Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

CultSP PRO lança inscrições de cursos de qualificação profissional para fazedores da cultura na região de Sorocaba

Sorocaba, por Kleber Patricio

Aula do CultSP PRO no Edifício Oswald de Andrade, em São Paulo. Foto: Divulgação.

A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo acaba de abrir mais 2.190 vagas para cursos do CultSP PRO – Escolas de Profissionais da Cultura, o maior programa de formação e qualificação voltado aos setores culturais e criativos do país. Em Itu, serão oferecidos os cursos ‘Patrimônio Cultural em São Paulo: Princípios, Legislação e Preservação’ e ‘Documentação de acervos museológicos: noções básicas’, com 25 vagas disponíveis em cada. Já em Botucatu, será ministrado o curso ‘Escola de Patrimônios – 1’, também com 25 vagas. Para participar, os candidatos devem ter, no mínimo, 16 anos e ensino fundamental completo. As aulas são gratuitas e as inscrições podem ser realizadas pelo site www.cultsppro.org.br até o dia 17 de novembro.

Até o final deste ano, mais de 500 atividades formativas e complementares terão sido realizadas impactando diretamente mais de 10 mil pessoas em todas as regiões do Estado. A partir de 2025, serão mais de 2.300 atividades por ano e a previsão é chegar a 2029 com mais de 10 mil atividades pactuadas e condicionadas beneficiando mais de 500 mil pessoas em todo o território estadual.

Na capital, as atividades ocorrem predominantemente no Edifício Oswald de Andrade. No interior, elas se expandem por uma ampla rede de espaços físicos graças a parcerias com empresas, prefeituras, universidades e equipamentos culturais. O programa também acaba de lançar uma grade de cursos online para facilitar o acesso de forma remota.

Escolas temáticas

O CultSP PRO será composto por seis escolas temáticas, além de um programa especial de qualificação, cada uma com foco em diferentes áreas da cultura e economia criativa. A Escola de Artes se dedicará à formação em performance artística, abrangendo dança, teatro musical, circo, ópera e música, além de capacitação técnica para bastidores, como cenografia e produção musical. Já a Escola de Patrimônios e Equipamentos terá foco na gestão e preservação de patrimônio cultural, oferecendo cursos em curadoria, conservação de acervos, educação patrimonial e gestão de museus. A Escola do Audiovisual, Games e Tecnologias proporcionará capacitação em áreas como produção audiovisual, animação 3D e criação de games, voltada para cinema, TV e novas mídias. A Escola de Conteúdo, Design e Artes Visuais, por sua vez, oferecerá formação em criação de conteúdo, design gráfico, fotografia e artes visuais. A Escola de Tradições e Expressões Criativas promoverá a qualificação em gastronomia, moda sustentável e artesanato incentivando negócios criativos baseados em tradições culturais.

Por fim, a Escola de Inovação e Sustentabilidade terá como foco o empreendedorismo, gestão cultural, legislação e idiomas, com ênfase em projetos culturais inovadores e sustentáveis. Além disso, o Programa Qualificação em Artes: Dança e Teatro buscará o aprimoramento de grupos artísticos promovendo intercâmbios e valorizando as culturas regionais.

Serviço:

Região Administrativa: Sorocaba

Itu

Curso: Patrimônio Cultural em São Paulo: Princípios, Legislação e Preservação

Descrição: Introdução aos princípios e à legislação sobre o patrimônio cultural no Brasil, com foco na produção normativa no Estado de São Paulo. Definições e diferenças entre patrimônio material e imaterial, bem como os principais instrumentos legais e políticas públicas que visam a preservação e valorização do patrimônio. Introdução ao trâmite e à aprovação de projetos culturais.

Carga-horária: 40

Vagas: 25

Local: Museu da Energia

Endereço: Rua Paula Souza, 669 – Centro

Pré-requisito: Não há

Período: 26/11/2024 a 27/11/2024

Dias e horários: terça e quarta, 10h às 22h (curso imersivo com intervalos programados)

Curso: Documentação de acervos museológicos: noções básicas

Descrição: Introdução às noções básicas de documentação de acervos museológicos, com ênfase em conceitos como documento, objeto-documento e documentação, e práticas introdutórias, como numeração, medição e descrição. Também serão abordadas normas fundamentais da documentação, como a norma de estrutura de dados Categorias de Informação do CIDOC e a norma de procedimentos de gestão, SPECTRUM 4.0, bem como aspectos relacionados ao desenvolvimento de uma política de gestão de acervos e terminologia controlada.

Carga-horária: 40

Vagas: 25

Local: Estúdio Extraordinário

Endereço: Rua Dr. Graciano Geribello, 24 – Bairro Alto

Pré-requisito: Não há

Período: 2/12/2024 a 6/12/2024

Dias e horários: segunda a sexta, 9h às 18h (curso imersivo com intervalos programados).

Botucatu

Curso: Escola de Patrimônios 1

Descrição: Educação patrimonial e preservação do patrimônio cultural em diferentes contextos. Capacitação de agentes para o entendimento e a preservação do patrimônio cultural material e imaterial, refletindo sobre seus significados e fomentando a cidadania cultural no âmbito territorial, através de uma formação completa calcada no presente dos saberes culturais do Estado, preservando a memória e os fazeres tradicionais, e garantindo sua preservação no futuro.

Carga-horária: 20

Vagas: 25

Local: Faculdade de Ciências Agronômicas/FCA – Auditório da Biblioteca Professor Paulo Mattos – Campus Lageado da Unesp

Endereço: Av. Universitária, 3780 – Altos do Paraíso

Pré-requisito: Não há.

Período: 28/11/2024 a 29/11/2024

Dias e horários: quinta e sexta, 9h às 17h.

(Com Luciana Canuto/IDG)

Exposição na Japan House São Paulo destaca memórias cotidianas capturadas por fotógrafas de diferentes gerações

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotografia da série ‘as it is’ (2020), da fotógrafa Rinko Kawauchi.

Realizada pela primeira vez no Brasil, a exposição ‘A vida que se revela’ ocupa o segundo andar da Japan House São Paulo entre os dias 19 de novembro e 13 de abril de 2025, com entrada gratuita. Em colaboração com o KYOTOGRAPHIE International Photography Festival – reconhecido como um dos mais importantes eventos do gênero desde sua criação em Quioto em 2013 – a mostra exibe quatro séries de fotografias produzidas por Rinko Kawauchi (1972) e Tokuko Ushioda (1940) que retratam momentos familiares e a intimidade de seus lares no Japão. As séries, que capturam momentos com a família ou cenas cotidianas do lar, são baseadas em um diálogo entre essas duas importantes fotógrafas japonesas que receberam grande reconhecimento no KYOTOGRAPHIE International Photography Festival 2024.

Kawauchi comenta o motivo por ter escolhido Ushioda, que já conquistou vários prêmios e está expondo na América Latina pela primeira vez aos 84 anos de idade, como parceira desta interlocução: “Eu respeito o fato de que ela tem atuado como fotógrafa desde uma época em que a participação das mulheres na sociedade era difícil, além do fato de que ela encara a vida com sinceridade”. 

Fotografia da série ‘My Husband’ (1979), de Tokuko Ushioda.

Dentre os fotógrafos da atualidade, Kawauchi é conhecida por suas reflexões profundas e pessoais de sua família. Seu estilo, que ressalta a fragilidade e a vitalidade fundamental escondidos no objeto retratado com a sua delicada sensibilidade, teve reconhecimento internacional e, em 2007, seu trabalho foi exibido no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Brasil.

“São formas muito poéticas de mostrar esses cotidianos com um olhar bem cuidadoso e muito pessoais para os pequenos detalhes e momentos, alguns comuns, outros inusitados e até divertidos. O que a gente espera é que o público se aproxime desse dia a dia, que crie uma certa intimidade com a vida dessas duas mulheres, que nada mais é do que a vida de uma pessoa comum no Japão e que pode ter tanto em comum com as nossas vidas aqui, do outro lado do mundo”, comenta Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da Japan House São Paulo.

A série Cui Cui, de Kawauchi, documenta, ao longo de 13 anos, momentos do ciclo de vida de sua família, como o casamento de seu irmão, o falecimento de seu avô e o nascimento de seu sobrinho. O título da série foi escolhido pela fotógrafa ao se deparar com a expressão francesa usada para descrever o gorjeio do pardal, canto possível de ser ouvido nas mais diversas partes do mundo, e, portanto, uma metáfora perfeita para os sons cotidianos que permeiam a vida familiar de Kawauchi. Já em sua série, as it is (algo como ‘tal como é’ em tradução livre), Rinko registra os três primeiros anos de vida de sua filha, complementada por uma projeção em vídeo.

Fotografia da série ‘Ice box’, de Tokuko Ushioda.

Na série ICE BOX, Ushioda documenta, ao longo de 22 anos, a intimidade de famílias de parentes e amigos utilizando geladeiras como um ponto fixo de referência, oferecendo uma perspectiva única sobre a vida doméstica e a conexão familiar da época. Já em My Husband, ela compartilha cenas do cotidiano com seu marido e filha, registradas em um pequeno apartamento de estilo ocidental durante a década de 1970.

A Japan House São Paulo oferece várias atividades paralelas para proporcionar aos visitantes uma compreensão mais profunda acerca da exposição. Destaque para uma visita guiada no dia 19 de novembro, às 15h, conduzida pela fotógrafa Tokuko Ushioda e por Yusuke Nakanishi, cofundador e diretor do festival KYOTOGRAPHIE – International Photography Festival. Outro evento importante que acontece também na terça-feira (19), às 19h, é um bate papo com Tokuko Ushioda, mediado pelo fotógrafo e pesquisador brasileiro Lucas Gibson. Na ocasião, o público poderá conhecer sobre a trajetória da fotógrafa e se aprofundar nas séries ICE BOX (Caixa de Gelo) e My Husband (Meu Marido), presentes na exposição.  A vida que se revela integra o programa JHSP Acessível, oferecendo recursos táteis, audiodescrição e vídeo em libras para proporcionar acessibilidade a todos os visitantes.

Sobre Rinko Kawauchi
Rinko Kawauchi nasceu em 1972, em Shiga, no Japão. Graduou-se em fotografia e design gráfico na Seian Women’s College (atual Seian University of Art and Design, em Saga) em 1993, e trabalhou como fotógrafa freelancer em publicidade durante anos. Em 2002 recebeu o 27º Prêmio Kimura Ihei por sua série Utatane e Hanabi. Em 2023, foi laureada com o Prêmio Mundial de Fotografia da Sony por sua excepcional contribuição nesse campo. A obra de Kawauchi é exibida com frequência em mostras no Japão e ao redor do mundo, como na Fundação Cartier, em Paris e no The Photographer’s Gallery, em Londres.

Sobre Tokuko Ushioda
Tokuko Ushioda nasceu em 1940, em Tóquio, Japão. Graduou-se na Kuwasawa Design School em 1963, onde teve aulas com os fotógrafos Yasuhiro Ishimoto e Kiyoji Otsuji. Entre 1966 e 1978 deu aulas na Kuwasawa Design School e na Tokyo Zokei University. Em 2018, sua série Bibliotheca lhe garantiu os prêmios Domon Ken, Photographic Society of Japan na categoria Lifetime Achievement, e o Higashikawa Awards na categoria The Domestic Photographer Award. Em 2019, ganhou o Prêmio Especial Kuwasawa e, em 2022, o Prêmio Especial do Júri no Paris Photo – Aperture PhotoBook com a série My Husband.

Serviço:
Exposição A vida que se revela
Período: 19 de novembro de 2024 a 13 de abril de 2025
Local: Japan House São Paulo, segundo andar – Avenida Paulista, 52, São Paulo/SP
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.
Entrada gratuita. Reservas online antecipadas (opcionais) no site.

Atividades paralelas:
Visita guiada com Tokuko Ushioda e Yusuke Nakanishi
Data: 19 de novembro, às 15h
Duração: aproximadamente 60 minutos
Classificação etária: livre
Tradução simultânea para o português
*As vagas são limitadas e as senhas para participar ficam disponíveis para retirada na recepção 30 minutos antes da atividade.

Bate-papo
O encanto e atratividade da fotografia japonesa, com Tokuko Ushioda
Quando: 19 de novembro de 2024, às 19h
Duração: aproximadamente 90 minutos
Tradução simultânea para o português
*As vagas são limitadas e as senhas para participar ficam disponíveis para retirada na recepção 90 minutos antes da atividade.

Sobre a Japan House São Paulo (JHSP): A Japan House é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de 48 exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte, para os quais recebeu mais de 3,5 milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações.

(Com Raisa Scandovieri/Suporte Comunicação)

Corpo de Dança do Amazonas apresenta ‘TA | Sobre Ser Grande’ no Sesc Vila Mariana

São Paulo, por Kleber Patricio

Cena de TA | Sobre Ser Grande. Foto: Pati Guimarães.

Sucesso de público e de crítica, o espetáculo ‘TA | Sobre Ser Grande’, encenado pelo Corpo de Dança do Amazonas e dirigido por Mario Nascimento, volta a São Paulo para três únicas apresentações nos dias 15, 16 e 17 de novembro, no Sesc Vila Mariana (Rua Pelotas, 141, Vila Mariana, São Paulo), com ingressos entre R$18 e R$60 já disponíveis para venda no site ou nas bilheterias das unidades. No dia 16 de novembro, Mário Nascimento ministra gratuitamente o workshop Dança Contemporânea, das 11h às 13h, para bailarinos e alunos de dança maiores de 16 anos (forma de participação no final do texto).

“O trabalho nasceu durante a pandemia de Covid-19 a partir de um desejo de proteção da Amazônia e dos povos originários, que vêm sofrendo muito com a devastação da floresta. Por isso, criei uma espécie de utopia em que uma tribo indígena, no futuro, age como guardiã daquele território”, comenta o diretor.

Foto: Miachel Dantas.

Para a etnia Tikuna, ‘TA’ significa ‘grandeza’, remetendo à língua e ao ambiente onde vivem, em uma profunda ligação com os sons da natureza. Mario evoca essa amplitude amazônica por meio da dança. Com 22 bailarinos em cena, a coreografia representa a força e a vastidão do Amazonas. No entanto, mais do que abordar questões ambientais, como a contaminação das águas da região com mercúrio e a exploração extrema das riquezas naturais e minerais, o espetáculo destaca os desamparados, as pessoas que são invisíveis. Estão incluídas em TA | Sobre Ser Grande reflexões sobre a população LGBTQIAP+, a comunidade negra e os ribeirinhos.

Inspirado também por Manaus, uma cidade vibrante rodeada pela Floresta Amazônica, Mario desenhou um espetáculo que mistura tradição e urbanidade. “Assim como qualquer cidade grande, essa capital sofre muito com a urbanização desenfreada. O interessante é a sua faceta cultural intensa, principalmente pela presença de um movimento folclórico – e quisemos explorar todas essas nuances. Os bailarinos foram fundamentais para isso”, afirma Nascimento.

Sobre a encenação

Foto: Michael Dantas.

A trilha sonora, executada ao vivo tem um papel importante no trabalho. “Ela sintetiza tudo o que mostramos no palco. O DJ Marcos Tubarão, um grande pesquisador e parceiro, apostou em uma fusão entre o ambiente urbano e o da floresta. Cantos indígenas se misturam aos sons da natureza, tão importantes para a comunicação dos Tikunas, e dos barcos, por exemplo”, conta Mario Nascimento.

Para o figurino, Ian Queiroz, um jovem artista de Manaus, também uniu tradição e urbanidade nas suas criações. “Ele se inspirou exatamente nas características das vestimentas originárias e nas vestimentas urbanas”, acrescenta o diretor.

Em relação à iluminação, João Fernandes Neto usou como referência as sombras, a escuridão e as luzes da floresta e de Manaus.

Foto: Pati Guimarães.

TA – Sobre Ser Grande estreou em 2021 no Festival de Dança de Joinville. Desde então, o CDA se apresentou em cidades como Fortaleza, Brasília, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e internacionalmente em eventos como o Ano do Brasil na França e nos Estados Unidos. Este ano, a montagem foi destaque no Festival de Curitiba.

Sobre o Corpo de Dança do Amazonas
Criado em 1998, o Corpo de Dança do Amazonas (CDA) foi o terceiro grupo constituído de forma profissional pela Secretaria de Cultura, com seleção pública para renovação e contratação de trabalho. É uma referência em dança contemporânea.

Seu repertório conta com mais de 60 obras criadas com a colaboração de artistas do Brasil e do exterior; entre elas, ‘Mandala’ (de Luis Arrieta), ‘Another time to breath’ (de Ronald Brown), ‘A Sagração da Primavera’ (de Adriana Góes e André Duarte), ‘Cabanagem’ (de Mario Nascimento), ‘Grito Verde’ (de Ivonice Satie), ‘Romeu e Julieta’ (de Olaf Schmidt), ‘Carmen Suíte’ (de Adriana Goes), ‘Rito de Passagem’ (de Rui Moreira), ‘Xamã’ (de Joffre Santos), ‘Traços’ (de Henrique Rodovalho), ‘Um deus doente’ (de Sandro Borelli), ‘Casardá’ (de Alex Soares), ‘Petrushka’(de Luiz Fernando Bongiovanni) e ‘Rios Voadores’ (de Rosa Antuña).

Foto: Pati Guimarães.

Sinopse | ‘TA’ significa ‘grandeza’ para os Tikunas – povo originário do Amazonas que ocupa uma vasta área. Os sons do ambiente fazem parte do idioma que eles falam, sejam pardos, roncos, chiados e tantos quantos conseguem escutar. No meio que habitam, espaço, tempo e corpo são uma coisa só. A união de tudo que está fora e dentro, ‘TA’ derrama e espalha, navega, escala, sobrevoa. Nessa imensidão, não existe pausa e nem silêncio, pois a vida pulsa intermitentemente.

FICHA TÉCNICA
Com Corpo de Dança do Amazonas
Direção artística, concepção e coreografia: Mario Nascimento
Trilha sonora original: DJ Marcos Tubarão
Elenco: Adailton Santos, Adriana Goes, Cléia Santos, Frank Willian, Felipe Cassiano, Gabriela Lima, Helen Rojas, Huana Viana, Ian Queiroz, Júlio Galúcio, Larissa Cavalcante, Liene Neves, Luan Cristian, Marcos Felipe, Pammela, Fernandes, Rosi Rosa, Sumaia Farias, Talita Torres, Thaís Camillo, Valdo Malaq, Victor Venâncio, Wellington Alves
Design de figurino: Ian Queiroz
Design de luz: João Fernandes Neto
Produtor artístico: Wallace Heldon
Professor de balé e assistente de coreografia: Paulo Chamone
Assistente de coreografia: Helen Rojas
Professora de condicionamento físico: Liene Neves
Fisioterapeuta: Danilo Mattos
Estagiária de Fisioterapia: Livia Barbosa
Inspetor: Eduardo Klinsmann
Pianista: Celly Mendes
Coordenação técnica SP: Bruno Garcia
Produção executiva: SP: Pedro de Freitas e Nabi Pacheco / Périplo
Difusão e agenciamento: Parnaxx & Périplo.

Serviço:
TA | Sobre Ser Grande
Data: 15 a 17 de novembro, de sexta e domingo às 18h e, no sábado, às 21h
Local: Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141, Vila Mariana, São Paulo, SP
Ingresso: R$60 (inteira), R$30 (meia-entrada), R$18 (credencial plena)
Venda online: https://www.sescsp.org.br/programacao/ta-sobre-ser-grande/
*É possível comprar direto na bilheteria de qualquer unidade do Sesc
Duração: 70 minutos | Classificação: Livre

Workshop Dança Contemporânea com Mario Nascimento
Data: 16 de novembro, sábado, das 11h às 13h
Público-alvo: bailarinos e alunos de dança maiores de 16 anos
Gratuito | Vagas: 25 (as senhas serão distribuídas na central de atendimento do Sesc Vila Mariana no dia 16/11 a partir das 10h)
Local: Sesc Vila Mariana – Sala Corpo e Arte – Rua Pelotas, 141, Vila Mariana, São Paulo, SP
Nas redes: @sescvilamariana / site: https://www.sescsp.org.br/vila-mariana.

(Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Kool & the Gang: lenda do funk e soul celebra trajetória em apresentação única no Espaço Unimed

São Paulo, por Kleber Patricio

A banda Kool & the Gang está de volta ao Brasil para uma apresentação imperdível no Espaço Unimed, em São Paulo, no dia 15 de novembro de 2024. Este retorno é especialmente significativo, já que faz mais de uma década desde a última passagem da banda pelo país.

Kool & the Gang é muito mais do que uma banda – é uma verdadeira lenda da música mundial, com um legado que atravessa gerações e que transformou festas, pistas de dança e celebrações ao longo de mais de cinco décadas. Os fãs brasileiros terão a oportunidade de reviver essa energia contagiante em um show que promete ser uma noite de celebração, nostalgia e alegria.

O show será repleto dos maiores clássicos que marcaram a história do grupo e da música mundial. Entre os sucessos confirmados estão ‘Celebration’, um hino que é executado em festas e celebrações de todas as gerações, e ‘Jungle Boogie’, cuja energia irresistível já foi amplamente utilizada em filmes, programas de TV e comerciais ao redor do mundo. Além disso, o público poderá se emocionar com ‘Cherish’, uma balada icônica que marcou histórias de amor e momentos inesquecíveis para muitos fãs. Outros clássicos que não podem faltar incluem ‘Ladies’ Night’, que sempre é responsável por levantar o público e transformar qualquer ocasião em uma noite inesquecível, e ‘Get Down on It’, um sucesso dançante que convida todos a se juntarem na pista de dança. ‘Hollywood Swinging’ também estará presente, representando o lado mais funkeado do grupo com seu groove característico que encanta fãs de todas as idades.

A apresentação no Espaço Unimed vem logo após a recente introdução de Kool & the Gang ao Rock & Roll Hall of Fame, que confirma a importância e a contribuição monumental da banda para a música e cultura global. O show no Brasil é uma oportunidade para os fãs celebrarem junto com o grupo essa honraria e relembrar as canções que marcaram épocas. Além de músicas icônicas, Kool & the Gang traz novas surpresas e arranjos que misturam nostalgia com a energia contagiante que só eles sabem proporcionar. Cada colaboração envolve sua energia para que os fãs brasileiros vivam uma experiência musical e visual única.

Desde a sua formação em 1964, Kool & the Gang acumulou prêmios e reconhecimentos, incluindo dois Grammys e sete American Music Awards. Sua influência é tão profunda que inúmeras músicas do grupo foram sampleadas por grandes artistas de hip-hop e pop. As faixas de Kool & the Gang foram e começaram sendo referência para novos músicos, com samples usados por artistas como Will Smith, Mase e Lil’ Kim. Canções como ‘Ladies’ Night’ e ‘Jungle Boogie’foram usadas e reinventadas em novas batidas, mantendo vivo o espírito criativo e inovador do grupo.

O show de Kool & the Gang acontece no Espaço Unimed, uma das principais casas de shows do Brasil, conhecida por sua estrutura moderna e capacidade para receber grandes espetáculos. O local oferece uma experiência confortável e inesquecível para até 8 mil pessoas, com uma visão ampla do palco de todos os ângulos e é facilmente acessível por metrô. Possui uma infraestrutura diferenciada, que garante uma noite de muita diversão e conforto para todos os presentes.

Serviço:

Kool & the Gang no Espaço Unimed em São Paulo

Data 15 de novembro de 2024 (sexta-feira)

Abertura da casa: 20h

Início do show: 22h

Local: Espaço Unimed (Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo – SP)

Classificação etária: 16 anos

Acesso para deficientes: sim

Ingressos Pista Premium: R$440,00 (inteira) e R$220,00 (meia) | Setores A, B e C: R$8200,00 (inteira) e R$410,00 (meia) | Setores E, F : R$740,00 (inteira) e R$370,00 (meia) | Setores G e H: R$380,00 (inteira) e R$340,00 (meia) |  Camarotes A: R$820,00 (inteira e individual) |  Camarote A: R$820,00  (inteira e individual) |  Camarotes B: R$740,00  (inteira e individual).

Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço Unimed (Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo/SP) ou online  pelo site  Ticket360 > Eventos > Categoria > Espaço Unimed. Na compra pela bilheteria virtual não haverá taxa de serviço e tem como forma de pagamento cartão de crédito ou pix. Para ativar a compra pelo aplicativo, esteja no local no raio máximo de 500 metros (isento da taxa).

Objetos proibidos: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de áudio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.

(Com Fabiana Villela/Talento Comunicação)

Na Amazônia, árvores com maior risco de extinção estão associadas com alta diversidade de abelhas, mostra estudo

Amazônia, por Kleber Patricio

Redução da diversidade das abelhas e de árvores com as quais se relacionam pode afetar a segurança alimentar e a economia do país; riqueza biológica das abelhas mostrou-se associada com a composição da vegetação e tem forte conexão com a presença de árvores em alto risco de extinção. Foto: Rafael Gomes/Acervo pesquisadores.

Áreas da Amazônia com maior concentração de árvores ameaçadas de extinção abrigam uma maior diversidade de abelhas. É o que aponta artigo de pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV) publicado na revista ‘Functional Ecology’ na quarta (13). O trabalho investigou como características das árvores, como tamanho, grossura e risco de extinção, se relacionam com a riqueza funcional das abelhas nesses ambientes, considerando fatores como o tamanho desses insetos, o tipo de ninho formado e a sociabilidade entre indivíduos da mesma espécie.

Para isso, a equipe registrou dados de quase 2.300 árvores em seis trechos da Floresta Nacional de Carajás, no sudeste da Amazônia. Além disso, foram coletadas abelhas que estavam voando nesses ambientes, bem como indivíduos atraídos para armadilhas de mel instaladas pela equipe. Os insetos capturados foram classificados em 98 espécies, enquanto as árvores analisadas totalizaram 359. A pesquisa foi realizada entre 2021 e 2022 e ambas as amostragens foram repetidas a cada ano.

Segundo Adrian González, pesquisador do ITV e principal autor do estudo, as árvores em risco podem estar associadas a condições como clima, solo e topografia que beneficiam uma alta diversidade de plantas. Por consequência, oferecem mais recursos para as abelhas. “Além dos recursos florais, essas espécies podem fornecer locais apropriados para nidificação e produção de cera, que também é uma fonte de alimento para esses animais”, complementa o pesquisador.

Ao mesmo tempo em que oferecem habitat e matéria-prima para a sobrevivência das abelhas, González ressalta que as árvores em risco de extinção também precisam desses insetos para se reproduzirem e alerta para a importância da conservação dessas espécies, visto que a extinção de uma das pontas dessa relação ameaça seriamente a outra. “A perda desses polinizadores resultaria na perda da frutificação e da geração de sementes dessas árvores, o que, a longo prazo, poderia levar à homogeneização da biota, restando poucas espécies que interagem entre si”, alerta.

Além dos danos ecológicos que esse cenário de perdas poderia causar na região amazônica, a redução da diversidade das abelhas e de árvores com as quais se relacionam poderia afetar a segurança alimentar e a economia do país, interferindo na diversidade de frutas, como o açaí, que são consumidas pela população nacional e exportadas, avalia González. O pesquisador também destaca que a manutenção dessa rede de interações é essencial para mitigar os impactos das mudanças climáticas, já que as árvores amazônicas armazenam carbono, o que previne a dissipação de altas quantidades de gases de efeito estufa no ambiente.

O autor defende que as conclusões obtidas podem ajudar a reforçar e integrar políticas existentes com o objetivo de promover uma conservação mais assertiva da vegetação e das abelhas amazônicas. “Nossos resultados reforçam que essas áreas são de grande importância para a conservação da biodiversidade e para preservar a diversidade funcional das abelhas”, observa González.

(Fonte: Agência Bori)