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No centenário de José Saramago, cem horas de homenagens

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Por Maria Elisa Rodrigues Moreira — Em 16 de novembro de 1922 nascia, na vila de Azinhaga, em Portugal, José Saramago, um dos mais importantes escritores do século XX. Ainda que tenha em seu currículo produções nos mais diversos gêneros — como poesia, contos, crônicas, memórias e teatro —, foi o romance que lhe garantiu notoriedade, com títulos como “Memorial do convento”, de 1982, “História do cerco de Lisboa”, de 1989, e “O homem duplicado”, de 2002.

Com um estilo de escrita peculiar, seus textos apresentam fortes marcas de oralidade, assinaladas em orações longas e não convencionalmente pontuadas: muitas vezes, uma mesma oração ocupa mais de uma página, exigindo do leitor um fluxo de leitura diferenciado. Essas características estéticas são um dos motivos que levaram a crítica a apontá-lo como um mestre no uso da língua portuguesa na contemporaneidade, além de lhe terem garantido os dois principais prêmios literários que recebeu: o Prêmio Camões, em 1995, e o Prêmio Nobel de Literatura, em 1998.

Cabe destacar ainda, para além das características estéticas da obra de Saramago, a importância que nela adquirem os posicionamentos políticos e éticos do escritor, militante comunista com posicionamentos contundentes, que costumava afirmar que não era possível separar o escritor do cidadão. Para ele, como cidadão, sua literatura tinha também uma responsabilidade ética, sendo um dos meios pelos quais poderia contribuir com a reflexão crítica sobre as mazelas que afligem a humanidade: a metáfora da “cegueira branca” que constitui o cerne do romance “Ensaio sobre a cegueira”, de 1995, talvez seja o exemplo mais explícito dessa reflexão provocada pela junção entre o escritor e o cidadão.

Neste ano, quando se comemora o centenário de nascimento do escritor, falecido em 2010, muitas têm sido as homenagens a ele prestadas, em todo o mundo; afinal, não há como se negar a importância de sua obra no panorama literário mundial. Mas como alguma homenagem seria suficiente para um escritor da relevância de Saramago?

Foi com o intuito de responder a esta questão que o Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) uniu-se, no projeto “100 horas com Saramago”, a uma série de outras instituições, de diferentes partes do mundo, para ler, refletir e debater as múltiplas facetas da vida e da obra do escritor português. Para celebrar, na companhia dele, os cem anos de sua vinda ao mundo, com o emblemático número de cem horas de atividades por ele motivadas. Uma celebração coletiva, democrática, humanista, como sua obra.

É assim que, ao longo de todo o ano, o projeto “100 horas com Saramago” está promovendo uma série de atividades, como aulas abertas, conferências, mesas-redondas, clubes de leitura, exposições, que acontecem com diferentes pessoas e em diferentes lugares, mas que têm em comum o interesse em discutir, com Saramago, as questões estéticas, éticas e políticas que permeiam sua obra.

Para tornar disponível todo esse material, o projeto conta com o inestimável apoio do Museu Virtual da Lusofonia, em cujo site estão sendo disponibilizados, paulatinamente, os registros dessas atividades, de modo a garantir que essas cem horas possam se multiplicar mais e mais.

Maria Elisa Rodrigues Moreira é docente do Programa de Pós-Graduação em Letras e do Curso de Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), atuando na área dos estudos literários.

(Fonte: Assessoria de Imprensa | Instituto Presbiteriano Mackenzie)

Atividade fundamental para as famílias ribeirinhas no médio rio Negro, pesca artesanal é realizada por homens de baixa escolaridade

Barcelos, por Kleber Patricio

Foto: Jefferson Christofoletti/Embrapa Pesca e Aquicultura.

Homens, de baixa escolaridade, com uma média etária de 48 anos e com tradição profissional familiar – o perfil socioeconômico dos pescadores da bacia amazônica reflete também a necessidade de se ampliar a atenção e os investimentos em políticas públicas para a região. É o que revela pesquisa publicada na revista “Brazilian Journal of Biology”, produzida por estudiosos de centros de pesquisa do Amazonas, Paraná e Espírito Santo.

Atualmente, a pesca é a principal atividade extrativista da bacia do médio rio Negro, fonte de proteína alimentar e sustento de muitas famílias ribeirinhas locais. De acordo com Adriano Oliveira, professor do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) e um dos autores do estudo, são poucas as atividades econômicas no médio rio Negro, uma região onde grande parcela da população é dependente do assistencialismo governamental. “No entanto, o acesso a esses benefícios, como a aposentadoria, por exemplo, ainda é limitado. Além disso, a maior parcela dos pescadores dessa região são pessoas com baixo nível de escolaridade, fator que impossibilita muitas das vezes o ingresso em atividades com melhores remunerações”, aponta.

O estudo aplicou questionários com pescadores residentes na zona urbana e rural da cidade de Barcelos, localizado no médio Rio Negro (AM). As entrevistas tiveram a participação de 97 pescadores. Dos respondentes, 71,14% tinham de 18 a 82 anos, com uma média de idade de 48 anos. A baixa escolaridade, com maioria possuindo apenas o ensino primário incompleto ou a total inexistência de vivência na educação formal e um perfil de trabalho familiar, de aprendizado da função de pai para filho, foram os principais achados da pesquisa.

Segundo Oliveira, ao contrário dos pescadores da zona urbana, a pesca em comunidades é realizada de forma artesanal, com emprego de linha e anzol ou zagaia, por meio de canoas em lagos. Além disso, em áreas rurais, pescadores em determinadas épocas praticam agricultura familiar e a extração de produtos da floresta. No entanto, existe também uma íntima relação com a floresta.

A pesquisa também aponta agravantes para as dificuldades enfrentadas pelos pescadores artesanais, como as mudanças sazonais nos níveis dos rios, com alternância de regimes de secas e inundações, sendo que nesta há grande dispersão dos peixes pelos igapós. Outros fatores citados são a competição pelos recursos pesqueiros com barcos grandes e equipados com geladeiras e a  baixa comercialização do pescado pela falta de compradores.

Oliveira lembra que os pescadores são os principais usuários dos recursos pesqueiros locais e seu amplo conhecimento sobre as espécies de peixes e os ecossistemas devem ser considerados na formulação de políticas públicas para a região. “Especialmente nas comunidades rurais, estabelece-se uma territorialidade de áreas e locais de pesca. Assim, proibindo a pesca excessiva ou até mesmo o uso de apetrechos (rede de pesca maiores), acreditamos que eles podem participar das políticas públicas e da construção dos planos de manejo por meio da gestão compartilhada, como tem ocorrido em outras regiões da Amazônia”, afirma o pesquisador.

(Pesquisa Indexada no Scielo. Fonte: Agência Bori)

Museu Histórico Nacional apresenta exposição “Entre os cheiros da História”

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

No dia 10 de novembro, o Museu Histórico Nacional inaugura a exposição “Entre os cheiros da história”, com uma instalação olfativa da premiada artista paulistana Josely Carvalho, que há mais de 40 anos se divide entre Nova York, onde mora e trabalha, e Rio de Janeiro, onde mantém ateliê. Criada especialmente para este local, a exposição pretende contar a história por meio dos cheiros, das sensações e lembranças a que os odores nos remetem. Nos dias 12 de novembro de 2022 e 28 de janeiro de 2023, a artista fará uma caminhada olfativa com o público pela exposição, às 15h.

Invisível aos olhos, a instalação será feita em canhões datados entre os séculos XVI e XX. “Ao explorar o olfato, a artista transforma a boca do canhão em túnel do tempo. A arte de cheirar conduz, então, a histórias sensíveis do Brasil”, afirma o professor de história da UFF, Paulo Knauss, no texto que acompanha a exposição.

Pioneira na utilização de cheiros em obras de arte no Brasil, Josely Carvalho utiliza o olfato em suas obras desde a década de 1980 como um “resgate da memória”, mas esta será a primeira vez que a artista fará uma instalação totalmente olfativa, que terá sua visualidade emprestada da coleção histórica de canhões do museu. “É uma obra não para ser vista, mas sentida, que aborda o resgate da memória histórica transitando pelo espaço-tempo e adentrando os túneis dos canhões, que armazenam vestígios dos poderes econômicos, bélicos, políticos e sexuais, vivenciados ainda hoje com intensidade”, afirma Josely Carvalho, que ressalta que o olfato tem sido pouco inserido na arte contemporânea, que privilegia os sentidos da visão e da audição.

A exposição tem patrocínio da Granado, por meio da Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, e apoio da Givaudan do Brasil e Ananse. A produção é do Estúdio Sauá e a realização é do Museu Histórico Nacional.

Canhões e cheiros

Em 20 dos 46 canhões do pátio do museu, a artista introduzirá cápsulas com 15 cheiros criados por ela em parceria com a Givaudan do Brasil especialmente para esta mostra: da ausência à persistência, do medo à ilusão, do mar à invasão.

Para o canhão mais antigo do museu, datado do século XVI e pelo qual os historiadores tem um grande apreço, a artista criou o cheiro “Afeto”, com uma fragrância agradável, com notas adocicadas que lembram momentos familiares e de infância. Para os canhões que participaram de guerras, o cheiro “medo” traz um odor salgado, de transpiração e urina. O canhão da época de Getúlio Vargas, que foi feito com tubo de esgoto, ganhou o cheiro da árvore Abricó de Macaco, que tem lindas e perfumadas flores, mas, o seu fruto denominado “bola de canhão” ao cair no chão, exala um odor que é pútrido. Para o canhão que participou da sangrenta Guerra do Paraguai, conhecido como El Cristiano, que foi fundido a partir de sinos de igreja, foi criado o cheiro “Incenso”, que traz reminiscências da colonização religiosa. Junto a este canhão, haverá o som de um sino tocando de tempos em tempos.  Para falar sobre questões ambientais, alguns canhões ganharam o cheiro “Oceano”, que traz a brisa do mar, e “Mata”, com cheiro de terra molhada, e assim por diante.

Artista introduzirá cápsulas com 15 cheiros criados por ela em parceria com a Givaudan do Brasil especialmente para esta mostra.

Josely Carvalho sempre debateu questões do feminino em sua obra, mas, pela primeira vez, está usando o masculino para falar sobre o feminino, trazendo à tona questões sexuais e de poder. “Seu interesse pelos canhões tem justamente a intenção de colocar em questão as leituras da história dominadas pelo ponto de vista masculino. Os canhões de época de fina escultura e rica metalurgia são monumentos que celebram os feitos militares de homens guerreiros, mas ofuscam a lembrança da violência e do que ocorre com mulheres e crianças na guerra”, afirma Paulo Knauss. “Pensei em como lidar com esse poder sexual, masculino, militar, econômico, das guerras, que foram e ainda são predominantemente masculinas. O cheiro é o feminino; é a poesia, e eu me sinto o cheiro penetrando nos canhões em busca das memórias vividas, porém, esquecidas nas paredes internas destas formas fálicas”, ressalta Josely.

Em cada canhão onde a artista introduziu cheiros, um QR Code levará o público à história daquela peça e também ao nome do cheiro criado, às fragrâncias contidas nele e à relação do cheiro com aquela história. Uma história que vem desde a época da fundição de cada canhão, mas é atualizada pela artista para os dias de hoje, refletindo como questões do passado ainda reverberam nos dias atuais.

Sobre a artista

A paulistana Josely Carvalho apresenta, desde a década de 1960, a mulher como protagonista de sua obra. Suas pesquisas ligadas ao olfato datam dos anos 1980. Há 13 anos iniciou, com o apoio da Givaudan do Brasil, a criação de cheiros conceituais. Nos quatro últimos anos, apresentou exposições com essa abordagem nos museus de Arte Contemporânea da USP, Nacional de Belas Artes, no Rio, no centro Harvestworks, em Nova York e na Olfactory Art Keller Gallery, também em Nova York. Nos últimos anos, além dos cheiros, também utilizou vidro soprado em suas obras de arte. Como um desdobramento desta pesquisa, na atual exposição no Museu Histórico Nacional, encapsula os cheiros nos canhões.

Além da exposição “Entre os cheiros da história”, este ano também participa da coletiva “The Difference we’ve Made: New Work by Women Artists of the 70s”, de outubro a novembro, na Carter Burden Gallery em Nova York, e “Art for the Future: Artists Call and Central American Solidarities”, de setembro a dezembro na University of New Mexico Art Museum, no Novo México, EUA, e de fevereiro a agosto de 2023, no DePaul Art Museum, em Chicago, EUA.

Este ano recebeu o prêmio trianual Lee Krasner Award for Life Achievement, da Pollock Krasner Foundation, onde foi a única brasileira contemplada até hoje. Em 2019, recebeu na Holanda o prêmio internacional Art and Olfaction Sadakichi Award, na categoria Obra Olfativa Experimental, com cheiros desenvolvidos para a obra Teto de Vidro com a colaboração de Leandro Petit, perfumista da Givaudan do Brasil com quem tem trabalhado nos últimos anos.

Serviço:

Exposição “Entre os cheiros da história”, de Josely Carvalho

Abertura: 10 de novembro de 2022, às 11h

Exposição: até 29 de janeiro de 2023

Museu Histórico Nacional [Pátio dos Canhões]

Endereço: Praça Marechal Âncora, S/N, Centro – Rio de Janeiro (RJ)

Telefone: (21) 3299-0324

De quarta a sexta, das 10h às 17h. Sábado e domingo, das 13h às 17h.

Entrada franca.

Caminhada olfativa com a artista: 12 de novembro de 2022 e 28 de janeiro de 2023, às 15h.

Realização: Museu Histórico Nacional através da Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro

Patrocínio: Granado

Apoio: Givaudan do Brasil, Ananse e Associação de Amigos do MHN.

(Fonte: Midiarte Comunicação)

Desinformação é vista em quatro entre dez vídeos do YouTube e produtores lucram com anúncios e monetização

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: AzamatE/Unsplash.

Uma análise de mais de 3 mil vídeos de canais brasileiros hospedados no YouTube aponta que os produtores deste conteúdo lucraram com a disseminação de fake news sobre a pandemia, adotando uma série de táticas para contornar as políticas de moderação da plataforma. A substituição de palavras como “Covid-19”, “pandemia” e “coronavírus” por outros pronomes, texto escrito, gestos e anagramas foi uma das principais técnicas para propagar teorias conspiratórias e negar estratégias de prevenção amplamente defendidas por organizações oficiais de saúde. Ações como esta permitiram que os canais continuassem contribuindo para a desinformação, enquanto lucravam com anúncios e demais formas de monetização. A conclusão é de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Institute for Globally Distributed Open Research and Education e da Universidade da Califórnia. O trabalho será publicado na quarta (3) na revista Frontiers in Communication.

Neste trabalho, foram filtrados 3.318 vídeos de 50 canais brasileiros reconhecidos como disseminadores de informações falsas, publicados nos seis meses que seguiram o registro do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, em fevereiro de 2020. Aproximadamente 41% dos vídeos que mencionaram a doença envolveram algum tipo de desinformação, cujas graves consequências podem ser ainda mais severas durante crises de saúde pública.

Os pesquisadores se surpreenderam com o fato de que a maioria dos vídeos com desinformações sobre a pandemia continuou gerando lucro mesmo um ano e meio após o último anúncio do YouTube de que combateria conteúdos falsos relacionados ao tema. Isto levou os cientistas a concluir que as técnicas utilizadas pela plataforma não são efetivas, como relata a autora principal do estudo, a jornalista Dayane Machado. “A plataforma incentiva e premia canais distribuidores de teorias da conspiração e de saúde alternativa por meio de seu programa de parcerias. Nos chamou atenção a relativa tranquilidade com que esses canais se mantêm online e monetizados, mesmo desrespeitando as políticas da plataforma”, aponta.

Uma das táticas identificadas para a distribuição de informações falsas é o futuro alvo de análise dos pesquisadores: a adoção de serviços alternativos, como o Telegram. “Nosso próximo passo será investigar a contribuição do Telegram para a circulação de outros tipos de desinformação sobre saúde, além de compreender se os atores envolvidos em mercados irregulares de saúde são os mesmos atores já identificados, explorando financeiramente as desinformações sobre vacinas e sobre Covid-19 no contexto brasileiro”, relata Dayane, que é mestre em Divulgação Científica e Cultural na Universidade Estadual de Campinas e doutoranda em Política Científica e Tecnológica na Unicamp.

(Fonte: Agência Bori)

Instituto Pavão Cultural promove feira de arte contemporânea de 4 a 6/11

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Abre nesta sexta-feira, 4 de novembro, e se estende até domingo, dia 6, a segunda edição da Feira Livre de Arte Independente – FLAI 2022 com a participação de 21 expositores no Instituto Pavão Cultural, em Campinas. A FLAI se diferencia de outras feiras de arte por não ter fins lucrativos, proporcionando a expositores e colecionadores um ambiente de comércio justo de obras de arte.

A proposta da FLAI é proporcionar um lugar de encontro entre artistas e outros trabalhadores das artes visuais, colecionadores e público interessado, em busca de novos formatos para o mercado de arte contemporânea.

Os 21 expositores foram selecionados após convocatória aberta a artistas visuais, coletivos e espaços de arte independentes de Campinas e região. O visitante da FLAI terá a oportunidade de entrar em contato com a arte contemporânea nas mais diversas linguagens – desenhos, pinturas, gravuras, fotografias, ilustrações, quadrinhos, impressões botânicas, cianotipias, livros de artista, lambe-lambe, colagens, joalheria e cerâmica –, podendo adquirir os trabalhos expostos diretamente das mãos dos artistas.

O evento de abertura contará com a apresentação de jazz de primeira, com o Ricardo Matsuda Trio, e segue no sábado e domingo com a exposição e venda de obras.

O acesso ao evento ocorre mediante contribuição de R$5 (social) e R$10.

O Instituto Pavão Cultural fica na Rua Maria Tereza Dias da Silva, 708 – Cidade Universitária, em Barão Geraldo, distrito de Campinas.

Sobre a FLAI

Organizada pelos espaços de arte Casa de Eva, Hipocampo e Pavão Cultural, a FLAI é uma iniciativa independente, viabilizada com a verba arrecadada junto aos expositores através do pagamento da taxa de inscrição, da contribuição dos visitantes, de parcerias e apoios. Este ano a FLAI está trabalhando em parceria com a Cervejaria Garimpero e com a Rotisserie D’Zucca, além de contar com o importante apoio do Bureau Visite Campinas.

Ofertando obras para todos os gostos e bolsos e sem a separação por stands, a FLAI lembra uma exposição coletiva, onde amantes da arte e novos colecionadores podem entrar em contato com a produção em arte contemporânea da cidade e região e comprar diretamente dos artistas.

Com a realização de sua segunda edição, a FLAI entra para o calendário cultural de Campinas como o único evento com este perfil, possibilitando o comércio justo de obras de arte contemporânea produzidas na região, fomentando a produção dos artistas envolvidos e estimulando o desenvolvimento do colecionismo e do mercado da arte na cidade.

PROGRAMAÇÃO

4 de novembro, das 18h às 21h

19h – 21h | Ricardo Matsuda Trio

5 de novembro, das 12h às 20h

16h | performance com Maíra Freitas – Na hora do almoço

18h | performance com Arcília Lima (Ateliê Soma) – YUXIN SERINGUEIRA

6 de novembro, das 12h às 18h

16h | oficina Câmeras Obscuras com Ana Angélica Costa (Casa de Eva).

Durante o funcionamento da FLAI e também das apresentações musicais, o bar do Pavão estará aberto com bebidas – cafés, refrigerantes, sucos e cervejas convencionais –, além das deliciosas comidinhas, doces e salgados da D’Zucca e das cervejas artesanais do Garimpero. A área externa contará com mesas, cadeiras e um sonzinho para embalar.

Expositores da FLAI 2022: Anita Fernandes de Siqueira | Atelier GZBL & amigues | Ateliê Soma | Carol Ambrósio | Casa de Eva | Claudia Schmidt | Elisângela A. Gomes de Andrade | Hipocampo | Hofstatter | Instituto Pavão Cultural | Jardim da Débora | João Bosco | Juliana Magalhães | Mariana de Mendonça | Mario Cau, Paulo Kielwagen e Didi Mamushka | Olívia Niemeyer | PlasmaDuo | SeiZo | Seja Cor | Sílvia F. Lima | Silvia Matos & Antropoantro.

(Fonte: Prefeitura de Campinas)