Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

TV Cultura exibe concerto inédito de Vanessa da Mata e Brasil Jazz Sinfônica

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Nadja Kouchi.

A orquestra Brasil Jazz Sinfônica, que este ano recebeu inúmeros artistas na Sala São Paulo, se uniu pela primeira vez à cantora Vanessa da Mata no Memorial da América Latina, em São Paulo. Sob a regência de Tiago Costa, a apresentação inédita vai ao ar na TV Cultura, neste domingo (18/12), a partir das 22h30.

No repertório, estão grandes sucessos da cantora como “A Força Que Nunca Seca”, “Não Me Deixe Só”, “Amado”, “Ainda Bem”, “Só Você e Eu”, “Boa Sorte”, “Gente Feliz” e “Ai, Ai, Ai”.

O concerto é em celebração aos 10 anos da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo).

(Fonte: TV Cultura)

Um Shakespeare do subúrbio: em “Eu, Romeu” o ator Marcos Camelo, da Adorável Companhia (RJ), estreia em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Silvia Patricia.

Encenada desde 2020, um pouco antes de a pandemia assolar o mundo, o espetáculo “Eu, Romeu” estreia em São Paulo, na Sala Augusto Boal – Teatro de Arena Eugênio Kusnet, apresentando um outro universo para o personagem Romeu, do clássico Romeu e Julieta, de William Shakespeare. De 6 a 29 de janeiro, o ator Marcos Camelo apresentará a história que transita pela vida real de um ator do subúrbio carioca que provavelmente não teria a chance de estar dentro do personagem criado pelo escritor inglês. O solo narrativo mistura música, teatro, circo em comunicação direta com a plateia, com a finalidade de um teatro de extrema intimidade com cada pessoa. Sextas e sábados às 20h, domingos às 19h, com ingressos a R$40,00 e R$20,00 (meia-entrada).

A tragédia mais amada de William Shakespeare se mistura à recorrente tragédia dos subúrbios do Rio de Janeiro, onde o CEP de um indivíduo determina os acontecimentos de sua vida, até onde este pode ir e o tamanho de suas conquistas. Transpor essas barreiras equivale a uma verdadeira odisseia, uma constante luta desigual para afirmar sua potência, alcançando seus objetivos e sonhos. Em cena, Marcos Camelo sintetiza, através do corpo, a dicotomia de ter a cabeça em Verona, dividida entre Montéquios x Capuletos, e os pés em Rocha Miranda, bairro da Zona Norte carioca, localizado entre Morro do Jorge Turco e o Morro do Faz Quem Quer, trazendo à cena a história de heróis perdedores, daqueles que fazem o que podem com o que são e que com honra, dignidade e bom humor ousam sonhar, lutar e quase sempre perder.

Segundo Marcos, o espetáculo traz o desafio de um teatro vivo, interessado em tocar as pessoas, proporcionando uma experiência intima e pessoal, ultrapassando a facilidade do individualismo que aflige a todos nos dias atuais. Ele se utilizou de duas premissas para construir o espetáculo: um assunto que precisamos falar e um acontecimento que precisamos celebrar. Daí a ideia de contar a conhecida tragédia de Shakespeare sob a perspectiva de um ator que muito provavelmente não seria escalado para protagonizar uma montagem clássica de Romeu e Julieta. “A inspiração para o espetáculo partiu do quanto estão estruturados na sociedade os sistemas pré-determinados que impõe limites aos cidadãos devido a sua ascendência, a cor de pele, CEP e cultura”, avalia.

E onde o Romeu de Shakespeare encontra o Romeu de Marcos? Marcos só se encontra com Romeu na intensidade com que vive a paixão adolescente. Se por um lado Romeu se sente livre para invadir a festa de uma família da alta sociedade de Verona, onde não era convidado – e também, sabidamente não era bem vindo –, para o jovem do subúrbio/periferia do Rio de Janeiro e, de modo geral, do Brasil, a resposta à sua paixão é “NÃO”.

Os estereótipos e a regionalização das oportunidades estão no palco, além das barreiras físicas e reservas de mercado. Celebrar a insistência petulante dos improváveis, a paciência dos que não se encaixam e exaltar a teimosia. O espetáculo “Eu, Romeu” apresenta uma dramaturgia autoral e contemporânea, mesclando Romeu e Julieta a acontecimentos da vida de seu intérprete, tornando-os intrinsecamente ligados e apontando que no cotidiano real a cor e a origem de um indivíduo podem tornar sua trajetória trágica. “Schopenhauer certa vez escreveu que vida e sonho são páginas do mesmo livro. E que folheá-las corresponderia a sonhar. Em cena um ator lança mão de tudo o que é – e tem – para fazer com que o espectador brinque com este livro mesmo acordado. Um ator que é o início e o fim de todas as ações”, diz.

O espetáculo, premiado em vários festivais pelo Brasil, já circulou por Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Amazônia. O que o público de São Paulo pode esperar do espetáculo? “Um artista que fala de sí para falar do mundo, um espetáculo divertido, provocador que tem a cara do nosso povo. É Shakespeare do hip hop ao samba”, responde Marcos.

O que Marcos diria para Shakespeare em um encontro informal? A resposta é “Que a provocação de Hamlet tocou um cidadão do subúrbio do Rio de Janeiro – O ‘Ser ou não ser’ existir ou não existir e, em última instância, viver ou morrer. Me fez perceber o quanto eu precisaria me esforçar para Viver, com V maiúsculo e não simplesmente caminhar pelo mundo por um determinado período de tempo já um tanto sem vida, um tanto morto”.

Montagem | Cenário e figurino funcionais que se tornam aparelhos, sendo utilizados em construções de imagens fantásticas, ressignificação do espaço, criando códigos e levando o trabalho do estado do ator para além do seu corpo, ampliando a experiência estética. A Iluminação oferece o suporte adequado à linguagem proposta, transitando entre a neutralidade, que reforça um teatro a partir do ator, para uma luz forte e intensa, apoiando a poesia e dramaticidade construída quase que artesanalmente pelo artista em cena.

Ficha Técnica

Marcos Camelo: Elenco, roteiro e figurino

Cecília Viegas: Direção artística, argumento e pesquisa de aparelho

Júlio Coelho: Iluminação

Sobre a Adorável Companhia

Companhia formada por uma bailarina/acrobata e um ator/palhaço: Cecília Viegas e Marcos Camelo. Criada para satisfazer o desejo por uma autonomia artística e por uma cena autoral, multidisciplinar numa linguagem popular e ao mesmo tempo sofisticada.

Circo, Teatro e dança na construção de uma estética que torne o acontecimento teatral uma experiência única. A sede da companhia é no quintal da casa deste casal, em Guapimirim, Baixada Fluminense, onde foi montado o primeiro espetáculo do grupo, o infantil “Nosso Grande Espetáculo”, em 2017. Este já foi encenado no Paraná, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Temporada em Copacabana, teatro Glaucio Gill, em abril de 2019. A TV Brasil registrou o espetáculo, que virou o especial de TV Palhaçaria. Foi selecionado no edital Primeiros Olhares dos Doutores da Alegria (SP) para apresentações em hospitais públicos. Em março de 2020 estrearam o espetáculo adulto solo narrativo: “Eu, Romeu” em Goiânia no SESC Centro. Site: https://www.adoravelcia.com.

Marcos Camelo

Nascido e criado no subúrbio do Rio de Janeiro, de uma parte da cidade sem biblioteca, cinema, teatro ou qualquer outro espaço para produção e consumo de cultura. A experiência de ver, ouvir e contar histórias, festas populares, onde a dança, o jogo e a brincadeira o levaram ao teatro. Do teatro para o palhaço e o circo foi um pulo. Formação, técnica, treinamento e pesquisa para que a cena seja o lugar de estar junto e construindo uma realidade alternativa à dureza do dia a dia e sendo ainda uma experiência estética única, arrebatadora e transformadora. Este é Marcos Camelo, ator formado na Escola Estadual Martins Pena, ex-integrante dos Doutores da Alegria, Fundador e Palhaço do Grupo Roda Gigante, diretor do premiadíssimo Acorda Amor, da Cia. Quatro Manos, e Diretor Artístico da Adorável Companhia.

Atuou nos espetáculos: “Inventário”, “Os Fabulosos” (Os Fabulosos), “Contos do Mar” (Cia 4 Manos), “Nosso Grande Espetáculo’ e TV Brasil – Especial Palhaçaria. Protagonista da série “A Liga do Natal”, em 2020.

Cecília Viegas

Nascida em Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro, decidiu ser bailarina desde os três anos de idade e assim foi de alma e corpo. Formou-se na Escola Estadual de Danças Maria Olenewa, que lhe deu oportunidade de trabalhar como corpo de baile no Theatro Municipal do Tio de Janeiro em temporadas de “Giselle”, “La Bayadere”, “Lago dos Cisnes”, “Bela Adormecida” e “O Quebra Nozes”. Com Licenciatura em Ciências Biológicas, no circo encontrou um lugar para realização artística com infinitas possibilidades de reinvenção, ressignificação, além de ser um potente transformador social enquanto ferramenta de arte educação. Fundou seu projeto social Flutuarte em Guapimirim, pelo qual recebeu Moção de Honra pelo Conselho Tutelar de Guapimirim e Homenagem do Fórum Cultural da Baixada Fluminense. Buscou formação em pedagogia do circo, fundou a Adorável Companhia com Marcos Camelo para possibilitar sua pesquisa de circo, teatro e dança de forma autoral acreditando que a arte é a melhor ferramenta para inspirar pessoas a serem protagonistas de um mundo que está em permanente construção.

Redes sociais:

https://www.instagram.com/adoravelcia/

https://www.facebook.com/adoravelcia/.

Serviço:

Eu, Romeu

Temporada: de 06 a 29 de janeiro de 2023

Onde: Sala Augusto Boal – Teatro de Arena Eugênio Kusnet

Endereço: Rua Doutor Teodoro Baima, 94 , República

Tel: (11) 3259-6409

Dias e horários: sextas e sábados às 20h, domingos às 19h.

Ingressos: Inteira R$40,00 – Meia R$20,00

Duração: 60 minutos

Classificação etária: 14 anos

Gênero: Teatro Narrativo.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Novo modelo de rotulagem de alimentos do Brasil é menos eficaz para identificar produtos nocivos voltados a crianças que modelos adotados na América Latina

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Patrick Fore/Unsplash.

Por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), alimentos vendidos no Brasil ganharam nova rotulagem em outubro. Entre as mudanças, uma das mais importantes é a inclusão de um selo frontal com uma lupa. O ícone indica produtos com altos teores de açúcar adicionado, gordura saturada e sódio — teores estes definidos pelo perfil nutricional eleito pela agência, mais permissivo do que perfis nutricionais adotados por outros países da América Latina e do que o perfil recomendado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Essa permissividade torna o modelo brasileiro menos eficaz em identificar alimentos com presença de publicidade dirigida para o público infantil e que são nocivos à saúde das crianças. É o que concluem pesquisadoras do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP) em estudo publicado na “Frontiers in Nutrition” nesta semana.

Assim como ocorre em diversos países, alimentos voltados para o público infantil no Brasil costumam ter ações de marketing na própria embalagem. Exemplos são a imagem de personagens infantis, de celebridades do esporte e alegações sobre crescimento e desenvolvimento. Para testar a eficácia do perfil nutricional brasileiro em identificar nutrientes em excesso nestes produtos, as cientistas fizeram um experimento: analisaram cerca de 3500 alimentos e bebidas de acordo com seis diferentes perfis nutricionais (Brasil, Chile. México, Uruguai, Peru e o modelo estabelecido pela OPAS).

O resultado mostrou que 30% dos alimentos selecionados tinham pelo menos uma estratégia de marketing para o público infantil e que 61% dos produtos eram alimentos ultraprocessados. As bebidas adoçadas (como refrigerantes e sucos de caixa) tiveram a maior prevalência de marketing infantil no rótulo. Entre os diferentes perfis nutricionais analisados, os da OPAS e do México foram os mais efetivos em identificar ao menos um nutriente crítico nos alimentos com presença de publicidade dirigida para crianças no rótulo. O modelo brasileiro teve a pior performance: das bebidas ultraprocessadas, por exemplo, menos de 20% levariam o selo frontal da Anvisa.

“A performance da nova rotulagem adotada no Brasil é preocupante e mostra que o modelo pode não ser eficaz para o entendimento do consumidor sobre a saudabilidade do alimento, ainda mais quando tem a presença da publicidade reforçando sua compra”, diz Camila Borges, uma das autoras do estudo. “A presença de marketing infantil desperta o desejo das crianças pelo produto. Ao mesmo tempo, a ausência de um destaque sobre teores inadequados de nutrientes como açúcar e sódio pode fazer com que o alimento pareça saudável, influenciando na decisão de compra dos responsáveis.”

A detecção da presença de açúcar foi o quesito com maior diferença entre os perfis nutricionais analisados: enquanto o modelo mexicano foi capaz de identificar teor inadequado em 81% das bebidas lácteas, por exemplo, com presença de publicidade voltadas ao público infantil, o modelo brasileiro identificou apenas 19%.

Para Borges, o perfil nutricional pode ser uma ferramenta importante para regular o marketing infantil em alimentos ultraprocessados altos em açúcar adicionado, gordura e sódio — caso isso venha a acontecer, o estudo aponta que será necessário revisar os patamares tolerados para os nutrientes críticos, bem como os critérios de elegibilidade para ampliar a lista de alimentos que devem receber selos frontais em formato de lupa. “A regulação de alimentos ultraprocessados é de extrema importância, tendo em vista que a obesidade e o sobrepeso atingem uma em cada cinco crianças e adolescentes na América Latina, sendo uma das mais altas prevalências do mundo.”

(Fonte: Agência Bori)

Um terço das Áreas de Preservação Permanente em São Luiz do Paraitinga (SP) estão suscetíveis a inundações

São Luiz do Paraitinga, por Kleber Patricio

Foto: Jonathan Ford/Unsplash.

Apesar do histórico de acidentes naturais, como o ocorrido em 2010, quando cerca de três mil pessoas foram desalojadas ou desabrigadas por conta da inundação no município paulista de São Luiz do Paraitinga, um terço (32%) das Áreas de Preservação Permanente do município estão, uma década depois, em locais de alta suscetibilidade a escorregamentos, com predominância de pastagens, solo exposto e área urbana. A restauração florestal nestes locais seria uma oportunidade de reduzir os riscos de desastres naturais frequentes na região, como inundações e deslizamentos. As conclusões são de estudo do Instituto de Pesquisas Ambientais de São Paulo em parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRJ), publicado na sexta (16) na Revista do Instituto Florestal.

Diante dos resultados, os autores ressaltam a necessidade da implantação de ações de mitigação e de planos de restauração florestal, principalmente nas áreas mais intensamente afetadas pela ação humana, para reduzir os riscos de desastres naturais e melhorar a qualidade de vida e ambiental. A observação foi possível a partir do cruzamento dos dados preexistentes acerca da suscetibilidade a desastres naturais com áreas que, segundo o Código Florestal, deveriam estar preservadas e protegidas — as Áreas de Preservação Permanente (APPs).

O autor principal do estudo, Ewerton Danilo Souza Santos, explica que a ocupação do solo por pastagem potencializa os processos de erosão, assim como áreas onde não há cobertura vegetal favorecem o assoreamento das calhas dos rios. “Ao identificar as APPs, principalmente as localizadas em áreas de risco, é possível focar e planejar ações de adequação ambiental e legal. Além disso, é uma opção para buscar equilíbrio entre os setores econômico e ambiental, que geralmente possuem interesses divergentes, visando também a segurança da população”, declara Santos.

Para o pesquisador Humberto Gallo Junior, a análise é um ponto de partida, que nasce de um projeto de iniciação científica e abre caminho para investigações mais aprofundadas. “Após mais de uma década, seria muito interessante um estudo que verifique a resiliência do município aos riscos de desastres, ou seja, avaliar se o município está preparado para lidar com um evento como o que ocorreu naquele ano”, conclui.

(Fonte: Agência Bori)

Sinfônica de Campinas apresenta concerto especial de Natal sábado, 17, na Concha Acústica do Taquaral

Campinas, por Kleber Patricio

Concerto de Natal 2021 da Orquestra Sinfônica de Campinas. Foto: Manoel de Brito.

A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e a Unimed Campinas apresentam neste sábado, 17 de dezembro, às 18h, seu tradicional Concerto Especial de Natal na Concha Acústica do Taquaral, com entrada franca. “Um Natal para Carmen” revisita a música francesa de Bizet, Ravel e Massenet com suas célebres composições, além de clássicos natalinos para celebrar a época mais esperada do ano.

Os solistas Denise de Freitas (mezzo-soprano), Jessé Bueno (tenor) e Johnny França (barítono) dão voz ao trio apaixonado da ópera Carmen juntamente ao Coro Contemporâneo de Campinas, sob regência de Carlos Prazeres, titular e diretor artístico da OSMC.

Nesta data, a Unimed Campinas também celebra seu 52º aniversário e, para esta comemoração dupla, viabilizou toda a estrutura de palco, iluminação, segurança e atendimento médico, bem como a ambientação natalina da Concha Acústica, contando com a presença de personagens típicos, Caminhão de Natal e brindes aos participantes.

Carlos Prazeres

Um dos mais requisitados maestros brasileiros de sua geração, é regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas desde julho deste ano, além de regente da Orquestra Sinfônica da Bahia desde 2011, sendo também, por oito anos seguidos, regente assistente na Orquestra Petrobras Sinfônica do Rio de Janeiro.

Dividiu o palco com artistas como Antonio Meneses, Nelson Freire, Heléne Grimaud, Ilya Kaler, Gil Shaham, Maxim Vengerov, Ramón Vargas, Peter Donohoe, Jean-Louis Steuerman, Fábio Zanon e Augustin Dumay, entre outros. Convidado pelo maestro Wagner Tiso para atuar como maestro de sua série MPB & JAZZ, passou a desenvolver uma extensa atividade na música popular, acompanhando artistas como Gilberto Gil, João Bosco, Ivan Lins, Stanley Jordan, Milton Nascimento, Hamilton de Holanda e Yamandú Costa, entre outros.

Como regente convidado, Prazeres tem dirigido importantes conjuntos sinfônicos ao redor do mundo, como a Orchestre National des Pays de la Loire, Sinfônica de Roma, Orquestra da Arena de Verona, Sinfônica Siciliana, Orquestra Internacional do Festival de Riva del Garda, Youth Orchestra of the Americas, Junge Philharmonie Salzburg, Filarmônica de Montevideo, de Bogotá, de Buenos Aires do Teatro Colón, de Mendoza, de Minas Gerais, de Goiás, do Espírito Santo, Petrobras Sinfônica, Orquestra do Instituto Politécnico do México, OSESP, Orquestra do Theatro Municipal do RJ, Amazonas Filarmônica, Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), da USP, do Theatro São Pedro (RS) e Jazz Sinfônica de São Paulo, entre outras.

Carlos Prazeres estudou regência com Isaac Karabtchevsky, graduou-se em oboé na UNIRio sob orientação do professor Luis Carlos Justi e foi bolsista da Fundação VITAE durante seus estudos de pós-graduação na Academia da Orquestra Filarmônica de Berlim/Fundação Karajan, sob a orientação de Andreas Wittmann.

Coro Contemporâneo de Campinas

O Coro Contemporâneo de Campinas é fruto da união do maestro Angelo Fernandes com os alunos de canto, instrumento, regência e composição dos cursos de Música do Instituto de Artes da Unicamp. Guiando-se pelo desejo de disseminar a música coral em Campinas – por meio de um projeto capaz de desenvolver um amplo trabalho de formação de cantores e regentes corais – o coro surgiu em 2009, com uma atuação que contempla repertório a cappella e montagem de óperas e cantatas.

Concomitantemente, o grupo realiza também pesquisas, com o intuito de formar um repertório de alto nível técnico e artístico, com ênfase na música coral composta nos séculos XX e XXI.

A constante pesquisa, aliada à busca e vontade de participar em eventos realizados na região circundante em importantes festivais e encontros nacionais e internacionais, fez com que o grupo, a despeito de sua jovem trajetória, tenha ganhado destaque, sendo conhecido regional e nacionalmente, além de atingir visibilidade e reconhecimento internacional devido à participação e premiação em eventos de relevância na cena musical.

Denise de Freitas

Com apresentações nos mais renomados Teatros e Salas do Brasil, Denise tornou-se intérprete dos grandes personagens para a voz de mezzo-soprano, somando-se a eles em 2021 e 22, Romeo de “I Capuleti e I Montecchi”, de Bellini, Anna de “Sete Pecados Capitais”, de Kurt Weil e Príncipe Orlofsky de “Die Fledermaus”, de Strauss. Ao longo dos seus 30 anos de trajetória, é detentora de diversos prêmios, como o da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA, 2017) e Carlos Gomes, nos anos de 2004, 2009 e 2011. A convite do Ministério das Relações Exteriores, viajou a Tel Aviv, Budapeste, Berlim e Copenhague representando a música e a cultura do Brasil, dedicando-se integralmente às obras de Villa-Lobos. Gravou, ainda, a “Sinfonia nº 8, II Movimento”, de Claudio Santoro, sob regência de Neil Thomson. Ao trabalhar com renomados maestros, acumula um extenso repertório sinfônico, incluindo obras de Mahler, Wagner, Brahms, Ravel, Respighi, Händel, Falla, Verdi e Rossini.

Jessé Bueno

Bacharel em Canto pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o carioca Jessé Bueno é atuante na cena lírica e musical brasileira desde 2008. Destacam-se suas atuações como o protagonista Quintino, na estreia mundial da ópera “O Diletante”, de João Guilherme Ripper, considerado um dos dez melhores espetáculos do ano de 2014, segundo o jornal O Globo. Em 2019, foi protagonista da ópera “O Elixir do Amor”, sob regência de Silvio Viegas. No mesmo ano, foi solista na estreia mundial da obra “Porque”, de Villani Côrtes, no II Congresso Internacional de Música Sacra, sob regência do maestro Eder Paolozzi. Ainda em 2019, foi um dos vencedores do primeiro Concurso de Canto Edmar Ferretti e, em 2022, do XV Concurso Estímulo para Cantores Líricos, em Campinas, conquistando também o primeiro lugar no Concurso de Canção Francesa da Aliança Francesa, recebendo uma viagem a Paris e um passe para o MaMA Festival & Convention, o maior encontro francês da indústria musical no país.

Johnny França

Barítono brasileiro vencedor do 12º e 14º Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas e Concurso de canto Linus Lerner em San Luis Potosí, no México. É formado pela Academia de Ópera do Theatro São Pedro e pelo Ópera Studio da Emesp. Interpretou Marcello na ópera “La Bohéme”, de G. Puccini, Eisenstein em “Die Flerdemaus”, de J. Strauss e Chofer em “O Menino e a Liberdade”, de Ronaldo Miranda. Sob regência de Luiz Fernando Malheiro, deu voz ao Conde de Almaviva em “Le Nozze di Figaro”, de Mozart, e a Don Ferdinand em “Bodas no Monastério”, de Prokofiev. No Teatro de Manaus, participou da montagem de “Adriana Lecouvreur”, como Michonne. Na série Tardes de Ópera do Theatro São Pedro, esteve em “Ievguêni Oniéguin”, de Tchaikovsky, como Onegin e, no Theatro Municipal de São Paulo, como Priester em “A Flauta Mágica”, sob regência de Roberto Minczuk. Sua estreia como Escamillo da ópera “Carmen” de Bizet aconteceu no México e nos EUA. Interpretou ainda D. Giovanni na Berlin Opera Academy e no Teatro Pedro II sob regência de Cláudio Cruz. Tem como orientador vocal Walter Chamun.

Serviço:

Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e Coro Contemporâneo de Campinas

Programa Especial “Um Natal para Carmen”

Dia: 17 de dezembro

Horário: 18h

Local: Concha Acústica do Taquaral

End: Av. Heitor Penteado s/nº, Pq. Taquaral – Campinas (SP)

Entrada franca.

(Fonte: Prefeitura de Campinas)