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Parque do Mirim ganha ponto de Wi-Fi Brasil

Indaiatuba, por Kleber Patricio

O Parque do Mirim. Foto: Sacha Ueda.

A Prefeitura de Indaiatuba conquistou, junto ao Governo Federal, um ponto de Wi-Fi Brasil para o Parque do Mirim.  A concessão foi divulgada na última terça-feira pelo Ministério das Comunicações. O projeto tem como objetivo levar acesso à internet a locais remotos aonde os sinais convencionais não chegam. Para isso, a Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação iniciou as tratativas com o Ministério e com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

O acesso à internet será de forma gratuita, com a abrangência de 150 metros de raio, desde que não haja interferências, com capacidade de 20 Mbps de download e 2 Mbps para upload. “Conquistamos mais um ponto para Wi-Fi gratuito, além do programa municipal Meu Wi-Fi; nossos objetivos vão ao encontro de oferecer novas possibilidades de comunicação para o cidadão”, comenta a secretária de Relações Institucionais e Comunicação, Dra. Graziela Milani.

O visitante do Parque do Mirim para ter acesso à rede wi-fi deve realizar um cadastro prévio que possibilitará a conexão por uma hora. Após este período, o usuário precisa realizar uma nova conexão. “Nossa cidade está sempre em destaque quando o assunto é conexão. Temos trabalhado muito para levar internet gratuita para o máximo de pessoas. Hoje já temos pontos municipais e, agora, um concedido pelo Governo Federal por meio de um belo trabalho realizado pela RIC. Eu sempre digo que Indaiatuba é diferenciada. Veja, a gente já tem bons projetos mesmo antes de surgir a oportunidade e quando ela aparece, conseguimos a adesão, porque está tudo encaminhado aqui dentro da Prefeitura. A internet hoje ultrapassa as possibilidades do entretenimento e facilita de verdade a vida das pessoas; aliás, lançamos mês passado o aplicativo Minha Indaiatuba, onde o cidadão tem na palma da sua mão toda sua vida municipal e a possibilidade de resolver inúmeras questões com a Prefeitura – e vamos evoluir cada vez mais”, explica o prefeito Nilson Gaspar.

Nos próximos dias, a Anatel deve divulgar o cronograma de instalação dos hardwares e início da operação, que devem ocorrer ainda este ano. A seleção do Parque do Mirim ocorreu com base em uma análise técnica da Agência, que levou em conta, entre outras informações, as possibilidades de instalação.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Sinfônica do Projeto Guri se apresenta no SESC Jundiaí sob a regência de Fabrícia Medeiros

Jundiaí, por Kleber Patricio

Fabrícia Medeiros apresenta-se com o Grupo de Referência de Jundiaí. Foto:
divulgação.

O Projeto Guri no Interior e Litoral – programa de educação musical e inclusão sociocultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura – promove temporada de concertos gratuitos dos Grupos de Referência com ênfase na participação de artistas mulheres. O GR de Jundiaí – Orquestra Sinfônica apresenta-se sob a regência de Fabrícia Medeiros, no dia 6 de dezembro, às 19h, no SESC Jundiaí (Av. Antônio Frederico Ozanam, 6.600 – Jardim Botânico – Jundiaí/SP).

Para este último concerto do ano, a Orquestra Sinfônica traz um programa com repertório diversificado que contempla peças de compositores de Mozart e César Guerra-Peixe, entre outros.

Fabrícia Medeiros

Clarinetista formada pela Faculdade Mozarteum de São Paulo (Famosp) e pela Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp), Fabrícia Medeiros possui experiência na educação musical em diversos projetos; entre eles, o Projeto Guri, onde atuou ao longo de 14 anos. Formada no curso Consciência Corporal para Músicos sob orientação de Eleni Vosniadou, desenvolve atualmente o Projeto Sopro Consciente em parceria com a Fonoaudióloga Michelle Xavier. Medeiros já atuou em diversos grupos de formação camerística e orquestral como clarinetista/claronista. Atualmente integra a Jazzmin’s Big Band, a Banda Sinfônica do Exército Brasileiro, o Quarteto de Clarinetes do núcleo de Grupos de câmara São Paulo e o Trio Choro de Mulher.

Como maestra, é orientada por Claudio Cruz desde 2017 e ganhou o 1º lugar no Concurso do II Curso de Dirección Orquestral, La Serena Chile, 2022. Já atuou como maestra convidada frente a grupos como a Banda Sinfônica Infanto-Juvenil do Guri Santa Marcelina, o Grupo de Referência do Projeto Guri “Orquestra Sinfônica de Jundiaí”, a orquestra Filarmônica da UFBA no I Encontro Feminino de Clarinetistas e atualmente é regente assistente da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo.

Mulheres na Música

“As mulheres são o grande destaque da programação anual de concertos dos grupos artísticos do Projeto Guri do Interior e Litoral. Um panorama de solistas e regentes, da música de concerto e popular, com destaque nacional e internacional, realizam residências artísticas quem têm como resultado 26 concertos. O objetivo é aumentar as referências femininas na música profissional, contexto que ainda é majoritariamente masculino”, explica Ari Colares, gerente artístico da Santa Marcelina Cultura, organização gestora do Guri.

As convidadas Adriana Holtz, Alda Bomfim, Eliana Sulpicio, Élodie Bouny, Fabricia Medeiros, Gê Côrtes, Jane do Bandolim, Juliana Ripke, Maíra Ferreira, Paula Castiglioni, Paola Picherzky, Paula Valente, Rosângela Rhafaella e Sarah Higino compartilham o palco com os Grupos de Referências de Araçatuba (Camerata de Violões), Bauru (Banda Sinfônica), Franca (Camerata de Cordas Dedilhadas), Itaberá (Banda Sinfônica), Jundiaí (Orquestra Sinfônica), Lorena (Coro), Marília (Percussão), Piracicaba (Coro), Presidente Prudente (Orquestra Sinfônica), Santos (Camerata de Violões), São Carlos (Big Band), São José do Rio Preto (Camerata de Cordas Friccionadas) e Sorocaba (Coro e Percussão).

Grupos de Referência

Formados por alunos e alunas de diferentes polos do Projeto Guri, os grupos têm papel de referência e motivação para os demais integrantes do projeto. Os Grupos de Referência oferecem a experiência de compromisso, responsabilidade e execução de repertório qualificado, com desafios técnicos e artísticos compatíveis com o estágio de desenvolvimento musical. Implantados em 2010, os Grupos integram 381 Guris e Gurias.

Cada grupo ensaia duas vezes por semana, com uma carga horária de quatro horas semanais. Os ensaios acontecem nos polos-sede distribuídos por 13 cidades: Araçatuba, Bauru, Franca, Itaberá, Jundiaí, Lorena, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto e Sorocaba.

O Grupo de Referência de Jundiaí – Orquestra Sinfônica já tocou sob a regência de André Sanches, Jean Reis e Carlos Moreno. Entre as apresentações, destacam-se a abertura da Virada Cultural, em Jundiaí (2013); o concerto do Dia das Mães, com o solista Paulo Paschoal, da Osesp (2014); Festival de Música de Boituva, com Ná Ozzetti (2013); concerto com Leci Brandão no Auditório Ibirapuera (2015), além de participação no espetáculo ‘Lendas Amazônicas’. Em 2017, sob a regência de Felipe Sena, integrou o programa ‘Cartas Brasileiras’, da flautista Lea Freire, com Amilton Godoy, Fabio Peron e Vinicius Barros. Em 2021, na obra ‘A Suíte Aquática’, de Händel, tocou em espetáculo audiovisual com a cravista Isabel Kanji.

Patrocínio Master: Instituto CCR

Patrocínio Ouro: Tauste e EMS

Apoio ao Grupo de Referência de Jundiaí: Prefeitura Municipal de Jundiaí.

Apoio ao evento: SESC Jundiaí

PROGRAMA

Grupo de Referência de Jundiaí – Orquestra Sinfônica

Regente: Fabrícia Medeiros

JOHANNES BRAHMS (1833-1897)

Sinfonia nº 1 [arr. Richard Meyer]

I – Adagio – Più Andante – Allegro non tropo, ma com brio – Più Allegro

ANTONÍN DVORÁK (1841-1904)

Sinfonia nº 9 – Do Novo Mundo [arr. Brad Pfeil]

LEOPOLD MOZART (1719-1787)

Sinfonia dos Brinquedos

I – Allegro

II – Menuetto

III – Allegro

CÉSAR GUERRA-PEIXE (1914-1993) / CLÓVIS PEREIRA (1932-)

Mourão [arr. Mateus Araújo]

OSCAR LORENZO FERNÁNDEZ (1897-1948)

Batuque – da Suíte Orquestral “Reisado do Pastoreio”

JULIANA RIPKE (1988-)

Suíte Chiquinha Gonzaga 

Serviço:

GR Jundiaí – Orquestra Sinfônica

Regente: Fabrícia Medeiros

Data: 6 de dezembro, terça-feira

Horário: 19h

Local: SESC Jundiaí

Endereço: Av. Antônio Frederico Ozanam, 6600 – Jardim Botânico – Jundiaí/SP

Entrada: gratuita

Projeto Guri | O Projeto Guri é gerido pela Santa Marcelina Cultura. Atende gratuitamente mais de 60 mil crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos em todo o Estado de São Paulo, buscando proporcionar oportunidades de crescimento cultural e inclusão social por meio de uma educação musical de qualidade apoiada por um trabalho social efetivo, por meio dos seus 384 Polos de Ensino. Desde a criação do Projeto Guri em 1995, já foram atendidas perto de 1 milhão de crianças e adolescentes.

(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)

Artista plástico Miguel Gontijo expõe suas obras nos Estados Unidos

Belo Horizonte, por Kleber Patricio

Foto: Thiago Fernandes.

O artista plástico mineiro Miguel Gontijo está com as suas obras em exposição nos Estados Unidos, durante a Art Basel Week, na cidade de Miami – Florida, com curadoria de Jade Matarazzo e realização do Instituto João Ayres em parceria com a galeria The House of Arts.

A cidade de Miami se torna o centro do mundo da arte de 29 de novembro a 4 de dezembro de 2022, hospedando mais de 20 feiras internacionais de arte, mais de 1.200 galerias, milhares de artistas e dezenas de milhares de amantes da arte.

A Art Basel Week Miami também inclui pop-ups, festivais, instalações, festas, exposições em museus, arte de rua, palestras, shows e muito mais. Esta galáxia de eventos é ancorada pelo principal festival de arte contemporânea na América do Norte e, sem dúvida, no mundo, Art Basel Miami Beach.

Foto: divulgação.

A exposição tem curadoria de Jade Matarazzo. Nascida em São Paulo e residindo em Miami há mais de 20 anos, a empreendedora artística e curadora cria projetos culturais e sociais usando a arte como ferramenta de identidade cultural. É fundadora da The House of Arts e de vários outros projetos internacionais, cofundadora da Expoart Japan, Expoart London e Ateliers Without Borders. O projeto integra a proposta do Instituto João Ayres de internacionalizar a arte e a cultura mineira.

Sobre o artista | Nascido em Santo Antônio do Monte (MG), Miguel Gontijo mora em Belo Horizonte. Ele iniciou seus estudos na Escola Guignard e, em 1978, formou-se em história pela Faculdade de Filosofia de Belo Horizonte. É pós-graduado em arte e contemporaneidade pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Possui obras em várias entidades públicas no Brasil e exterior. Em 2011, Miguel ganhou o Prêmio Mário Pedrosa, concedido pela Associação Brasileira de Críticos de Arte, na categoria linguagem contemporânea. Foi destaque do Ano no setor Artes Plásticas em colunas especializadas em 1977, 1978, 2000 e 2010.

Sobre The House of Arts | Fundada em 2010 e representando um conjunto de projetos dedicados a cultivar relações utilizando a arte como ferramenta de intercâmbio cultural e identidade comunitária. Sua jornada é um profundo compromisso com a construção de pontes, promovendo e criando projetos educacionais, oficinas, palestras de arte, mudança social e inclusão por meio de experiências culturais. Acredita em transcender todas as barreiras usando a arte como linguagem universal e denominador comum. Com mostras de arte e parcerias dentro dos EUA e no exterior, agora alcança diferentes partes do mundo, como Ásia, Europa, América do Sul e Latina, bem como o Caribe, envolvendo artistas locais e internacionais com diversos curadores e uma forte equipe sob a direção de Jade Matarazzo desde 2010.

Sobre o Instituto João Ayres

“Eu e Alfred”. Foto: divulgação.

O Instituto João Ayres (IJA) é uma associação sem fins lucrativos qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pelo Governo Federal. Fundado em 2006, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, o IJA busca em todos os seus projetos de difusão a formação de plateia democratizando o acesso e promovendo a conscientização e valorização da produção artística de grupos e artistas locais.

O Instituto João Ayres atua em distintas frentes: assessoramento, elaboração, concepção, formatação, planejamento, captação de recursos, gestão, produção e prestação de contas de projetos culturais, sociais, esportivos, educacionais e turísticos.

Serviço:

Miguel Gontijo na Art Basel Week Miami

Data: Inauguração 28/11/2022

Horário: a partir das 17h

Entrada: gratuita

Realização: The House of Arts & Instituto João Ayres

Produção Brasil: Luiz Alberto de Filippo e Airam Resende Boa Morte.

(Fonte: Grupo Balo)

Livro de poesia “Também guardamos pedras aqui” é o grande vencedor do Prêmio Jabuti 2022

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A 64ª edição do Prêmio Jabuti, maior e mais aguardada premiação nacional do livro, aconteceu na noite de 24 de novembro no Theatro Municipal de São Paulo, marcando o retorno presencial da cerimônia, após dois anos em formato online. O evento, promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), consagrou “Também guardamos pedras aqui”, da autora Luiza Romão, como o Livro do Ano 2022. Outras obras também foram premiadas em 20 categorias divididas em quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. A jornalista Adriana Couto foi a mestre de cerimônias da premiação.

Grande vencedora da noite, a poeta e atriz Luiza Romão receberá a estatueta dourada do Livro do Ano 2022, além do prêmio no valor de R$100 mil. A obra, da Editora Nós, tem a guerra de Troia como objeto central, a partir do qual as injustiças, crimes e opressões são escancarados aos olhos do leitor.

Além de Livro do Ano, o Jabuti anunciou os ganhadores de cada uma de suas 20 categorias. Os autores premiados receberam a estatueta e o valor de R$5 mil. A categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior, que conta com apoio do projeto Brazilian Publishers – uma parceria da CBL com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX-Brasil) –, contempla a casa editorial brasileira com uma Bolsa de Apoio à Tradução no valor de R$5 mil, caso a editora seja participante do Brazilian Publishers. Caso a editora brasileira não faça parte do projeto, recebe a filiação completa por 12 meses.

“A CBL atua incansavelmente para promover a bibliodiversidade, fortalecer o livro e democratizar o acesso à leitura. E um dado que muito nos orgulha e mostra que estamos no caminho certo é o recorde de inscrições que o Prêmio Jabuti teve este ano. Foram 4.290 obras inscritas, o que significou aumento de 25% em relação a 2021”, afirmou o presidente da CBL, Vitor Tavares, comemorando o sucesso do Prêmio Jabuti.

Vitor Tavares também destacou a satisfação com o retorno da cerimônia ao formato presencial após dois anos de pandemia da Covid: “Depois desta longa espera, retornamos em grande estilo no Theatro Municipal de São Paulo, um ícone de cultura, arte e literatura. E justamente no ano em que se comemoram os 100 anos da Semana de Arte Moderna”, disse.

A noite de festa e premiação teve Sueli Carneiro homenageada como Personalidade Literária de 2022. Um vídeo com vários depoimentos sobre a trajetória de Sueli foi exibido antes que ela subisse ao palco.

“Entre os muitos sonhos que tive na vida, nunca imaginei a possibilidade de ser homenageada por um prêmio como esse. Aqui estou essa noite realizando sonhos não ousados. Essa distinção de personalidade literária acolhe, generosa e solidariamente, não apenas meus escritos, mas sobretudo confere reconhecimento às lutas que empreendemos contra as vivências que pessoas negras experimentam nessa sociedade. Essa homenagem, que recebo com orgulho e humildade, significa para mim um momento de afirmação e reconhecimento da legitimidade desse lugar de fala e de escrita”, agradeceu Sueli Carneiro.

As obras concorrentes foram avaliadas por jurados especialistas em diferentes áreas. Os nomes foram indicados por leitores e integrantes do mercado editorial, validados e complementados pelo Conselho Curador do Prêmio Jabuti, composto por Marcos Marcionilo, Bel Santos-Mayer, Camile Mendrot, Luiz Gonzaga Godoi Trigo e Rodrigo Casarin.

“Celebrar no Theatro Municipal de São Paulo a 64ª edição do Prêmio Jabuti é reestabelecer o face a face com as instâncias produtoras de arte e cultura em seu suporte escrito. As obras abrem espaço para aquilo que queiramos que venha a ser o Brasil. Longa, muito longa vida ao Prêmio Jabuti”, disse Marcos Marcionilo, curador desta edição do Jabuti.

O curador também falou sobre a homenageada da noite: “Saúdo Sueli Carneiro. Em sua figura, a CBL amplia o universo de personalidades literárias futuras, passando a contemplar, além do eixo literatura, também o eixo de não ficção”, completou.

Veja a lista completa dos premiados na 64ª edição do Prêmio Jabuti aqui.

Esta edição do Jabuti celebrou o centenário da Semana de Arte Moderna e teve o grafite urbano presente em toda sua identidade visual. O estilo de arte, que expressa a manifestação artística, democrática e mais popular, foi impresso através do conceito de diferentes artistas de várias partes do Brasil: Raiz Campos, do Amazonas (Norte); Ciro Schu, de São Paulo (Sudeste); Rafael Jonnier, de Cuiabá (Centro-Oeste), Marcelo Pax, do Rio Grande do Sul (Sul), e Tereza de Quinta e Robézio, representantes do Ceará (Nordeste).

A cerimônia foi transmitida ao vivo no canal do Youtube da CBL e, pela primeira vez, no TikTok do @premiojabuti.

Sobre a autora do Livro do Ano 2022 | Luiza Romão nasceu em Ribeirão Preto, em 1992. É poeta, atriz e slammer (quem participa de “batalhas de poesia”), autora dos livros “Sangria” (2017) e “Coquetel motolove” (2014), publicados pela Selo do Burro. Em 2020, entrou no mestrado em Teoria Literária e Literatura Comparada (na FFLCH/USP), pesquisando o slam no Brasil. Explora a palavra poética na intersecção com a performance e o cinema.

Sinopse de “Também guardamos pedras aqui” | As pedras de Luiza Romão têm a ver menos com as pedras no bolso de Virginia Woolf e mais a ver com as pedras jogadas pelos palestinos em Sheikh Jarrah: um ato ao mesmo concreto e simbólico, de autodefesa e resistência ao neocolonialismo. As pedras de Luiza têm mais a ver com a pedra de Drummond, a de João Cabral, a pedra das canções de protesto do Clã Nordestino, de Nina Simone, de Pete Seeger, de Barbara Dane e de Selda Bagcan. Com “Também guardamos pedras aqui”, Luiza Romão consegue inserir momentos de afago e restauro existencial sem perder uma perspectiva crítica. Isso, em 2021, é tudo que a gente quer: seguir nos aperfeiçoando, nos aprimorando, como seres humanos e sujeitos políticos e, ao mesmo tempo, sentir um pouco de prazer, um pouco de alívio, que carreguem nossas de baterias, para que possamos voltar à realidade, prontas para a luta. Um livro para ir redescobrindo, à medida que o ele passa. Não tenho a menor dúvida disso.

A história do Prêmio Jabuti | Realizado desde 1958, o Prêmio Jabuti consolidou-se como a mais importante premiação nacional do livro e é referência no cenário cultural brasileiro. Patrimônio cultural do País, o Prêmio é responsável por reconhecer e divulgar a literatura, as artes e as ciências feitas no Brasil, com a valorização de cada um dos elos que formam a cadeia do livro, sempre em diálogo com os diversos públicos leitores e, junto com eles, assimilando as mudanças da sociedade.

(Fonte: Danthi Comunicações)

‘Vila do Natal’ volta ao Butantã com festival de luzes e música

São Paulo, por Kleber Patricio

Natal na vilazinha de Belém. Imagem: distribuição.

A partir de 9 de dezembro, sexta-feira, e até o Dia de Reis, em 6 de janeiro, a cidade de São Paulo receberá novamente uma super atração natalina aberta à visitação do público – o “Natal na vilazinha de Belém” volta a celebrar o nascimento de Jesus Cristo com uma representação lúdica do local onde nasceu o menino Jesus com um grande presépio, estábulos, um festival de luzes e muita música. Na última edição, o evento contou com a participação de 90 voluntários e a presença de 50 mil visitantes. Montado ao lado da estação de metrô São Paulo-Morumbi, a atração funcionará de segunda à sábado, das 12h00 às 22h00, e aos domingos, das 13 às 22h00.

A Vilazinha de Belém proporcionará uma interação com personagens que farão apresentações live action a partir das 18h00 e, aos finais de semana, acontecerão espetáculos musicais com coral e solistas.

Ano passado, o ‘Natal na vilazinha de Belém’ conquistou o prêmio Cidade Iluminada SP 2021 na categoria comércio, mas vale frisar que a iniciativa não possui nenhum fim comercial – a entrada é gratuita e não há venda de nenhum tipo de produto. Com mais de seis mil votos populares, a celebração do espírito natalino conseguiu grande destaque, vencendo com uma votação recorde. Entre os voluntários, além dos envolvidos na organização e execução do projeto, diversos músicos e atores participaram das ativações escaladas ao longo dos dias, representando moradores da vila que contavam histórias sobre o verdadeiro sentido do Natal.

De acordo com Camila Nagata, designer que assina o projeto da Vilazinha de Belém, a intenção é que os visitantes se conectem à essência do Natal. “Esperamos proporcionar, mais uma vez, um espaço de interação com o cenário e personagens da época do nascimento do menino Jesus, de forma que os visitantes façam uma viagem no tempo e que sintam a presença da estrela de Belém. Todos estão convidados para viver essa emoção conosco”, afirma.

Serviço:

Natal na vilazinha de Belém

Quando: de 9/12/22 a 6/1/23

Onde: em frente ao Centro de Visitantes d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Av. Prof. Francisco Morato, 2390, Butantã, São Paulo – SP

Valor: gratuito.

(Fonte: Giusticom)