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Cine Casal Museu da República apresenta o evento ‘Joias de Natal’ no dia 22 de dezembro

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Frame de “A felicidade não se compra”. (Divulgação)

Vem chegando o Natal e o Cine Casal Museu da República oferece ao público da região do Catete – e adjacências – um dia especial com o evento Joias de Natal para comemorar antecipadamente a data. Será exibido o filme “A felicidade não se compra” (It’s a Wonderful Life), de Frank Capra, no dia 22 de dezembro às 19h. Ao final da exibição serão oferecidos rabanada e vinho aos cinéfilos presentes. A entrada custa R$13.

O filme é estrelado por James Stewart como George Bailey, um homem que desistiu de seus sonhos para ajudar os outros e cujo suicídio iminente na véspera de Natal provoca a intervenção de seu anjo da guarda, Clarence Odbody (Henry Travers). Clarence mostra a George todas as vidas que ele tocou e como a vida seria diferente para sua esposa Mary e sua comunidade de Bedford Falls se ele nunca tivesse nascido.

O longa é apontado como o maior clássico de natal do cinema por várias publicações internacionais; entre elas, o jornal New York Times e a revista francesa Cahiers du Cinema.

“Essa sessão é um presente de natal para todos os cinéfilos que não puderam ir ao cinema durante a pandemia. Por isso merece uma comemoração com um clássico atemporal, desfrutando de rabanadas e brindando com vinho”, diz o crítico de cinema e jornalista Mário Abbade, que assina a parceria do evento com o Cine Casal Museu da República.

Sinopse – “A felicidade não se compra” – 130 minutos

Em Bedford Falls, no Natal, George Bailey (James Stewart), que sempre ajudou a todos, pensa em se suicidar saltando de uma ponte, em razão das maquinações de Henry Potter (Lionel Barrymore), o homem mais rico da região. Mas tantas pessoas oram por ele que Clarence (Henry Travers), um anjo que espera há 220 anos para ganhar asas, é mandado à Terra para tentar fazer George mudar de ideia, demonstrando sua importância por meio de flashbacks.

Serviço:

Joias de Natal – Cine Casal Museu da República

Rua do Catete, 153 – Catete (ao lado do metrô)

Jóias de Natal – 22 de dezembro às 19h

Livre

Exibição do filme “A felicidade não se compra” com oferecimento de rabanada e vinho ao público presente após a exibição

Ingressos à venda na bilheteria do cinema: R$13.

(Fonte: PR Comunique-se)

Conservatório de Tatuí recebe obra de Denilson Baniwa

Tatuí, por Kleber Patricio

Foto: Bruno Ducatti.

O Conservatório de Tatuí contará com uma obra do artista visual Denilson Baniwa, responsável por pintar quatro faces de empenas do prédio da Unidade 2, que fica na Rua São Bento. Baniwa cria seus trabalhos a partir de referências de seu povo assim como de outras cosmologias indígenas da América do Sul. Mescla referências tradicionais e contemporâneas destas culturas, além de suas lutas. Para o Conservatório de Tatuí, Denilson criou a pintura “Constelações”, uma resposta à obra da naturalista e ilustradora científica Maria Sibylla Merian, de Frankfurt.

Denilson diz que “as obras de Merian retratam a metamorfose dos animais seguindo vários estágios da vida de insetos, aracnídeos e outros em uma relação direta com plantas, rochas e solo. Seu trabalho é muito importante para pensarmos sobre as relações de troca e mudança que tornam possível a continuidade da vida. Ao contrário da maioria dos artistas de seu tempo, ela estava preocupada em documentar a vida em transformação, nos estágios de mudança dos seres. Em contraste com Maria Sibylla Merian, o meu trabalho pretende dar um vislumbre de uma relação diferente com a vida, compreendendo o visível e o invisível. Na cosmologia Baniwa, os seres que se transformam e mudam de forma são importantes para a continuidade da vida na Terra”. Em 2021 Denilson criou a obra “Autorretrato” para a empena de incríveis 30 metros de altura no Condomínio Edifício Rosemarie, localizado no coração do centro de São Paulo, no Elevado Costa e Silva, conhecido como Minhocão. A pintura fala sobre um jovem Baniwa que chega na cidade e descobre novos mundos para explorar. “Trazer a cosmologia Baniwa para o mural é para que esses seres possam aparecer e cumprir seu propósito de polinizar memórias e transformar florestas; significa compartilhar um pouco de mundos indígenas e sua cosmologia”, complementa.

A obra faz parte da ação do Conservatório de Tatuí de convidar artistas visuais para criarem e executarem murais artísticos nas empenas da Sede e Unidade 2. De acordo com Antonio Salvador, gerente artístico e pedagógico de artes cênicas, ações como esta contribuem para a democratização da arte, além de destacar a arte brasileira. “A presença de artistas como o Denilson Baniwa é um grande passo na direção de alinhar a escola com criações e discussões contemporâneas e urgentes na arte e na vida brasileira e mundial. Neste caso, não é só a presença, a passagem dele; é o Conservatório criando condições para que um artista desta importância possa criar uma obra na Escola, transformando a arquitetura da Unidade 2 do Conservatório e de seu entorno. É um chamado à responsabilidade de repensarmos o quê, de fato, no Brasil de hoje, um Conservatório deve preservar. Já é visível que a energia do lugar é outra; desde o início da pintura, as pessoas que passam não param de fotografar, perguntar e se emocionarem. Tatuí ganhou uma grande obra de arte a céu aberto, um pouco do céu Baniwa hoje também está em Tatuí”, reforça.

Denilson é dos mais importantes artistas visuais brasileiros da atualidade, com reconhecimento internacional que, a partir do Movimento Indígena Amazônico, transita pelo universo não indígena e seus processos artísticos. Em sua trajetória, consolida-se como referência, rompendo paradigmas e abrindo caminhos ao protagonismo dos indígenas no território nacional. No Brasil já expôs no MASP – Museu de Arte de São Paulo, MAR – Museu de Arte do Rio, Centro Cultural Banco do Brasil e Pinacoteca do Estado de São Paulo e participou de algumas Bienais, com destaque para a 34ª com o Pavilhão Indígena, entre outros espaços. Em 2022 foi curador da exposição “Nakaoda”, no MAM Rio. Nos últimos anos, Denilson tem ocupado espaços que vão de exposições a residências artísticas em vários lugares do mundo como Canadá, Estados Unidos, França e Austrália. Entre as premiações, venceu duas vezes o Prêmio Pipa (2019 e 2021), a maior condecoração da arte contemporânea do Brasil e, em 2014, como ilustrador, recebeu o Prêmio Festival Festas de Lisboa.

Além de Baniwa, o Teatro Procópio Ferreira receberá a pintura de Diego Dedablio, artista plástico de Tatuí e região. As pinturas já se iniciaram e ficarão prontas em breve.

(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)

Serra da Mantiqueira recebe plantio de mudas de árvores

Santa Rita de Caldas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O início do plantio de 100 mil mudas na região da Serra da Mantiqueira, no sul mineiro, realizado na semana passada, marcou a nova etapa da ação faz parte do projeto Raízes da União, iniciativa socioambiental da farmacêutica União Química que em cinco anos irá plantar um milhão de mudas em Minas Gerais, Distrito Federal e em São Paulo.

Realizado na cidade de Santa Rita de Caldas, o início do plantio foi ainda mais um importante avanço do programa no estado, que também chegará a outras cidades da região mineira.

“A saúde inclui diversos aspectos, inclusive a questão ambiental, fundamental na construção de uma sociedade saudável. O programa Raízes da União é nossa maneira de contribuir e queremos cada vez mais fortalecer laços, firmar parcerias e trabalhar para viabilizar as mudanças necessárias para garantir um futuro cada vez mais sustentável para as próximas gerações”, destaca Fernando de Castro Marques, presidente da União Química.

Essencial para a segurança hídrica do Brasil e mitigação das mudanças climáticas, a Serra da Mantiqueira tem sofrido com intervenções que podem impactar a região. Por isso a escolha do local para atuação do programa da farmacêutica União Química, que possui uma unidade industrial, além de um centro de distribuição e parque gráfico em Pouso Alegre, cidade próxima.

A ação contou com parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a ONG The Nature Conservancy Brasil (TNC).

(Fonte: FSB Comunicação)

Autobiografia em quadrinhos de Ricardo Leite é lançada simultaneamente no Brasil e na França

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagens: divulgação.

O destino tirou o carioca Ricardo Leite da carreira de promissor desenhista de histórias em quadrinhos para transformá-lo em um dos designers mais respeitados e conhecidos do país – principalmente na área musical, onde se consagrou ao longo de 40 anos por ter feito mais de mil capas de discos, inclusive de bandas como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Biquini Cavadão e artistas como Erasmo Carlos e Zé Ramalho. Até que, em fevereiro de 2013, após visitar o Museu Hergé (dedicado a Georges Prosper Remi, o “Hergé”, criador do herói juvenil Tintin), Leite decidiu fazer uma graphic novel para contar sua paixão pelos quadrinhos.

O resultado é a já celebrada autobiografia em quadrinhos “Em busca do Tintin Perdido”, que levou nove anos e meio para ficar pronta. Marco dos quadrinhos brasileiros e acompanhada com ansiedade por milhares de seguidores nas redes sociais ao longo de anos, finalmente a obra sai em álbum de luxo com capa dura simultaneamente na França e no Brasil – onde Leite escolheu a Editora Noir para ter a honra de capitanear uma narrativa tão pessoal pela afinidade que tem com sua linha editorial. No próximo ano, ganhará edição holandesa.

“Em Busca do Tintin Perdido” associa um desenho digno dos maiores mestres, composições gráficas renovadas incessantemente e um relato inventivo e original. Na apresentação da edição francesa, o estudioso de HQ Olivier Roche destaca que o álbum é uma referência explícita ao romance de Marcel Proust e, como “fantasia autobiográfica”, quer ser uma reflexão psicológica sobre a arte dos Quadrinhos, a memória e o tempo. Três eventos – um encontro faltoso da infância com Hergé nos anos 1970, um golpe do destino em 3 de março de 1983 e uma emocionante viagem à Bélgica para uma visita a Bruxelas e ao Museu Hergé em 2013 – conduziram o autor a tecer os fios de uma grandiosa homenagem a esta arte mundial.

Para Olivier Roche, Ricardo Leite leva o leitor a viajar pelos universos simbólicos e culturais que o encantaram ao longo de sua vida. Ele desvela uma relação semirreal e semionírica com Hergé, seu mundo e sua obra, em particular “As Aventuras de Tintin”. “Ele nos propõe um permanente diálogo imaginário (sobre a arte, a técnica e a história dos Quadrinhos) com os grandes criadores, por vezes baseado em encontros reais ou inspirados por numerosas leituras”, comenta Roche.

No final do volume, um glossário permite ao leitor reencontrar, página a página, os autores e personagens representados na obra e, em particular, partir para a descoberta do muito pouco conhecido Quadrinho sul-americano.

Quem é Ricardo Leite | Nascido em 3 de março de 1957, Ricardo Leite é brasileiro e mora no Rio de Janeiro. Ilustrador, artista gráfico, designer, CEO da agência de comunicação Crama Design Estratégico, tem desenvolvido vários projetos para marcas brasileiras e internacionais. Nos anos 70 e 80, publicou diversos gibis. Ele também assinou centenas de capas de álbuns para grandes artistas da música brasileira. Colecionador de arte e de quadrinhos, seu sonho sempre foi tornar-se um autor de HQ. Cerca de dez anos atrás, esta paixão pela nona arte levou Ricardo Leite “a procurar o Tintin perdido”. Este trabalho, que é amplamente seguido nas redes sociais, lhe rendeu a insígnia de Cavaleiro da Ordem da Coroa do Reino da Bélgica (Decreto Real de 20 de janeiro de 2021).

Serviço:

Em busca do Tintin Perdido

Ricardo Leite

Editora Noir – 1ª edição (dezembro 2022)

ISBN-10: ‎ 6589482209 / ISBN-13: ‎ 978-6589482208

Formato: 23,5 x 2 x 31,5 cm

Número de páginas: 224 – capa dura

Idioma: Português

Preço: R$149,40

Onde encontrar: www.amazon.com.br.

(Fonte: Way Comunicações)

Cyro Delvizio estreia “Cantata de Ano Novo” no encerramento da temporada da OSB na Cidade das Artes, dias 20 e 21/12

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Raul Delvisio.

Nos próximos dias 20 (terça-feira) e 21 de dezembro (quarta-feira), a Grande Sala da Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, será palco de uma estreia sui generis, saudando a passagem do ano com referências sonoras e literárias diversas. Sob a batuta de Wagner Polistchuk, com as participações de Marina Cyrino (soprano), Igor Vieira (barítono) e Coro SacraVox, a Orquestra Sinfônica Brasileira fará a estreia da Cantata de Ano Novo – para soprano, barítono, orquestra e coro – de Cyro Delvizio. A segunda obra do programa – o concerto se inicia com “Sinfonia das Florestas”, de Ricardo Tacuchian – incorpora, por vezes, ritmos brasileiros e trejeitos de bossa nova e baião, com uma linguagem musical fluida e acessível, tomando de empréstimo uma série de textos escritos por autores notáveis, de Fernando Pessoa até Vanessa Rocha, passando por Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana, Ferreira Gullar, entre outros.

Ordenados de maneira engenhosa, os poemas cintilam em consonância absoluta com o conteúdo musical, formando um arco narrativo que transmite ao ouvinte uma reflexão poética sobre a vida, sobre o tempo e, claro, sobre a virada do ano. O clima otimista da cantata se consuma, sobretudo, na figura da soprano, personificação auspiciosa da esperança. “A ideia de compor uma Cantata de Ano Novo me veio há muitos anos, quando passei a coletar poemas que falavam sobre o assunto e que me tocavam de alguma maneira”, comenta Delvizio. “Cheguei a compor os dois primeiros movimentos no início de 2020, mas interrompi o trabalho quando a pandemia chegou por julgar que aquele não era o momento adequado para uma obra festiva” – na época, o compositor se dedicou a escrever a opereta “A Peste” que personificou a Covid em seu personagem principal (a gravação no Teatro Niemeyer de Niterói está disponível no YouTube).

Em setembro de 2022, Cyro Delvizio finalmente completou sua Cantata de Ano Novo, entendendo que o Brasil já vivia um momento mais seguro – com grande parte da população vacinada – “mas também julgando que todos nós, em maior ou menor grau, estamos vivenciando um stress pós-traumático onde a ‘Esperança’ foi sepultada junto a mais de 600 mil brasileiros”, destaca. “Na minha Cantata de Ano Novo, graças a genialidade de Mário Quintana e outros grandes poetas, a ‘Esperança’ é também personificada na figura da soprano solista que fala com os ouvintes, visando contaminá-los com sabedoria e nova vontade de viver, de celebrar a vida e aproveitá-la”. Para o autor, “é talvez a obra mais festiva e alegre que já compus, mas há também momentos de dramaticidade extrema: o barítono solista durante o poema de Gullar, por exemplo, expressa a solidão da humanidade nos cosmos (até onde sabemos), escancara nossa insignificância e nossas ilusões, mas também exalta nossa luta diária. Assim como Gullar, todos os outros poetas nos trazem palavras de sabedoria sobre a fugacidade da vida, sobre a necessidade de aproveitar o tempo, nossa moeda mais valiosa e escassa e sobre a nossa responsabilidade maior de iniciar qualquer mudança dentro de nós antes de esperá-la ocorrer no calendário”, conclui.

CANTATA DE ANO NOVO

Concertos de Encerramento da Temporada 2022 da OSB

20 e 21 de Dezembro – Grande Sala –  Cidade das Artes

Horário: 19h30

Endereço: Av. das Américas, 5300, Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)

Classificação livre

Wagner Polistchuk, regência

Marina Cyrino, soprano

Igor Vieira, barítono

SacraVox, coro

Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/78974/d/171347.

(Fonte: Cezanne Comunicação)