Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Para quem mora em São Paulo, ficar em contato com a natureza é uma oportunidade para espairecer a mente e revigorar as energias. Duas opções para fugir da correria diária e aproveitar as belezas naturais são o Parque Estadual Alberto Löfgren – Horto Florestal e a Floresta Cantareira, administrados pela Urbia desde abril. Localizados na Zona Norte da cidade, os parques apresentam juntos mais de 1400 espécies relevantes entre plantas, árvores e animais.
No Parque Estadual da Cantareira já foram identificadas 678 espécies de plantas, que estão distribuídas em 120 famílias e 338 gêneros. As árvores são representadas por 394 espécies, o que corresponde a 58,1% do conjunto; os arbustos com 111 espécies (cerca de 16,4%), ervas epífitas com 44 (cerca de 6,5%), ervas terrestres com 68 (totalizando 10%), lianas com 55 (equivalente a 8,1%), fetos arborescentes com cinco e hemi-parasitas com duas. Destacam-se duas espécies de flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo: Palmeira-juçara Euterpe edulis, e o Xaxim Dicksonia sellowiana.
Em relação aos animais, já foram avistadas algumas espécies relevantes, como o Sagui da-serra-escuro Callithrix aurita, o Sauá Callicebus personatus, o Bugio ruivo Alouatta guariba clamitans, animal muito afetado pelo surto de febre amarela, que ocorreu nos anos de 2017 e 2018, em São Paulo, e Leopardo do Mato (Leopardus Tigrinus).
Já no Horto Florestal, foram catalogadas cerca de 786 espécies. Dessas, 472 são de diferentes localidades do Brasil e 314 são provenientes de outros países. Três espécies nativas foram enquadradas em alguma categoria de ameaça: a palmeira-juçara (Euterpe edulis), o jacarandá-paulista (Machaerium villosum) e o fumo-bravo (Solanum bullatum). Dentre as espécies raras, destacam-se o cedro-japonês (Cryptomeria japônica), o flamboyant (Delonix regia), o ipê-amarelo ou ipê-comum (Ekmanianthe longiflora), o pinheiro-do-Chile (Pinus radiata) e o pinheiro-de-Torey (Pinus torreyana).
Na parte da fauna, a jaguatirica (Leopardus pardalis) é um dos mamíferos registrados no Parque Estadual Alberto Löfgren animais que os visitantes podem se deparar. A espécie encontra-se na categoria vulnerável devido à ameaça de extinção. O gavião-pombo-pequeno (Leucopternis lacernulatus) e a araponga (Procnias nudicollis) são duas espécies de aves, também ameaçadas de extinção, e que já foram identificadas no local.
Preservação | A preservação de todas as espécies de flora dos Parques Horto Florestal e Cantareira é realizada por meio de avaliações técnicas feitas pela equipe de manejo de áreas verdes, seguindo os planos operacionais de cada parque em parceira com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Acesso
Para chegar ao Horto Florestal, há várias linhas de ônibus que partem do Terminal Santana e Parada Inglesa – ambos locais próximos às estações Santana e Parada Inglesa da linha 1-Azul do metrô de São Paulo, que passam pelo local. Algumas das alternativas de ônibus que partem dos terminais mencionados acima são: 2740/41 Metrô Parada Inglesa – Horto Florestal (ponto final); 1018/10 Metrô Santana – Vila Rosa; e 1775/10 Metrô Santana – Vila Albertina. Caso o visitante opte por ir de carro, há estacionamento para veículos no parque com entrada pela Av. José Rocha Viana 62.
Para acessar o Parque Cantareira pelo Núcleo Pedra Grande, existem duas linhas de ônibus, ambas partindo de estações da Linha 1 – Azul do Metrô de São Paulo: uma na Estação Parada Inglesa (Horto Florestal – 2020-10) e a outra na Estação Santana (Vila Rosa – 1018-10).
Para chegar ao Núcleo Águas Claras não há disponibilidade de linha de ônibus a menos de 5km do local. Já no Núcleo Engordador, o acesso via ônibus pode ser feito por meio de duas linhas, uma delas parte da Estação Tucuruvi do Metrô (Cachoeira – 2023-10) e a outra da Estação Santana (Cachoeira – 1783-10).
Para acessar a Floresta Cantareira, o ingresso custa entre R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada) e podem ser adquiridos na bilheteria situada na entrada do parque ou comprados via Urbia Pass. Vale ressaltar que na bilheteria física o pagamento pode ser em dinheiro ou via cartão de crédito ou débito.
(Fonte: Urbia Parques)
A LES, marca de moda criada a partir das próprias experiências e expectativas com o vestir da sócias e cunhadas Sarita Neiva e Livia Rocha. No pós gravidez, ambas buscavam por peças mais confortáveis, que acolhessem as mudanças físicas, mas que também descomplicassem a rotina sem perder a elegância.
Por isso, a intenção por trás da LES é libertar os corpos e preocupações com o vestir, para que sobre tempo para o que é essencial. Uma marca que carrega a simplicidade como estilo de vida, a praticidade e o conforto para quem quer ser e viver, sem perder tempo. “Queremos inspirar uma vida essencial: real, leve e ativa, investindo mais tempo nos laços que nos cercam”, afirma Sarita.
A proposta é oferecer um vestir mais descomplicado sem que, para isso, seja preciso abrir mão da elegância, mostrar que conforto é essencial e, pode sim, a partir de modelagens, cores e estampas especialmente pensadas, andar em conjunto com a sofisticação.
As coleções nascem a partir da junção dos olhares e necessidades de cada uma. Sempre inspiradas em desenhar modelos básicos, que se ajustem aos diversos corpos, que respeitem os movimentos e se adequem aos diferentes moods e compromissos que as mulheres têm ao longo do dia. Por isso, propõe uma grande de tamanhos e modelos amplos.
Para encontrar esse equilíbrio entre conforto e elegância, buscaram tecidos com tecnologia de ponta. Um dos grandes diferenciais da marca é que utilizam apenas malhas e de fornecedores que oferecem alta tecnologia e qualidade. Os tecidos têm um toque ultramacio, caimento impecável, deslizam na pele e abraçam o corpo, oferecendo um visual natural e sofisticado.
Além disso, são tecidos sustentáveis, com FPS 50, anti-odor, fios ultrafinos e náilon biodegradável, feitos com água de reuso, exigem menos energia e menos passadoria. Ou seja, são ótimos no contato com a pele e cuidam do planeta.
As peças são atemporais, versáteis e feitas para durar, incentivando um vestir mais consciente. Para as fundadoras, o básico é essencial e o essencial é simples. Dessa forma, uma mesma peça é capaz de comportar diversos estilos e combinações a partir do gosto de quem veste. “Criamos para quem quer vestir-se para si. Para quem sabe busca e valoriza o essencial. São roupas desenhadas para vestir quem somos, para quem é livre em si”, comenta Livia.
A marca, que nasceu Indaiatuba, inaugurou sua loja conceito na cidade no mês de outubro.
“Trata-se de um espaço pensado para receber e acolher as clientes que acabam tornando-se parte da família. Vale destacar o centro da loja, que lembra uma grande sala de estar de casa, para que as conversas possam acontecer e o essencial, os laços que criamos, serem fortalecidos”, afirmam as sócias.
Para quem quiser visitar, a loja fica na Avenida Bernardino Bonavita, 1172.
(Fonte: LES Comfy Wear)
Com um time de voz inconfundível, Seu Jorge, cantor e compositor aclamado da música popular brasileira, irá se apresentar, no dia 19 de novembro, na Fazenda Santa Margarida, em Campinas, cidade do interior do Estado de São Paulo. No mesmo dia, também sobe ao palco a banda Bagaço Trio e o DJ Gabbs. Os portões abrem às 17h. A realização da festa é da Vidotti Eventos.
Estarão disponíveis para o público três tipos de ingressos: Pista, Varanda Open Bar & Open Food e Lounge. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Byma, no Vidottinho Cambuí, Vidottinho Barão Geraldo ou na bilheteria do local.
Seu Jorge transita por diversos estilos musicais com muita naturalidade e excelência. Reunindo os principais sucessos desde a banda Farofa Carioca até a sua carreira solo, seu repertório tem músicas como “Carolina”, “Burguesinha”, “Mina do condomínio”, “Pessoal particular”, “Quem não quer sou eu”, “Zé do caroço”, “Amiga da minha mulher” e “Tive razão”, entre outras.
Seu Jorge
Seu Jorge coleciona grandes prêmios nacionais e internacionais em pouco mais de duas décadas de carreira. Natural de Belford Roxo, município do Estado do Rio de Janeiro, Seu Jorge (apelido dado pelo amigo e baterista Marcelo Yuka) alcançou sua primeira realização profissional como músico em 1998. Integrante da banda Farofa Carioca, lançou o disco “Moro no Brasil” em Portugal, no Japão e no Brasil.
Em 2001 lançou o primeiro disco solo, “Samba Esporte Fino”, produzido por Mário Caldato e Seu Jorge. Em 2003 gravou o disco “CRU” em Itaipava, com o produtor musical francês Jerome Pigeon. No ano seguinte, gravou em Roma o clipe da música “Tive razão”, com participação dos atores Willem Dafoe e Bill Murray, dirigido por Mariana Jorge. Em seguida lançou o DVD “MTV Apresenta Seu Jorge” e compôs com o músico BID a faixa “E depois” para o disco “Bambas e biritas Vol. 1”. Por dois anos consecutivos (2003 e 2004) ganhou o prêmio APCA [Associação Paulista de Críticos de Arte] de melhor cantor do ano.
Em setembro de 2004, lançou o disco “CRU” na França (pelo selo Naïve) e na Inglaterra, resultando em cinco estrelas na crítica especializada francesa e inglesa, editoriais de ênfase nas revistas Rolling Stones, Elle France, Vogue France e participações em programas ao vivo de televisão. Foi aclamado pelo público e mídia europeus como um novo grande representante da música brasileira. Foi convidado pela rede BBC de televisão para cantar ao lado de Black Eye Peas e Foo Fighters no badalado programa de televisão de Jools Holand, onde voltou alguns anos depois.
No ano de 2005 lançou “CRU” no Japão, onde já havia acumulado um vasto número de fãs desde o Farofa Carioca. Ao voltar para o Brasil gravou o disco e o DVD do show “Seu Jorge & Ana Carolina – ao vivo”. Em setembro do mesmo ano, levou para os Estados Unidos a turnê do disco “CRU”. No ano seguinte, se concentrou na gravação e produção de “América Brasil – O Disco”, sob o qual ficou em turnê por dois anos consecutivos em solo nacional e internacional. Em janeiro de 2009, gravou “América Brasil O DVD”.
Em julho de 2010, lançou o disco “Seu Jorge & Almaz” pela gravadora americana Now Again. Em 2011, lançou o disco “Músicas para Churrasco Vol. 1”, e no dia 20 de novembro do mesmo ano, no dia nacional da consciência negra, gravou o DVD com sucesso de público. O lançamento aconteceu um ano depois, na mesma data. No ano de 2015, Seu Jorge lançou o disco “Músicas para Churrasco Vol. 2”.
Serviço:
Evento: Show Seu Jorge
Data: 19 de novembro
Horário: 17h
Local: Fazenda Santa Margarida – Rua Rubens Gomes Balsas, 311 – Joaquim Egídio – Campinas/SP.
Valores: A partir de R$110,00
Mais informações: (19) 9 8125 8053 https://byma.com.br/event/632a4f32fcbade0009e636ba.
(Fonte: Estrategic Assessoria e Comunicação)
Nesta terça-feira (8/11) será realizado o 1º Encontro de Orquestras de Viola Caipira de Indaiatuba. O evento é gratuito e acontecerá a partir das 19h30 no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano) com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura. Na ocasião, contará com a apresentação de quatro orquestras, sendo duas locais, uma da cidade de Salto e outra de Itu.
As apresentações trarão canções do estilo musical sertanejo raiz. A orquestra Amigos da Viola, de Indaiatuba, é composta por 22 integrantes e, dentre as músicas escolhidas, estão as famosas “As Andorinhas”, do grupo Trio Parada Dura e “Cavalo Preto”, do cantor Sérgio Reis. Já a Orquestra de Indaiatuba, composta por seis integrantes, traz as canções “Cabocla Tereza”, de Tonico e Tinoco, e “Franguinho na Panela”, da dupla Lourenço e Lourival.
A Orquestra de Itu é formada por 25 integrantes, que animarão o público presente com a moda “Brasil Caboclo”, dos irmãos Tonico e Tinoco e também “Boi Soberano”, de Tião Carreiro e Pardinho. A Orquestra de Salto, composta por 28 integrantes, escolheu apresentar ao público presente a canção “Colcha de Retalhos”, conhecida na voz da dupla Duo Ciriema, e “Chalana”, do cantor Almir Sater.
Serviço:
1º Encontro de Orquestras de Viola Caipira de Indaiatuba
Data: 8/11
Horário: 19h30
Local: Piano (Av. Eng. Fabio Roberto Barnabé, 5924 – Jardim Morada do Sol)
Entrada gratuita (não haverá troca de ingressos).
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Há uma visão dominante entre membros do atual governo de que a Amazônia precisa ser ocupada, de forma rápida e através de atividades agropecuárias e extrativistas, para garantir a soberania do território brasileiro. Tais atividades são defendidas pelas Forças Armadas, influenciada por discursos consolidados no período da ditadura militar, de que a proteção viria da exploração. Esta concepção vai na contramão de uma economia de conhecimento da natureza, que poderia trazer diversos benefícios econômicos, sociais e ambientais ao país, incluindo o combate à criminalidade, a valorização da cultura, o aumento de investimentos estrangeiros para preservação e oportunidades de uso sustentável da floresta. Este panorama é descrito por Ricardo Abramovay, professor sênior na Universidade de São Paulo (USP), em artigo publicado na segunda (31) na revista “Estudos Avançados”.
O artigo traz uma narrativa que, nas palavras de Abramovay, funciona quase como uma denúncia. Trechos de discursos evidenciam a visão do governo brasileiro, resumida na fala do vice-presidente Hamilton Mourão no Webinar Brasil 2020 – 200 anos de Independência: “Uma das maiores questões que ameaça a soberania é a sustentabilidade”. O autor descreve o panorama da precariedade da governança florestal no Brasil, ilustrando a visão governamental e as reações da sociedade civil, ativistas, cientistas, empresas e governos estaduais ao aumento da destruição visto nos últimos anos.
Para Abramovay, tal visão vem do desconhecimento aliado a compromissos políticos e resulta na intensa destruição da Amazônia, acompanhada pelo fortalecimento de atividades ilegais e criminosas. Este processo envolve o desvirtuamento da função das Forças Armadas: “Em vez de protegerem a floresta e as populações da Amazônia, estão, sob o pretexto da soberania nacional, protegendo e estimulando a criminalidade, a destruição da floresta, o tráfico de madeira, o garimpo de ouro e a grilagem de terras”.
O pesquisador cita o combate à criminalidade como um dos possíveis benefícios de olhar a floresta amazônica de forma mais sustentável. O combate à emissão de gases emissores de efeito estufa também seria beneficiado pela redução do desmatamento, uma de suas principais causas. Além disso, a grande sociobiodiversidade das florestas tropicais detém alto potencial de geração de renda, luta contra a pobreza e inovação científica e tecnológica: “Estes militares preconizam formas de uso do território que não são capazes de aproveitar conhecimentos de povos da floresta e aquilo que a ciência hoje tem de mais avançado para dizer a respeito do uso sustentável da biodiversidade”, diz Abramovay.
Diante da destruição acentuada nos últimos anos, ativistas, empresários e outros atores relevantes têm se posicionado a favor de um novo olhar para a Amazônia. Para Abramovay, a unidade crescente entre os diversos setores da sociedade é fundamental neste cenário: “As práticas econômicas destrutivas são norteadas por uma cultura, por um jeito de olhar para o território, que tem de mudar e vai mudar, as vantagens de uma nova visão tem de aparecer e isso é fundamental”.
(Fonte: Agência Bori)