São Paulo Flávia Piovesan; pela bacharela em Direito Vivian Barbour e pela juíza de Enlace para a Convenção de Haia de 1980, Inês Virgínia Soares, e reúne textos de 48 especialistas.

As pesquisas e dados resgatados pelas autoras invocam a importância de valorizar o protagonismo feminino, compreendendo os desafios e as perspectivas no âmbito jurídico. Dividido em quatro partes, o livro adota como ponto de partida a reflexão sobre as estruturas protetivas dos direitos e saberes culturais das mulheres, com destaque à contribuição delas para uma cultura jurídica feminista.

Na segunda parte, o volume apresenta a força feminina como motriz das políticas, patrimônios e direitos culturais no Brasil, compreendendo a voz e a experiência das indígenas, negras, campesinas e migrantes, dentre outras, sob o enfoque interseccional e pautado na diversidade cultural.

Os capítulos vão do protagonismo das catadoras de mangaba de Sergipe ao das cineastas da região do Cariri; da importância das mulheres no pagode baiano à ocupação dos espaços pelas humoristas no Ceará; da relevância das indígenas Iny Karajá para preservação da identidade do grupo, até a transformação decorrente das lideranças femininas em comunidades indígenas. Esta seção também traz luz às memórias femininas apagadas das compositoras musicais.

Durante essas pesquisas, percebi muitas formas de apagamentos que submeteram as compositoras, mas quatro específicos, todos ligados, direta ou indiretamente, ao discurso do patriarcado sobre a incapacidade da criação por parte das mulheres: usurpação dos direitos autorais por maridos ou parceiros, dúvidas não fundamentadas sobre a veracidade do pertencimento da obra, ausência marcante de dados biográficos mesmo sobre grandes nomes e, incrivelmente, dúvidas de biógrafos e pesquisadores – de outros compositores ou sobre elas mesmo – sobre a obra das compositoras. Culturalmente, as mulheres são bombardeadas desde crianças sobre a incapacidade de criar. (Mulheres, Direito e Protagonismo Cultural, p. 131)

A terceira parte da obra é centrada na contribuição e resistência das mulheres para a memória coletiva e formação do patrimônio cultural. A diversidade de formas de estar no mundo e transformá-lo é trazida em capítulos que versam sobre o movimento político das negras nos últimos 50 anos no país, das ativistas e militantes contra a Ditadura Militar no Brasil, mulheres como protetoras das águas e, ainda, daquelas tratadas como feiticeiras nos Campos de Concentração do sertão cearense.

Por fim, o livro se concentra na voz e na experiência feminina por meio de entrevistas com aquelas que contribuem para a vivência e o fortalecimento da cultura. Os relatos de uma parteira tradicional, da idealizadora do Ballet para Cegos e de uma multiartista encerram a obra falando sobre a missão, a leveza e o empoderamento das mulheres. A ideia, segundo as autoras, é oferecer um impacto emancipatório e transformador, tendo como princípio maior a prevalência da dignidade humana.

Ficha técnica

Título: Mulheres, Direito e Protagonismo Cultural

Coordenadoras: Cecília Nunes Rabelo, Flávia Piovesan, Inês Virgínia Soares e Vivian Barbour

Editora: Almedina Brasil

ISBN/ASIN: 978-65-5627-721-9

Formato: 16x23cm

Páginas: 670

Preço: R$259,00

Link de venda: Almedina Brasil | Amazon.

Sobre as coordenadoras

Cecília Nunes Rabelo é advogada e Mestra em Direito Constitucional. É especialista em Gestão e Políticas Culturais pela Universidade de Girona (Espanha) e Instituto Itaú Cultural. Integra o Grupo de Estudos e Pesquisas em Direitos Culturais da Universidade de Fortaleza (CNPq/Unifor) e é Presidente do Instituto Brasileiro de Direitos Culturais – IBDCult.

Flávia Piovesan é Professora Doutora em Direito Constitucional e Direitos Humanos e Professora de Direitos Humanos do Programa de Pós Graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi membro da UN High Level Task Force on the implementation of the right to development e membro do OAS Working Group para o monitoramento do Protocolo de San Salvador em matéria de direitos econômicos, sociais e culturais. Foi membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (2018 a 2021) e é Procuradora do Estado de São Paulo.

Inês Virgínia Soares é Mestra e Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Realizou pesquisa de pós-doutorado no Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de São Paulo (2009-2010). Co-líder do Grupo de Pesquisa Arqueologia da Resistência da UFPel/CNPq. Desembargadora Federal no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) e Juíza de Enlace para a Convenção de Haia de 1980 na 3ª Região.

Vivian Barbour é bacharela em Direito (2012) e Mestra em Arquitetura e Urbanismo (2017), ambos pela Universidade de São Paulo. Fez graduação sanduíche em Estudos Urbanos na Universidad Autónoma de Madrid (2010). Membro da Comissão de Direito Urbanístico da OAB/SP e da Association of Critical Heritage Studies (ACHS). Autora do livro “O patrimônio existe? Sentidos da Vila Itororó” (Letramento, 2019).

Sobre a editora | Fundada em 1955, em Coimbra, a Almedina orgulha-se de publicar obras que contribuem para o pensamento crítico e a reflexão. Líder em edições jurídicas em Portugal, a editora publica títulos de Filosofia, Administração, Economia, Ciências Sociais e Humanas, Educação e Literatura. Em seu compromisso com a difusão do conhecimento, ela expande suas fronteiras além-mar e hoje traz ao público brasileiro livros sobre temas atuais, em sintonia com as necessidades de uma sociedade em constante mutação.

(Fonte: LC Agência de Comunicação)

Pinacoteca de São Paulo e Coleção Ivani e Jorge Yunes publicam revista da exposição “Atos Modernos”

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa.

A Pinacoteca de São Paulo e a Coleção Ivani e Jorge Yunes publicam a revista “Atos Modernos”. A revista é resultado do programa de comissionamento, assim como a exposição homônima, que aconteceu entre 4 de junho e 4 de julho de 2022 na Pinacoteca Luz apresentando um conjunto de cinco obras inéditas dos participantes do programa. Na revista, podem ser encontradas imagens das obras instaladas na Pinacoteca e textos curatoriais, além de informações sobre a trajetória de cada artista.

Em vigor desde 2021, a parceria tem se voltado a fomentar a pesquisa e o diálogo artístico entre as duas instituições, ampliando as pontes para projetos de curadoria. Em um modelo inédito no país, o museu passou a receber um aporte financeiro da Coleção Ivani e Jorge Yunes para a contratação de uma curadora, Horrana de Kássia Santoz, que, trabalhando na Pinacoteca, pode desenvolver uma produtiva pesquisa e contribuir com a programação no museu, como a exposição “Atos Modernos”, que estimula e incentiva a produção de jovens artistas do Brasil. “A Pinacoteca conta com uma grande experiência em convidar artistas a desenvolver obras especificamente para os espaços da Pina. Com este projeto, ampliamos esta prática de comissionamento para novos campos da produção e pesquisa artística contemporânea”, afirma Jochen Volz, diretor geral do museu.

A seleção de artistas feita pela Curadora de Pesquisa e Ação Transdisciplinar Coleção Ivani e Jorge Yunes, Horrana de Kássia Santoz, contou com Castiel Vitorino Brasileiro, Mitsy Queiroz, Luciara Ribeiro, Olinda Wanderley Tupinambá e Charlene Bicalho. As obras “Ibirapena” (2022), de Olinda Tupinambá, e “Orbitando a [im]permanência do sol e a constância das águas” (2021-2022), de Charlene Bicalho, foram adquiridas na Assembleia de Patronos realizada este ano, agora fazendo parte do acervo da Pinacoteca de São Paulo. A obra “As ilhas alagadas do Pina” (2022), de Mitsy Queiroz também ingressou para o acervo da Pinacoteca, através da doação de Clarice Oliveira Tavares. Já a vídeo-pesquisa “Narrativas e territórios em disputa: investigações sobre os sistemas das artes” (2022) da artista, curadora e ativista Luciara Ribeiro, foi doado ao Acervo de Documentação e Memória (CEDOC) da Pinacoteca de São Paulo, afirmando assim um importante gesto de continuidade das pesquisas e reflexão sobre territorialidades e a produção contemporânea.

“Meu objetivo foi estruturar um programa de comissionamento que pudesse contemplar a pesquisa enquanto prática artística. Concomitante as efemérides de 2022, ‘Atos Modernos’ foi esse vórtice interno para se discutir como a modernidade afeta nossa produção artística, os vocabulários formais e a produção crítica. O programa de comissionamento é de suma importância para estimular o acesso ao conhecimento por pessoas de grupos racializados, corpes dissidentes que ainda hoje seguem apartados da histografia brasileira. E esse objetivo foi alcançado. Entendo que ‘Atos Modernos’ também é estratégia, porque ancora em um programa de pesquisa e comissionamento, vários desdobramentos, práticas e constitui um diálogo amplo com os agentes envolvidos nessa parceria inédita. Foi uma experiência extraordinária e desejo que estimule novas parcerias”, conta Horrana de Kássia Santoz, curadora do programa.

A Exposição

A exposição “Atos Modernos” foi organizada entre o edifício da Pinacoteca Luz, que recebeu quatro trabalhos, e o da Pinacoteca Estação. O grupo de artistas já trabalhava com pesquisas sobre memórias e acervos, temporalidades e ancestralidades. Com duração de um ano, o programa comissionou esses trabalhos inéditos e cada um dos selecionados ganhou espaço na programação pública da Pinacoteca para realização de produções presenciais ou transmitidas nas plataformas digitais do museu.

Sobre os artistas e suas obras

Luciara Ribeiro | Luciara Ribeiro (1989, Xique-Xique, Bahia. Vive e trabalha em São Paulo) apresentou, no lobby da Pinacoteca Luz, o video-documentário “Narrativas e Territórios em disputa: Investigações sobre os sistemas das artes” (2022). Pensar criticamente o que seria esse ato moderno e refletir sobre as relações que o moderno, modernismo, modernidade, apresentam num circuito artístico é o mote da sua pesquisa. A proposta da artista é repensar lugares que são colocados como margens, longes, cafundós, bordas, territórios que não são apresentados dentro de uma centralidade do eixo artístico. Compreender quais são os circuitos expositivos presentes nas periferias da cidade de SP, como acontece os deslocamentos e o diálogo entre artistas e como se dá a produção artística nesses territórios.

Mitsy Queiroz | O artista visual e pedagogo Mitsy Queiroz (1988, Recife, Pernambuco – vive e trabalha em Recife) apresentou, na Pinacoteca Estação, “As ilhas alagadas do Pina” (2022), projeto de pesquisa desenvolvido para o programa Atos Modernos. De seu reencontro com uma fotografia familiar e com a Praia do Pina, localizada na cidade de Recife, Mitsy aprofunda seus estudos sobre o fazer fotográfico, suas estruturas, programações e mobiliza outras concepções de tempo e de progresso.

Charlene Bicalho | Charlene Sales Bicalho (1982, Nova Era, Minas Gerais – vive e trabalha em São Paulo). “Orbitando a [im]permanência do sol, e a constância das águas” (2021-2022) é o título da obra da artista visual para o programa Atos Modernos. A obra processual integra múltiplas linguagens, como a performance, a fotografia, o desenho, o vídeo e a instalação, emerge entre crítica institucional e a criação de espaços não hegemônicos de aprendizagem.

Olinda Tupinambá | Olinda Wanderley Tupinambá (1989, Bahia – vive e trabalha em Pau Brasil, Bahia) é jornalista, documentarista, produtora de audiovisual e cineasta. Seus vídeos e filmes transitam entre documentário e documentário fantasia, a exemplo do filme “Kaapora — O chamado das matas”, lançado na exposição “Véxoa: nós sabemos”, realizada na Pinacoteca de São Paulo em 2020. Para o programa Atos Modernos, Olinda trpuxe seu novo filme “Ibirapema” (2022). A produção aborda a questão da modernidade imposta as populações indígenas e não indígenas, que simultaneamente entrelaça vivências e aniquila identidades.

Castiel Vitorino | Castiel Vitorino Brasileiro (1996, Vitória, Espírito Santo – vive e trabalha entre Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo) apresentou, no pátio 1 da Pinacoteca Luz, a obra “Prosperidade são lembranças e escolhas” (2022) que propõe um reencontro estético e linguístico com as memórias centro-africanas, como a cultura afrobanto, historicamente marcada por estereótipos e arquétipos linguísticos. Visto que também foi através da língua que o longevo projeto colonial logrou êxito, a artista e psicóloga amplia sua investigação sobre os “espaços perecíveis de liberdade”, construindo dentro da Pinacoteca um monumento onde suas línguas e tradições convocam atos de reescrita da história brasileira.

Pinacoteca de São Paulo  

A Pinacoteca de São Paulo é o museu de arte mais antigo da cidade, fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo. Seu acervo conta hoje com cerca de 11 mil peças.

Possui dois edifícios abertos ao público e com intensa programação: a Pinacoteca Luz e a Pinacoteca Estação. A primeira foi a antiga sede do Liceu de Artes e Ofícios. Projetada no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, passou por uma ampla reforma, no final da década de 1990, com projeto do arquiteto capixaba Paulo Mendes da Rocha (1928-2021). A Pinacoteca Estação foi inaugurada em 2004. Seu prédio, também projetado por Ramos de Azevedo, foi totalmente reformado pelo arquiteto paulistano Haron Cohen para receber parte do programa de exposições temporárias e do acervo do museu. Originalmente, abrigou os armazéns e escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana.

Coleção Ivani e Jorge Yunes

Iniciada em meados da década de 1970 pelo casal Ivani e Jorge Yunes, a coleção foi sendo constituída a partir do forte interesse do casal por arte e cultura. Reunido um conjunto excepcional de pinturas, esculturas, prataria, arte sacra, documentos, artefatos etno-históricos e acervos de curiosidades, a coleção guarda preciosidades da história da arte no Brasil desde o século XVIII até o período moderno do século XX, reunindo também artistas internacionais e ícones da história da arte internacional.

Desde 2018, Beatriz Yunes Guarita, diretora da Coleção Ivani e Jorge Yunes, e Camila Yunes Guarita, fundadora e diretora executiva da consultoria de arte Kura, estão à frente da Coleção e coordenam um trabalho museológico minucioso, destacando recortes históricos e artísticos, afirmando assim seu caráter público. Neste curto período, a coleção estabeleceu um trabalho integrado de sistematização, com especialistas de diversas áreas, que implementaram procedimentos de documentação, catalogação e higienização. Atualmente, a coleção tem sido apresentada em diversos museus no Brasil e no mundo por meio de empréstimos, comodatos e doações.

O projeto “Atos Modernos” se configura como um exemplo de novas práticas para o colecionismo contemporâneo. Simultaneamente, apoia a produção de artistas emergentes, colabora com a atividade de curadores de diferentes especialidades e possibilita releituras críticas da coleção e de seus segmentos, ampliando as possibilidades de pesquisa e exibição de obras de maneira prática.

Serviço:

A revista “Atos Modernos” pode ser adquirida na loja física, aberta todos os dias de funcionamento do museu, das 10h às 18h. Quinta-feira: até às 20h.

E também está disponível na loja virtual – valor: R$60,00.

(Fonte: Pinacoteca de São Paulo)

Grandes shows e espetáculos dividem espaço com mostras e festivais em 2022 em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Público marcou presença em todos os shows do 30º Maio Musical. Foto: Eliandro Figueira.

Após um período de transição, 2022 marcou o retorno total dos eventos presenciais no calendário da Secretaria de Cultura de Indaiatuba. A 30ª edição do Maio Musical e o 20º Festival de Rock marcaram o ano, que contou ainda com Virada SP e o retorno da Parada e Encantos de Natal. Destaque ainda para a criação de novos projetos, como o Núcleo Nabor Pires Camargo, e a conquista de prêmios como o TOP Destinos Turísticos, na categoria Turismo em Parques Temáticos, e o título de Capital Estadual da Cultura de 2022, oferecido pelo Governo do Estado de São Paulo.

O ano começou com a Semana de Férias na Biblioteca Municipal, com atrações para crianças e adultos e a abertura de vagas para as oficinas culturais. Em 2022, foram ofertadas 4.707 vagas, em modalidades como Artes, Artes para Crianças, Oficina de Customização, Violão, Viola Caipira, Coral Infantil, Coral Juvenil, Coral da Terceira Idade, Coral Cidade de Indaiatuba, Piano Digital, Taikô, Desenho Artístico, Pintura em Tela e Tecido, Jazz Infantil e Juvenil, Ballet Clássico, Hip Hop, Dança de Salão, Teatro, Grafitti e Break, uma das novidades deste ano.

Rodrigo Teaser comandou um dos shows do movimentado 30º Maio Musical. Foto: Leonardo Cruz.

Na sequência, o Férias na Estação, realizado no Museu Ferroviário de Indaiatuba, reuniu o público de 5 a 12 anos para muita música, teatro, brincadeiras e gincanas. Em fevereiro, a Cultura abriu vagas para o Workshop de Iniciação Musical ao Violão, e novas vagas para as oficinas culturais da Terceira Idade, em parceria com o Funssol (Fundo Social de Solidariedade), totalizando 136 vagas.

Ainda em fevereiro, a Secretaria publicou no portal Cultura Online os 40 vídeos aprovados dentro do Edital 01AB/2021 de Premiação e Fomento a Apresentações Online de Artistas das Artes Cênicas, criado para aplicação de saldo remanescente da Lei Aldir Blanc, do Governo Federal.

Edital

Em março, a Cultura abriu o Edital de Credenciamento de projetos para o 30º Maio Musical e as inscrições aos interessados em integrar seu grupo de referência em danças urbanas. Em parceria com o projeto Oficinas Criativas, foram disponibilizadas 40 vagas de Teatro Adulto em projeto oferecido pelo Governo do Estado de São Paulo por meio do ProAC – Programa de Ação Cultural, com apoio da Prefeitura de Indaiatuba.

São João na Praça reuniu um grande público na Praça Prudente de Moraes. Foto: Eliandro Figueira.

Depois de dois anos ausente, a Páscoa Encantada voltou à Praça Prudente de Moraes em abril, com uma programação que contou com atividades e shows, em parceria com a Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Indaiatuba. No mesmo mês, o projeto Abriu para o Jazz foi lançado e recebeu nos dias 28 e 29, no Bosque do Casarão, o projeto The Finis Jazz e a cantora Olivia Gênesi.

Encerrando o mês, no dia 30, Indaiatuba recebeu a Bachiana Filarmônica SESI-SP sob a regência do mundialmente conhecido maestro João Carlos Martins. Na sequência, a 30ª edição do Maio Musical movimentou Indaiatuba com shows de artistas renomados, como Paralamas do Sucesso, Gilberto & Gilmar, Duo Sciotti e Kiko Zambianchi, Melim, Rodrigo Teaser e CPM22, que lotaram o espaço reservado em frente ao palco montado na alça de acesso Nilson Cardoso de Carvalho.

Maio Musical

“O 30º Maio Musical foi um marco na Cultura de Indaiatuba. Foram 49 shows, sendo 32 atrações locais e outras 17 contratadas ou convidadas, em um mês de muita música e diversão para a população, que lotou o Parque Ecológico”, ressalta a secretária municipal de Cultura Tânia Castanho. “Tivemos grandes shows ao longo do mês e nossos artistas fizeram ótimas apresentações, fazendo deste Maio Musical um mês inesquecível”.

Festival de Inverno reuniu um grande público em estrutura montada no Parque Ecológico. Foto: Eliandro Figueira.

Ainda em maio, o Museu “Antônio Reginaldo Geiss”, no Casarão Pau Preto, vinculado ao Departamento de Preservação e Memória da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o Museu Ferroviário de Indaiatuba e o Museu da Água, participou da 20ª Semana Nacional de Museus com diversas atrações e palestras.

Maio foi marcado ainda pela Semana Nabor Pires Camargo, que integrou o Maio Musical e inaugurou o Núcleo Nabor com a exposição “Nas Notas de Nabor” e diversos shows, com a participação do grupo Amantes do Choro, Coral Cidade de Indaiatuba, Retrato Brasileiro, Lucas Arantes Duo, Manteiga de Garrafa e banda Panapaná.

Fechando o mês de maio, outra novidade: o Casarão Pau Preto se torna polo do programa Pontos MIS com atrações e oficinas gratuitas com o Museu da Imagem e do Som (MIS). Durante o ano, foram realizadas palestras, cursos e exibidos gratuitamente diversos filmes na Tulha do Casarão.

Junho começou com o São João na Praça, que em sua quarta edição reuniu cinco shows e apresentações de forró e quadrilha caipira de escolas e alunos da Secretaria de Cultura, em dois dias de festa em parceria com entidades assistenciais do município, que comandaram a praça de alimentação.

A banda alemã UDO foi uma das atrações da Virada SP em Indaiatuba. Foto: Leonardo Cruz.

Em parceria com a Orquestra Sinfônica, a Cultura promoveu o 3º Encontro Musical de Indaiatuba, que ofereceu 300 vagas gratuitas para 13 oficinas de diferentes instrumentos, incluindo práticas orquestrais. Também no Casarão, aconteceu a primeira edição da Mostra de Filmes, com um total de seis filmes, sendo duas produções locais e outras três da região.

Inverno

O mês de julho começou com a quarta edição do Festival de Inverno de Indaiatuba, com muita música, dança e gastronomia, retomando a parceria do evento com o Sabores da Terra Festival Gastronômico Itinerante e o 29º Passo de Arte Grand Prix. Milhares de pessoas passaram pelo Parque Ecológico ao longo de seis dias de programação.

Ainda em julho, a Cultura apresentou mais um novo projeto: Biblioteca Itinerante – Livros em Todos os Lugares. O ônibus importado da Ford, ano de fabricação e modelo 1987, foi adaptado com prateleiras para cinco mil livros e piso interno de EVA e emprestado gratuitamente pela Sueste Empreendimentos e Participações Ltda. pelo prazo de cinco anos.

A Biblioteca Itinerante vai até um bairro de Indaiatuba com uma programação lúdica e diversos títulos para empréstimo, voltando três meses depois, para a devolução das obras. Em 2022, passou por Itaici, Veredas da Conquista, Caminho da Luz, Jardim Brasil, Jardim Morumbi, Jardim Oliveira Camargo, Jardim Itamaracá, Parque Campo Bonito e Jardim Morada do Sol.

Raízes

Agosto chegou com a exposição Raízes, no Museu Municipal ‘Antônio Reginaldo Geiss’, no Casarão Pau Preto. Organizado pelo projeto Semeando Arte, a exposição contou com 17 obras de arte em tela, dos mais variados estilos, de artistas de Indaiatuba e região, retratando sentimentos e mensagens com o propósito de propor ao público uma reflexão: onde estão fincadas as suas raízes?

Ainda em agosto, a sétima edição da Mostra de Artes Cênicas reuniu 11 grupos locais em espetáculos infanto-juvenis e adultos, além de abertura e encerramento com atrações especiais. O encerramento contou com o workshop Método Tabladiano, ministrado por Ricardo Kosovski, José Dias, Heder Braga e o ator e diretor André Mattos.

No dia 20 de agosto, Indaiatuba ganhou um novo polo cultural, localizado na Estação Ferroviária de Itaici, reformado para receber um total de 356 alunos em diversas opções de oficinas. A Estação Cultural Itaici conta com quatro salas funcionais, adaptadas de acordo com as atividades oferecidas: teatro, música, artes e uma sala multidisciplinar, com uma cozinha em anexo, que permite a realização de cursos e palestras. O novo polo cultural fica na Rua Francisco Araújo, 49, perto do Ponto Verde – Feira da Agricultura Familiar ‘Agenor Tachinardi’.

Apresentado durante o 30º Maio Musical, o Núcleo Musical Nabor Pires Camargo abriu inscrições para 288 vagas em oficinas de cavaquinho, flauta transversal, saxofone e violão 7 cordas. Setembro começou com a primeira edição da Mostra de Circo de Indaiatuba, que reuniu atrações locais e espetáculos que chegaram por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC) do Governo do Estado de São Paulo. As apresentações aconteceram de 3 de setembro a 1º de outubro.

Ainda em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e com gestão da Amigos da Arte, Indaiatuba recebeu no dia 15 de setembro o show do cantor Byafra, dentro do projeto CircuitoSP. O público lotou as dependências da Sala Acrísio de Camargo, no Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba (Ciaei).

20 anos

Em 2022, o Festival de Rock de Indaiatuba chegou à 20ª edição com 53 bandas na disputa. As eliminatórias aconteceram nos dias 18, 24 e 25 de setembro, no Espaço Viber, com shows de encerramento das bandas Pavilhão 9 e Korzus. A grande final foi realizada em 9 de outubro, com apresentação da Plebe Rude.

A banda Radioativa, do Rio de Janeiro, foi a vencedora do 20 º Festival de Rock de Indaiatuba. Ana Marques, vocalista do quinteto, levou ainda o prêmio de Melhor Intérprete. Giovanna Moraes e Banda, de São Paulo, ficou com o segundo lugar, seguida pela Black Mapache, de Indaiatuba. A Gambia Rock, também da cidade, conquistou o prêmio de Melhor Composição.

Setembro ainda reservava surpresas, como a primeira edição do circuito Música Paratodos, patrocinado pela Toyota via Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, que aconteceu no Parque Ecológico com a presença de atrações como os gêmeos 2DE1, AfroJam e a big band Jazzmin’s. Além da primeira Roda de Choro do Núcleo Nabor Pires Camargo, realizada no Museu Ferroviário de Indaiatuba, com direito ao funcionamento da histórica Locomotiva a Vapor nº 10. “As rodas de choro começaram este ano por meio do Núcleo Nabor e já se consolidaram, promovendo um intercâmbio cultural entre professores, artistas, alunos e o público”, destaca Tânia.

ViradaSP

Outubro foi marcado por mais uma edição da Virada SP. A iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo, com gestão da Amigos da Arte, com apoio da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria de Cultura, contou com atrações como Paralamas do Sucesso, Ira!, O Teatro Mágico, Crypta, As Mercenárias, Getúlio Abelha, Rico Dalasam e Assucena, além dos internacionais UDO e Andrew Tosh.

No Ciaei, destaque para os espetáculos “Eu de Você”, com Denise Fraga; “Os Condenados”, com Os Sátyros; “Humor aos Pedaços”, com Marcelo Masfield e Guilherme Uzeda; “O Bricabraque”, dos Parlapatões; “O Grande Tesouro”, da Cia. Márcio Araujo; e “Riobaldo – Grande Sertão: Veredas”, com Gilson de Barros.

Em novembro, o Departamento de Turismo promoveu o 1º Encontro de Observação de Aves no Parque Ecológico, que teve como guias os ambientalistas e pesquisadores Rubens Galdino de Carvalho Filho e Rafaela Wolf de Carvalho. O mês foi marcado ainda pela Semana da Consciência Negra 2022, que recebeu filme, exposição, oficinas e a segunda edição do projeto Jardim das Letras, reunindo Samba de Roda e literatura, entre os dias 17 a 20 de novembro.

A final da quarta edição do Festival de Música Instrumental de Indaiatuba (Femusin) foi realizada dia 18 de novembro, com show de encerramento com Diego Garbin Quinteto. Os vencedores foram Caio Fernando (Melhor Solo Popular), Retrato Brasileiro (Melhor Coletivo Erudito), Trio Ainda me Recordo (Melhor Coletivo Popular), Carlos Vogt (Melhor Solo Erudito), Guilherme Sander (Menção Honrosa) e Angela Seiler (Prêmio Destaque).

Encerrando o mês, o Festival de Dança das oficinas culturais da Secretaria contou este ano com a participação de 1.530 alunos que, em seis apresentações, reuniram um público estimado de seis mil pessoas no Espaço Viber.

Natal

A programação de Natal teve início no dia 18 de novembro, com a apresentação do Natal Nevado, em frente à Prefeitura de Indaiatuba. No dia 20, os caminhões iluminados da Coca-Cola passaram pela cidade, levando milhares de pessoas às ruas.

Em dezembro, diversos eventos celebraram a magia do Natal, começando com o espetáculo Encantos de Natal, com cerca de 600 integrantes, apresentado nos dias 4 a 11. Nos dias 10 e 17 aconteceu a Parada de Natal, com cerca de 800 integrantes, que lotou a marginal esquerda do Parque Ecológico.

No dia 11, o Papai Noel chegou de locomotiva no Museu Ferroviário, junto com uma série de atrações. No dia 15, aconteceu a primeira edição do Pedal de Natal, com cerca de 250 ciclistas percorrendo as ruas iluminadas de Indaiatuba, com destino ao Parque Ecológico.

A música se fez presente, com o show de Sonia Di Morais e o Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, no dia 7, e o Natal Brasileiro, apresentado pela Igreja do Nazareno Central de Indaiatuba e NazaKids no dia 15, com um coral de crianças com 60 vozes e mais 28 atores e bailarinos.

A programação contou ainda com o espetáculo Presente de Natal, da Camerata Filarmônica de Indaiatuba, no dia 16, e o concerto do saxofonista Derico Sciotti com a Orquestra de Metais Londrina, realizado no último dia 17. “Com todas estas atrações, estimamos um público de 100 mil pessoas prestigiando o Natal de Indaiatuba, que se destaca ainda pela iluminação montada não somente em frente à Prefeitura, mas pelas principais ruas e avenidas de nossa cidade”, destaca o prefeito Nilson Gaspar.

Para 2023, a programação tem início em janeiro. “Nos dias 13, 14, 15, 20, 21 e 22 de janeiro teremos o Festival de Verão de Indaiatuba, com muita música e gastronomia”, revela a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “E tem muita coisa boa por vir neste novo ano que se inicia. Um Feliz Natal e um próspero Ano Novo a todos”.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

SAAE Indaiatuba desponta em 1º lugar como autarquia no Projeto Acertar

Indaiatuba, por Kleber Patricio

SAAE lidera o ranking dos melhores prestadores de serviços de água e esgoto dos municípios associados. Foto: divulgação.

O Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE) de Indaiatuba lidera o ranking dos 10 melhores prestadores de serviços de água e esgoto dos municípios associados, como Autarquia Municipal, que finalizaram o 2º ciclo da metodologia Acertar, conduzida no âmbito dos regulados pela Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES-PCJ). Cumprindo exigência legal, os 34 relatórios de certificação foram encaminhados ao Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR).

Dentro do ciclo 2 e com o envolvimento de todos os setores, o SAAE de Indaiatuba foi classificado liderando a categoria Autarquia Municipal e ocupando o 4º lugar na pontuação geral. O critério para a elaboração do ranking com os 10 melhores prestadores foi a utilização da nota média da qualidade das informações obtidas nos eixos confiança/exatidão.

Reconhecimento | Como forma de valorizar a dedicação dos servidores dos prestadores envolvidos, a ARES-PCJ irá premiar no dia 1º de fevereiro de 2023 os 10 melhores prestadores de serviço. Na ocasião, também haverá o lançamento do 3º Ciclo, com 34 prestadores de serviço.

Acertar

A metodologia Acertar foi elaborada para permitir procedimentos padronizados de Auditoria e Certificação de informações do Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS), com o propósito de aprimorar os processos de gestão das informações dos prestadores de serviços de saneamento. A iniciativa confere maior confiança no uso de indicadores de desempenho, com impacto relevante no setor de saneamento nacional, trazendo mais profissionalismo e estruturação dos processos.

O Acertar é desenvolvido pelas Agências Reguladoras em parceria com a Associação Brasileira de Agências de Regulação e Ministério do Desenvolvimento Regional. A metodologia insere-se no âmbito do Programa de Desenvolvimento do Setor Água (Interaguas), sendo formalmente instituída pela Portaria Federal nº 719, de 12 de dezembro de 2018.

Trata-se de uma metodologia para padronização e confiabilidade dos procedimentos operacionais de todos os serviços prestados pelos prestadores de serviços de saneamento: gestão tributária, gestão contábil, gestão comercial, gestão financeira, gestão de ativos e investimentos, gestão de tecnologia da informação, recursos humanos, suprimento e compras, índice de atendimento, manutenção de redes, processo operacional, monitoramento de energia, rede de esgoto, controle de qualidade e controladoria.

Ciclos

O Acertar é composto por 5 Ciclos: (1) Diagnóstico das práticas de auditoria e certificação de informações adotadas por parte das agências reguladoras,  (2) Desenvolvimento de metodologias e elaboração de guias para auditoria e certificação das informações fornecidas pelos prestadores de serviço ao SNIS, (3) Campanhas piloto para aplicação dos guias em prestadores de serviços, (4) Elaboração de manual de melhores práticas de gestão de informações destinados aos prestadores de serviços e (5) Cursos sobre as metodologias propostas para auditoria das informações geradas pelos prestadores de serviços. Foram definidas seis dimensões de análise, quais sejam:

Universalização: demonstra o grau de cobertura e/ou atendimento da prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário para a população. Funciona como instrumentos para a introdução e avaliação de políticas públicas no que tange a universalização.

Eficiência: Permite a avaliação da eficiência dos operadores na prestação dos serviços. Importantes instrumentos para introdução de padrões de desempenho pelas agências reguladoras.

Qualidade: Possibilita verificar se os padrões mínimos de qualidade dos serviços, estabelecidos pela normatização vigente, são atendidos.

Econômico-Financeiro: se propõem a analisar a situação econômico-financeira da prestação dos serviços.

Contexto: itens que são importantes para explicar ou justificar os resultados dos indicadores avaliados nas outras dimensões, porém, fogem à gerência dos prestadores de serviços.

Socioambiental: análise de aspectos sociais e ambientais, tais como a verificação da existência de procedimentos de faturamento de Tarifa Social e o atendimento a legislações e normatizações ambientais.

Mais informações podem ser obtidas no link https://www.arespcj.com.br/conteudo/acertar-ares-pcj-conclui-certificacao-de-prestadores-e-premia-os-que-mais-se-destacaram.

(Fonte: SAAE/Prefeitura de Indaiatuba)