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Titãs comemoram 40 anos de carreira com show em Paulínia

Paulínia, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

No dia 10 de dezembro, a banda Titãs sobe ao palco do Premium Paulínia, em Paulínia, cidade do interior do Estado de São Paulo, para cantar grandes sucessos que marcaram gerações. Formada em 1982, a banda é uma das mais aclamadas da história do rock brasileiro. Os portões abrem às 21h. A realização do evento é da NDB Produções.

Estão disponíveis para o público setores de mesas com cadeiras, camarote open bar e pista. Os ingressos são limitados e podem ser adquiridos pelo site da Guichê Web https://www.guicheweb.com.br/ndbproducoes. Para outras formas de comprar ingressos, pagamentos e outras informações, entrar em contato com a produção nos telefones: (19) 4122-0158 / WhatsApp: (19) 9 9982-9868.

Os Titãs celebram 40 anos de carreira e Sergio Britto, Branco Mello e Tony Bellotto, acompanhados por Beto Lee na guitarra e Mário Fabre na bateria, prometem muito rock e farão um apanhado de toda a carreira, apresentando desde o primeiro sucesso, “Sonífera ilha”, até um super set cantando seus grandes sucessos como “Epitáfio”, “Pra dizer adeus”, “É Preciso saber viver”, “Isso” e “Enquanto houver sol”.

Fazem parte do repertório clássicos elétricos também, os sucessos: “Homem primata”, “Polícia”, “Flores” e “Cabeça dinossauro”. O show ainda terá algumas canções do novo disco. Será um show inesquecível e promete levantar o público com os clássicos do rock. Titãs fará show em única apresentação na região, fechando o ano com chave de ouro.

Serviço:

Show dos Titãs em Paulínia

Data: 10 de dezembro

Horário: 21h

Local: Premium Paulínia – Avenida Prefeito José Lozano Araújo, 4.545 – Parque Brasil 500 – Paulínia/SP.

Valores: A partir de R$45,00

Mais informações: WhatsApp (19) 9 9982-9868 / (19) 4122-0158 / www.ndbproducoes.com.br.

(Fonte: Diego Vivan)

Fotojornalista campineiro Rodrigo Villalba apresenta exposição no Paço Municipal

Campinas, por Kleber Patricio

Plena de capacidade técnica e significado humanista, foto mais conhecida de Villalba é poderoso instrumento contra o racismo no esporte.

O fotojornalista campineiro Rodrigo Villalba cobrirá pela terceira vez uma Copa do Mundo da FIFA. Presente em 2014 e 2018, será o único profissional da cidade no Qatar, representando Campinas e a categoria dos fotojornalistas. Uma mostra de seu trabalho estará na exposição “Campineiros nas Copas do Mundo”, que será aberta ao público na segunda-feira, dia 31 de outubro, às 10h, no saguão da Prefeitura Municipal. A mesma exposição estará simultaneamente na Sanasa, também com abertura às 10h do dia 31.

A exposição traz trabalhos anteriores de Villalba, realizados principalmente em 2018, somados a imagens do pentacampeonato do Brasil nas Copas do Mundo. O conjunto inclui, ainda, outros registros históricos da principal competição esportiva do planeta.

Estarão expostos mais de dez painéis, cada qual com fotos e textos sobre os campineiros que participaram das Copas do Mundo, formando um rico acervo histórico esportivo. As Copas do Mundo das quais o Brasil participou e a Copa na Rússia registrada por Villalba estarão representadas.

O destaque é a foto mais icônica da última Copa do Mundo, registrada pelo fotógrafo: o aperto de mão de dois jogadores – um negro e um branco –, reforçando o combate ao racismo e a solidariedade nos jogos.

Os painéis permanecerão no saguão da Prefeitura de 31 de outubro até dia 15 de novembro. Depois, a partir do dia 16 de novembro, estarão na Estação Cultura, onde permanecerão até o final da Copa, em 20 de dezembro. O mesmo ocorre na Sanasa, onde a exposição fica, igualmente, até 20 de dezembro.

Representatividade

Para Villalba, um dos objetivos desta exposição é mostrar que temos, no universo da fotografia e da Copa do Mundo de Futebol, destaques da cidade e do Brasil. “As personalidades mostradas nas imagens, tanto os jogadores como o profissional de fotografia, que também entra em campo, conseguem chegar lá e fazer bonito. Essa exposição conta, além do trabalho que realizei nas Copas, como uma representatividade, lá fora, com destaque para os profissionais da fotografia e do fotojornalismo de Campinas e do Brasil, assim como os jogadores”, define o fotógrafo.

Sobre Rodrigo Villalba

Autodidata em fotografia e especialista em Fotojornalismo Esportivo, Rodrigo Villalba é fotojornalista desde 2009. É registrado e credenciado junto à FIFA (Fédération Internationale de Football Association) como fotojornalista internacional.

Entre outros trabalhos, fez a cobertura fotográfica da abertura do Mundial da FIFA 2014 e Rússia 2018, incluindo o jogo da grande final.

(Fonte: Prefeitura de Campinas)

Fotógrafo lança livro que reúne trabalho de 13 anos em 15 países pautado na filosofia africana Ubuntu

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: André François.

O fotógrafo brasileiro André François lança em outubro o livro “Ubuntu”, resultado do maior projeto desenvolvido pelo profissional e um trabalho de conexão com o outro e demais culturas. Ao longo de 13 anos, o fotógrafo registrou inúmeras iniciativas positivas na área da educação, saúde e cultura em comunidades de 15 países.

De lá para cá, o documentário fotográfico passou por transformações que complementaram ainda mais o tema, como a adaptação do mundo para o enfrentamento à pandemia de Covid-19. Acesso à água, o cuidado ao meio ambiente e os direitos humanos também pautam o projeto. Realizado pelo Ministério do Turismo e ONG ImageMagica por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o livro conta com o patrocínio das empresas AstraZeneca e Pfizer e com o apoio da AirLiquide.

A obra foi lançada no último dia 29 no Parque Linear Bruno Covas (São Paulo) durante evento que também abriu a grande exposição do projeto. A abertura contou com a presença de André François e Paula Poleto para um bate-papo sobre o trabalho mediado pelo jornalista Mauro Trindade.

A mostra conta com imagens extraídas do livro, trazendo a experiência e conceito Ubuntu para os visitantes do parque. O horário de visitação da exposição é das 7h às 18h e segue até 29/1/2023.

O que une todo o projeto é a filosofia africana Ubuntu, que traz esse conceito de humanidade, pertencimento e comunidade. “Umntu ngumntu ngabantu”, provérbio sul-africano, explica bem: “Uma pessoa é uma pessoa por meio de outras pessoas”. Você é quem você é por causa da relação que tem com os outros ao seu redor. Ou, simplesmente: eu sou porque nós somos.

O livro de fotografias documentais narra uma história do começo ao fim: com 95 imagens na edição principal, vai de registros de terra indígena Yanomami, no extremo norte do Brasil, a lugares como Haiti, depois do terremoto, Japão após o tsunami, China, países da África como Moçambique, Quênia, Ruanda e Burundi, até os acontecimentos da pandemia da Covid-19. O projeto traz a reflexão de como o trabalho coletivo e comunitário pode transformar positivamente nossas vidas.

Pelas lentes de André, as imagens registram comunidades ao redor do mundo e conectam os espectadores a diversos pontos de vista, buscando as particularidades de cada cultura e como elas vivem a partir do poder no “nós”. O fotógrafo também se propõe a radicalizar a verticalidade com que são feitas as fotografias: o livro exalta a importância dos ensinamentos que cada ser humano fotografado tem a oferecer.

“Não é um livro sobre lugares, mas sim, sobre pessoas se conectando por meio de ações diversas. Normalmente viajamos para mostrar como as pessoas mundo afora têm uma vida simples e difícil, com o intuito de levar algo para elas. E eu acredito que com Ubuntu seja exatamente o contrário: essas pessoas muito simples têm muito a nos ensinar – elas têm essa sabedoria de viver do ‘nós’ de uma maneira muito mais intensa do que a gente. Às vezes temos a sensação de que não precisamos de nada e de ninguém e que funcionamos muito bem sozinhos; mas se lançarmos o olhar para as possibilidades que o coletivo traz, acredito que teríamos uma vida melhor”, comenta André.

A jornalista e idealizadora-parceira Paula Poleto selecionou mais de 60 mil imagens no decorrer do projeto e chama a atenção para o fato de, ao longo da obra, não haver imagens de pessoas sozinhas. Todos os temas abordados estão interligados e nos apresentam a importância da conexão humana para seguirmos adiante.

“Construir Ubuntu foi um esforço de entender como saúde, educação e cultura se relacionam a partir da interação humana. Nós nos perguntamos como poderíamos juntar fotos de desastres ambientais, com crises humanitárias e plantios no meio das favelas no Quênia. Foi no decorrer do trabalho que percebemos como André estava capturando a essência do ‘nós’”, disse Paula.

Junto com as capturas feitas em preto e branco, André foi a campo para registrar o importante trabalho das equipes de saúde durante e pandemia. Estas são as únicas imagens coloridas no projeto, trazendo o observador para o presente e reforçando a urgência da crise sanitária enfrentada.

“Quando trouxemos o enfrentamento contra a Covid-19 , notamos que, sem um trabalho de ajuda coletiva, não teríamos conseguido atravessar aquele momento. O que motivou as equipes de saúde que atuaram na linha de frente a arriscarem suas vidas todos os dias? Era realmente a doação de si para o outro”, completa a jornalista.

A edição de “Ubuntu” contou com a curadoria da holandesa Corinne Noordenbos, fotógrafa e educadora visual. Segundo André, a convivência profissional com a artista o “virou do avesso” e o fez conhecer melhor sobre como contar uma história completa por meio de imagens.

A autora de “Everyday Ubuntu”, Mungi Ngomane, escritora sul-africana e neta de Desmond Tutu, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, também assina um texto em “Ubuntu” sobre a importância da conexão humana e o elo entre as pessoas.

Exposições | Além da exposição no Parque Bruno Covas, a principal do projeto, outros locais pelo Brasil também acontecem mostras de “Ubuntu” simultaneamente no mês de outubro: no Espaço Cultural Renato Russo, em Brasília (DF), na Estação de Metrô Campo da Pólvora, em Salvador (BA), no Conjunto Nacional, em São Paulo (SP) e na Estação Paulista do Metrô, também em São Paulo.

Sobre André François

André François é um fotógrafo brasileiro, empreendedor social, autor de sete livros e que há mais de 30 anos realiza documentários fotográficos pelo Brasil e pelo mundo. Em 1995, fundou a ImageMagica, ONG que desenvolve projetos de impacto social em todo o país.

Desde 2006, André realiza um amplo registro fotográfico na área da saúde, tendo visitado centenas de hospitais de instituições de saúde no Brasil e no mundo. Seu maior e mais recente projeto, “Ubuntu”, é resultado dos últimos 14 anos de trabalho.

André é reconhecido e premiado por diversas organizações brasileiras e internacionais, como Prêmio Empreendedor Social, organizado pelo jornal da Folha de S.Paulo em conjunto com a Fundação Schwab, Coleção Pirelli-Masp, Fundação Conrado Wessel, Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Médicos Sem Fronteiras, entre outras.

Serviço:

Grande Exposição e Lançamento do livro “UBUNTU – Eu sou porque nós somos”

Dia: 29/10

Horário: 9h

Visitação

Local: Parque Linear Bruno Covas

Av. Magalhães De Castro, R. Pedro Avancine – Jardim Panorama, São Paulo – SP

Próximo à passarela do Hub Global no Panamby (estacionamento no Hub Global com acesso à passarela para o parque)

A partir de 29/10 até 29/1

Todos os dias, das 7h às 18h.

(Fonte: Agência E Comunica)

VIII Mostra Jazz Campinas acontece de 5 a 12 de novembro

Campinas, por Kleber Patricio

A cantora Ieda Cruz. Fotos: divulgação.

De 5 a 12 de novembro, a cidade de Campinas recebe uma programação intensa de jazz e vertentes, com shows, DJs, encontros, feiras e workshops de música: é a oitava edição da Mostra Jazz Campinas, que terá shows em praças, parques, casas noturnas, além do tradicional grande encerramento na Concha Acústica do Taquaral, no sábado dia 12. Este ano conta também com grande abertura na Praça Durval Pattaro, em Barão Geraldo, no sábado, dia 5.

Entre alguns nomes da programação estão Marcel Powell, filho do violonista e compositor Baden Powell; a cantora e compositora baiana Xênia de França, a cantora e compositora campineira Ieda Cruz, o sanfoneiro Edu Guimarães e sua Sextina, a Orquestra Anelo e a Campinas Jazz Big Band, além de outros grupos formados por grandes instrumentistas da região.

Serão oito dias seguidos com 24 shows, seis performances de DJ’s de jazz e vertentes, dois workshops de música, exibição de documentário, feiras de discos, arte, moda e gastronomia, cervejarias. Das 36 atrações culturais oferecidas, 23 são gratuitas.

Para conferir a programação completa, acesse www.mostrajazzcampinas.art.br.

Sobre a Mostra Jazz Campinas

Desde 2015, acontece anualmente a Mostra Jazz Campinas, um grande encontro de artistas do cenário instrumental da cidade de Campinas e região. Aberto ao público, o evento é correalizado peça Zumbido Cultural e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Campinas.

A cantora Xenia França.

Segundo os organizadores, a Mostra é realizada com muita paixão pela arte, cultura, produção e vontade de ver os cantos da cidade recheados de uma música que está fora do circuito comercial. Um dos objetivos do programa é possibilitar a diferentes camadas da sociedade o acesso ao jazz e suas vertentes, mostrando na prática que este estilo não é elitista ou exclusivo de apenas alguns, mas que sim, é arte de todos e para todos.

Serviço:

VIII Mostra Jazz Campinas

De 5 a 12 de novembro de 2022

Diversos pontos da cidade

www.mostrajazzcampinas.art.br.

(Fonte: Prefeitura de Campinas)

Nove em cada dez pais não leem termos de jogos e aplicativos usados pelas crianças

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Igor Starkov/Unsplash.

Mais de 75% dos pais e tutores de crianças com até 12 anos relatam aumento do uso de jogos e aplicativos digitais e da visualização de canais infantis durante a pandemia. Porém, apenas 10% leem os termos de consentimento de mídias e dispositivos utilizados pelos menores. Os apontamentos são de pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em artigo publicado na revista Cadernos EBAPE.BR nesta segunda (31).

Os pesquisadores aplicaram questionário online com 24 perguntas fechadas a 565 pais e tutores nos meses de setembro e outubro de 2020. 107 desses respondentes também preencheram uma questão discursiva opcional, com depoimentos, analisados de forma qualitativa.

Os autores observam que os pais atribuem a si mesmos a responsabilidade do uso dos dispositivos e mídias digitais pelas crianças. Apenas uma respondente menciona a ausência de leis para regular a publicidade em plataformas e jogos voltados ao público infantil. Mais da metade (56%) das crianças da amostra têm seu próprio celular e alguns pais e tutores relatam controlar o tempo de uso de dispositivos pelas crianças como medida principal para restringir a exposição aos conteúdos digitais. Mas esse esforço individual não evita a disponibilização de dados do público infantil para as plataformas, aponta o artigo.

O pesquisador da FGV EAESP Fernando Vianna, um dos autores do estudo, destaca que a discussão sobre a relação entre usuários e plataformas ainda é incipiente no Brasil. São necessárias, segundo ele, mais pesquisas com observações de campo em escolas primárias para entender o comportamento das crianças diante das tecnologias. O segundo passo, explica Vianna, é “compreender como as próprias escolas estão se relacionando tanto com as crianças quanto com as organizações proprietárias de plataformas, especialmente em um cenário de aparente tecnocracia, em que tudo o que é plataformizado acaba sendo tomado como garantia de bom e moderno”.

O autor aponta, ainda, a importância de analisar lacunas na efetividade de legislações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para a segurança dos dados de usuários. Isso se aplica à própria tecnologia do Estado para o tratamento de dados como os que passam por aplicativos de benefícios sociais ou de atendimento de saúde. “Há uma opacidade muito grande das plataformas. Ninguém fora delas consegue compreender, exatamente, seu funcionamento. E essa situação precisa ser analisada, já que elas se tornam sistemas sem controle externo efetivo, mas com total acesso aos dados dos seus usuários”, completa Vianna.

(Fonte: Agência Bori)