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CCJF apresenta palestra-vídeo da Paixão Segundo São João

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Diego Padilha.

O Centro Cultural Justiça Federal – CCJF, por meio do projeto Desafios Musicais, com a parceria da Cia. Bachiana Brasileira e seu diretor e Maestro Ricardo Rocha, apresenta a palestra-vídeo, com legendas em português, da Paixão Segundo São João (Johannes Passion BWV 245), uma das obras-primas de Bach e da história da música, montada no Rio de Janeiro, na Antiga Catedral da Sé. Estreada na Sexta-Feira Santa de 1724, marcou o primeiro ano dos 27 em que ele ocuparia o cargo de Kantor na Igreja de São Tomás, em Leipzig, Alemanha. Em 2021, quase 300 anos depois da estreia, ela renasceu aqui no Brasil, em vídeo, durante a pandemia que assolou o mundo em 2020-2022.

Escrita para coro, orquestra e solistas, a parte do coro foi realizada com dois madrigais, sendo um de solistas, cantando toda a obra, e outro de apoio, para o coro inicial e os corais, que representam, como respirações ao longo da obra, imagens poéticas da Via Crucis.

A obra apresentada foi gravada no dia 18 de abril de 2020 na Catedral do Império, Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Rio de Janeiro, pela Orquestra e Coro da Cia. Bachiana Brasileira sob a direção e regência do Maestro Ricardo Rocha, ele próprio apresentador e palestrante desse Encontro.

“Convido todos vocês para assistirem a uma das maiores obras-primas do genial compositor Johann Sebastian Bach e conhecerem como foi difícil todo o processo de sua montagem em meio à pandemia”, ressalta o maestro da Bachiana Brasileira.

Serviço:

Série Desafios Musicais – Direção: Saulo Chermont

Data: sábado – 17 de dezembro de 2022

Horário: 15h

Local: Centro Cultural Justiça Federal (CCJF) – Cinelândia

Endereço: Av. Rio Branco, 241 – Rio de Janeiro (RJ)

Ingressos no local: R$50 e R$25 (meia-entrada idosos e estudantes)

Duração: 180 minutos, incluído o intervalo.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Cobertura sobre mudanças climáticas falha por ser distante, com termos técnicos e limitada à Amazônia, aponta estudo

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Klimkin/Pixabay.

O jornalismo é um instrumento para abertura de discussões e conscientização a respeito das mudanças climáticas, mas a cobertura do tema pela grande mídia precisa se aproximar mais do público, diminuir os termos técnicos, ir além das pautas sobre Amazônia e denunciar as causas e responsáveis pelas crises ambientais. É o que apontam ativistas em pesquisa desenvolvida pelo Instituto Modefica, uma organização sem fins lucrativos, junto com pesquisadores do Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os dados estão descritos em relatório divulgado na quarta-feira (14) no site do Instituto Modefica.

Para isso, inicialmente foram feitas pesquisas no Scielo e Google Scholar para identificar referências publicadas ao longo dos últimos cinco anos e questionários digitais foram distribuídos por meio das redes sociais do Modefica para selecionar jovens ativistas dentro da faixa etária de 18 a 35 anos que pudessem colaborar com o estudo. Foram realizados dois grupos focais em cada uma das cinco regiões do Brasil, totalizando 60 participantes, sendo 13 do Norte, 13 do Nordeste, 11 do Centro-Oeste, 11 do Sudeste e 12 do Sul.

Os encontros com ativistas duraram em média duas horas e ocorreram de forma remota, pela plataforma Zoom, entre os dias 22 de junho e 20 de julho de 2022. As discussões foram mediadas pelas pesquisadoras e divididas em duas partes: a primeira com perguntas gerais sobre engajamento e jornalismo climático. A segunda, com apresentação de duas reportagens, sendo uma produzida pela TV Cultura sobre o desmatamento na Amazônia e outra produzida pelo portal Brasil de Fato, que aborda possíveis soluções para a crise climática. No final, foi discutido coletivamente o papel do jornalismo no enfrentamento das mudanças climáticas. Esses dados foram transcritos e processados por meio de uma análise qualitativa de conteúdo.

Para Marina Colerato, esta pesquisa verifica a importância do jornalismo como uma ferramenta de conscientização essencial para a luta contra a crise climática, devido ao seu alcance e credibilidade perante ondas de desinformação. “Acreditamos que as mudanças necessárias para redução dos danos climáticos dependem de um amplo entendimento e engajamento cívico”, afirma Colerato. Os dados levantados por meio dos ativistas apontam também para a necessidade de apreciar os defensores da floresta e escutar outras fontes, além de cientistas, como aquelas diretamente afetadas pelas consequências das crises climáticas. Além desses, as discussões nos grupos focais também demonstraram um anseio pela indicação por parte dos veículos da grande mídia sobre os maiores responsáveis pelas catástrofes climáticas, sendo a agropecuária o setor mais criticado.

Ainda há poucos estudos, principalmente na área que compreende o “Sul Global” – países em desenvolvimento – que abordam a comunicação climática se debruçando sobre as percepções públicas a respeito das mensagens jornalísticas. “Este estudo é uma contribuição para identificarmos compreensões e demandas associadas às diferentes realidades do nosso país, necessárias para pensarmos em estratégias mais alinhadas com a cultura e o dia a dia de cada lugar”, discorre Colerato. Futuramente, as jornalistas vislumbram que o trabalho possa ser utilizado como base para aprofundar os entendimentos, com amostras mais representativas e outros públicos, e servir como indicativo para formas de cobrir a pauta climática mais próximas aos leitores.

(Fonte: Agência Bori)

Documentário sobre conflito Guarani-Kaiowá no MS está qualificado para Oscar

São Paulo, por Kleber Patricio

Longa brasileiro “Vento na Fronteira” foi qualificado para o Oscar de melhor documentário. Foto: divulgação.

Na Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, na violenta e devastada fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, vive a professora indígena Alenir Aquino Ximendes, que luta pelo direito de sua comunidade a terras ancestrais. No outro lado dessa disputa está Luana Ruiz Silva, herdeira da propriedade em litígio, que se tornou advogada para lutar pelas terras compradas por seu avô na segunda metade do século XX. A partir das visões dessas duas mulheres antagônicas, as diretoras brasileiras Laura Faerman e Marina Weis explicitam o processo histórico de expulsão e a violência contra os Guarani-Kaiowá no Centro Oeste. De quebra, acompanharam por cinco anos a subida da extrema-direita ao poder no Brasil.

O documentário “Vento na Fronteira” é um dos três filmes brasileiros qualificados para disputar a categoria no Oscar 2023. O resultado dessa etapa do Oscar sai na terceira semana de dezembro. Esta é a primeira fase de filmes que tiveram reconhecimento internacional em 2022. O filme concorre à próxima etapa, chamada “short list”, em que serão selecionados 15 filmes, de onde sairão os cinco nomeados à disputa final do Oscar.

O documentário teve sua estreia estadunidense no maior festival de documentários do país, o DOC NYC, em Nova York. Recebeu em 2022 as seguintes premiações: Prêmio Especial do Júri no Hot Docs Film Festival (um dos festivais de documentários mais importantes e concorridos do mundo, no Canadá), o de Melhor Documentário Internacional no Durban International Film Festival (o maior e mais longevo festival do continente africano, na África do Sul), o Prêmio Benedetto Senni no Terra di Tutti Film Festival (Itália) e o de Melhor Direção no Festival Filmambiente (Brasil).

No dia 27 de novembro, recebeu a Menção Especial do Júri no Festival Del Cinema Dei Diritti Umani Di Napoli: “Pela coragem com que o filme opta por representar a oposição entre fazendeiros e o povo Guarani-Kaiowá em um território disputado. Por meio de escolhas estilísticas precisas, consegue apresentar pontos de vista distantes e opostos: o excludente e exclusivista dos proprietários e o dos indígenas, que vivem a terra de forma simbiótica e cuja narração atemporal sublinha os vínculos e não as fronteiras e exclusões. Dessa oposição emerge também a importância de combinar a mera proteção dos direitos privados com uma maior atenção à dimensão comunitária e social da existência e dos direitos humanos”.

A partir da Comissão da Verdade

Em 2014, as diretoras Laura Faerman e Marina Weis acompanharam a Comissão Nacional da Verdade Indígena, que, pela primeira vez, investigou os abusos contra os povos originários pela ditadura, que resultaram em mais de oito mil indígenas mortos.

A partir dessa pesquisa, as diretoras criaram a série audiovisual “A Memória Perigosa”, com seis episódios de 26 minutos cada. O material reúne arquivos inéditos e testemunhos de antropólogos, indigenistas, jornalistas, líderes indígenas e anciãos que sobreviveram aos anos de chumbo. Após essa parceria, as cineastas continuaram o trabalho a partir da realidade atual do Mato Grosso do Sul.

Laura desenvolve, no Brasil, projetos cinematográficos como diretora e produtora, em defesa dos direitos humanos e do meio ambiente. Trabalha com projetos audiovisuais no “De Olho nos Ruralistas”, veículo de mídia independente que monitora o agronegócio brasileiro e seus impactos sociais e ambientais. Marina vive em Berlim, na Alemanha, onde entrelaça seu ofício cinematográfico com trabalhos sócio comunitários, eco feminismo e permacultura.

(Fonte: Avocar Comunicação)

Reconceito Casa participa do Bazar da Praça 2022

São Paulo, por Kleber Patricio

O Reconceito Casa participa nos dias 16 e 17 de dezembro, das 10 às 20 horas, na Casa Panamericana, do Bazar da Praça – evento que acontece sazonalmente em São Paulo há mais de 10 anos e que faz curadoria de marcas artesanais e autorais e consultoria customizada para pequenos empreendedores. O bazar reúne produtos artesanais de diversos segmentos, como moda, joalheria, gastronomia, decoração e bem-estar, entre outros.

Sobre Reconceito Casa

Reconceito Casa é o lugar que abriga o artesanato brasileiro utilitário revisitado, selecionado e combinado com frescor. É a morada do valor das mãos habilidosas de nosso país, de sua força criativa e de saberes que se perpetuam por muitas gerações. Também, o lar de novas experiências criativas, cuja cozinha mistura receitas e temperos típicos de nossa terra. É a Casa com Alma Brasileira, elegantemente despojada e aconchegante.

Em 2018, a arquiteta Barbara Fantelli e o administrador de empresas e comércio exterior Armínio Calonga Júnior embarcaram em uma grande viagem para muitos recantos do país em busca de colecionar produtos e histórias capazes de traduzir o espírito do cotidiano de um Brasil tão diverso.

Fotos: divulgação.

Literalmente parando de porta em porta e trocando muitos dedos de prosa com artesãos e designers, chegaram a uma seleção de produtos que apresentam por meio do Reconceito Casa. A proposta da marca é poder tecer uma rede ampla através dos objetos, levados de um lugar a outro, de uma casa a outra, de uma mão a outra, dentro e fora de nosso território.  A interconectividade é a essência da marca. O telefone para informações é (19) 3885-3159.

Mídias Sociais: Site| Instagram | Facebook.

Sobre Bazar da Praça

O Bazar da Praça é um evento que acontece sazonalmente em São Paulo há mais de 10 anos. Faz curadoria de marcas artesanais e autorais e consultoria customizada para pequenos empreendedores.

Seu trabalho é incentivar e fomentar esse mercado que está cada vez mais profissional, mostrando a beleza e a qualidade de produtos feitos em pequena escala, com cuidado e respeito ao ser humano e ao meio-ambiente.

Nas palavras das proprietárias Fernanda, Carol e Tati: “Nossa identidade tem história, tem amor, tem encontro e tem sintonia.Hoje somos duas, Carol Toledo e Fernanda Nogueira, que tocamos o BdP com a colaboração de parceiros e assistentes. No coração e na alma seremos sempre três, com a eterna presença-ausência da Tati Grinfeld, que  enriqueceu tanto essa empresa e o nosso mundo com seu olhar artístico e seu amor generoso”.

Mídias: SiteFacebook| Instagram.

Serviço:

Reconceito Casa no Bazar da Praça 2022

Data: 16 e 17/12/2022 – das 10 às 20h

Local: Casa Panamericana – Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 197 – Alto de Pinheiros – São Paulo/SP

www.reconceitocasa.com.br | @reconceito.casa

www.bazardapraca.com.br | @bazardapraca.

Exposição gratuita e virtual “Oxigênio” traz reflexão e apelo sobre a Natureza e sua simbiose

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra de Cirlete Knupp. Crédito da foto: divulgação.

Trazendo uma reflexão para a percepção da Natureza, a UP Time Art Gallery, galeria itinerante que busca divulgar o que há de melhor no cenário de arte contemporânea, estreia sua nova exposição virtual 3D “Oxigênio”. Com curadoria de Marisa Melo, sócia-fundadora da UP Time, o tema é retratado pela artista carioca Cirlete Knupp, que traz as árvores como um ponto de várias sensações e questões e a percepção do belo, do som, do movimento, da vida mutante e da simbiose da Natureza, fazendo, também, um apelo para que a sociedade faça a sua parte, entregando a Ela o seu melhor. Gratuita e aberta ao público, a mostra já está disponível e fica em cartaz até 25 de janeiro de 2023.

Para a artista, a Natureza é sua principal inspiração, tanto o mar, quanto a floresta e também seus habitantes. “As árvores, as florestas e todos os sons que a Natureza produz são, para mim, um afago, um acolhimento, uma fuga de sentimentos que não me fazem bem. Representam uma conexão com o Universo, com o Todo Poderoso e uma fonte de inspiração. Mas, com a minha arte, quero também ser afago, acolhimento e conexão com Ela, sabendo ouvir seu grito silencioso por socorro”, explica Cirlete.

“Na mostra, Cirlete se apropria de fotografias autorais, ressignificando-as por meio de suas pinturas, de forma que, na maioria das vezes, elas passem a ser notadas e apreciadas com maior frequência. Por meio do abstracionismo figurativo e inspirada na Natureza e na Existência Humana, livre de regras, a artista deixa fluir suas emoções, pois acredita que arte é sinônimo de liberdade”, explica Marisa Melo.

Cirlete Knupp usa, ainda, a linguagem figurativa abstrata como meio de transmitir críticas à contemporaneidade, ao mesmo tempo em que prioriza a beleza que, muitas vezes, escapa aos nossos olhos. “Através da experiência pessoal ambientada em cenários diversos, ela consegue construir um lugar idílico no mundo das cores e das texturas e nos leva a um passeio marcado pela exuberância e diversidade”, finaliza a curadora artística.

Acesse a exposição pelo site da UP Time Art Gallery.

Sobre Cirlete Knupp | Natural do Rio de Janeiro, onde reside até hoje, e graduada em Matemática, Cirlete Knupp começou o seu percurso artístico impulsionada pelo profundo processo de autoconhecimento e de forma intuitiva. A utilização de uma grande paleta de cores é uma característica marcante em seu trabalho. A sua curiosidade e sua inquietação fazem com que sua pintura se mantenha em constante transformação. A artista trabalha o abstracionismo figurativo, inspirada na Natureza e na Existência Humana, livre de regras, deixando fluir suas emoções, pois acredita que arte é sinônimo de liberdade.

Exposição 3D “Oxigênio”

Curadoria: Marisa Melo

Realização: UP Time Art Gallery

Exibição: 25 de novembro de 2022 a 25 de janeiro de 2023, pelo site da Up Time Art Gallery

Sobre a UP Time Art Gallery | Galeria de arte itinerante que reúne artistas do Brasil e de países da Europa para disseminar o que há de melhor no cenário da arte contemporânea. Fundada por Marisa Melo, empresária no mercado de arte. A galeria alcança mais de 30 países ao redor do mundo, apresentando exposições 3D e presenciais com um time de artistas distintos.

Site

Instagram

Telefone: +55 (11) 99724-0909.

(Fonte: Agência Brands)